quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SARNEY MANOBROU E TIROU DO PÁREO O PRÓPRIO PMDB, VEJA

Cai de podre o ministro do Turismo Pedro Novais, 81, do PMDB do Maranhão de Sarney, aquele do motel e da governanta.
E quem entra no seu lugar com a nobre missão de preparar o país para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016?
Depois de impasse interno em que o PMDB decidiu não apresentar uma lista de nomes e “liberar” a presidente Dilma Rousseff, que queria um técnico, para escolher quem ela quisesse, foi anunciado, às 23h25 desta quarta-feira, o nome do novo ministro: Gastão Vieira, 65, deputado federal.
De onde? Do PMDB do Maranhão de Sarney.
Sai o PMDB do Maranhão de Sarney, entra o PMDB do Maranhão de Sarney
Como já era previsto, trocaram seis por meia dúzia, e o feudo federal de José Sarney se manteve intacto. A importante indústria do turismo que se dane. Alguém que é do ramo ou mesmo quem não é já tinha ouvido falar de Gastão Vieira? Por que o ministro do Turismo tem que ser do Maranhão?
Os mais antigos hão de se lembrar que nem no seu governo acidental de cinco anos, quando assumiu no lugar de Tancredo Neves, que morreu antes de tomar posse, José Sarney teve tanto poder como agora.
Com o ministério herdado de Tancredo, quem mandava no governo dele (1985-1990) era o PMDB de Ulysses Guimarães, aliado ao PFL de ACM, partidos que garantiram a “governabilidade” com a farta distribuição de concessões de emissoras de rádio e televisão para parlamentares.
De lá para cá, de um jeito ou de outro, Sarney nunca deixou de mandar e nomear gente. Consta que ele se gaba de ter indicado até o porteiro do Hotel Glória, que o recepciona com pompa e circunstância, em seu uniforme de general argentino de antigamente, quando o ex-presidente se hospeda no Rio.
Campeão de sobrevivência política, o político maranhense José Ribamar Ferreira de Oliveira Costa, 81, a mesma idade de Pedro Novais, sempre soube a hora certa de mudar de lado quando lhe era conveniente.
José Sarney (nome político que adotou do pai) começou como suplente de deputado federal pela UDN nos anos 1950, apoiou o governo militar e comandou o PDS contra a Emenda das Diretas, em 1984. No mesmo ano, bandeou-se para a oposição, como vice de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral.
Desde a primeira vitória de Lula, em 2002, tornou-se um fiel aliado do ex-presidente e garantiu o apoio do PMDB ao PT, primeiro na campanha e depois no governo de Dilma Rousseff.
Definido pelo ex-ministro Fernando Lyra como “a vanguarda do atraso”, foi o primeiro presidente civil depois da ditadura militar.
Poderia ter passado para a história como o “presidente da redemocratização”, mas preferiu continuar na lida política, ao se eleger e reeleger senador pelo Amapá, deixando o Maranhão aos cuidados da filha Roseana Sarney.
Na presidência do Congresso Nacional, Sarney exerce toda sua influência discretamente e só fala obviedades nas entrevistas. Evita assuntos polêmicos, desliza pelos gabinetes com o que ele mesmo chamou de “liturgia do poder”, a arte dos que sabem como mandar prender e soltar, nomear e demitir, fazer e desfazer alianças, liberar e bloquear verbas.
Ou o Brasil ainda é muito primitivo ou José Sarney é mesmo o gênio da raça e a gente não sabia. O fato é que se o governo de Dilma Rousseff começou “de fato”, como decretaram os analistas políticos, com a solitária decisão de nomear Gleisi Hoffmann para o lugar de Antonio Palocci na Casa Civil, terminou ontem na prática com o melancólico episódio da troca de Pedro de Sarney por Gastão de Sarney.
Quem esperava que Dilma fosse aproveitar as denúncias feitas pela imprensa para fazer a sua “faxina ética” e montar o próprio ministério com homens públicos de “ficha limpa” e conhecimentos técnicos para exercer o cargo, certamente se decepcionou com mais esta demonstração de submissão ao poder do PMDB de Sarney.
Assim ficará cada vez mais difícil para Dilma mudar práticas políticas seculares baseadas no loteamento de cargos para garantir a tal da governabilidade. De crise em crise, ainda não completamos nove meses de governo e cinco ministros já caíram _ quatro deles por “malfeitos”.
Quem será o próximo?

Do Balaio do Kotscho por John Cutrim

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

CNJ DIZ QUE JUÍZES DO MA TERÃO AUDIÊNCIA DE 2ª A 6ª

O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julgou improcedente o procedimento de controle administrativo movido pela Associação dos Magistrados do Maranhão contra atos da Corregedoria Geral de Justiça que reiteraram o dever de serem realizadas audiências de segunda a sexta-feira e previram mecanismos para fiscalizar se os juízes realmente residem nas comarcas onde estão lotados. A decisão foi proferida em sessão realizada na manhã desta terça-feira (13/9). A ação foi relatada pelo conselheiro Wellington Cabral Saraiva, que considerou corriqueiro esse tipo de controle por parte das corregedorias de Justiça.

