quarta-feira, 27 de novembro de 2013

As manipulações e espetacularização midiática, inclusive no meio judiciário

Organizado pelo Jornal GGN, evento pretende discutir manipulações e espetacularização midiática.

Arquivo pessoa
O jornalista Luis Nassif, diretor do Jornal GGN

Nos últimos anos, o Judiciário brasileiro se viu frente à frente com dois desafios, frutos dos novos tempos de Internet e redes sociais. O primeiro, o desafio da transparência, presentes na Lei da Transparência e na disponibilidade de dados na Internet. O segundo, o da superexposição aos veículos de mídia, como ocorreu no julgamento da AP 470.

Como deveria se comportar o sistema judiciário, Supremo, Ministério Público, tribunais? Até que ponto o excesso de exposição é sinal de transparência ou de subordinação da Justiça ao clamor das massas?

O jornalista Luís Nassif, diretor do Jornal GGN, estará conduzindo as discussões sobre esses temas, sobre as relações delicadas entre mídia e judiciário em dois seminários que serão realizados esta semana pela GNN em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), um deles em Brasília, amanhã (27), e o outro em São Paulo, no dia 29.

Os eventos são destinados a juízes, promotores, procuradores e demais operadores do direito e jornalistas e profissionais interessados em entender como as ferramentas da internet e as redes sociais podem interagir com o judiciário.

Servidores especializados mostrarão aplicativos de como acessar as principais informações dos bancos de dados dos tribunais. O evento “Judiciário e Mídia” terá como foco também o papel da justiça diante de velhos e novos meios de comunicação, que tanto difundem informações pulverizadas quanto transformam em celebridades personagens antes restritas ao mundo jurídico.

Haverá uma discussão, também, sobre o papel dos blogs e redes sociais, como contrapeso a eventuais excessos da midia tradicional.

O exemplo mais recente é a ação penal 470, popularmente conhecida com o mensalão, onde – segundo Nassif – episódio no qual a pressão da mídia e a superxposição dos Ministros lançou indagações por todo o meio juridico sobre os limites desse modelo de ministros celebridades.

“O mensalão trouxe muito desconforto ao Judiciário. O STF (Supremo Tribunal Federal) saiu de um campo fechado para um campo muito aberto e até hoje não sabe quais são os limites”, diz Nassif. Para ele, ficou claro que a mídia jogou pesado, pressionou e influiu num julgamento. “Nos Estados Unidos, por exemplo, a transparência não resulta em pressão contra juízes”, lembra.

A amplificação do julgamento, a influência da mídia no voto de ministros mais suscetíveis e a falta de informações sobre questões técnicas, segundo o jornalista, deixaram um rastro de confusão na cabeça do brasileiro e riscos de desmoralizar o próprio judiciário.

“Não houve filtro”, afirma Nassif. Segundo ele, a falta de noções de direito na cobertura jornalística permitiu o predomínio de uma certa visão técnica dos julgadores que, no decorrer das discussões públicas, acabaram alimentando dúvidas sobre a própria técnica jurídica. Até que ponto o conhecimento do especialista servia de álibi para decisões políticas?

Nassif lembra o caso da teoria do domínio do fato, que foi peça central no julgamento, permitindo condenações sem provas. Inicialmente aceitou-se como verdade jurídica até o próprio autor vir a público questionar a interpretação dada pelo Supremo.

Os alvos de Nassif são os exageros que transformaram o julgamento num espetáculo midiático, a falta de equilíbrio na cobertura, o desconhecimento da população sobre temas complexos e, especialmente, a manipulação, que prejudica o julgamento e põe em risco as próprias decisões do judiciário.

“A boa tecnicalidade dá margem a manipulação. Basta usar o discurso do fim da impunidade”, diz Nassif. Nesse sentido, afirma, as denúncias de desvio de recursos públicos da Visanet ficaram sem explicação detalhada.

Ele lembra que, como pelo senso comum o criminoso deve ser condenado, as penas de alguns réus e aplicação de alguns tipos de crime foram dosadas de forma desproporcional, atropelando direitos que só agora, no julgamento dos embargos infringentes, o STF está corrigindo. Nassif cita como exemplo de contradição dois momentos do ministro Celso de Mello. No primeiro, ele flexibilizou todas as regras para condenar e, num segundo, voltou atrás dando o voto de minerva por novos julgamentos.

