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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Paralisação dos rodoviários de São Luís entra no quinto dia sem solução, veja

Reunião realizada ontem (24), não colocou fim à paralisação.
Representantes querem participação da prefeitura nas negociações.

O último dia útil da semana começa sem ônibus em São Luís. Mas ainda há uma esperança do fim da greve hoje (25). Uma nova reunião entre patrões e empresários pode ser realizada. Ontem a noite, uma reunião foi realizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, no Maranhão, para tentar acabar com a greve dos rodoviários.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Sindicato das Empresas de Transporte e rodoviários ficaram reunidos durante quatro horas e nem um sinal de acordo entre as partes. A reunião foi a portas fechadas. A OAB está interditando esse encontro para que a população não fique ainda mais prejudicada, já que a Justiça, apesar das decisões que tomou, não conseguiu resolver o impasse.

Representantes da prefeitura foram convidados para participar, mas ninguém apareceu. Ao fim do encontro, a conclusão: o avanço das negociações depende da presença e participação da Prefeitura de São Luís. 

Diante das dificuldades, tem gente preferindo dormir no trabalho. Para não fechar o restaurante, um empresário está usando o próprio carro para buscar os dezenove funcionários durante a greve.

Setecentas mil pessoas dependem diariamente dos ônibus em São Luís. Cobradores e motoristas querem 16% de reajuste. Os patrões dizem que não tem dinheiro para aumentar os salários.

A Justiça considerou a greve ilegal, detreminou que os rodoviários voltassem ao trabalho imediatamente e que os empresários concedessem reajuste de sete por cento aos empregados. Ninguém cumpriu a ordem judicial e a greve continua.

Com informações do G1

quinta-feira, 29 de março de 2012

Greve geral na Espanha contra reformas trabalhistas e cortes de gastos se agrava

Manifestação contra reformas trabalhistas e cortes de gastos interrompe voos e serviços.
A greve geral convocada na Espanha contra a reforma trabalhista aprovada pelo Governo de Mariano Rajoy transcorre de maneira desigual, com maior adesão na indústria e nos transportes e pouco apoio no setor de serviços.

Os sindicatos estimaram nesta quinta-feira em 85% a adesão nas primeiras 9h de greve, percentual que recuará para 75% uma vez incorporados os dados da administração, da educação, saúde e do comércio.

Por sua vez, o Governo garante que a greve está tendo pouca incidência a julgar pelos dados de consumo de eletricidade e o funcionamento com normalidade das administrações públicas, dos shoppings e dos bancos.

"A normalidade nos centros de trabalho espanhóis é elevada", resumiu a diretora-geral de Política Interna, Cristina Díaz.

A greve de 24 horas, convocada pelos sindicatos majoritários Comissões Operárias (CCOO) e a União Geral de Trabalhadores (UGT), coincide com os primeiros cem dias do Executivo de Mariano Rajoy, que apresentará nesta sexta-feira orçamentos com drásticos cortes para cumprir com o objetivo de déficit de 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

 Enquanto isso, o Governo acredita que o impacto da greve é "claramente inferior" ao da paralisação convocada em setembro de 2010 contra a reforma trabalhista aprovada pelo então Executivo do socialista José Luis Rodríguez Zapatero, os sindicatos consideram que é superior
.
A participação durante o turno de noite superou "amplamente" os 90% nos setores de recolhimento de lixo, limpeza diária e indústria, segundo os sindicatos, que criticaram o forte aparato policial em algumas cidades.

Na educação, 70% dos empregados aderiram à greve, conforme os sindicatos, que também protestam contra os "cortes" na educação.

 Durante o dia, foram contabilizadas nove pessoas levemente feridas, seis são agentes, e 58 detidos.
A normalidade está sendo a tônica dominante tanto nos hospitais públicos de Madri quanto nas cafeterias e bares de todo o país.

Os sindicatos patronais CEOE e CEPYME garantiram que a adesão depende dos setores e das regiões, e que é mais pronunciado na indústria e no norte da Espanha.

