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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Com sinais claros de senilidade, FHC apoia Temer, abandona Aécio e Alckmin e elogia Huck e Doria

Avalista do golpe que destruiu a economia, liquidou a imagem do Brasil e feriu de morte a democracia, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) demonstrou estar perdido, assim como o PSDB, que teve seus principais nomes, incluindo o ex-presidente, atingidos pela Lava Jato; em entrevista publicada nesta segunda, FHC, que em dezembro passado havia chamado o governo Temer de "pinguela", agora elogia o peemedebista; em relação à disputa ao Planalto em 2018.

O tucano agora ignorou Aécio Neves e Geraldo Alckmin e começou a ventilar dois nomes populares no PSDB: o prefeito de São Paulo, João Doria, e o apresentador da Globo Luciano Huck; eles são "o novo", classificou FHC; o ex-presidente criticou o deputado tucano Nilson Leitão, que praticamente propôs a volta do trabalho escravo ao querer permitir que funcionários sejam pagos com casa e alimentação; "aquilo é uma loucura", classificou.

Em uma entrevista que demonstra estar perdido na atual situação brasileira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso elogiou Michel Temer e abandonou os até então principais nomes tucanos para a disputa à Presidência em 2018, Geraldo Alckmin e Aécio Neve, passando a ventilar a ideia de ter João Doria ou o apresentador Luciano Huck como candidatos do partido.

"O tucano foi menos cruel do que em dezembro, quando cunhou aquela que talvez seja a mais precisa definição da gestão Temer, chamada por ele de 'uma pinguela'.

A imagem da ponte frágil colou, mas FHC afirma agora que Temer tem mostrado 'mão firme no leme'.

Sobre a sucessão de Temer, tema abordado rapidamente na entrevista que concedeu por telefone na quinta (4), FHC alterna cautela a insinuações de entrelinhas.

Doria surge naturalmente na conversa, já que é estrela emergente no PSDB por ter alta popularidade e não estar associado à Operação Lava Jato como seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin (SP), ou o senador Aécio Neves (MG).

Citados em delações, os até então presidenciáveis do tucanato viram suas intenções de voto derreterem. O PSDB também perde pela associação ao impopular Temer.

Já o nome de Huck, amigo de FHC, foi semeado pelo ex-presidente de forma quase fortuita. Se ele o fez para germinar ou para dividir atenção com o prefeito paulistano, o tempo dirá.

O apresentador da Globo já disse que está na hora de "sua geração" chegar ao poder, mas não confirma pretensões eleitorais e até aqui não está filiado a nenhuma agremiação –foi sondado pelo Partido Novo, sigla neófita em pleitos nacionais."

O ex-presidente criticou ainda o deputado de seu partido que propôs a "volta da escravidão", com a possibilidade do empregador pagar funcionários rurais com moradia e alimentos.

"A proposta de um deputado do meu partido [Nilson Leitão, do Mato Grosso] de mexer com as relações trabalhistas rurais, aquilo é uma loucura [a ideia aventada permite algo que críticos chamam de trabalho escravo legalizado, com pagamento na forma de alimentação e estadia]. Não pode ser assim", disse.
As informações no original,  aqui

Do 247

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Temer e o PSDB morrerão abraçados, indica pesquisa

Pesquisa do Instituto Ipsos não deixa dúvidas de que ter patrocinado um golpe de Estado após ter perdido as eleições de 2014 foi um erro que deve abreviar a carreira política da cúpula do PSDB; segundo o levantamento, divulgado nesta quarta-feira 26, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB e principal articulador do golpe parlamentar que alçou Michel Temer à Presidência, tem uma taxa de desaprovação de 76% dos brasileiros; um patamar abaixo, mas igualmente rejeitados pela ampla maioria da população, estão três tucanos: o senador José Serra (SP) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ambos com 70% de rejeição, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, com 68%; além da alta rejeição aos seus próprios quadros, o PSDB também terá que lidar para 2018 com a altíssima rejeição ao governo de Michel Temer, do qual é o principal fiador; segundo o Ipsos, míseros 4% aprovam o governo Temer.

A pesquisa feita pelo Instituto Ipsos, divulgada nesta quarta-feira, 26, não deixa dúvidas de que ter patrocinado um golpe de Estado após ter perdido as eleições de 2014 foi um erro que deve abreviar a carreira política da cúpula do PSDB.

Segundo o levantamento com 1.200 pessoas em 72 municípios entre 1º e 12 de abril, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB e principal articulador do golpe parlamentar que alçou Michel Temer à Presidência tem uma taxa de desaprovação de 76% dos brasileiros.

Um patamar abaixo, mas igualmente rejeitados pela ampla maioria da população, estão três tucanos: o senador José Serra (SP) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ambos com 70% de rejeição, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, com 68%.

Observado sob o prisma da aprovação, a pesquisa Ipsps mostra como subverter a democracia fez mal para o projeto 2018 do PSDB. Segundo os dados, entre os presidenciáveis, o ranking da aprovação fica assim: Lula em primeiro lugar com 34%, seguido por Marina Silva (24%), José Serra (18%), Geraldo Alckmin e João Doria (14%), Ciro Gomes (PDT) com 11%, e Aécio em último lugar, empatado com o deputado Jair Bolsonaro (9%).

Além da alta rejeição aos seus próprios quadros, o PSDB também terá que lidar com a altíssima rejeição ao governo de Michel Temer, do qual é o principal fiador. Segundo o Ipsos, míseros 4% aprovam o governo Temer. A rejeição ao peemedebista chegou ao nível recorde de 87%. 

Do 247