A associação ingressou no CNJ contra duas comunicações circulares expedidas pela corregedoria maranhense. Uma delas determinou que os magistrados enviassem documento comprobatório de que realmente residem na comarca em que atuam. A outra fixou a apresentação pelos juízes, no ato da inscrição para a promoção e remoção por merecimento ou antiguidade, de comprovante de residência e também de efetiva realização de audiências da segunda à sexta-feira. Para a entidade, o controle dos horários dos atos processuais praticados pelos magistrados fere a autonomia dos juízes na administração de suas unidades jurisdicionais.

Residência - A Associação dos Magistrados do Maranhão pretendia, também, suspender a fiscalização empreendida pela Corregedoria de Justiça local, por meio de visitas esporádicas às comarcas, para verificar se os magistrados realmente residem na localidade. Para a entidade, a medida é arbitrária, inconveniente e põe em descrédito as afirmações dos magistrados, além de ensejar desmedida realização de gastos públicos.

Wellington Saraiva votou pela improcedência do pedido da associação. De acordo com ele, a fiscalização "não se trata de desacreditar os magistrados, mas de exercício corriqueiro da Corregedoria". Com relação ao estabelecimento de dias para a realização de audiências como critério de promoção ou remoção, o relator afirmou que essa medida está prevista no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Maranhão. "Não vislumbrei irregularidade no ato da Corregedoria", afirmou o conselheiro.

Autoridade - O conselheiro Lúcio Munhoz abriu divergência. Ele reafirmou a importância e necessidade de controle por parte das corregedorias de Justiça, mas destacou que isso deve ser feito de forma a preservar a autoridade dos magistrados. "Entendo também que o magistrado pode estabelecer sua própria rotina. Exigir audiência de segunda a sexta-feira representa intervenção na autoridade do juiz de dirigir sua unidade judiciária", afirmou.

O presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, interveio e destacou que apenas uma pauta curta seria razão para dispensar os juízes de realizarem audiências também às segundas e sextas-feiras. "Temos notíciasde que muitos juízes deixam de comparecer segundas e sextas-feiras nas comarcas. A ausência nesses dias não é impedimento para efeito de promoção. É falta disciplinar", afirmou o ministro, ao proferir o resultado do julgamento.

O Imparcial

terça-feira, 13 de setembro de 2011

MPF/DF INVESTIGARÁ NOVAIS POR PAGAR GOVERNANTA, VEJA

O Ministério Público Federal do Distrito Federal decidiu analisar os pagamentos que o ministro Pedro Novais (Turismo) fez com dinheiro público para a governanta de sua casa, quando ele era deputado federal.

Como a Folha revelou nesta terça-feira, Doralice Bento de Sousa era responsável por serviços domésticos, embora fosse contratada pela Câmara como secretária parlamentar no período.

O Ministério Público já denunciou outros dois deputados que foram acusados em 2009, também pela Folha, de pagarem suas empregadas domésticas com dinheiro público. A Justiça acolheu a denúncia e tornou os hoje ex-deputados Alberto Fraga e Osório Adriano réus por improbidade administrativa. A Procuradoria entendeu que houve enriquecimento ilícito.

"A conduta praticada pelo ímprobos também agride princípios fundamentais da administração Pública, como os da moralidade e o seu corolário de lealdade à instituição", escreveram os procuradores. E ainda: "Pode-se afirmar que violaram os deveres de honestidade".

No caso de Novais, o Ministério Público irá analisar se abre um inquérito contra ele ou arquiva o caso. Já está decidido, porém, que os gastos do ministro serão analisados.
Além de contratar a empregada com dinheiro da Câmara, Novais usou também dinheiro público para bancar uma festa num motel, segundo o jornal "O Estado de S. Paulo".
A Procuradoria Geral da República também informou que o assunto será avaliado com outras denúncias contra o ministro.

Ao decidir aceitar a denúncia contra ex-deputados que usaram o dinheiro da Câmara para pagar serviços de faxina em casa, a Justiça Federal no Distrito Federal disse que o uso de dinheiro para este fim é "preocupante" e, por isso, deveriam se tornar réus.
 FILIPE COUTINHO ANDREZA MATAIS DE BRASÍLIA
Editoria de Arte/Folhapress 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

VIGILANTE É ESPANCADO EM POSTO MÉDICO DE BURITI-MA

José Renato Chaves da Cruz, 36 anos, vigiava o Posto Médico Municipal de Buriti de Inácia Vaz, na madrugada de sábado 03, quando foi surpreendido por uma grande pancada na cabeça, que lhe abriu a fronte e caiu desmaiado se esvaindo em sangue, desfalecido, José Renato foi encontrado por um colega que trabalhava ao lado por volta das 5:00 horas da manhã.

Cruz foi levado para o Hospital do Trabalhador, onde recebeu os primeiros socorros, mas continuou desmaiado sem apresentar nenhuma resposta aos estímulos externos. Sem melhoras aparente foi removido para Teresina-PI, dando entrada no HUT- Hospital de Urgência de Teresina, submetido a cirurgia neurológica pelo Doutor Benjamim Vale. Porém, continua em coma induzido e apenas nessa tarde de segunda feira que estava sendo providenciado uma UTI no Hospital São Paulo, há muito reclamada pelo seu estado de saúde gravíssimo.