As associações de trabalhadores autônomos afirmaram que apenas 17% dos negócios aderiram à greve.
No setor aéreo, até as 4h15 (de Brasília) tinham operado 246 voos nos aeroportos espanhóis, conforme o gerente aeroportuário Aena.

Com a convocação da greve, a oitava da democracia na Espanha, os sindicatos protestam contra a nova legislação trabalhista aprovada em fevereiro pelo Governo do conservador do Partido Popular (PP), reivindicada pela patronal espanhola e organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os sindicatos acreditam que a reforma - uma das primeiras medidas aprovadas pelo Governo de Rajoy - danifica os direitos dos trabalhadores, barateia a demissão e não servirá para criar novos empregos em um país que tem 5,2 milhões de desempregados, 23% da população ativa, com a economia entrando em recessão.

O Executivo argumenta, no entanto, que o alto desemprego é a razão principal pela qual é necessária a reforma, que tem o objetivo de flexibilizar o mercado de trabalho.

Com informações do IG

quarta-feira, 14 de março de 2012

Professores por meio de seus sindicatos entram em greve geral por 3 dias hoje

Sindicatos de professores ligados à CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) entram em greve de três dias a partir desta quarta-feira (14) para pedir o cumprimento da Lei do Piso. O novo valor anunciado pelo MEC (Ministério da Educação) é de R$ 1.451. O protesto também defende um maior investimento público em Educação. 

A paralisação deve atingir escolas públicas das redes estaduais e municipais de todo o país de maneiras diferentes. Em determinados Estados, como Amazonas, Sergipe e Pernambuco, as redes devem parar nos três dias. No Acre, está prevista a paralisação somente na sexta-feira (16). 

O presidente da CNTE, Roberto Franklin Leão, afirma que o movimento pode ser ampliado, por tempo indefinido, conforme as assembleias da categoria em cada Estado. Os professores do Piauí, Goiás, Rondônia e Distrito Federal já interromperam as aulas. 

Segundo um levantamento feito com as secretarias de educação dos Estados, nove deles ainda não pagam o piso nacional dos docentes. Pelas contas dos sindicatos, são 17 Estados que não cumprem a Lei.

Com informações da Agência Brasil

quinta-feira, 8 de março de 2012

Professores fazem assembleia para decidir se haverá greve

A assembleia dos professores começou na manhã desta quinta-feira (8/3), por volta das 9h30, em frente ao Palácio do Buriti. Antes disso, eles fizeram uma manifestação, que contou com a presença de professores e estudantes. Balões e faixas espalhadas no local anunciavam o indicativo de greve.

A categoria reinvidica o cumprimento do acordo fechado em abril do ano passado, em que o governador Agnelo Queiroz negociou a reestruturação do plano de Carreira até 2014 e a isonomia salarial da categoria com outras carreiras de nível superior.

A categoria se reuniu em novembro com o GDF, e rejeitou a proposta do governo, porque ela não contemplaria o acordo firmado previamente. "Hoje contam 113 dias desde esse encontro, e não houve nenhum avanço nas negociações. Os professores estão insatisfeitos, pois dentre as 27 carreiras do GDF, o salário do professor está na antepenúltima posição", explica Neliane Cunha, diretora da secretaria de mulheres do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF).

Os profissionais também reclamam a falta de um plano de saúde e aguardavam até hoje uma proposta, que deveria ter sido votada em julho do ano passado. "O dia de hoje foi escolhido especialmente por ser o Dia Internacional da Mulher, pois mais da metade do magistério é composto por mulheres, que ainda ganham menos do que os homens. Dessa forma, a luta também é pela isonomia salarial entre os gêneros", conta Neliane.

O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) disponibilizou ônibus saindo de todas as regiões administrativas para garantir a presença dos professores no local. A assembleia tem previsão para acabar ao meio-dia.

O governo informou que só fará declarações no período da tarde, após a conclusão das negociações.

