domingo, 24 de abril de 2011

O FERRO DE ENGOMAR OU PASSAR ROUPAS NAS CARRANCAS, DE BURITI DE INÁCIA VAZ

A narrativa dos proprietários tradicionais do Baixo Parnaiba maranhense se despedaçou ou sucumbiu às inúmeras pressões das narrativas “talentosas” que irrompem ao sabor do gosto das multidões e do mercado a céu-aberto. Aos que desgostam muito fácil das coisas ou aos que gostam do que nada lhes parece ainda resta por parte das narrativas microscópicas uma fidelidade infinita e eterna para com uma narrativa maior. As narrativas menores solicitam que ela encalhe junto às demais na ânsia de que o seu mundo se complete. Em determinado grau, as narrativas menores encalharam num mundo que provê todos de algum sentido e provem de uma certeza inestimável e irretocável.

Utilizando-se de todos os meios cabíveis e imagináveis, como um ferro que engomar ou que passa a roupa a partir do carvão, amarra-se uma série de narrativas; a do senhor Manoel, da comunidade de Carrancas, município de Buriti de Inácia Vaz, que presenteara o Aidil com uma cangalha. Logo depois que se pontuou a Chapada das Cardosas em seus bacurizeiros que arrebatam as atenções e tensões de qualquer um, o Aidil deu um agrado pelo ferro do senhor Manoel. Outro componente do projeto “As Carrancas do senhor Onésio” perguntava a esposa do proprietário pelo preço das amêndoas de babaçu que secavam sob o sol no quintal da casa. Ela botou cinco litros de amêndoas pra ele pela quantia de cinco reais.

Nessas Chapadas de Buriti de Inácia Vaz e Brejo, Baixo Parnaiba maranhense, os bacurizeiros encalharam num mundo que parecia de cabeça pra baixo como é a característica das áreas de Cerrado. Com os desmatamentos das espécies do Cerrado e com os plantios de soja e de eucalipto parte desse mundo desencalhou, só que as narrativas continuam encalhadas em seu mundo dos recantos das onças e da compra de milheiros de bacuris nas Chapadas do assentamento Mamede, município de Barreirinhas. As Chapadas das comunidades do Pacoti, Santa Tereza, Boi Morto e Vila das Almas, no município de Brejo, e as Chapadas das comunidades das Carrancas e de Belém, município de Buriti, ainda narram a coleta de bacuris e da venda de polpas de bacuri, só bem aquém ao que era antes.

Informações dos Territórios Livres do Baixo Parnaíba

sábado, 23 de abril de 2011

BURITI DE INÁCIA VAZ ESTÁ DE LUTO, MORRE ANTONIO BRAGA

Morre na manhã deste sábado de aleluia Antônio Braga, comerciante de longa data, uma pessoa pacata e muito querida pelos buritienses, que fez do trabalho árduo do dia a dia o seu principal meio de vida perante os que desfrutavam do seu convívio.
Braga era pai de família numerosa, que a todos soube educá-los na medida do seu caráter. Ele estava bem quando foi acometido de mal súbito e veio a falecer.

A DESTRUIÇÃO DO CERRADO MARANHENSE, CONFIRA

E por falar em Câmara Federal: Sarney Filho se finge de ecologista para defender desmatadores .

No CMQ de semana passada, mencionei o papel tosco do Deputado Sarney Filho tem feito na proposta de votação do novo Código Florestal. Sarneyzinho, se fingindo de ecologista, está preocupado com a aprovação do novo código, região na qual o Deputado mini Sarney tem interesse especial, já que uma parte significativa do cerrado brasileiro está localizado no Maranhão.

Pois bem, dia 06 de abril foi divulgado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o resultado do programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros para o Cerrado. Leia aqui

A Ministra quis dar uma boa notícia e deu, o resultado do estudo houve redução de 50% do desmatamento do Cerrado de agosto de 2010 a fevereiro de 2011 em relação ao mesmo período no ano passado (agosto de 2009 a fevereiro de 2010). A notícia é boa para todo o Brasil, menos para o Maranhão, o estado que mais desmatou sua área de cerrado, nada mais nada menos do que 2.338 km². Sarney Filho, filiado ao Partido Verde, passa dia e noite falando em ambientalismo, a ponto de se sentir o grande especialista no assunto dentro do Congresso Nacional, citou em discursos e entrevistas a diminuição Nacional do desmatamento das áreas de cerrado e se esqueceu de dizer que o Estado do Maranhão, onde sua família se apropriou de grande parte das terras, o desmatamento caminhou na linha inversa e cresceu assombrosamente.