O desequilíbrio de opiniões e de informações sobre o caso, lembra o jornalista, gerou o que ele chama de “efeito manada”, onda que não só interferiu no julgamento como também acabou prejudicando a imagem do ministro Ricardo Lewandowski, embora este tenha amparado seus votos como revisor no que havia de coerente para condenar ou absolver os réus.

“Quando o Judiciário usa a opinião pública ou se rende ao clamor incorre na barbárie”, diz Luis Nassif. Ele enxerga as redes sociais como novas ferramentas de freio ao que chama de “cartelização” do poder de informação e de opinião. O efeito do mensalão, diz o jornalista, está obrigando o STF a repensar seu papel para corrigir abusos e evitar que vícios que geraram “ministros-celebridade” se propaguem por todo o Judiciário.

Nassif diz que no mensalão a mídia ultrapassou todos os limites ao influenciar o julgamento, mas acabou fornecendo os “anticorpos” que protegeram os réus nos debates sobre os embargos. “O governo também aprendeu e na recomposição do STF colocou nomes de peso jurídico, que têm respeito e amor ao judiciário e não se rendem aos holofotes. O juiz é ele e sua consciência. Não pode se dar ao exibicionismo”, afirma. Segundo Nassif, a pressão indevida da mídia cria um quadro anormal em que “o juiz suspeito tem medo da denúncia, e o sério, do deboche”.

É nesse sentido em entram a transparência dos bancos de dados dos tribunais com toda a produção do Judiciário. Nassif lembra, no entanto, que sem informações e ferramentas adequadas, que permitam acesso com isonomia e a possibilidade de acompanhar e cobrar resultados sobre as demandas (denúncias, inquéritos, processos, etc...), a transparência é parcial. O controle pelas redes sociais será facilitado por um manual e aplicativos elaborados pela GNN/OAB, que darão os caminhos, passo a passo, a tudo o que estiver tramitando na máquina do Judiciário.

“Vão se abrir novos campos para blogs e sites, que poderão se profissionalizar. É uma forma também de romper a inércia no judiciário e combater os abusos”, afirma Nassif. Segundo ele, as redes sociais criaram uma nova demanda, que pode ser atendida pelo uso das novas ferramentas e isonomia no acesso às informações.

Os dois seminários terão a participação de nomes relevantes do judiciário, como o MInistro Ricardo Lewandowski, assim como representantes do MInistério Público, do Conselho Nacional do MInistério Público, do Conselho Nacional de Justiça, de associaçoes representativas da magistratura.

Do IG 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Companhia de Polícia de Raposa é atacada durante a Madrugada

A 3ª Companhia da Polícia Militar de Raposa, na Grande São Luís, foi alvo da ação de criminosos na madrugada desta terça-feira (26). Por volta das 1h10, seis homens, que estavam em três motos, dispararam contra a Companhia. Os militares reagiram, houve troca de tiros e os bandidos saíram em fuga.

De acordo com o major Araújo, comandante do 13º Batalhão de Polícia, da qual a Companhia de Raposa faz parte, as motos utilizadas na ação foram roubadas na área da Cidade Operária. “Isso é uma resposta a todas as apreensões que a polícia vem fazendo. Estamos fazendo muitas prisões importantes. Eles estão querendo intimidar, mas não vão conseguir. Nós não estamos intimidados, vamos para a frente”, garantiu o major.

Os disparos foram feitos de pistolas 380, conforme cartuchos encontrados no local. Nenhum PM foi atingido. Nas paredes da Companhia ficaram marcas de balas na parede, mas não houve nenhum sério dano na estrutura física.

“Nosso Serviço de Inteligência está já com todas as informações. Estamos com uma pista no sentido de fazer a prisão desses elementos e as investigações estão bem adiantadas. Vamos continuar o trabalho de repressão, de combate à bandidagem, ao tráfico de drogas. Nós vamos para cima dos criminosos”, avisou o comandante do 13º Batalhão da PM.


Fonte: O Imparcial

Indústria cria novo pneu sem ar, confira

Pneus utilizam estrutura metálica internamente, o que dispensa sua calibração.