O Senhor Manoelzinho, pai da vítima, inconformado acha o fato muito estranho por dois motivos: o primeiro, não ter recebido nenhuma manifestação de solidariedade por parte da SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, órgão de origem da vítima, não fosse o próprio prefeito se dispor a ajudar, nada tinha acontecido nesse sentido.   O segundo, aproximadamente um ano atrás, desse mesmo estabelecimento de saúde fora furtado um aparelho de raios – X no mesmo plantão de seu filho que só notara depois. Que dessa vez nada lhe ocorrera. Entretanto, as investigações prosseguiram e Cruz estava na iminência de depor como testemunha do furto. É mesmo de se estranhar Senhor Manoel.

Quanto as investigações do fato presente elas continuam, mas nada se conseguiu apurar até o fechamento dessa edição.

domingo, 11 de setembro de 2011

BIN LADEN, AL-QAEDA US$ 500 MIL E BUSH, EUA US$ 3,3 TRI

Para cada dólar gasto pela Al-Qaeda no atentado de 2001, governo americano gastou US$ 6,6 milhões (Bin Laden US$ 500 mil X George Bush US$3,3 trilhões)

Em 2004, quando talvez ainda fosse capaz de realizar outro ataque devastador contra os Estados Unidos, Osama Bin Laden divulgou um vídeo exultando seu plano de "fazer a América sangrar até a falência".
Como de costume, a promessa de Bin Laden foi exagerada - mas, como agora podemos perceber, não deixou de ser cumprida. Uma pesquisa feita pelo The New York Times estimou o valor dos custos da reação - e seus exageros - ao ataques do 11 de Setembro, o evento que definiu a última década. A conta dos EUA para este combate desigual do século 21 chegou a pelo menos US$3,3 trilhões. Ou seja, para cada dólar que a Al-Qaeda gastou planejando o atentado de 2001 (US$ 500 mil no total), o custo para os EUA foi de espantosos US$ 6,6 milhões.
Foto: AP
 Última brigada de combate americana deixa o Iraque (31/08/2010)
Hoje, a Al-Qaeda está fraca no Paquistão e Bin Laden está morto. Mas o valor de US$ 3,3 trilhões sugere que os custos imprevisíveis da forma como lidamos com uma década sombria - dinheiro que já foi gasto ou está comprometido para o futuro – hoje representa pouco mais de um quinto da atual dívida nacional americana.
Alguns desses custos eram inevitáveis, pois faziam parte da resposta aos ataques. Outros, como a guerra do Iraque, foram gastos de escolha própria. Mas há também uma questão mais difícil, menos quantificável: o que pagamos em "oportunidades perdidas”.
Menos de US$ 1 trilhão dos US$ 3,3 trilhões foram direcionados para as retaliações - incluindo a derrubada do Taleban. Mas e se pelo menos alguns dos US$ 2 trilhões restantes tivessem sido gastos em outras ameaças de longo prazo para a segurança nacional americana? Na reconstrução de um sistema de ensino falido? Na busca por formas mais criativas de competição com a China? Na redução da dívida nacional? Ou para cumprir as promessas feitas pelo presidente George W. Bush e pela secretária de Estado Hillary Rodham Clinton de reconstruir as sociedades em risco que possam permitir que possíveis células da Al-Qaeda floresçam?
"Somos americanos", disse recentemente o almirante Dennis C. Blair, que serviu brevemente como Diretor de Inteligência Nacional sob o governo do presidente Barack Obama, quando questionado sobre como os custos aumentaram e saíram de controle. "Se vale a pena fazer, vale a pena exagerar". A nação nunca debateu ou questionou tais prioridades: "O que justifica esse nível de gastos?", perguntou Blair. O debate começou, mas apenas recentemente, depois de um enorme déficit federal e do cansaço nacional com uma década de guerra terem criado uma reação tão poderosa que alguns temem que o país recue em isolacionismo.
"Da perspectiva atual, o país sofreu um trauma e logo depois um pós-trauma que tentou curar jogando imensas quantidades de dinheiro no problema", disse David Rothkopf, que escreveu sobre o Conselho Nacional de Segurança, onde muitas dessas decisões foram tomadas. "Há gastos de necessidade e gastos que são uma escolha, e precisamos de uma década para reconhecer que alguns dos gastos por escolhas foram fundamentalmente errados. Só agora nos deparamos com o momento de virada".
A troca - segurança a curto prazo por segurança a longo prazo - não era tão aparente nos primeiros dias, quando o 11 de Setembro ainda parecia ser um novo Pearl Harbor. Essa troca era a coisa mais distante na mente de qualquer um naquele aterrorizante dia ensolarado. Quando o segundo avião atingiu a Torre Sul do World Trade Center (WTC) em Nova York, ficou evidente que se tratava de um trabalho de Bin Laden e que a presidência iria enfrentar uma grande mudança naquele momento. Uma resposta vigorosa era inevitável.
Mais de um ano se passou antes que alguém começasse a questionar sobre se o posicionamento da América e o exagero de suas reações concederam a Bin Laden o desejo de provocar estragos econômicos enormes ao país. Nessa mesma época, os Estados Unidos estavam direcionando sua atenção para o Iraque.
Conforme a resposta imediata se transformou na mais ampla e mal definida "guerra global ao terror " - o Pentágono chegou a emitir uma medalha que reconhecia o serviço de militares até mesmo fora dos principais campos de batalha - o debate sobre tais custos de oportunidades perdidas se tornou algo quase antipatriota. O então diretor do Conselho Nacional Econômico Lawrence Lindsey foi forçado a renunciar após ter sugerido, em 2002, que uma guerra contra o Iraque poderia custar entre US$ 100 bilhões a US$ 200 bilhões. Mitch Daniels, o então chefe do Gabinete de Gerenciamento e Orçamento, ofereceu uma estimativa de US$ 50 bilhões a US$ 60 bilhões, um erro de arredondamento no orçamento federal atual (os democratas alegaram que a estimativa foi de US$ 93 bilhões). O número verdadeiro, de acordo com o Serviço de Pesquisa do Congresso, é de US$ 800 bilhões e aumenta diariamente.
O Afeganistão, em comparação, foi uma pechincha, com cerca de metade do custo - e menos do que o estimado para cuidar dos veteranos de ambas as guerras (US$ 589).
Obviamente, nenhum presidente entra em uma guerra sabendo qual será seu custo. Mas pelo menos dois terços da resposta ao 11 de Setembro podem ser relacionados a algumas linhas escritas na Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos, em 2002, que declarou que o país tinha de antecipar qualquer ameaça emergente. Durante anos, não se falou de uma resposta de mínima, proporcional ou de equilibrar a defesa e outras prioridades. De acordo com um oficial da Casa Branca, quem aplica cálculos de custo-benefício à segurança nacional?
Hoje, parece inimaginável não o fazer. Na verdade, talvez a maior mudança na estratégia de segurança nacional dos EUA desde que Obama chegou ao poder seja o constante questionamento desse cálculo. Quando Obama anunciou o "aumento de tropas" no Afeganistão, ele inseriu alguns parágrafos em seu discurso para deixar claro que os dias de guerra "ao ar livre" acabaram. "Ao longo dos últimos anos, perdemos o equilíbrio" entre investir no país e investir na segurança nacional, disse ele. "A concorrência dentro da economia global se tornou mais feroz. Então, não podemos simplesmente ignorar o valor quantitativo dessas guerras."
Torre Sul do World Trade Center explode após impacto de voo 175 da United no 11 de Setembro - Foto: Getty Images
Na época, a cautela de Obama foi tratada apenas como discurso político. "O que ninguém entendeu - até mesmo seus próprios generais - é que ele acredita mesmo nesse ideal, e é isso que diferencia a sua estratégia da de Bush", disse um oficial de alto escalão do governo. Obama estabeleceu um prazo para as tropas serem retiradas mais ou menos em setembro de 2012, dois meses antes da eleição.
Mas o modelo real para uma nova abordagem - que evita valores como os US$ 3.3 trilhões - ficou evidente em relação à Líbia. Para Obama, este foi o teste de uma abordagem alternativa que pode trazer mudanças em um regime. Como Saddam Hussein, Muamar Kadafi era um ditador cruel com uma histórico de terrorismo e de ambições por poder nuclear. Embora Obama tenha decidido intervir na Líbia - mesmo diante das objeções de seu secretário da Defesa - ele insistiu em não colocar tropas no país, deixou a liderança nas mãos da Otan e ofereceu apenas algumas orientações em quesitos nos quais os EUA são especialistas. Mesmo com essas restrições, tais operações podem custar aos Estados Unidos mais de US$1 bilhão, e críticos como o senador John McCain, republicano do Arizona, denunciaram esta maneira de apenas abordar o conflito com "meia intenção" como algo que pode prolongar o confronto e custar vidas.
Esteja ele certo ou não, a Líbia foi um exemplo do que países com restrições reais - fiscais, políticas e estratégicas - têm de fazer. Porque mesmo uma hiperpotência, como os franceses chamavam os Estados Unidos antes do 11 de Setembro, não pode lidar com mais uma conta de US$ 3,3 trilhões.