Todos nós sabemos que uma das bases dos negócios de Sarney é a terra Maranhense. Terra da qual ele se apropriou ao criar a famigerada “Lei de Terras” quando ainda era governador em 1969; Lei que selou o destino de milhares de Maranhenses que até hoje vagam em uma diáspora sem rumo pelo mundo, legando ao Maranhão o posto de líder em exportação de trabalho escravo. Lei essa que arrasou com a próspera produção de arroz do Maranhão e transformou nossas terras em meras produtoras de produtos primários para exportação, que enriquecem meia dúzia de oportunistas, além do próprio Sarney . O cerrado Maranhense, o mais desmatado do Brasil, é um cenário projetado pelo Sarney para expor um dos últimos capítulos da triste história de humilhação de um povo em sua própria terra.

Quem conhece a região de Chapadinha e Balsas, sabe que estou falando. Um pedaço de chão totalmente transformado pelos gaúchos, que chegaram arrotando dinheiro do Prodecer 3, dinheiro japonês para financiar a espoliação das terras Maranhenses e expulsar seus moradores. A gauchada pedante, que não se mistura com os Maranhenses, não se dá nem ao trabalho de plantar frutas, arroz ou produtos para consumo interno nas terras ociosas de plantação da monocultura da soja. Pra quê? Quem liga para o consumo interno num estado em que as pessoas não são contratadas nem mesmo para pegar as migalhas que restam da produção da soja exportada? Os gaúchos expulsaram os Maranhenses de suas próprias terras com ajuda do Sarney e dos megalomaníacos “Grandes Projetos” como o Porto do Itaqui, que arrota seu estupendo nível de profundidade garantindo que grandes embarcações aportem para levar o resultado da espoliação das terras Maranhenses, enquanto o povo vê o Progresso indo embora sem dele retirar nem o sustento.

O Cerrado Sul – Maranhense é uma desgraça completa e absoluta para o Maranhão, uma terra irreconhecível em que de um lado, os gaúchos milionários perpetuam a monocultura de exportação à moda do pacto colonial do século XVII nos melhores pedaços de terra; de outro, pobres Josés com suas associações de bairro tentando plantar um bocado de arroz aqui e ali.

Sobre esse cerrado, Sarney Filho não fala. Ao contrário. Mentir sobre o novo Código Florestal é seu modus operandi de atuar para que a bisonha realidade do cerrado Maranhense continue ostentando o descalabro predatório da ganância dos grandes produtores.

No governo do PT, que tem na família Sarney sua grande aliada, a ignorância sobre o que acontece no cerrado é grande. Certa vez perguntaram ao então ministro da Agricultura, Wagner Rossi, o que ele pensava a respeito da expansão da fronteira agrícola nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia. O ministro respondeu: “Lá não tem nada, só cerrado”.

Nada além de cerrado. Ou seja: nada mais importante do que o bioma adequado para colocar prática o agro business devastador que ignora as famílias que vivem da vasta oferta de pequi, araticum, pitomba, cagaita, coco macaúba, mangaba, buriti, jatobá, araçá, umbu, jenipapo, murici, gabiroba, tarumã, baru, frutos que garantem a subsistência dos pequenos produtores e cujo potencial econômico, o governo do PT, auxiliado pelo grande entendedor de Meio Ambiente, Sarney Filho, desconhece.

Semana que vem eu conto aos amados, as presepadas do grupo Sarney com a empresa de Papel e Celulose Suzano e seus eucaliptos do mau na região do Baixo Parnaíba, bem como a ganância de holandeses da ENECO, sedentos pela produção de babaçu do Maranhão.

Do Blog do Marrapá: http://marrapa.com
* matérias assinadas nem sempre refletem a nossa opinião
Com informações dosTerritórios Livres do Baixo Parnaíba

AÇÕES JUDICIAIS DEVEM CASSAR 11 GOVERNADORES

Acusados de compra de votos, abuso de poder ou uso indevido de meios de comunicação, políticos alegam perseguição dos rivais

Passados menos de quatro meses do início do atual mandato, mais de um terço dos governadores eleitos em outubro já têm os mandatos questionados na Justiça. Levantamento feito nos Tribunais Superior Eleitoral (TSE) e Regionais Eleitorais (TREs) mostra que 11 dos 27 chefes dos Executivos estaduais são acusados de condutas como abuso de poder político e econômico, uso indevido de meios de comunicação e captação ilícita de sufrágio, termo jurídico pelo qual é conhecida a prática de compra de votos.