Foto: Divulgação

Polaris cria quadriciclo que faz uso de pneus super resistentes sem ar comprimido.
A empresa norte-americana Polaris, especializada em veículos radicais, começou a vender um novo produto. Chamado de Polaris Sportsman, o quadriciclo traz um grande diferencial: pneus sem ar. Dotado de uma estrutura semelhante a de uma colmeia de abelhas, o veículo é a versão civil do MV850 ATV, quadriciclo exclusivo para uso militar. Em comum, ambos abrem mão dos gases comprimidos dentro do pneumático.

E o resultado, segundo a Polaris, é revelador: o pneu é quase impossível de sofrer um dano. O Sportsman suporta um tiro de uma arma calibre .50 e pode ser perfurado com uma lança que continuará funcionando por centenas de quilômetros. Seu visual, no entanto, é bem estranho já que o interior do pneu fica à mostra.

O Sportsman traz motorização de 850 cilindradas com 78 cv. A transmissão é a mesma que a do seu primo militar, ou seja, também tem tudo para ser eficiente e durável. O quadriciclo ainda traz suporte para bagagem e controle de aclive. O quadriciclo é vendido por US$ 14.995, cerca de R$ 34 mil.

A busca por um pneu que não traga o incoveniente risco de furar não é exclusividade da marca de quadriciclos. A Hankook, por exemplo, mostrou o I-Flex, peça que une pneu e roda e que também não faz uso de ar comprimido. Mais difundida é a tecnologia “Run Flat”, que mantém o pneu estruturado por dezenas de quilômetros depois de furado. Com isso, é possível dispensar o estepe, como acontece com alguns modelos europeus. Nesse caso, no entanto, o pneu precisará ser consertado e recalibrado.

Do IG

As 10 escolas maranhenses com as melhores médias no Enem 2012, veja


O Ministério da Educação (MEC) divulgou, na manhã desta terça-feira (26/11), as notas médias das escolas de todo o país no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. Essas notas devem ajudar as escolas a elaborar estratégias para melhorar a qualidade do ensino. Entre as escolas maranhenses, o Centro Educacional Montessoriano Reino Infantil, no bairro do Renascença, foi a que obteve a maior média, com 643,29. Entre as escolas públicas, o Instituto Federal do Maranhão (Ifma) da capital alcançou a melhor nota, com 612,90.

O cálculo feito para se chegar a média, envolve as notas obtidas nas quatro áreas de conhecimento do Enem: ciências da natureza, ciências humanas, matemática e linguagens e não inclui a nota da redação.

Completam a lista das 10 melhores escolas maranhenses, de acordo com as médias obtidas no Enem 2012, as seguintes unidades de ensino: Colégio Educator Ltda, Colegio Dom Bosco Ltda, Jardim Escola Crescimento Ltda, Centro De Educacao Internacional, Centro De Ensino Upaon-Acu, Instituto Federal Do Maranhao (Imperatriz), Complexo Educacional Dom Bosco Balsas, Colegio Sao José.

Veja o ranking com as 10 escolas com as maiores médias e suas respectivas notas:
Centro Educacional Montessoriano Reino Infantil- 643,2976193
Col Educator Ltda - 637,6749998
Colegio Dom Bosco Ltda - 623,3482955
Jardim Escola Crescimento Ltda - 619,3055803
Instituto Federal do Maranhao (São Luís) - 612,9079688
Centro De Educacao Internacional - 611,6356063
Centro De Ensino Upaon-Acu - 599,883854
Instituto Federal Do Maranhao (Imperatriz) - 598,2006895
Complexo Educacional Dom Bosco Balsas - 595,930814
Colegio Sao Jose - 581,250625

Do Imparcial

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Barbosa o “Coronel do judiciário”, assim quiz dizer presidente de associação, veja

Se forçou troca de juízes, Joaquim praticou “coronelismo”, diz associaçã

Associação Juízes para a Democracia quer explicação de presidente do STF

No fim de semana, houve a troca do juiz que executa penas do mensalão

Kenarik Boujikian, presidente da AJD, disse estar “chocada” com a possibilidade de Barbosa ter feito pressão pela troca de juízes.