Com informações do IG
Por David E. Sanger The New York Times 

FAMÍLIA LAGO EM PLENA ATIVIDADE POLÍTICA, VEJA

Quem pensava que com a morte de Jackson Lago a família Lago iria se distanciar da política, enganou-se. Ela continua muito influente nessa atividade no estado.
Irmão Willian  Marco Lago e Mauricio Silva
Em Bacabal, Antonio Carlos Lago, irmão do ex-governador, articula a frente do PDT para tentar emplacar um nome como candidato a prefeito da cidade junto com um grupo de partidos afastados das velhas lideranças políticas daquele município.

Em São Luis é o filho de Jackson, o médico Igor Lago, que organiza o PDT com perspectivas de ter papel importantíssimo no pleito eleitoral da capital no próximo ano, seja ele próprio saindo candidato ou apoiando outra candidatura.

Até em Timon os Lago tem influência na política local. Basta ver o que vem realizando o empresário Marco Lago, sobrinho do ex-governador. Presidente do PTC local, ele não está medindo esforços para organizar o partido para fazê-lo com que chegue em 2012 competitivo nas eleições municipais. 

Tanto é assim que neste sábado, 10, o PTC realizará solenidade de filiação de mais dois nomes conhecidos na sociedade local.Em solenidade no auditório da Microlins, às 16 horas , irmão Willian e Mauricio Silva  vão assinar ficha no partido. Os dois são empresários.

