terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

DEPÓSITO MILIONÁRIO PARA EX-VICE DO BB É INVESTIGADO

O ex-vice-presidente do Banco do Brasil Allan Toledo, que até dezembro ocupava uma das áreas mais importantes da instituição, está sendo investigado por ter recebido quase R$ 1 milhão numa conta bancária no ano passado

Além de abrir uma sindicância interna para apurar o caso, o banco também notificou a Polícia Federal.

O executivo recebeu em sua conta depósitos mensais no valor de R$ 953 mil. O dinheiro foi transferido para a conta dele pela aposentada Liu Mara Fosca Zerey, de 70 anos.

OUTRO LADO
Toledo disse ser procurador da aposentada e que abriu a conta no banco para administrar o dinheiro dela.
Segundo ele, o valor é proveniente da venda de uma casa da aposentada, localizada no Novo Brooklin (São Paulo), para o empresário Wanderley Mantovani.

Certidão da Prefeitura de São Paulo, porém, mostra que a casa continua em nome de Liu Mara Fosca Zerey. Também não há registro em cartório de compra e venda do imóvel e a aposentada continua morando na casa um ano e dois meses após a transação alegada.

Fonte: A Folha

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

MPF QUER TIRAR O DICIONÁRIO HOUAISS DE CIRCULAÇÃO, VEJA

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação na Justiça Federal em Uberlândia (MG) para tirar de circulação o dicionário Houaiss, um dos mais conceituados do mercado. Segundo o MPF, a publicação contém expressões "pejorativas e preconceituosas", pratica racismo aos ciganos e não atendeu recomendações de alterar o texto, como fizeram outras duas editoras com seus dicionários.

O caso teve início em 2009, quando a Procuradoria da República recebeu representação de uma pessoa de origem cigana afirmando que havia preconceito por parte dos dicionários brasileiros em relação à etnia. No Brasil, há aproximadamente 600 mil ciganos. Desde então, segundo o MPF, foram enviados "diversos ofícios e recomendações" às editoras para que mudassem o verbete. As editoras Globo e Melhoramentos, de acordo com o órgão, atenderam às recomendações.

No entanto, o MPF afirma que não foi feita alteração no caso do Houaiss. A Editora Objetiva alegou que não poderia fazer a mudança porque a publicação é editado pelo Instituto Antônio Houaiss e que ela é apenas detentora dos direitos relativos à publicação. Diante disso, o procurador Cléber Eustáquio Neves entrou com ação solicitando que a Justiça determine a imediata retirada de circulação, suspensão de tiragem, venda e distribuição do dicionário.

"Ao se ler em um dicionário, por sinal extremamente bem conceituado, que a nomenclatura cigano significa aquele que trapaceia, velhaco, entre outras coisas do gênero, ainda que se deixe expresso que é uma linguagem pejorativa, ou que se trata de acepções carregadas de preconceito ou xenofobia, fica claro o caráter discriminatório assumido pela publicação", afirmou. "Trata-se de um dicionário. Ninguém duvida da veracidade do que ali encontra. Sequer questiona. Aquele sentido, extremamente pejorativo, será internalizado, levando à formação de uma postura interna pré-concebida em relação a uma etnia que deveria, por força de lei, ser respeitada", acrescentou o procurador.

Para Neves, o texto afronta a Constituição Federal e pode ser considerado racismo. Ele lembrou que o Supremo Tribunal Federal já se pronunciou a respeito desse tipo de situação e ressaltou que "o direito à liberdade de expressão não pode albergar posturas preconceituosas e discriminatórias, sobretudo quando caracterizadas como infração penal".

Além da retirada da publicação do mercado, o MPF também pediu que a editora e o instituto sejam condenados a pagar R$ 200 mil de indenização por danos morais coletivos. A Justiça Federal ainda não se manifestou sobre a ação. A reportagem procurou o Instituto Antônio Houaiss, no Rio de Janeiro, mas a informação foi de que a pessoa que poderia falar sobre o caso não estava no local. Não houve retorno até o fim da tarde de hoje.

Fonte: uol.com.br

MORADOR DE RUA QUEIMADO NO DF NÃO RECONHECE SUSPEITOS, SEGUNDO A POLÍCIA

Dois homens foram detidos suspeitos de atear fogo em dois sem-teto.

Uma das vítimas morreu no domingo com queimaduras em 60% do corpo.

Os dois homens detidos neste domingo suspeitos de atear fogo a dois moradores de rua em Santa Maria, no Distrito Federal, no último sábado (25), não foram reconhecidos por uma das vítimas, informou nesta segunda-feira (27) o delegado Guilherme Nogueira, que investigado o caso. Um dos moradores de rua atacado morreu neste domingo com queimaduras em mais de 60% do corpo.