Foto: Sérgio Lima/Folhapress – 4.dez.2007
Kenarik Boujikian, presidenta da Associação Juízes para a Democracia

A AJD (Associação Juízes para a Democracia) soltou uma nota nesta segunda-feira (25.nov.2013) na qual afirma que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, pode ter cometido “coronelismo judiciário” se ficar mesmo comprovado que o magistrado pressionou pela troca do juiz que coordena a execução das penas dos condenados no mensalão.

Entidade não governamental, a Associação Juízes para a Democracia diz “manifestar sua preocupação com notícias” a respeito de Joaquim Barbosa ter feito “pressão para a troca de juízes de execução criminal”.

A presidente da associação, Kenarik Boujikian, disse ao Blog estar “chocada” com a possibilidade de Barbosa ter, de fato, feito pressão pela troca de juízes. Embora não exista um ato de ofício do presidente do STF, o fato se consumou no domingo(24.nov.2013). O titular da Vara de Execuções Penais (VEP), Ademar Silva de Vasconcelos deixou de cuidar da prisão de mensaleiros. Em seu lugar ficou o juiz da VEP Bruno André da Silva Ribeiro.

Em sua nota, a Associação Juízes para a Democracia diz requerer esclarecimentos de Joaquim Barbosa. “A acusação é uma das mais sérias que podem pesar sob um magistrado que ocupa o grau máximo do Poder Judiciário e que acumula a presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), na medida que vulnera o Estado Democrático de Direito”, diz o texto.

“O povo não aceita mais o coronelismo no Judiciário”, afirma a associação no documento. A presidente da entidade, a juíza Kenarik Boujikian, diz que essa prática, o “coronelismo no Judiciário” é uma descrição correta se de fato ficar comprovada a pressão de Joaquim Barbosa para a troca de juízes.

Para Kenarik Boujikian, o presidente do STF não teria sequer que se dirigir ao juiz da Vara de Execuções Penais, quanto mais pressionar pela troca. “Imagine a insegurança que causa na sociedade? Saber que um juiz pode ser trocado”, diz ela.

O Blog enviou a nota da associação para a asessoria da presidência do STF, mas não houve comentários.

A seguir, a íntegra da nota da Associação Juízes para a Democracia:

“São Paulo, 25 de novembro de 2013.

“O ministro Joaquim Barbosa está com a palavra

“A Associação Juízes para a Democracia, entidade não governamental, cujos objetivos estatutários, dentre outros, são: o respeito absoluto e incondicional aos valores jurídicos próprios do Estado Democrático de Direito; a realização substancial, não apenas formal, dos valores, direitos e liberdades do Estado Democrático de Direito; a defesa da independência do Poder Judiciário não só perante os demais poderes como também perante grupos de qualquer natureza, internos ou externos à Magistratura vem a público para:

“a) Manifestar sua preocupação com notícias que veiculam que o Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, estaria fazendo pressão para a troca de juízes de execução criminal e

“b) Requerer que ele dê os imprescindíveis esclarecimentos.

“A acusação é uma das mais sérias que podem pesar sob um magistrado que ocupa o grau máximo do Poder Judiciário e que acumula a presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), na medida que vulnera o Estado Democrático de Direito.

“Inaceitável a subtração de jurisdição depositada em um magistrado ou a realização de qualquer manobra para que um processo seja julgado por este ou aquele juiz.

“O povo não aceita mais o coronelismo no Judiciário.

“A Constituição Federal e documentos internacionais garantem a independência judicial, que não é atributo para os juízes, mas para os cidadãos.

“Neste tema sempre bom relembrar a primorosa lição de Eugenio Raúl Zaffaroni: “ A independência do juiz … é a que importa a garantia de que o magistrado não esta submetido às pressões do poderes externos à própria magistratura, mas também implica a segurança de que o juiz não sofrerá as pressões dos órgãos colegiados da própria judicatura” ( Poder Judiciário, Crise, Acertos e Desacertos, Editora Revista dos Tribunais).

“Não por outro motivo existem e devem existir regras claras e transparentes para a designação de juízes, modos de acesso ao cargo, que não podem ser alterados por pressão das partes ou pelo Tribunal.