Com informações de Elias Lacerda e John Cutrim

sábado, 10 de setembro de 2011

O MINISTRO QUASE BURITIENSE ESTÁ NA IMINÊNCIA DE CAIR

São cada vez mais fortes os rumores de que o ministro do Turismo, Pedro Novais, pode deixar o cargo a qualquer momento. Denúncias de corrupção e irregularidades na pasta, além de escândalos envolvendo sua vida pessoal e como parlamentar o enfraqueceram no ministério. Em sua coluna na Veja de hoje, o jornalista Lauro Jardim informa que Novais está na berlinda. “O próprio ministro “já admite aos mais próximos que será muito difícil sobreviver à reforma ministerial”, diz. Vamos aguardar. Veja abaixo a íntegra da nota.
John Cutrim

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

JUSTIÇA SUSPENDE DECISÃO QUE IMPEDIA SUPERSALÁRIOS

O presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, Olindo Menezes, suspendeu a decisão que impedia o pagamento de supersalários na Câmara dos Deputados.
No dia 27 do julho, o juiz Alaôr Piacini, da 9ª Vara Federal do Distrito Federal, determinou que a Câmara cortasse os salários dos congressistas e funcionários que estão acima do teto constitucional.
Pela lei, os servidores não podem receber mais do que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), que têm vencimentos de R$ 26,7 mil.
O juiz disse que sua decisão atingia os servidores e parlamentares cuja soma de salário e aposentadoria pública ultrapasse o teto.
Para o presidente do TRF, o corte foi feito sem que
os prejudicados tivessem oportunidade de se defenderem.
"É imprescindível, como foi dito acima, que sejam conhecidos empiricamente os itens salariais e a sua natureza jurídica, discussão que exige tempo e reflexão", afirma.
A Câmara já disse, por meio da assessoria, que cumpre o teto e que os deputados não recebem, como salário, nada além dos R$ 26,7 mil.
Em uma ação semelhante, Olindo Menezes já havia liberado o pagamento acima do teto no Senado.
Reportagem da Folha publicada no último dia 27 informa que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) acreditam que o Senado não pode pagar a seus funcionários benefícios que façam seus salários ultrapassar o teto estabelecido pela Constituição.
Cinco dos nove ministros do STF disseram que os pagamentos são indevidos.
CRITÉRIOS
Na época da decisão, o Judiciário determinou que a Câmara considere como salário, no caso de servidores, pagamento por hora extra, participações em comissões permanentes, de inquérito e grupos de trabalho, função comissionada e abonos por tempo de serviço.
Esses valores não são contabilizados pela Câmara dentro do teto porque os considera como indenização.
Em junho, a Justiça já havia determinado ao Senado e ao Executivo a uniformizarem a regra. Nestes casos, o juiz não abrangeu parlamentares ou ministros.
Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

“SARNEY, LADRÃO, DEVOLVE O MA” O TOM ANTE A CORRUPÇÃO

A Marcha Contra a Corrupção, convocada pelas redes sociais na internet, ofuscou o desfile comemorativo do 7 de Setembro, em Brasília, historicamente marcante por causa da participação do presidente da República e das Forças Armadas.

Cerca de 25 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, caminharam ontem por uma via da Esplanada dos Ministérios para protestar contra a série de escândalos que marcam a política contemporânea brasileira. No mesmo momento, a presidente Dilma Rousseff estreava, do outro lado da rua, no papel de primeira mulher presidente a comandar a cerimônia nacional do Dia da Pátria.

Vestidos de preto, com narizes de palhaço, caras pintadas de preto, faixas e cartazes contra a corrupção, os manifestantes criticaram a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), na semana passada, o voto secreto no Congresso, os recentes escândalos de corrupção no governo e a manutenção do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no comando do Legislativo. Pediram até a destituição de Ricardo Teixeira da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Para Zuleika Loureiro, de 64, o ato serviu para reclamar de dois dos sobrenomes mais famosos da política nacional. “Esse caso da Jaqueline Roriz é uma vergonha. O Sarney também é uma vergonha, ele é dono do Maranhão.”

“Sarney, ladrão, devolve o Maranhão” foi um dos hits da manifestação. Alguns dos cantos foram puxados pelo estudante Igor Tinto Janix, de 23 anos. Megafone à mão, tentava controlar a velocidade da passeata, como um diretor de harmonia em desfile de carnaval.

“Estamos cansados de tanta corrupção e safadeza explícitas. Já são 500 anos de corrupção mas antes tinham preocupação de esconder, agora está tudo explícito”, afirmou Igor, que diz ter votado em Marina Silva (ex-PV) no primeiro turno do ano passado e nulo no segundo.

O protesto saiu do Museu da República e caminhou até o Congresso Nacional, ou seja, de um ponto a outro da Esplanada dos Ministérios. Jovens representam a maior parte dos manifestantes, mas também há crianças e idosos. (Com informações das Agências)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

PROFESSORA FICA NUA EM PROTESTO NO PIAUÍ, VEJA

Várias entidades protestaram contra precariedades na Educação, Saúde e contra privatizações.
Foto: Douglas Cardoso       
PROFESSORA TIRA A ROUPA
E durante o protesto, uma professora identificada como Josilda, subiu no carro de som e começou a tirar a roupa, num protesto, segundo ela, contra as opressões do capitalismo. Os companheiros tentaram controlar a mulher, que acabou ficando completamente nua. Minutos depois, amigos fizeram com que ela colocasse a roupa novamente.

