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domingo, 30 de abril de 2017

A aprovação de Lula 2018 indica o fracasso do golpe e da velha mídia encabeçada pela Globo

A liderança de Lula para 2018 revela o fracasso do golpe e da velha gande mídia.
Desculpem a nossa falha

A liderança de Lula em todos os cenários para a disputa eleitoral de 2018 revela o fracasso do golpe.

Mas não só isso.
É a derrota da velha mídia.
A Globo é a expressão maior de um tipo de comunicação que ficou para trás, assim como, num passado mais distante, a carta já foi o caminho mais rápido e seguro da informação.

Nada superaria a pena de Pero Vaz de Caminha para comunicar a celebrar a descoberta de um novo mundo.

A Globo, com seus jornais, rádios e TV, era imbatível quando podia fazer a edição de um debate presidencial sem contestação.

Também podia confundir a população ao mostrar um comício das diretas já em São Paulo e dar a entender que se tratava de uma festa pelo aniversário da cidade.

Também podia mostrar o Brasil das belezas naturais, gigante por natureza, como a pororoca do Amazonas no tempo de Amaral Netto, e esconder a tortura que acontecia nos porões da ditadura.

Hoje não é mais assim.
A Globo deu, imediatamente começa a ser contestada, em tempo real, na internet.

Na véspera da greve geral, o principal jornal da emissora gastou mais de dois minutos de seu tempo com as gracinhas trocadas entre William Bonner, Renata Vasconcellos e Maria Júlia Coutinho, a MÁ-JÚ, e nem um segundo com a notícia de que estava sendo organizada a paralisação gigante.

Numa linguagem que eles acham moderna, inteligente e engraçada, disseram que a temperatura ia cair, mas William Bonner e Renata Vasconcelos não noticiaram que, naquele mesmo instante, já se sabia da decisão tomada em assembleias lotadas – com gente de carne e osso –, que deixaria a população das grandes cidades a pé.

No dia seguinte, era nítido o engessamento dos repórteres da cobertura da maior greve da história do Brasil, ocorrida na sexta-feira, dia 28.

Não podiam falar greve geral e tinham de dar ênfase ao papel dos sindicatos na organização da paralisação – se sindicato não liderar greve, quem vai liderar?
Em outros tempos, esse tipo de manipulação demoraria para ser debatido pelo grande público.

Agora é imediato.
O conluio que existe entre a Globo e uma autoridade menor da república, o juiz de primeira instância Sérgio Moro, produz estrago, é verdade.

Mas não dura tanto como no passado.
A leitura de grampos ilegais que procuravam destruir a imagem de Lula e Dilma e a apresentação com power point do procurador Dallagnol aconteceram há um ano, um pouco menos, mas parecem muito mais antigos.

São cenas que, relembradas, ainda causam repugnância nas pessoas que amam a Justiça e a decência cívica.

Mas, sob certo aspecto, já podem ser vistas como os discursos dos militares que pregavam o Ame-o ou Deixe-o ou as entrevistas do delegado Fleury.

Se você olhar atentamente para Bonner e Renata na bancada no Jornal Nacional, você já começa a ver neles a semelhança física com os militares ou o delegado.

Uns torturavam gente, os outros espancam os princípios do jornalismo.

No final das contas, o que fazem é a mesma coisa: defendem o interesse dos mais ricos.

É, em estado puro, o que se pode definir como plutocracia.

Se ainda alguém se surpreende quando vê Lula na dianteira das pesquisas para presidente, não pense que é por ele apenas.

É o tempo.
O Brasil é o País da desigualdade e o combate a ela é a ideia que faz do seu portador um homem invencível.

Nem um exército de Moro, Bonner e Renata Vasconcelos conseguem deter o espírito do tempo.

*****
PS: 1) O texto não menciona uma única vez o nome de Michel Temer. Este já está com o destino selado: será, para sempre, visto como um homem da estatura histórica de Joaquim Silvério dos Reis.

2) O golpe fracassou como instituto político, mas seus efeitos são vigorosos e, por enquanto, intactos: o massacre dos direitos sociais.

Do DCM

Com o fracasso do golpe 85% querem Diretas Já, Datafolha

O golpe de 2016, personificado na triste figura de Michel Temer, que traiu a presidente eleita Dilma Rousseff para chegar ao poder por meio de uma conspiração de políticos corruptos, é também um fracasso, segundo aponta o Datafolha; Temer é hoje o político mais rejeitado do Brasil, com 65% de avaliações negativas, e 85% dos brasileiros querem eleições diretas já; antes do golpe, já eram 63% os brasileiros que defendiam diretas.