De acordo com o delegado, depois que os dois suspeitos prestaram depoimento, policiais mostraram as fotos deles para o homem que segue internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), com 20% do corpo coberto por queimaduras. Segundo a Secretaria de Saúde, o estado de saúde do sem-teto de 42 anos é grave, mas estável.

Segundo o delegado Guilherme Nogueira, os dois suspeitos eram amigos das vítimas. "Eles são ‘companheiros de copo’, viviam juntos pelas ruas da cidade", disse. Nogueira disse que há cerca de um ano o grupo se desentendeu e as vítimas chegaram a ser ameaçadas, mas, segundo o delegado, os suspeitos não tiveram envolvimento com o crime.

O delegado disse que a polícia busca testemunhas do crime. De acordo com o delegado, no ataque foi usado, provavelmente, gasolina. Ele classificou o crime de “ato de vandalismo desumano”. A família de uma das vítimas tem residência fixa na cidade. A outra ainda não foi localizada, afirmou.

Ataque
Um homem que presenciou o crime disse à polícia que, entre 22h30 e 23h de sábado, um grupo de sete pessoas tentou colocar fogo no sofá onde os sem-teto dormiam. A primeira tentativa não deu certo. Cerca de 50 minutos depois, duas ou três pessoas voltaram ao local e incendiaram o sofá.


A testemunha contou que as pessoas aparentavam ser adolescentes e que fugiram depois de atear fogo no sofá e em um colchão. De acordo com a polícia, o ataque foi feito por pessoas que estavam a pé. A testemunha chamou o Corpo de Bombeiros, que fez os primeiros socorros no local e levou as vítimas para o hospital.

Segundo o delegado, os moradores de rua eram conhecidos nas imediações onde foram atacados. Eles não tinham passagem pela polícia e dormiam no sofá que ficava embaixo de uma árvore. De acordo com a polícia, a área é de ocupação mista – residencial e comercial – bem iluminada.

Índio Galdino
Em 20 de abril de 1997, cinco rapazes de classe média de Brasília atearam fogo ao índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que dormia em uma parada de ônibus, na Asa Sul, bairro nobre da capital.


Os rapazes fugiram, mas um outro jovem que passava no local anotou a placa do carro e denunciou o crime à polícia.

Galdino chegou ao hospital com 95% do corpo queimado e morreu no dia seguinte. Ele havia chegado a Brasília no dia anterior, 19 de abril, para participar de várias manifestações pelos direitos dos indígenas.

Fonte: g1.com.br

DIVULGADO PELO MEC O PISO DE R$ 1.451 PARA PROFESSORES

O Ministério da Educação divulgou nesta segunda-feira o novo valor do piso salarial nacional para os professores de educação básica: R$ 1.451.

Estados não cumprem lei do piso nacional para professor
O novo valor representa um reajuste de 22,22% em relação ao ano passado - o valor anterior era R$ 1.187.

O MEC usa como parâmetro de reajuste o aumento no valor gasto por aluno no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) - como prevê a lei nacional do piso do magistério, de 2008.

O novo valor se refere ao mínimo que deve ser pago para professores com jornada semanal de trabalho de 40 horas. O piso deve ser divulgado anualmente até o mês de janeiro para ter vigência para todo o ano. Como houve atraso, o novo valor deve ser retroativo ao primeiro mês do ano.
Apesar de ser uma lei federal, o piso para professores ainda é desrespeitado por muitos Estados e municípios.

"Na verdade, a lei completa não é cumprida em praticamente nenhum lugar", disse o presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Franklin de Leão.

A CNTE convocou uma paralisação nacional para os dias 14,15 e 16 deste mês por conta do não cumprimento da lei do piso. Além do mínimo salário que deve ser pago, a lei também prevê que um terço da jornada de trabalho deve ser extraclasse - na preparação de aulas ou atendimento ao aluno.
Reportagem da Folha de novembro do ano passado mostrou que 17 Estados não cumpriam a legislação relativa ao piso - em pelo menos um dos pontos previstos.

Do total de Estados, seis não pagavam na ocasião o mínimo estabelecido para o salários dos professores e 15 não respeitavam o limite de um terço da carga horário para atividades extraclasse - havia casos de Estados que não seguiam nenhuma regra.

Por meio de nota, o Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) informou que acredita que a lei do piso valoriza os profissionais do magistério, mas alega que a maioria das 27 unidades da federação enfrenta dificuldades para o seu cumprimento, principalmente orçamentária.