“O presidente do STF tem a obrigação de prestar imediato esclarecimento à população sobre o ocorrido, negando o fato, espera-se, sob pena de estar sujeito à sanção equivalente ao abuso que tal ação representa.

“A Associação Juízes para a Democracia aguarda serenamente a manifestação do presidente do Supremo Tribunal Federal.

“Kenarik Boujikian, presidenta da Associação Juízes para a Democracia''

Do Uol

Pesquisa revela recorde em tentativas de fraude contra consumidores em outubro

Consumidor lesado por meio da telfonia

As tentativas de fraudes contra os consumidores se intensificaram em outubro, com o registro de 224.025 ações do gênero. Esse número foi o maior já registrado por meio do Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes - Consumidor. A cada 12 segundos, em média, um consumidor foi vítima desse tipo de crime.

Telefonia
O levantamento feito pela Serasa Experian informa que, no mês anterior, isso ocorria a cada 14,8 segundos. No acumulado de janeiro a outubro, ocorreram 1,81 milhão de tentativas de fraude, número acima de igual período do ano passado (1,76 milhão) e da mesma base de comparação de 2011 (1,63 milhão).

O setor de telefonia continua o preferido dos criminosos, que roubam dados pessoais para criar falsos documentos e obter crédito ou fazer negócios cujos pagamentos não serão honrados. Quase a metade das ações, 49,3% ou 110.470 tentativas, foram constatadas nesse setor. Em outubro de 2012, a taxa era 40,2%.

Serviços
A área de serviços aparece em segundo lugar, com 59.743 tentativas ou 26,7%. Esse número foi o maior do setor já registrado neste ano em um único mês. Mas a taxa em relação ao total de ações ficou abaixo de outubro do ano passado (28,6%).

Vítimas pessoa jurídica
Entre os alvos de interesse dos criminosos foram identificados construtoras, imobiliárias, seguradoras, salões de beleza e pacotes de turismo. Na terceira posição está o setor bancário com 36.411 tentativas ou 16,3% do total.

Vítimas pessoa física
As maiores vítimas, segundo a Serasa, são as pessoas que tiveram os documentos roubados. Com a carteira de identidade e o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), os ladrões mesclam os dados para criar uma falsa identidade. Há casos em que eles usam o nome e números de documentos de pessoas falecidas para comprar um bem ou conseguir crédito, causando prejuízos a empresários e transtornos a parentes das vítimas.

A recomendas-se cuidado na hora de digitar a senha do cartão de débito/crédito e alerta o consumidor para não informar o número de documentos ao preencher cupons de sorteios ou promoções de lojas. Também orienta a não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança e pede precaução com sites que anunciam oferta de emprego ou promoções e com a publicação de dados pessoais nas redes sociais. Outra dica é evitar transação financeira por meio de computadores portáteis conectados à redes públicas de internet e sempre manter atualizado o antivírus do computador.

Do IG

Ilegalidades cometidas por Barbosa marcam as prisões da Ação 470

As Ilegalidades Joaquim Barbosa vão de cumprimento de prisão em regime incompatível ao condenado a prisões de réus ainda sem a determinação legal de encerramento do processo.

Divulgação/STF 
Joaquim Barbosa durante sessão do Supremo Tribunal Federal

Uma série de ilegalidades marcaram as 11 primeiras prisões dos condenados no processo do mensalão. Segundo advogados ouvidos pelo iG , entre as irregularidades estão desde a execução de prisão sem cartas de sentença à até condenação de réus cujo encerramento do processo, oficialmente, não ocorreu.

Por conta desses problemas, Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), deverá ter mais cautela com outros procedimentos relacionados a prisões dos demais réus do mensalão. A princípio todas as ordens de prisões agora terão um parecer prévio da Procuradoria Geral da República (PGR) antes de serem executadas.

A primeira irregularidade apontada por advogados ocorreu no próprio ato de expedição dos mandados de prisão, na sexta-feira (15). Advogados dos condenados afirmam que, oficialmente, após o término do julgamento dos segundos embargos declaratórios, não houve proclamação de resultado da sessão. Para efeitos jurídicos, é como se o julgamento não tivesse sido concluído.