Se forem considerados culpados pela Justiça Eleitoral, esses governadores terão de deixar os cargos e ainda correm o risco de ficarem inelegíveis, por causa da Lei da Ficha Limpa. Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha decidido que essa norma não poderia barrar nenhuma candidatura na eleição passada, a lei está em vigor e crimes cometidos na campanha de 2010 podem transformar um político em ficha-suja.

Entre os governadores com mandato contestado estão os de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), do Acre, Tião Viana (PT), e do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). O chefe do Executivo de Roraima, José de Anchieta Junior (PSDB), chegou a ter o diploma de governador cassado pelo TRE de seu Estado. Em fevereiro, porém, o tucano conseguiu uma liminar no tribunal superior que garantiu a permanência no governo até o julgamento definitivo do recurso.

Anchieta Junior foi acusado de usar indevidamente na campanha uma rádio pertencente ao Estado. O TRE tinha determinado que ele deixasse o posto e que o governo fosse assumido pelo segundo colocado na eleição, Neudo Campos (PP), mas o TSE suspendeu os efeitos da decisão. Numa outra ação que ainda vai ser julgada pelo TSE, Neudo Campos acusa Anchieta Junior de uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político e econômico.

Mariângela Gallucci / BRASÍLIA

TSE CANCELARÁ 54 MIL TÍTULOS ELEITORAIS NO MA

54.491 títulos eleitorais serão cancelados no Maranhão, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir do próximo mês. Esse foi o total de eleitores que deixaram de votar em três turnos de eleição consecutivos e não terem comparecido aos cartórios no prazo estabelecido para regularização, encerrado na quinta-feira, dia 14.

Desde outubro de 2008, estavam em situação irregular com a Justiça Eleitoral no estado mais de 56 mil maranhenses. Em 60 dias – tempo determinado pelo TSE para regularização do título – 2 mil eleitores no estado regularizaram o título. Nos dois últimos dias do prazo final para regularização do título de eleitor, apenas 513 maranhenses compareceram aos cartórios para justificarem a ausência nos três últimos pleitos.

Fonte: JP

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A COMUNIDDE SANTA CRUZ, BAIXO PARNAIBA MARANHENSE

Procuraram sobre a comunidade de Santa Cruz, município de Buriti de Inácia Vaz, Baixo Parnaiba maranhense, para o seu Loura, morador do povoado de São Raimundo, município de Brejo, e ele decantou algo singular para uma comunidade negra do Baixo Parnaíba : “Eles estão ricos”. Como quase tudo no Baixo Parnaíba maranhense, uma simples revelação colide com uma perspectiva de existência que se imortalizou entre trechos de piçarra e de areal sem que, contudo, ninguém ousasse romper com essa pretensa imortalidade a toda prova.    

Pela conversa do seu Loura, os moradores de Santa Cruz nadavam em dinheiro como só tio Patinhas sabia fazer em sua caixa-forte.  Para algumas comunidades do Baixo Parnaíba, a riqueza se traduz em cabeças de gado e cercas de arame farpado. Ele salteou um pouco o propósito do “eles estão ricos”: “Compraram gado e cercaram com arame a propriedade toda”.

Em seus relatórios, o Incra descrimina a comunidade  com quase três mil hectares de terra entre os municípios de Buriti de Inácia Vaz e Brejo, a beira do rio Parnaiba. Fica a dúvida para um pobre mortal se a comunidade de Santa Cruz é um assentamento federal ou se é uma comunidade quilombola. 

Em determinado momento da história, o Incra felicitou a comunidade com o epíteto assentamento como em muitos outros casos que condizem mais com o aspecto quilombola da questão agrária no Brasil. Aparentemente, dessa forma, evitava-se maiores problemas para comunidades que o judiciário despejaria  sem pensar duas vezes, bastando que o proprietário requeresse a reintegração de posse.

A área entre Buriti e Brejo, uma parte bacia do rio Buriti e outra parte bacia do rio Parnaíba,  enrouquece com várias comunidades tradicionais, nas quais, inúmeras refletem a questão quilombola  na região.  