O Consed pede que o MEC complemente o recurso necessário para o pagamento do piso em Estados sem condições.

O conselho também quer que o MEC apoie um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados que prevê a troca do índice atual de reajuste pelo INPC (Índide Nacional de Preços o Consumidor) - que fechou o ano passado em 6,08.

Outro pedido é para que haja um cronograma para que Estados e municípios implementem a regra de reservar um terço da jornada de trabalho dos professores para atividades fora de aula.

"Trocar o índice de reajuste pelo INPC não é mais valorização do professor, que é o objetivo da lei do piso. Seria só uma correção da inflação", disse Leão, presidente da CNTE.

Com informações da Folha

SERASA DIZ QUE INADIMPLÊNCIA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS AUMENTOU

A inadimplência das empresas brasileiras subiu 4,4% em janeiro deste ano ante dezembro, segundo dados da empresa de consultoria Serasa Experian. Se comparado com primeiro mês de 2011, a alta é mais expressiva, com elevação de 26,7% no número de empresas devedoras.

Dos quatro itens que compõem o indicador, apenas os cheques sem fundos apresentaram retração, com queda de 16,2% de um mês para o outro. A maior alta foi encontrada nos protestos, que tiveram um aumento de 26,3%. Dívidas não bancárias, entre as quais com financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, subiram 4,7%. Débitos com bancos registraram alta de 0,7%.

O valor médio das dívidas subiu em todos os itens na comparação com janeiro de 2011. Os títulos protestados ficaram, em média, em R$ 1.823,77, valor 14,7% maior do que no ano anterior. As dívidas com bancos tiveram média de R$ 5.217,80, o que representa uma elevação de 9,1%. Cheques sem fundos e dívidas não bancárias tiveram valor médio de R$ 2.143,38 e R$ 803,66, altas de 8,4% e 2% respectivamente.

De acordo com os economistas da Serasa, os juros ainda elevados, que encarecem o capital de giro, os empréstimos que muitas empresas fizeram para pagamento do décimo terceiro salário, e o fraco desempenho das vendas no Natal e no início do ano dificultaram as finanças corporativas. Alguns setores registraram aumento dos estoques em decorrência das vendas baixas, o que também impactou negativamente o caixa das empresas.

Fonte: Correio Brasiliense

ESPOSA DO EX- GOVERNADOR, CLAY LAGO CRIA GRUPO DE RESISTÊNCIA DO PDT

O grupo contrário ao novo presidente da Comissão provisória do PDT, Julião Amim, lançou nesta segunda-feira (27) o Comitê de resistência pedetista. O lançamento foi feito pela ex-primeira Dama do Estado do Maranhão, Clay Lago (esposa de Jackson Lago), em entrevista coletiva no Skina Pálace Hotel, no bairro do São Francisco.

Clay afirmou que nenhum membro do grupo que se opõem ao que está atualmente no comando da legenda do estado irá deixar o partido. Ela diz que o Comitê de resistência ainda não tem uma pauta formulada e planos traçados de trabalho, mas o objetivo principal é forçar a Direção Nacional da Legenda a realizar a eleição do novo Diretório estadual do partido.

Montado hoje, o grupo de Resistência ainda não tem uma estrutura organizacional formulada. O que deve ser feito nos próximos dias. Fazem parte do grupo nomes como Clay Lago, Wagner Lago, Chico Leitoa, Hilton Gonçalo (prefeito de Santa Rita) entre outros.

Fonte: O Imparcial

domingo, 26 de fevereiro de 2012

AS FARC ANUNCIAM O FIM DAS PRISÕES E DOS SEQUESTROS

O temido grupo rebelde colombiano FARC disse que pretende abandonar sua política de décadas de sequestros por motivos econômicos e que vai libertar todos os reféns militares e policiais que mantém em cativeiro em acampamentos na selva, em mais um sinal de que os insurgentes de esquerda, financiados pelos cartéis de drogas, podem estar buscando um acordo de paz.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, o maior e mais antigo grupo armado da América Latina, mantêm presos dez membros das forças armadas, assim como centenas de civis que foram sequestrados para fins de extorsão, para financiar a luta contra o governo.

"Muitos falam da prática de sequestrar pessoas, homens e mulheres da população civil para financiar e sustentar a nossa luta... a partir de agora, vamos eliminar isso da nossa atividade revolucionária," informou a FARC em comunicado com data de 26 de fevereiro das "Montanhas da Colômbia."

Na sua conta no Twitter, o presidente colombiano Juan Manuel Santos escreveu: "Entendemos a declaração da FARC de parar os sequestros como um passo importante e necessário, mas não suficiente, na direção certa."