A proclamação do resultado ocorreu apenas por meio de ata na quinta-feira da semana passada. Mesmo assim, ministros e até a Procuradoria Geral da República tinham dúvidas quanto ao resultado. Na quarta-feira (20), por exemplo, a vice-procuradora Geral, Ela Weicko, questionou o ministro e presidente do Supremo Joaquim Barbosa em plena sessão de julgamento. “O resultado chegou a ser proclamado?”. O presidente apenas informou que a proclamação do resultado constava em ata. A falha motivou a defesa do ex-tesoureiro do PL (hoje PR) Jacinto Lamas a ingressar com uma petição requerendo a anulação da ata do julgamento por esse motivo.

O encarceramento dos condenados sem as cartas de sentença foi outro processo alvo de questionamento de advogados e juristas. Essa semana, o iG mostrou que o presidente do STF desrespeitou uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), expedida em 2010, que regulamenta o trâmite para o início das prisões de condenados. Além de presidente do STF, Barbosa também é presidente do CNJ.

Essa resolução (113/2010) tem o objetivo de organizar a execução de prisões em todo o Brasil mas também evitar que o preso ficasse por um tempo indeterminado cumprindo um regime ao qual ele não foi condenado. Com 26 artigos, essa resolução determina que o processo de execução da sentença deve ter, além da carta de sentença, outras 12 peças jurídicas entre as quais “qualificação completa do réu”, “interrogatório do executado na polícia e em juízo”, “cópias da denúncia”, “cópias da denúncia”, “cópias da sentença, votos e acórdãos (íntegra do julgamento) e respectivos termos de publicação”. Destas 13 peças jurídicas, os condenados foram para a cadeia apenas com os seus respectivos mandados de prisão.

Prisões com embargos
Um dos pontos mais polêmicos relacionados às prisões está o encarceramento de réus que ainda tinham direito aos chamados “embargos infringentes”. Esse recurso dá direito a um novo julgamento nos crimes em que o réu obteve quatro votos a favor de sua absolvição.

Dos 11 réus que foram para a prisão, dois tinham direito e ingressaram com embargos infringentes em todas as penas, mas mesmo assim estão presos. Foram os casos do ex-presidente do Banco Rural, José Roberto Salgado, e do ex-sócio de Marcos Valério, Ramon Hollerbach. O primeiro foi condenado a 16 anos e 8 meses e o segundo a 29 anos e 7 meses. Ambos apresentaram embargos infringentes em todos os crimes e, teoricamente, não poderiam ser presos conforme decisão do próprio STF. O deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), condenado a 7 anos e 10 meses, ingressou com embargos infringentes em todos os crimes, mesmo sem direito a eles, e não foi preso.

No caso de Salgado, as cartas de sentença determinaram o cumprimento imediato de 8 anos e 2 meses, metade do qual ele foi condenado. No caso de Hollerbach, as penas que estão sendo imediatamente executadas correspondem a 9 anos e 10 meses à parcela pendente de recurso.

Também há casos de réus que cumprem apenas parte da pena com dúvidas sobre o que de fato estão cumprindo. A ex-funcionária de Marcos Valério, Simone Vasconcelos, foi condenada a 12 anos e 7 meses pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Mas foi considerado o trânsito em julgado de 10 anos e 10 meses dos 12 anos de sua condenação. No caso dela, o presidente do Supremo considerou o encerramento do processo parcialmente nas penas ainda pendentes de questionamento. No caso do crime de lavagem de dinheiro, por exemplo, o presidente do STF entendeu que houve questionamento de apenas 1 ano dos cinco anos pelos quais ela foi condenada.

O caso de Simone Vasconcelos chama a atenção porque, nesse tópico, três ministros deram a ela uma pena mais branda – 3 anos e 4 meses de reclusão. Conforme advogados ouvidos pelo iG, mesmo que o presidente do STF considerasse a pena imposta pela minoria, pelo crimes de lavagem ela deveria cumprir 3 anos e 4 meses e não 4 anos como está na carta de sentença.