Mayron Régis

O MA TEM A MENOR DENSIDADE DE CELULARES NO PAÍS, VEJA

BRASÍLIA - O Brasil terminou março com 210,5 milhões de assinantes da telefonia celular, conforme anunciado hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No final de fevereiro, o País tinha 207,5 milhões de celulares, ou seja, foram adicionados cerca de 2,9 milhões de terminais ao Serviço Móvel Pessoal (SMP) somente no mês passado. Considerando o resultado acumulado do primeiro trimestre de 2011, foram 7,6 milhões de novos celulares, informa a Anatel.

A teledensidade ao final do mês passado atingiu a marca de 108,34 acessos para cada grupo de cem habitantes, ou seja, há mais de um celular para cada brasileiro. Em fevereiro, a teledensidade era de 106,91 celulares para cada grupo de cem habitantes. A distribuição, entretanto, não é homogênea, pois somente 17 unidades da Federação têm mais de um celular por habitante: DF, SP, MS, RJ, GO, RS, RO, MT, SC, PE, ES, PR, TO, RN, AP, MG e SE. O Estado com a mais baixa teledensidade ao final de março foi o Maranhão, com 65,11 terminais para cada grupo de cem pessoas.

Por área de registro, a maior teledensidade é a do código 71, de Salvador (BA), com 164,78 acessos para cada grupo de cem habitantes. No final do ranking ficou a área de registro 97, de Coari (AM), onde a teledensidade atinge somente 25,77 telefones móveis para cada cem habitantes.

Pré-pagos
Quanto à forma de pagamento, os pré-pagos representam 82,18% do total, ou seja, 173 milhões de celulares. Os pós-pagos somam 17,82% do total, ou 37,5 milhões de terminais.

Na divisão de mercado por operadoras, a liderança foi mantida pela Vivo, com 62,061 milhões de celulares, ou 29,48% do total. A Claro está em segundo lugar com 53,437 milhões de celulares, o que representa 25,39% do mercado. Em terceiro lugar está a TIM, com 52,848 milhões de celulares, ou 25,11% do mercado. A quarta posição é da Oi, com 41,442 milhões de telefones móveis, ou 19,69% do total. A Anatel cita também a CTBC, Sercomtel e Unicel que, juntas, não atingem 1% de participação.

AYR ALISKI - Agencia Estado

terça-feira, 19 de abril de 2011

VEJA O QUE ABRE E FECHA NESTE FERIADO EM SÃO LUÍS

Feriado prolongado altera os horários de atendimento de alguns dos principais serviços da cidade

O feriadão de Páscoa vai alterar a rotina em São Luís. Alguns órgãos já não estão funcionando, como a agência do Sistema Nacional do Emprego (Sine) em São Luís. O poder Judiciário para nesta quarta-feira. No entanto, os supermercados da capital maranhense interrompem suas atividades apenas na sexta-feira da Paixão. Até mesmo a principal entrada de São Luís terá funcionamento alterado nesse feriado. No domingo de páscoa, a BR-135 será interditada no sentido São Luís – Interior, durante quatro horas. Confira abaixo o que abre e fecha em São Luís.

Supermercados:

Segundo a Associação Maranhense de Supermercados (Amasp), na quinta-feira (21), feriado de Tiradentes, o funcionamento será normal, das 8h às 22h. Já na sexta-feira (22), os supermercados fecham e reabrem no sábado (23), também em horário normal: entre 8h e 22h. No domingo de Páscoa (24) o funcionamento também é normal: das 8h às 14h.

Comércio:
Pelas informações da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), o setor comercial de São Luís, principalmente a Rua Grande (maior centro de compras da capital do Estado), funcionará na quinta-feira (21) das 8h às 13h. Na sexta-feira (22), os estabelecimentos comerciais fecham as portas.

BR-135:
Por causa do feriadão, ela será fechada em dois períodos entre o km 23 e km 45, no sentido São Luís interior do Estado, no domingo de Páscoa (24). O objetivo é evitar congestionamentos na volta para casa. No sentido contrário, a BR-135 funcionará em mão única em direção à capital maranhense. A alteração no trânsito ocorrerá das 13h às 15h e entre às 16h e 18h. Nos demais horários, a BR terá tráfego normal.

Saúde:

Funcionam os serviços de urgência e de emergência das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do governo do Estado e dos Socorrões I e II durante todo o feriado. As Unidades Mistas funcionarão apenas para casos de emergência.

Educação:

Não haverá aulas na quinta (21) e na sexta-feira (22) nos colégios estaduais e municipais. A reabertura das escolas da rede pública ocorre na próxima segunda-feira, dia 25 de abril.