A declaração é a mais recente de uma série de mensagens enviadas pela liderança da FARC que podem indicar que o grupo de insurgentes que existe há meio século quer algum tipo de negociação de paz. Os rebeldes disseram que, além dos seis prisioneiros fardados que já haviam prometido libertar, eles pretendem soltar mais quatro.

Santos, que está enfrentando um aumento na pressão para que busque um fim para o conflito, que já matou dezenas de milhares de prisioneiros ao longo de décadas, tem recusado qualquer negociação de paz, a não ser que o grupo liberte todos os prisioneiros e cesse todos os ataques a alvos civis e militares.

Com informações da Folha

NEPALÊS NO GUINNESS BOOK COMO O MAIS BAIXO DO MUNDO

Chandra Bahadur Dangi, de 72 anos, mede 54,6 centímetros.

Homem ganhou título após ser medido três vezes nas últimas 24 horas.

O nepalês Chandra Bahadur Dangi, de 72 anos, entrou neste domingo para o livro dos recordes "Guinness World Records" como o homem mais baixo do mundo de todos os tempos, com 54,6 centímetros do altura, informou uma fonte da organização.

Até agora, o título de homem mais baixo do mundo ainda vivo estava em posse do filipino Junrey Balawing (59,3 centímetros), que tinha recebido o prêmio em junho do ano passado, ao completar 18 anos.

O editor-chefe do livro "Guinness", Craig Glenday, confirmou o recorde após medir Dangi três vezes nas últimas 24 horas.

O nepalês é também o indivíduo mais baixo já registrado pelo "Guinness": antes, a marca estava em mãos do indiano Gül Mohammed, que media 57,5 centímetros, que morreu em 1997.

"Estou feliz de conseguir o título", disse à imprensa Dangi após ter sido agraciado com os dois certificados do "Guinness": um por ser o homem mais baixo vivo e o outro por ser "o homem mais baixo da história".

Dangi também obteve a distinção de ser a pessoa mais longeva à qual se lhe tomaram as medidas para incluí-la no "Guinness", de acordo com Glenday.

A idade de Dangi, segundo seu documento de identidade, é de 72 anos, mas o representante do livro "Guinness" afirmou que é impossível verificá-lo. "É pouco provável que não tenha 72 anos devido a sua densidade óssea, algo provocado pela osteoporose", disse Glenday.

Diante de qualquer dúvida sobre a decisão do livro, Glenday explicou que o "Guinness" possui "indicações precisas sobre como se mede alguém", pautas dadas por médicos especialistas localizados em Londres.

Dangi foi medido por dois profissionais de um centro médico de Katmandu, o Ciwec Clinic Travel Medicine Centre, muito estimado entre os estrangeiros que viajam ao Nepal. "Não está claro o tipo de nanismo que Dangi sofre", ressaltou Glenday.

Com Informações do site g1.com.br

ATENDIMENTO NO INSS NO MA DEVE TER PRAZO DEFINIDO

Ações civis públicas impetradas pela Defensoria Pública da União no Maranhão visam garantir que os atendimentos agendados nas agências do INSS no Maranhão sejam realizados no prazo máximo de 30 dias.

Uma boa notícia para quem está cansado de esperar por meses para conseguir ser atendido no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS): agora as agências no Maranhão deverão ter prazo certo para efetuar os atendimentos agendados.

Isso tudo por conta de ações civis públicas impetradas pela Defensoria Pública da União no Maranhão (DPU/MA), que visam garantir que os atendimentos agendados nas agências do INSS no Maranhão sejam realizados no prazo máximo de 30 dias.

Os dois órgãos, tanto a Defensoria quanto o INSS (este por meio de sua Procuradoria) entraram em acordo para suspender as ações ajuizadas pela DPU, por um prazo de 60 dias. O pedido de suspensão foi concedido no dia 8 de fevereiro. Entretanto, a suspensão só foi acordada mediante um comprometimento das partes em sanar o problema da demora do atendimento das agências do Maranhão. Caso contrário, o processo voltará para apreciação judicial, na 6ª Vara Federal de São Luís.

Os servidores do INSS no Maranhão deverão se reunir no próximo dia 05 de março para traçar estratégias de atendimento. Segundo informações, servidores de outros estados do nordeste deverão se juntar aos servidores locais para a realização de um mutirão para regularizar a situação.

AS AÇÕES
As Ações Civis Públicas, de números 3906-68.2012.4.01.3700 e 3907-53.2012.4.01.3700, contra a Gerência Executiva do INSS no Maranhão, foram propostas pela DPU/MA em 24 de janeiro, deste ano.