Grito dos Excluídos reuniu varias pessoas
Com bandeiras, faixas, gritos e discursos críticos, várias entidades do Estado realizaram, paralelamente ao desfile oficial do 7 de setembro na Avenida Marechal Castelo Branco, o 17º Grito dos Excluídos. Este ano os protestos eram direcionados principalmente para o prefeito de Teresina Elmano Férrer (PTB) e para o governador Wilson Martins (PSB), que não esteve no evento.

Lorena Vidal, representante da Assembleia Nacional de Estudantes Livres (Anel), apontou duas reivindicações principais para este dia.

“Lutamos pela implantação do Passe Livre Já, que dará acesso gratuito a estudantes, desempregados e aposentados. E lutamos pela destinação de 10% do PIB brasileiro para a educação. Hoje estivemos reunidos aqui com alunos do Distrito Federal, Sergipe e Maranhão, que vieram para fortalecer nossa luta”, protesta Lorena Vidal.

Para a implantação do Projeto de Lei que prevê o Passe Livre Já, é necessário a assinatura de pelo menos 25 mil pessoas. Durante a manifestação, várias já foram colhidas.

Fonte: 180 Graus

NA TV, DILMA RESSALTA CRISE E COMBATE À CORRUPÇÃO, VEJA

Em pronunciamento na véspera do Dia da Independência, a presidente diz que crise econômica atual é pior que a de 2008.

A presidenta Dilma Rousseff aproveitou o pronunciamento do Dia da Independência, comemorado amanhã, 7 de setembro, para tentar tranquilizar os brasileiros sobre a atual crise econômica mundial. Ela também lembrou programas sociais lançados em seu governo e na gestão anterior, de Luiz Inácio Lula da Silva, e ressaltou o combate à corrupção em seu governo.

Dilma elogiou a sociedade brasileria, que segundo ela não aceita corrupção. "(O Brasil é) um País que tem rumo e sabe da grandeza do seu destino, um país que com o malfeito não se acumplicia jamais e que tem na defesa da moralidade, no combate à corrupção, uma ação permanente e inquebrantável”, disse. No vídeo, a frase "combate permanete à corrupção" foi destacada. O pronunciamento foi transmitido na noite desta terça-feira em rede nacional nas cadeias de rádio e televisão.

Crise econômica mundial
Em sua fala, Dilma afirmou que "a crise atual é pior que a de 2008", mas que o "Brasil está plenamente preparado para enfrentá-la". Disse que "a inflação está sob controle", que "os juros voltarão a baixar", e que a "estabilidade (está) garantida".

Em seguida, admitiu que seu governo estará "bem atento" na defesa do mercado interno, especialmente não permitindo "ataques às indústrias e empregos" vindos de "concorrência desleal". "O meu governo não irá permitir ataques às nossas indústrias e aos nossos empregos. Não vai permitir jamais que artigos estrangeiros venham a concorrer de forma desleal com os nossos produtos", afirmou.

Infraestrutura e programas sociais
"Vamos prosseguir a todo vapor com nossos investimentos em infraestrutura e programas sociais", garantiu Dilma. Entre os programas, a presidenta citou o ProUni, o Pronatec e o programa de bolsas no exterior. Na área da saúde, citou a ampliação das Unidades Básicas de Saúde, o combate às o combate às drogas, em especial o crack, "com autoridade e apoio às vítimas". Afirmou, ainda, que irá lançar uma rede "composta por comunidades terapêuticas, consultórios de rua e clínicas especializadas para atendimento às vítimas das drogas. Na área da segurança, citou a implementação do sistema de controle das fronteiras "para evitar entrada de drogas e armas".

"Estamos ampliando o esforço do governo Lula", disse. Para a presidente, o Brasil tem muito espaço para crescer, não somente como "economia de mercado, consumo de bens", mas também na melhoria e qualidade de acesso aos serviços públicos, "pois já implantamos o grande círculo virtuoso da distribuição de bens".

Dilma finalizou sua fala afirmando que os avanços econômicos e sociais do Brasil "são provas de um País que luta sem parar para superar seu problemas e ser cada vez mais independente".