Poder Judicário:

Por meio do ato da presidência número 12/2010, o Tribunal de Justiça (TJ) do Maranhão não terá expediente já a partir desta quarta-feira (20), considerado ponto facultativo. Na quinta (21) e sexta-feira (22) também não haverá expediente. Durante o feriadão, funcionará apenas o Plantão Judiciário. A Justiça volta a funcionar normalmente na segunda-feira, dia 25 de abril.

Repartições públicas:
Secretarias de governo e do município fecham as portas na quinta (21) e sexta-feira (22) desta semana e retornam ao normal na segunda-feira à tarde.

Trabalho:
As agências do Sistema Nacional do Emprego (Sine) de São Luís e de mais 12 cidades maranhenses já estão fechadas deste esta segunda-feira (18). A Secretaria de Estado de Trabalho e Economia Solidária (Setres) aproveitará o feriadão para fazer adequações técnicas de implantação de um novo sistema de gestão de vagas de emprego. As atividades voltam ao normal dia 25 de abril.

Shoppings:
Os shoppings Tropical e Monumental fecham as portas na quinta-feira (21) e sexta-feira (22) voltando a abrir normalmente às 9h de sábado (22). No Tropical funcionará apenas a praça de alimentação durante estes dois dias, mas apenas até às 15h. No Rio Anil Shopping, os serviços de praça de alimentação funcionarão na quinta (21) e sexta-feira (22) das 12h às 22h e as salas de cinema entre 12h e 22h20. AS lojas funcionarão em horário especial na quinta e ficarão fechadas na sexta-feira. Sábado e domingo o shopping terá funcionamento normal.

Wilson Lima, iG Maranhão

segunda-feira, 18 de abril de 2011

MA CONTINUA NO TOPO DO CHEQUE SEM FUNDOS

Em março, 1,87 milhão de cheques - 2,13% do total - foram devolvidos, um índice superior aos de fevereiro  e janeiro

SÃO PAULO - O porcentual de cheques devolvidos no Brasil subiu pela terceira vez no ano, de acordo com pesquisa divulgada hoje pela Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. Em março, 1,87 milhão de cheques (2,13% do total) foram devolvidos, um índice superior aos de fevereiro (1,83%) e janeiro (1,70%).

Apesar dos avanços mensais verificados, o primeiro trimestre de 2011 registrou o menor número de cheques devolvidos para o período nos últimos seis anos. De janeiro a março, houve 1,89% de devoluções de cheques. Em 2005, no mesmo período, esse porcentual havia sido de 1,74%, informou a Serasa Experian.

Na avaliação dos economistas da entidade, a alta na inadimplência dos cheques em março é provocada, em parte, por efeitos sazonais. O orçamento familiar é pressionado no mês por despesas com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com o material escolar e com as férias e o carnaval.

A entidade também cita o efeito de fatores conjunturais sobre a inadimplência, como o aumento da inflação, que reduz o poder aquisitivo do consumidor, além do aperto monetário, que encarece o crédito.

Regiões
Os Estados com menor índice de cheques devolvidos em março foram São Paulo (1,45%), Rio de Janeiro (1,56%) e Paraná (1,62%). Os três estão abaixo da média do País, que ficou em 1,89%. Já os Estados com pior índice foram Roraima (10,88%), Maranhão (9,22%) e Acre (7,41%). Além disso, a Região Sudeste teve o menor porcentual (1,55%), enquanto a Região Norte registrou o maior índice de cheques sem fundo (4,03%).

Circe Bonatelli, da Agência Estado

RELATOR DE CASSAÇÃO DE ROSEANA PRESIDIU FUNDAÇÃO JOSÉ SARNEY

José Carlos Sousa e Silva foi nomeado pela Justiça Eleitoral do Estado para avaliar ação contra governadora do Maranhão. Isto parece piada, mas não é estamos no Brasil, mais precisamente no MARANHÃO.

Ex-presidente da Fundação José Sarney, José Carlos Sousa e Silva será o relator da ação impetrada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) que pede a cassação de Roseana Sarney (PMDB). Na ação, o MPF acusa a pemedebista de ter beneficiado politicamente da implantação de um programa habitacional chamado “Viva Casa”.

José Carlos Sousa e Silva é membro substituto do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) desde novembro de 2007 e, no ano passado, foi um dos principais defensores da não aplicabilidade da lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010. A indicação dele para a relatoria do processo ocorreu por meio de sorteio do TRE-MA.