De acordo com o Defensor Público Federal Yuri Costa, que é titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da DPU/MA e foi o subscritor nos processos, as ações buscam “buscam sanear o que a Defensoria Pública entende serem graves problemas existentes no Sistema de Agendamento Eletrônico de atendimentos do INSS e no Sistema de Agendamento de Perícias Médicas do Instituto”.

“O sistema eletrônico de marcação de atendimentos agenda atendimentos aos cidadãos apenas meses adiante da data de solicitação. Tal impropriedade, em geral, independe da Agência da Previdência Social escolhida para atendimento. Apesar disso, não raras vezes os cidadãos, na tentativa de serem atendidos mais rapidamente, agendam atendimentos em APS distantes de sua residência, em flagrante prejuízo aos mesmos” afirmou o Defensor Público.

Fonte: O Imparcial  

DISPUTA NO BANCO DO BRASIL TEM NOVO FOCO, CONFIRA

A disputa de poder no Banco do Brasil vai obrigar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a arbitrar até sobre as aposentadorias do alto escalão da instituição.

Bendine é homem de confiança de Mantega e acusa Flores de tentar derrubá-lo. Já o grupo de Flores diz que Bendine quer um aliado à frente do fundo de pensão dos funcionários do banco.

É em meio a essa disputa que Mantega terá que decidir sobre o aumento de cerca de 30% nas aposentadorias do presidente, de vice-presidentes e de diretores do BB, considerado irregular pelo Ministério da Previdência. A discussão poderá ir à Justiça.

Desta vez o impasse é com a Previc, instituição ligada ao Ministério da Previdência que regula os fundos de pensão fechados do país.

A entidade contesta, em parecer, o pagamento de aposentadorias considerados irregulares pelo órgão aos executivos do banco que saíram da ativa recentemente.

O que era para ser uma discussão técnica se tornou embate entre o presidente do Banco do Brasil e o titular da Previc, José Maria Rabelo, ex-vice-presidente do banco.

Rabelo foi um dos vice-presidentes demitidos por Bendine quando este assumiu o banco, em 2009. Ele é ligado justamente a Ricardo Flores, desafeto de Bendine e personagem da atual disputa.

O imbróglio das aposentadorias começou quando, em 2010, o comando do BB revogou regra definida dois anos antes para calcular a aposentadoria do alto escalão.

Essa medida determinava que benefícios como auxílio-alimentação, licença-prêmio, férias, bônus e 13º fossem incorporados aos salários mensais dos 27 diretores, 9 vice-presidentes e do próprio presidente, mas excluía esses adicionais do cálculo da aposentadoria, paga pela Previ.

Também ficou acertada a imposição de um teto para os benefícios pagos pelo fundo de pensão.

A incorporação era uma forma de aumentar em cerca de 30% o rendimento dos executivos do banco que estavam na ativa. O objetivo era aproximar os salários do BB dos da iniciativa privada.

Só que, por decisão de Bendine e da cúpula do banco, diretores e vice-presidentes puderam se aposentar com os benefícios incorporados aos salários. A Previc, então, recebeu denúncias de funcionários insatisfeitos, pediu explicações e fez um parecer apontando a irregularidade.

Esse questão dos benefícios acabou se misturando à disputa política no BB.

Diante do risco de eventual impacto financeiro à Previ, Fazenda e a Previdência pediram um parecer da AGU (Advocacia Geral da União) antes de posicionar.

Fonte: A Folha

sábado, 25 de fevereiro de 2012

CONFIRMADA DUAS MORTES NA BASE DO BRASIL NA ANTÁRTIDA

Fogo começou na casa de máquinas Estação Antártica Comandante Ferraz e ainda deixou um militar ferido.
Dois sargentos da Marinha brasileira morreram nesta madrugada em um incêndio que atingiu a Estação Comandante Ferraz, base científica e militar brasileira na Antártida. Havia 60 pessoas na estação, metade delas pesquisadores de universidades nacionais, que escaparam ilesos. Um terceiro militar teve ferimentos. 

O ministro da Defesa, Celso Amorim, confirmou a morte do suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e do sargento Roberto Lopes dos Santos. Eles participavam do grupo de apoio que tentava apagar o incêndio originado na casa de máquinas da base.

“Num ato de heroísmo, eles estiveram justamente no local de maior risco, na tentativa de debelar o incêndio e não conseguiram. Todos os pesquisadores e funcionários civis foram resgatados e já se encontram no continente, no Chile, e amanhã já devem estar de volta ao Brasil”, disse Amorim.