IG São Paulo 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

'ARAPONGAS' INVESTIGARAM 'FICHA SUJA' DE NOVAIS, VEJA

Relatórios do Serviço Nacional de Informações (SNI) e do Ministério da Justiça dos anos 1970 e 1980 afirmam que Pedro Novais, hoje ministro do Turismo, era suspeito de atos de improbidade administrativa e de desvio de recursos públicos
O ministro Pedro Novais (Turismo): improbidade e desvio de recursos
Em 30 de outubro de 1979, o Serviço Nacional de Informações (SNI, mais tarde transformado na Agência Brasileira de Inteligência, a Abin) definia no Telex 94/15 um deputado estadual maranhense da Arena, o partido do governo. Ele era "aparentemente integrado" à então chamada “Revolução de 31 de março de 1964” e sem registro de antecedentes de natureza subversiva.
A probidade administrativa, no entanto, era "duvidosa", de acordo com o texto. Pesavam contra ele fortes acusações de desonestidade. A competência não era um atributo em que se sobressaísse. De acordo com o texto, ele teve até então "discreta atuação nos cargos que desempenhou" e "sem qualquer destaque".
Era assim que o SNI via o atual ministro do Turismo, Pedro Novais Lima, escolhido pela presidente Dilma Rousseff para administrar um orçamento de R$ 3,7 bilhões anuais. O registro faz parte do Juízo Sintético 258, da Presidência da República. São mais de 100 páginas às quais o Correio Braziliense teve acesso, com registros do passado suspeito do ministro das décadas de 1970 e 1980, ora citado com o sobrenome “Novaes”, ora com Novais, o correto – em um dos documentos há alusão à existência da dupla grafia nos registros.
Desde o início de agosto, Novais enfrenta uma crise na pasta que comanda sob acusações de desvio de recursos públicos. Ele alega que não tinha conhecimento das informações antes de emergirem na operação “Voucher”, da Polícia Federal. Assim, ele conseguiu permanecer no cargo, mesmo com a prisão dos seus principais subordinados.
Essa imagem de alguém que não percebe irregularidades importantes contraria as informações reunidas pelas agências estaduais do SNI e pelo Ministério da Justiça, que constroem um personagem atento e esperto.
A alegação de ignorar irregularidades, porém, não é algo novo na biografia do ministro. Como no caso dos desvios de recursos públicos no Turismo, Novais também alegou desconhecimento no início da década de 1970, quando veio à tona uma fraude milionária na Diretoria de Despesa Pública da Receita Federal.
Segundo os documentos do SNI, Novais teria se omitido até mesmo na produção do inquérito administrativo. Ele era assessor da Secretaria da Receita Federal. Registros da época afirmam que o prejuízo aos cofres públicos foi causado por pagamentos a pessoas fictícias.
A denúncia de um agente fiscal de Tributos Federais também apontava o enriquecimento ilícito dos envolvidos no esquema.
“Quanto ao sr. Pedro Novais Lima, basta uma visita à sua residência para verificar ser uma das mais luxuosas desta cidade, caracterizando os sinais exteriores de enriquecimento sem causa lícita", destaca o funcionário público nos registros oficiais obtidos pelo Correio.
Alfândega – O ministro do Turismo também é conhecido por ajudar amigos e correligionários. A fama vem de longa data. De acordo com os registros, em 1970 ele teria pedido que a alfândega do Porto do Rio de Janeiro liberasse sem pagar taxas um cidadão que trazia do exterior vários bens, inclusive máquinas fotográficas para seu amigo e chefe Amilcar de Oliveira, secretário da Receita Federal. A relação entre os dois rendeu investigações.
“Ademais, existem outros registros negativos contra Pedro Novais, todos versando sobre corrupção, destacando-se que o nominado já ocasionou uma reunião urgente visando a apurar a sua participação ilegal em empresa particular de assessoria jurídicas, tributárias e fiscal”, diz um dos documentos.
A empresa – Agla S/A – foi criada por Novais e Oliveira, então superintendente da Receita, apenas para abocanhar serviços do setor público.
"O inquérito revela tráfico de influência, podendo afirmar-se que, face as funções públicas exercidas pelos componentes da Companhia, não faltarão para a mesma serviços em abundância e altamente rendosos," diz o SNI, que ainda revela:
"Coube a Pedro Novais organizar a empresa, utilizando-se de testas de ferro, a fim de que seu nome (de Oliveira) não aparecesse na diretoria da dita empresa"
Os documentos afirmam que a Agla "constitui um polvo gigantesco com tentáculos estendidos para os setores mais importantes da administração fazendária, representados por seus acionistas principais, sendo inestimável o poder de influência que ela possui".
Segundo os “arapongas”, Novais e Oliveira queriam empregar, ilicitamente, seus cargos e posições para prestar assistência jurídica sobre assuntos tributários e fiscais.
Suspeitas de corrupção e ilegalidades também no Maranhão
O informe 21, elaborado pela Agência Nacional de Informação (integrante do SNI), em 1977, concluiu que a atuação de Pedro Novais, quando esteve à frente da Secretaria da Fazenda do Maranhão [governo de Osvaldo da Costa Nunes Freire], era caracterizada pela prática de irregularidades, sintetizadas na "centralização ilegal de pagamento das dívidas do Estado".
E mais: "Realização de vultosos gastos na reforma do prédio da secretaria da Fazenda, como também na aquisição de avião e veículos de necessidade duvidosa para um estado carente de recursos; cobrança ilegal de ICM no estado; remoção ilegal de funcionários e retenção ilegal de recursos estaduais e federais destinados ao pagamento de fornecedores e empreiteiros".
A reportagem procurou ouvir o ministro do Turismo na sexta-feira (2), sobre os fatos mencionados nesta reportagem.
A pedido de sua assessoria, foi enviado um e-mail com perguntas, cujo recebimento foi confirmado, mas não houve resposta.