Genoino
Outra questão considerada ilegal foi o encarceramento ao regime fechado de pessoas condenadas ao semiaberto. Essa ilegalidade foi apontada por colegas de Barbosa, como o ministro Marco Aurélio Mello.
O núcleo do PT, o ex-presidente do partido José Genoino, o ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, e o ex-tesoureiro da legenda, Delúbio Soares, passaram quase quatro dias cumprindo penas no regime fechado, mas todos estão condenados ao regime semiaberto.

No caso de Genoino, advogados dos réus alegaram que ele deveria ter ido diretamente para a prisão domiciliar em função do seu estado de saúde. Genoino ainda se recupera de uma cirurgia cardíaca realizada há aproximadamente três meses. Ele somente conseguiu o benefício, ainda em caráter temporário, após ter um princípio de infarto na quinta-feira (21), no complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal (DF).

O artigo 318 do Código de Processo Penal afirma que “poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar” quando o condenado for “extremamente debilitado em função de doença grave”. Antes de ficar custodiado na sede da Polícia Federal, Genoino negou-se a submeter-se a exames clínicos exigidos para réus que ingressam no sistema prisional. Mas depois seus advogados ingressaram com laudos médicos atestando a fragilidade da saúde do ex-presidente do PT. Mesmo assim, o presidente do STF pediu novos laudos médicos para comprovar a idoneidade dos laudos apresentados pela defesa petista e na decisão que liberou Genoino para cumprir uma prisão domiciliar temporária, Barbosa sugere que foi levado a erro pelo juiz de execução penal do Distrito Federal, Ademar Vasconcelos.

Do IG 

Ponte Bandeira Tribuzzi e Avenida Beira-mar amanhecem interditadas

Um acidente na área da Avenida Beira-Mar e um bloqueio na Bandeira Tribuzi

Foto aérea da Ponte Bandeira Tribuzi

Segunda-feira (25) começa complicada para motoristas de São Luís. O trânsito em toda a área do São Francisco e Renascença está parado.

 Primeiro um acidente com um ônibus da empresa Primor, por volta de 5h de hoje (25) na Avenida Beira-Mar, próximo do Casino Maranhense, parou todo o trânsito na área entre a Ponte do São Francisco e o Terminal da Integração da Praia Grande. Nesse momento tudo está parado. O coletivo bateu de frente em uma árvore. O engarrafamento já chegou ao bairro São Francisco / Avenida Castelo Branco.

Na área do Jaracati, populares fizeram um bloqueio na entrada da Ponte Bandeira Tribuzi. As duas pistas estão interditadas. Os moradores tocaram fogo em galhos de árvores e pneus. O trânsito também está parado na Carlos Cunha. 

Informações: Elo e JP

domingo, 24 de novembro de 2013

Em Anapurus e Mata Roma bandidos explodem os caixas e atira em viatura

Caixas eletrônicos do BB destruídos por explosões

Em uma ação criminosa ousada que causou pânico e terror em moradores dos municípios de Mata Roma e Anapurus, neste sábado (23/11). Por volta das 3h da madrugada, uma quadrilha arrombaram caixas eletrônicos em Mata Roma, e em Anapurus, além de destruirem o terminal bancário, ainda atiraram contra viaturas da polícia.

Os moradores dos municípios foram despertados pelos tiros e muita confusão logo nas primeiras horas do dia. A primeira ação foi em Mata Roma, onde os bandidos arrombaram o caixa eletrônico do Banco do Brasil e ainda fizeram o vigilante de refém, enquanto assaltavam a agência e atiravam contra a viatura.


Em Anapurus, segundo o sargento Alcinésio da Companhia Militar de Anapurus, os assaltantes explodiram o caixa eletrônico e levaram o dinheiro, de valor ainda não informado. Os assaltantes não conformados, dirigiram-se até a delegacia, que fica a cerca de 30 metros da agência, e dispararam diversos tiros conta a viatura e a delegacia. O caixa eletrônico fica nas dependências do hospital da região Madalena Monteles, o que causou muito pânico entre funcionários.

Em contato com a Superintendência de polícia Civil do Interior (SPCI), a reportagem de O Imparcial foi informada que a quadrilha era composta por 14 homens fortemente armados, que estavam em dois veículos Toyota Hylux, de cor prata. As equipes da SPCI e da Seic já foram encaminhadas para o local para tomar as devidas providências.

Do Imparcial