Segundo o ministro, 12 militares da Marinha, inclusive o comandante da base, ficaram na base chilena, que é vizinha à brasileira na Ilha Rei George, na Antártica. Eles devem retornar a Comandante Ferraz, para ajudar no trabalho de perícia e no resgate dos dois corpos. Um navio da Marinha brasileira também se deslocou para a Ilha Rei George, para ajudar na tarefa.

Em nota, a presidenta Dilma Rousseff também destacou o heroísmo dos militares no combate ao incêndio e manifestou sua solidariedade e do seu governo com as famílias dos dois militares, "mortos ao servir a Pátria". "A presidenta reafirma a importância do programa de pesquisas desenvolvido na Estação e elogia a abnegação e o desprendimento dos brasileiros que lá trabalham. A presidenta manifesta, ainda, a firme disposição do País de reconstruir a Estação Antártica Comandante Ferraz", diz a nota.

Em telefonema hoje à tarde, Dilma agradeceu ao presidente do Chile, Sebastián Piñera, o apoio daquele país no socorro e no resgate dos brasileiros atingidos pelo incêndio.

Incêndio
O incêndio ocorreu na Praça de Máquinas, onde ficam os geradores de energia. Cientistas que estavam na estação contam que os dois sargentos não conseguiram sair do local, destruído pelas chamas. O ferido conseguiu ser resgatado por colegas da Marinha e foi levado para a base polonesa de Arctowski, próxima à brasileira, para receber os primeiros socorros. Depois, seguiu para a base chilena Eduardo Frei. Em comunicado, a Marinha garante que a vítima não apresenta risco de morte.

Os 30 cientistas, um alpinista, um representante do Ministério do Meio Ambiente e 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro foram levados ao amanhecer para a base chilena, de onde seguirão para o Chile, em Punta Arenas. Ficaram na estação apenas 12 militares da Marinha, que tentam combater o incêndio. A Marinha enviou um Navio-Polar para apoiar o trabalho dos militares. Além dele, dois navios da Marinha Argentina, dois botes da Estação polonesa e três helicópteros chilenos já estão no local do incêndio.

Já a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou uma aeronave, que seguiu para Punta Arenas, a fim de trazer ao Brasil as pessoas que estavam na Estação. Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as causas do acidente.

Com informações do IG

A POLÍCIA PRENDE ACUSADO DE ESTUPRO EM SÃO MATEUS, VEJA

Policiais Civis de São Mateus do Maranhão prenderam em flagrante delito, na última quinta-feira (23), José Nilton da Silva, de 18 anos, natural de Lago-Açu. A polícia chegou até ele, após informações repassadas pelo Conselho Tutelar daquela cidade, através de denúncias anônimas, em que ficou constatado que Nilton estava tendo um relacionamento com a menor, M.C. S de 11 anos.

Segundo o delegado de São Mateus do MA, José Henrique de Sousa, Nilton em depoimento relatou que, o relacionamento com a menor teve inicio em março do ano passado. Ainda no mesmo mês, ela fugiu para a residência do pai de Nilton.

José Nilton foi detido pela equipe policial, na sua residência localizada na Rua São Raimundo, Bairro Bela Vista.

Ele foi autuado em flagrante no artigo 217-A, pelo crime de estupro de vulnerável, e poderá cumprir pena de 8 a 15 anos de detenção. Nilton permanecerá custodiado na delegacia daquela cidade. Por ordem do Ministério Público, a menor que está grávida de 8 meses, foi entregue para sua mãe.

Com Informações de O Imparcial  

MANDELA TEM CONDIÇÃO ESTÁVEL APÓS OPERAÇÃO

Autoridades pedem respeito à privacidade do ex-presidente sul-africano, de 93 anos.

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, de 93 anos, está em situação estável após ter sido submetido a uma operação abdominal, segundo apurou a BBC.

As autoridades sul-africanas afirmaram que Mandela foi hospitalizado de madrugada por causa de dores abdominais de longa data, para a qual os médicos indicaram "uma atenção médica especializada".

Fontes afirmaram à BBC que o ex-presidente está consciente e falando e deve deixar o hospital neste domingo.

As autoridades locais também pediram que seja respeitada a privacidade de Mandela.

Em um comunicado, o atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma, afirmou que "o amor e os bons desejos de todos os sul-africanos e do povo de todo o mundo estão com Mandela".

Ameaças de prisão

O ex-presidente, cuja saúde vem se deteriorando nos últimos tempos, se retirou da vida pública há oito anos.
Em janeiro do ano passado, Mandela havia sido hospitalizado para o tratamento de uma grave infecção pulmonar.