Porém, como Temer foi imposto pelo establishment político e midiático para fazer suas reformas altamente impopulares; como o Brasil só fez piorar deste então, o grito por eleições diretas é praticamente um consenso nacional; Temer é mais impopular do que foi Dilma em seu pior momento, com uma diferença importante: enquanto ela foi massacrada, ele é protegido.

O golpe de 2016, personificado na triste figura de Michel Temer, que traiu a presidente eleita Dilma Rousseff para chegar ao poder por meio de uma conspiração de políticos corruptos, é também um fracasso, segundo aponta o Datafolha.

Temer é hoje o político mais rejeitado do Brasil, com 65% de avaliações negativas, e 85% dos brasileiros querem eleições diretas já. Antes do golpe, já eram 63% os brasileiros que defendiam diretas, mas Temer foi imposto pelo establishment político e midiático para fazer suas reformas altamente impopulares.

Como o Brasil só fez piorar deste então, e hoje tem 14,2 milhões de desempregados, o grito por eleições diretas é praticamente um consenso nacional.

A pesquisa também revela que Temer é mais impopular do que foi Dilma em seu pior momento, com uma diferença importante: enquanto ela foi massacrada, ele é protegido pelos barões da velha mídia.

"Segundo pesquisa do Datafolha, a gestão do peemedebista tem 61% de avaliação ruim ou péssima, com 28% a considerando regular e apenas 9%, ótimo ou bom. Logo antes de a Câmara afastá-la, em abril do ano passado, Dilma tinha 63% de rejeição e 13% de aprovação. Os 9% [de Temer] de aprovação são também similares à taxa de Fernando Collor de Mello antes de ser impedido, em setembro de 1992, embora a reprovação fosse maior (68%). Quando colocado como eventual candidato à reeleição, Temer vê a rejeição a seu nome subir de 45% para 64% de dezembro para cá", informa o Datafolha.

"A deterioração da imagem da Presidência impressiona. De dezembro de 2012, quando a pergunta foi feita pela última vez, para cá, disseram não confiar nela 58% dos ouvidos, contra 18% em 2012. É um índice quase igual ao da confiança no Congresso, historicamente baixa: 57% de 'não confio'".

Do 247

Lula dispara e vence em todos os cenários, diz Datafolha

Mesmo sendo alvo de um massacre midiático, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disparou em todos os cenários pesquisados pelo Datafolha, alcançando números entre 29% e 31% das intenções de voto no primeiro turno; ou seja: sem um tapetão judicial, que seria a fase 2 do golpe de 2016, com a inabilitação judicial de Lula, ele seria eleito presidente pela terceira vez.

A pesquisa também revelou o esfacelamento das principais forças golpistas: enquanto candidatos do PSDB, como Aécio Neves, derreteram, Michel Temer se tornou a personalidade política mais odiada do Brasil; no vácuo político, o único que cresceu, além de Lula, foi o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que hoje iria para o segundo turno; ontem, ao participar de um evento em defesa da indústria naval, ao lado do ex-governador Olívio Dutra e da presidente golpeada Dilma Rousseff, Lula se disse pronto para vencer mais uma vez o candidato da Globo.

O massacre diário promovido contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Globo e outros meios de comunicação da chamada velha mídia não produziu os efeitos desejados.

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo revela  que Lula disparou em todos os cenários, alcançando números entre 29% e 31% das intenções de voto no primeiro turno. Ou seja: sem um tapetão judicial, que seria a fase 2 do golpe de 2016, com a inabilitação judicial de Lula, ele provavelmente seria eleito presidente pela terceira vez.

"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sua vez, mantém-se na liderança apesar das menções no noticiário recente da Lava Jato", reconhece a Folha.

A pesquisa também revelou o esfacelamento das principais forças golpistas: enquanto candidatos do PSDB, como Aécio Neves, derreteram, Michel Temer se tornou a personalidade política mais odiada do Brasil.

No vácuo político, o único que cresceu, além de Lula, foi o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que hoje iria para o segundo turno.

Ontem, ao participar de um evento em defesa da indústria naval, ao lado do ex-governador Olívio Dutra e da presidente golpeada Dilma Rousseff, Lula se disse pronto para vencer mais uma vez o candidato da Globo.

O Datafolha fez 2.781 entrevistas, em 172 municípios, na quarta (26) e na quinta (27), antes da greve geral de sexta (28). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Confira infográficos da Folha.
Pesquisa Datafolha realizada nos dias 26 e 27 de abril de 2017, com 2.781 entrevistados em 172 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. 

Confira a seguir os principais cenários:



Com informações do 247