ALANA RIZZO Correio Braziliense
(Com informações da Redação do JP)

sábado, 3 de setembro de 2011

ABÓBORA GIGANTE É DOS EUA

Um encanador de Anchorage, no estado do Alasca (EUA), viu sua abóbora, que ele estima ter mais de 807 quilos, ser desclassificada de um concurso local por causa de um pequeno furo na superfície.
Dale Marshal cultivou a fruta gigante em uma estufa. Fora da competição, a abóbora, no entanto, é um caso raro. O recorde mundial foi de uma com 821 quilos.

Já a competição de abóboras gigantes deste ano no estado foi vencida por um exemplar com quase 584 quilos.

Com informações do Imparcial

FRANCÊS É CONDENADO POR NÃO TER SEXO COM A MULHER

Tribunal não aceitou suas alegações de problemas de saúde e o condenou a pagar R$ 23 mil à mulher.

Um homem de Nice, no sudeste da França, foi condenado a pagar a sua mulher uma indenização de 10 mil euros (o equivalente a R$ 23 mil) ao término de um processo de divórcio por não haver mantido relações sexuais com ela durante anos, publicou neste sábado o jornal "Le Parisien".

A sentença condenou Jean-Louis G., agora com 51 anos, por "ausência de relações sexuais durante vários anos". O tribunal não aceitou suas alegações no sentido que "as relações simplesmente tinham se espaçado com a passagem do tempo", tinha "problemas de saúde" e sofria de "uma fadiga crônica gerada pelos horários de trabalho".

"Jean-Louis G. não justificou os problemas de saúde que o faziam totalmente incapaz de ter relações íntimas com sua esposa", responderam os juízes na sentença.

A mulher, por sua parte, tinha insistido que a ausência de sexo entre ambos estava na origem de sua separação, e que isso mesmo tinha contribuído em grande medida à deterioração da relação do casal, o que foi referendado no veredicto a seu favor. A mulher não quantificou com que frequência gostaria de manter relações, ressaltou o "Le Parisien", que lembrou também que a lei francesa não oferece detalhes sobre esse aspecto, o que deixa a apreciação do caso nas mãos dos juízes.

IG

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

DOCUMENTO DO PT PROPÕE EXTINÇÃO DO SENADO, VEJA

O texto-base da resolução política que o PT aprovará na etapa extraordinária do 4º Congresso Nacional do partido, que acontece entre sexta-feira e domingo em Brasília, defende a extinção do Senado Federal e a adoção do sistema unicameral no âmbito da reforma política. Além disso, o documento preliminar sugere 13 leis de iniciativa popular em temas polêmicos como reforma agrária e controle da mídia.
 Foto: AE
O presidente do PT, Rui Falcão
 “A única legitimidade, no limite, defensável da existência do Senado brasileiro é a sua participação em decisões de caráter nitidamente federativo, função que poderia ser alternativamente cumprida por uma exigência de critérios especiais para aprovação de leis de nítido caráter federativo em um sistema unicameral”, diz o texto, ainda sujeito a revisões e acréscimos.
O documento com 108 itens divididos em 24 páginas, ao qual o iG teve acesso, é fruto de contribuições das principais tendências do partido, além de setores da intelectualidade petista, e teve redação final do presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Na noite desta quarta-feira a executiva voltou a se reunir para reavaliar o texto e tentar levar para o congresso uma proposta de consenso. A decisão final caberá aos 1.350 delegados que se reúnem entre quarta-feira e domingo em um centro de convenções em Brasília.
Segundo o documento preliminar, a existência do Senado fere o princípio da soberania. “A função revisora (do Senado) quebra nitidamente o princípio da soberania popular ao sobre-representar Estados com menor população e sub-representar Estados de maior densidade populacional”.
De acordo com o partido, o financiamento privado de campanhas é o pai de todos os males da política nacional ao promover a corrupção, transferir o poder de eleger das mãos do povo para as dos financiadores e criar uma “espiral de cinismo” na qual “a corrupção política é aceita como inevitável, os cidadãos desertam da política, os políticos corruptos agem cada vez mais corruptamente e a opinião pública, instruída pela cantilena neoliberal, conforma-se ceticamente”.
A sigla quer organizar uma campanha popular acompanhada de grande mobilização nacional. “A campanha pela reforma política terá que ganhar um tom cívico, nacional e popular como foi a campanha das Diretas Já (1984)”.
No último capítulo, intitulado “Um novo Estado, uma nova civilização”, o PT propõe uma campanha pública para aprovar uma série de 13 “leis cidadãs”, todas de iniciativa popular. O redator chegou a usar o termo “autogoverno”, substituído por soberania popular.
São elas:
a- Reforma política
b- Participação popular em todos os governos do país por meio de conferências e orçamentos participativos
c- Regulação dos meios de comunicação
d- Combate à corrupção e aumento das penas aos corruptos e corruptores
e- Regulação do capital financeiro e redução da autonomia do Banco Central
f- Reforma tributária progressiva
g- Duplicação em 10 anos dos orçamentos da educação, saúde, esporte, cultura e assistência social
h- Contrato coletivo de trabalho e fim do imposto sindical
i- Regulação da atividade econômica com base na preservação ambiental
j- Políticas de quotas para negros em concursos públicos
k- Universalização do acesso a creches em 10 anos
l- Reforma agrária

Fonte: IG