A última aparição pública de Mandela foi na Copa do Mundo de 2010, jogada na África do Sul.
O comunicado oficial do governo não informou em que hospital Mandela foi internado, mas algumas informações sugerem que teria sido em um hospital militar em Pretória, a capital do país.

Jornalistas que se concentraram em frente ao hospital receberam ordens para se retirarem do local e foram ameaçados de prisão caso não cumprissem as ordens.

"Problema antigo"

"Posso assegurar que o ex-presidente está em bom estado de espírito e bem", afirmou Mac Maharaj, porta-voz da Presidência.

Ele disse à BBC que outras informações sobre o ex-presidente seriam divulgadas assim que a família de Mandela e Zuma recebessem um relatório médico completo, mas garantiu que a vida dele não corre perigo.

"Isso era um problema antigo - nada que tenha aparecido de repente e que precisasse de atenção de emergência", afirmou Maharaj, que foi colega de prisão de Mandela em Robben Island na época do apartheid.

"Mas essa é uma questão sobre a qual os médicos que o tratam sentiram necessidade de atenção especializada, então as providências de acordo foram tomadas", disse.

Ele não confirmou relatos de que Mandela teria sido submetido a uma cirurgia de hérnia e apelou para a "cooperação do público e da mídia".

Segundo o correspondente da BBC na África do Sul Andrew Harding, o governo está claramente tentando controlar o fluxo de informações após outros episódios relacionados à saúde do ex-presidente gerarem especulações.

Mandela, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 pela sua luta contra o apartheid, foi eleito em 1994 o primeiro presidente negro da África do Sul.

Ele governou o país até 1999, quando deixou o cargo após o cumprimento de um mandato. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: O Estadão

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ALUNA PASSA PARA MEDICINA EM 8 INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

"Achei que não passaria em nenhuma", diz estudante aprovada para medicina em oito instituições públicas.
A estudante mineira, Mariana Silva Vilas Boas
O medo de não passar em nenhum vestibular fez Mariana Silva Vilas Boas, 19, se inscrever em mais de dez processos seletivos e ser aprovada em oito instituições públicas para medicina, entre elas a USP (Universidade de São Paulo), onde vai estudar. “Eu não tinha segurança, por isso fiz tanto vestibular e passei desse jeito. Fiz muita prova e estudava por elas”, contou a jovem mineira, da cidade de Pouso Alegre, a cerca de 400 quilômetros de Belo Horizonte.

Além da USP, ela também foi aprovada na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), na UFF (Universidade Federal Fluminense), na Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), na Famema (Faculdade de Medicina de Marília), na Univás (Universidade do Vale do Sapucaí), na FMIT (Faculdade de Medicina de Itajubá) e na Unifenas (Universidade José do Rosário Vellano).  “Acho que de medicina foram essas”, disse a estudante um pouco confusa com tantas aprovações.

“Nunca pensei que iria passar na USP. Pensei que não tinha estudado do jeito certo. Sei que em São Paulo o pessoal leva muito a sério, achava que não tinha como competir. Aqui é mais direcionado para o vestibular da cidade, é outra realidade”, afirmou. No começo, Mariana não achava que ia passar nem nas faculdades particulares que prestou: “Nas particulares, o cursinho que pagou minhas inscrições e eu achava que não ia passar nem nessas. Depois, pensei que pudesse conseguir alguma federal, mas não achava que ia ser nas melhores”, contou.

Desânimo antes das aprovações
Além dos vestibulares, a estudante também fez a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e teve média 786, mas não ficou feliz com o resultado. “Eu acertei 168 questões. Quando corrigi meu Enem fiquei muito feliz, achei que minha média ia ser mais de 800. Então, quando vi minha nota fiquei muito mal mesmo.”

Ela disse que só ficou um pouco mais aliviada quando saiu a primeira aprovação, que foi na Unirio (por meio da nota do Enem). A estudante ficou satisfeita, mas ainda sonhava com outras instituições. “No dia seguinte saiu a UFMG, fiquei muito feliz com a aprovação, acabaram minhas dúvidas e angústias. Ai saiu a USP e eu já tinha arrumado apartamento para ficar em Belo Horizonte, não esperava de jeito nenhum passar na USP. Quando vi meu nome fiquei muito feliz, contei pra minha mãe na hora, depois achei que tinha confundido e passado na Santa Casa, até liguei em São Paulo para saber se era isso mesmo. Ainda não acredito, é muito bom pra ser verdade”, afirmou Mariana.