Silva foi presidente da Fundação José Sarney até o início de 2009, ano das revelações feitas pelo jornal O Estado de S. Paulo de que a entidade teria desviado recursos da ordem de R$ 1,3 milhões fruto de convênios com a Petrobras. Procurado pela reportagem do iG, Silva não comentou a sua indicação para a relatoria do processo de cassação de Roseana Sarney. Disse apenas que a escolha do seu nome para dar parecer sobre o processo contra a pemedebista “era uma competência do TRE-MA”.

O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do mandato da governadora Roseana Sarney afirmando que, tal qual Cássio Cunha Lima (PSDB), governador da Paraíba em 2006, a filha do senador José Sarney foi beneficiada por um programa assistencial em ano eleitoral. No caso de Roseana, o “Viva Casa”, que tinha o objetivo de construir casas populares e entregar “kits construção” contendo areia, cimento, barro, entre outros itens. Em 2010, conforme a acusação do MPF, o “Viva Casa” abriu créditos da ordem de R$ 62,8 milhões.

No entendimento do MPF, a instituição do programa habitacional foi irregular porque ele precisaria de lei específica a ser aprovada na Assembléia Legislativa do Estado (AL-MA) e antes de ano eleitoral. Oficialmente o programa foi criado em novembro de 2009, mas o procurador Régis Richael Primo da Silva argumenta que as primeiras ações do “Viva Casa” começaram em março de 2010.
 
Wilson Lima, iG Maranhão

domingo, 17 de abril de 2011

IMPERATRIZ-MA FAZ CONCURSO

A Prefeitura de Imperatriz (MA) abriu processo seletivo para 238 vagas temporárias de níveis fundamental, médio e superior. As vagas são para suprir os serviços de Proteção Social Básica e Especial, CIESI, Segurança Alimentar e Nutricional, Casa Brasil, Equoterapia, Órgão Gestor da Assistência Social e Casa dos Conselhos. Os salários variam de R$ 545 a R$ 1.350 (veja aqui o edital).

Os cargos de nível fundamental são de cuidador social, instrutor de bordado em fita, instrutor de depilação e maquiagem, instrutor de manicura e pedicura, instrutor de cabeleireiro, instrutor de rede em fio, instrutor de panificação, instrutor em ornamentação de sandálias, instrutor de vagonite, instrutor de bijuterias, instrutor de biscuit, eletricista, equitador e tratador.

Os cargos de nível médio são de educador social, supervisor de pólo, orientador de atividades lúdicas, supervisor de processo, instrutor de basquete, instrutor de oficina de trabalhos manuais (artes), instrutor de oficina de teatro, de capoeira, de serigrafia, de dança, de música, de corte e costura e de pintura, instrutora de braile, instrutor de libras, entrevistador domiciliar, instrutor de percussionista, instrutor de violinista, de pianista, de sanfoneiro, de voleibol, de handebol, de futebol, recreadores socioculturais e operador de caixa.

Os cargos de nível superior são de assistente social, nutricionista, pedagogo, psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, educador físico, técnico em laboratório de ciências, técnico em sala de leitura, professor de telecentro- informática, orientador social, educador social, instrutor de natação, assistente de programas e projetos musicais e supervisão de ações.

As inscrições podem ser realizadas nos dias 18, 19 e 20 de abril, das 8h às 17h, na Casa Brasil, localizada na Rua Godofredo Viana, s/nº, Centro de Imperatriz (MA).
O processo seletivo terá análise de títulos e entrevista.

O contrato terá duração de 1 ano e pode ser prorrogado por igual período.

Com informações do 180 graus

ARMAS, O DISCURSO DOS OPORTUNISTAS DE PLANTÃO

O que se deve saber

Gostaria de  sugerir aos senhores distintos   parlamentares  que torraram R$ 1 milhão com um ponto que ninguém vái usar,  que façam um plebiscito  perguntado à sociedade brasileira se uma determinada família do Estado do Maranhão, que  locupletou-se  a vida toda, deveria deixar a cena política de uma vez por todas.
Antonio Roberto Vianna Santos antoniocaulauro@hotmail.com
Tramandai (RS)