Fonte: Correio Brasiliense

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

DILMA NÃO ADMITE ANISTIA PARA OS GREVISTAS DA BA

Em visitas à obras da Transnordestina, presidente afirma que paralisação 'tem outros interesses' além dos salariais
A presidente Dilma Roussef se mostrou categoricamente contra a anistia dos policias grevistas da Bahia. "Por reivindicar, as pessoas não têm de ser presas nem condenadas, mas por atos ilícitos, por crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa e contra a ordem pública, não pode ser anistiado", disse ela em rápida entrevista ao vistoriar obras da ferrovia Transnordestina, no município de Parnamirim, sertão pernambucano, a 561 kms do Recife.

"Se anistiar, aí vira um país sem regra." A presidente afirmou que o Brasil tem hoje uma visão de garantia da lei e da ordem muito moderna. "Nós não consideramos que seja correto instaurar o pânico, instaurar o medo e criar situações que não são compatíveis com a democracia."

"Não concordo em alguns casos, de maneira alguma, com processo de anistia que parece sancionar qualquer ferimento da legalidade, não concordo e não vou concordar", enfatizou.

Segundo ela, numa democracia sempre se tem que considerar legítimas as reivindicações, mas há forma de reivindicar. "Não considero que aumento de homicídios na rua, queima de ônibus, entrada em ônibus encapuzados, sejam uma forma correta de conduzir o movimento", acrescentou ela, que disse ter ficado "estarrecida" ao assistir as gravações entre líderes de movimentos da Polícia Militar divulgadas pela TV Globo na noite de ontem.

"Há outros interesses envolvendo toda essa paralisação", completou. A presidente disse aguardar com muita expectativa o desenrolar de todos os acontecimento e garantiu que o governo federal vai agir prontamente com suporte e apoio aos governadores sempre que eles peçam. "Em os governos solicitando, terão presença garantida do governo federal em todas essas questões", finalizou.

Ângela Lacerda - correspondente de O Estado de S.Paulo

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A GREVE DA PM DA BA ESTÁ SE ENCAMINHANDO PARA O FINAL

Wagner afirma disposição em pagar gratificação exigida por PMs grevistas.
Descartando anistia a 'atos criminosos', diz que medo é tática em 'cartilha'.

O governador da Bahia, Jaques Wagner, afirmou na manhã desta terça-feira (7), não ter como incluir "imediatamente" no Orçamento o aumento solicitado pelos policiais militares em greve, mas disse que há avanços nas negociações e sinalizou com a possibilidade de reajustes parcelados até 2015. Ele destacou como positiva a duração da reunião realizada entre 16h30 de segunda-feira (6) e 2h30 desta terça. Nesta manhã, uma nova rodada de negociações deve ser realizada.

Wagner afirmou estar disposto a conceder o pagamento da Gratificação de Atividade Policial (GAP) de nível 4, a principal exigência do movimento, mas diz não ter recursos para que o pagamento seja feito imediatamente. Atualmente, os policiais recebem a gratificação de nível 3, que é incorporado ao soldo para formar o salário final. Atualmente, um soldado da Bahia recebe entre R$ 1.900 e R$ 2.300.

A proposta citada pelo governador é de que o valor da gratificação de nível 4 seja incorporado ao salário de forma diluída ao longo dos três próximos anos. É a primeira vez que Wagner fala na possibilidade de pagar o GAP 4. A proposta inicial do governo, que foi recusada pelos grevistas, era de aumento de 6,5%.

“Nós, ao longo de cinco anos, concedemos 30% de aumento real. E eu tenho limite na folha. As negociações são em torno desse valor, da chamada GAP 4, e eventualmente até da GAP 5, mas evidentemente isso terá que ser partilhado ao longo de 2013, 2014 e até 2015. Se for para pagar alguma coisa imediatamente agora, não há menor espaço, porque eu não tenho espaço fiscal para fazê-lo", afirmou o governador.

Com informações do G1, em São Paulo