A estudante disse achar estranho a quantidade de aprovações e contou que teve alguém que vibrou mais do que ela: “Minha mãe gritou e chorou toda vez que eu passava em alguma faculdade, muito mais do que eu. Minha mãe e toda minha família. Não que eu não vibrasse, mas ela ficava muito louca toda vez que eu passava. Isso também foi uma surpresa para ela”.

Sem rotina de estudos
Não sou uma ‘nerd’, mas eu gosto de estudar, gosto de ler e gostava de assistir algumas aulas”, diz Mariana.

Mariana estudou até a 3ª série do ensino fundamental em escola pública e depois conseguiu uma bolsa de estudos em uma escola particular, na qual concluiu o ensino médio. A bolsa não era integral, mas ela diz que sempre pagou “muito pouco no colégio”.

Como não conseguiu ser aprovada em nenhuma faculdade pública logo após terminar os estudos, ela entrou em um cursinho pré-vestibular, também com bolsa. "Como sempre estudei no mesmo colégio, resolvi mudar para variar um pouco, usar um material diferente e ter aulas com outros professores."

A caloura de medicina diz que não tinha uma rotina de estudos definida e, quando questionada sobre dicas que poderia dar aos vestibulandos, afirmou não ser "o melhor exemplo de rotina e metódos de estudo".

A estudante disse que até a metade do ano se dedicava mais e estudava quase o dia inteiro. “No meio do ano, desanimei muito porque não passei na federal. Todo mundo da sala passou em uma faculdade particular e eu não pude ir por falta de dinheiro. Eu já não ia muito às aulas, perdi meu ritmo. Não gostava muito de assistir todas as aulas. Como não podia sair da sala eu estudava sozinha, ficava lendo a teoria e fazendo meus exercícios ”, contou.

Mesmo com o desânimo, a jovem não desistiu de estudar e acredita que as aprovações se devem ao conteúdo que aprendeu no colégio, no cursinho e nos processos seletivos: "Fiz muitos vestibulares e estudava pelas provas. Eu vi muita questão parecida em vários exames, se não tivesse caido em uma prova eu não teria acertado na outra. Aprendi muito com isso também".

Com informações do UOL

Estado ou o município que não reajustou o piso do magistério pagará retroativo

Mais um ano letivo começou e permanece o impasse em torno da Lei do Piso Nacional do Magistério. Pela legislação aprovada em 2008, o valor mínimo a ser pago a um professor da rede pública com jornada de 40 horas semanais deveria ser reajustado anualmente em janeiro, mas muitos governos estaduais e prefeituras ainda não fizeram a correção.

Apesar de o texto da lei deixar claro que o reajuste deve ser calculado com base no crescimento dos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), governadores e prefeitos justificam que vão esperar o Ministério da Educação (MEC) se pronunciar oficialmente sobre o patamar definido para 2012. De acordo com o MEC, o valor será divulgado em breve e estados e municípios que ainda não reajustaram o piso deverão pagar os valores devidos aos professores retroativos a janeiro.

O texto da legislação determina que a atualização do piso deverá ser calculada utilizando o mesmo percentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundeb. As previsões para 2012 apontam que o aumento no fundo deverá ser em torno de 21% em comparação a 2011. O MEC espera a consolidação dos dados do Tesouro Nacional para fechar um número exato, mas em anos anteriores não houve grandes variações entre as estimativas e os dados consolidados.

“Criou-se uma cultura pelo MEC de divulgar o valor do piso para cada ano e isso é importante. Mas os governadores não podem usar isso como argumento para não pagar. Eles estão criando um passivo porque já devem dois meses de piso e não se mexeram para acertar as contas”, reclama o presidente da Confederação Nacional do Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão. A entidade prepara uma paralisação nacional dos professores para os dias 14,15 e 16 de março. O objetivo é cobrar o cumprimento da Lei do Piso.

Se confirmado o índice de 21%, o valor a ser pago em 2012 será em torno de R$ 1.430. Em 2011, o piso foi R$1.187 e em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o piso era R$ 950. Na Câmara dos Deputados tramita um projeto de lei para alterar o parâmetro de reajuste do piso que teria como base a variação da inflação. Por esse critério, o aumento em 2012 seria em torno de 7%, abaixo dos 21% previstos. A proposta não prosperou no Senado, mas na Câmara recebeu parecer positivo da Comissão de Finanças e Tributação.

A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos, mas desde 2008 nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.

“Os governadores e prefeitos estão fazendo uma brincadeira de tremendo mau gosto. É uma falta de respeito às leis, aos trabalhadores e aos eleitores tendo em vista as promessas que eles fazem durante a campanha de mais investimento na educação”, cobra Leão.

Fonte: O Imparcial