Demagogia no plebiscito

Parabéns ao Jornal O Estado pela oportuna, esclarecedora e sintética NOTA (Notas informações A/3, 15/04/11) que desmascara o oportunismo político do Senador José Sarney e dos líderes dos partidos governistas diante da calamidade na Escola de Realengo. No momento em que a Presidente esforça-se para equilibrar as despesas, vem esses demagogos propugnar por um desnecessário repeteco de Plebiscito com uma despesa aproximada  de mais de R$ 200 milhões. O foco da questão está na “proibição total e absoluta da venda de armas de fogo e munição no País “. Ora, uma coisa é LIMITAR o exercício de um Direito, outra coisa bem diferente é SUPRIMIR  este Direito totalmente. É uma insanidade mental desarmar as vítimas para estimular os assassinos pela retirada do elemento dissuasão
José Ávila da Rocha  peseguranca@yahoo.com.br
São Paulo

A comoção e o oportunismo

O oportunistunismo do senador José Sarney, tirando uma casquinha na comoção nacional, devido a tragédia do colégio em Realengo, reacendeu o nefasto projeto do desarmamento e pleita um novo referendo popular. Sob o curtissimo ponto de vista, entende que a proibição do comércio de armas legais resolverá o problema da violência no Brasil. Quando a cerne do problemas e bem maior que isto. Pessoas de bem, assim como eu me incluo, não têem arma em casa, nem pretendem  comprar quaisquer tipo de arma. Pessoas do bem, respeitáveis, inteligentes, zelam pela vida. Bandidos não adquirem armas por via legais, razão pela qual sou contra o desarmamento, em especial nos moldes que propõem. Têem que se estabelecer normas legais e fiscalizar as nossas fronteiras, nossas instituições fraudulentas, muitas destas armas sao fornecidas por quem de direito, teria que coibir e combater. São compradas com a forma que abastece o crime e drogas pesadas, tais como: a maconha, a cocaína e o crack que entram em toneladas no Brasil ilegalmente. Obviamente, que o problema da violência em nosso país não restringe somente na arma legal, bemo como as drogas, mas sim em série de circunstâncias, inclusive, as leis frouxas, que beneficia bandidos, inclua-se os políticos na mesma proporção. Tem haver reforma duras nas leis penais, reformas políticas, combate a corrupção, cadeia para igualmente para bandidos pobres e ricos, fim da prisão especiel, todos os criminosos serão iguais e terão o mesmo tipo de tratamento prisional, inclusive políticos, juízes, advogados etc.... Fim do apadrinhamento, nepotismo e das benesses e favorecimentos. Queremos um país igualitário, justo, com homens honrados, cívicos de decentes.

Raimundo Felix da Silva rfelixdasilva@yahoo.com.br
Niterói (RJ)

sábado, 16 de abril de 2011

O MARANHÃO DE LUTO *

É como se os corvos de Edgar Allan Poe cruzassem os céus cinzentos pela borrasca impiedosa que se abate sobre São Luís. Chove lama, chove escuridão e há desânimo nos rostos, como se fôssemos incompletos pelo pesar de descobrir que não somos senhores de nossos destinos.

Um povo inferior, incapaz, a ponto de não ter direito sequer de escolher seus governantes, porque os corvos, espalhando sobre o teto de nossas consciências ‘sombras desiguais’, decidem por nós o que vamos ser e o que podemos querer.

É a ameaça. A ameaça que esteve aqui por dois anos e quatro meses, a se concretizar e garantir uma madrugada eterna, sem a luz da lua, sem promessas de alvorada. O frio a doer nos ossos, a democracia feita em postas, a vontade de um povo arrancada a fórceps para que eles, os corvos, continuem a impor sua longa noite nos umbrais do Maranhão. Como quis Edgar Allan Poe “Noite, noite e nada mais”.

Sim, de repente o mundo ficou escuro e a esperança descoarada pela presença interminável dos corvos a nos fazer pequenos, diminutos, desprotegidos, sem forças, aves e bichos à nossa volta e os corvos a repetirem: “Nunca mais”. Como lutar contra o poder desses abutres, a sede desses vampiros, esse animal súbito, dono do Maranhão, a nos olhar sanguinolento pronunciando sempre e sempre “Nunca mais”?

Os olhos fatais do escuro animal, macho ou fêmea, a reforçar nosso luto e a convencer-nos de que a vontade de meia dúzia de ministros e políticos pode mais que nossos corações. E a única reação será poética? “Profeta, profeta, demônio ou ave preta”, corvo amaldiçoado, nunca diga “Nunca mais”.

São duas tempestades, de água e morte se abatendo sobre a gente e as trevas crescendo, sombras enormes vergando São Luís de lado a lado, deixando um cheiro terrível de vingança, de carniça, de ódio derramando em forma de lei. Aves de mau agouro, uma dor de irmãos siameses apartados, assim como descreveu Augusto dos Anjos, a aumentar nossa descrença na catedral jurídica deste país. Porque um julgamento sem instâncias, a ofender o duplo grau de jurisdição, trará os corvos de volta ao poder. E nós todos maranhenses sob a tutela desses vultos perversos que nutrem essa agonia intensa de viver sem liberdade.

Literalmente, as asas lutulentas, negrejadas, os olhares de fogo informam que alguma coisa morreu aqui e o que sobrou ainda está a morrer. Um povo, um Estado inteiro lançado ao luto com todos seus valores éticos perdidos. Um povo em estado de choque, presa de raiva e hostilidades, sobrecarregado de ansiedade e fadiga, porque forçado a renunciar à própria dignidade, porque divorciado de sua inestimável cidadania. E os corvos a gargalhar e a soltar foguetes como que no cio diante de nossa tragédia, zombando da nossa cólera, da insuficiência de membros que reajam à ignomínia de suas presenças.

O Maranhão, solitário e sem futuro, em estado vegetativo, aceita silencioso o coma a que foi induzido pelas artimanhas deploráveis armadas num Tribunal dito Eleitoral e superior.

*Editorial do Jornal Pequeno publicado na edição de 17 de abril de 2009

Do Blog do Manoel Santos/JP

HÁ DOIS ANOS JACKSON LAGO FOI RETIRADO DO GOVERNO

Esta data ficou marcada na história política do Maranhão. Foi naquela noite tristemente memorável que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) oficializou a farsa costurada pelo velho dinossauro da política do Maranhão, culminando com a cassação do mandato do então governador Jackson Lago (PDT) e de seu vice, Luiz Carlos Porto (PPS).

Com a decisão, Roseana (PMDB), segunda colocada na eleição de 2006, assumiu no lugar de Jackson Lago.

Os ministros do TSE rejeitaram os recursos apresentados pela defesa do então governador contra a decisão da Corte, com a acusação forjada nos porões da perseguição dos Sarney, com o nome de abuso de poder político nas eleições de 2006.

Os ministros também rejeitaram um recurso em que João Melo Bentivi, candidato do Prona ao cargo de governador do Maranhão nas eleições de 2006, reclamava tomar posse no lugar de Roseana. Bentivi questionava o fato de a legenda não ter sido incluída no processo como parte interessada na ação. O relator dos recursos, ministro Eros Grau, afirmou que os recursos eram improcedentes.

Com informações do Blog de Manoel Santos Neto

sexta-feira, 15 de abril de 2011

AS APARÊNCIAS DAS MONOCULTURAS ENGANAM

Comparadas com as comunidades tradicionais do Baixo Parnaiba maranhense, as monoculturas de soja e de eucalipto se embranquecem e se rejuvenescem com a certificação de alguma empresa de consultoria ambiental. As aparências enganam como se soube recentemente tanto em Mangabeirinha, município de Urbano Santos, como na sede do município de Buriti de Inácia Vaz.

Por conta de um texto do começo de 2010, a empresa Suzano Papel e Celulose portou cascos e cascos de cerveja para distribuir para a comunidade de Mangabeirinha no mês de dezembro como uma forma de comemorar não sei o quê, se bem que a equipe de assistentes sociais de uma só tacada verbal fundeara em solo de Mangabeirinha um campo agrícola. Só não afiançara a data remota de quando esse campo agrícola deslancharia e como não afiançara ficou o dito pelo não dito e o campo se esterilizou como tantas outras promessas da Suzano. Os moradores de Mangabeirinha enforcaram outras posturas dos funcionários das terceirizadas da Suzano que tempos atrás pediram para os filhos do seu Crispim trabalharem na empresa, contudo os demitiram quando eles se recusaram a manusear os venenos que seriam dispersos pelos plantios de eucalipto.

Depois da matéria veiculada pelo globo rural em janeiro de 2011, na qual se encalacrava a monocultura do eucalipto nos diversos males que ela provoca nas comunidades tradicionais do Baixo Parnaiba maranhense, a Suzano fez por “bem” exigir da comunidade de Santana, município de Urbano Santos, o celibato verbal caso um jornalista porventura se achegasse na comunidade.

Em Buriti de Inácia Vaz, um plantador de soja queria tomar mais de trezentos hectares da comunidade de Brejinho e para tanto implantou um cupincha seu na comunidade para exercitar intrigas. A comunidade resistiu com a ajuda do SINTRAF de Buriti e hoje a coisa se pacificou.

Mayron Régis