sábado, 28 de dezembro de 2013

Preso esfolado, ‘visita íntima’ diante de todos em presídio do MA, disse CNJ

Homem com a perna dissecada torturado até a morte, relações sexuais em ambiente coletivo e presos com doenças mentais misturados aos demais detentos. E a conclusão: o governo do Maranhão tem sido “incapaz” de coibir a violência.

O cenário de terra sem lei no complexo prisional de Pedrinhas, na capital, São Luís, foi descrito em um relatório do juiz Douglas Martins, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), após visita ao local no dia 20.

O governo maranhense confirmou 59 mortes neste ano em Pedrinhas –já o CNJ aponta 60. Na última rebelião, em 17 de dezembro, três detentos foram decapitados.

O complexo, projetado para 1.700 homens, abriga 2.500, segundo o CNJ.

Nesta sexta-feira, Roseana Sarney mandou divulgar uma nota oficial. No texto, iforma que criou uma “Direção de Segurança dos Presídios do Maranhão.” O organograma de cada presídio incluirá uma diretoria comandada por um oficial da Polícia Militar. A providência apenas reforça a conclusão do doutor Douglas: o governo do Maranhão é “incapaz” de deter o descalabro.

A nota divulgada a mando da governadora carrega um trecho desconexo: “O agravamento da situação no Sistema Penitenciário ocorreu depois que foram tomadas medidas saneadoras, como a reestruturação das unidades prisionais, a mudança de comando nas Polícias Civil e Militar e na Secretaria da Justiça e Administração Penitenciária (Sejap).”

O documento foi entregue na sexta (27) ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa, que preside o conselho. O relatório reproduz o apelo feito ao ministro pela OEA (Organização dos Estados Americanos) de que o governo brasileiro precisa agir para garantir a integridade dos presos no Maranhão.

Uma cena chocante é citada no documento: um vídeo, que, segundo Martins, foi enviado pela direção do sindicato dos agentes penitenciários, com o registro da morte lenta de um detento em Pedrinhas.

O vídeo é “a cena mais bárbara que já vi”, nas palavras ditas à Folha por Martins, juiz experiente em visitas a presídios pelo país.

A imagem mostra um preso ainda vivo tendo a pele da perna dissecada. A tortura expõe músculo, tendões e ossos.

A Folha teve acesso ao vídeo. As imagens são muito fortes.

Clique AQUI para assistir ao vídeo.
ATENÇÃO: imagens fortes

A primeira explicação no relatório para o caos encontrado é o excesso de presos. “As unidades estão superlotadas e já não há mais condições para manter a integridade física dos presos”, além dos familiares e dos que atuam em Pedrinhas.

Soma-se à superlotação o método do governo maranhense de misturar no mesmo espaço presos do interior e da capital. A reunião motiva a guerra entre facções: o Bonde dos 40, de criminosos da capital, e do Primeiro Comando do Maranhão, do interior.

Quem chega a Pedrinhas precisa aderir ao sistema, diz o relatório. “Presos novos são obrigados a escolher uma facção quando ingressam nas unidades.”

O juiz do CNJ presente na visita cita ainda que os responsáveis pela segurança já não são capazes de conter os presos. Para um agente entrar em pavilhões, é preciso ter o aval de líderes de facções.

Como não há celas no CDP (centro para presos provisórios) e nas duas penitenciárias (para os já condenados), todos circulam livremente. O modelo, para o CNJ, “inviabiliza a garantia de segurança mínima para os presos sem posto de comando”.

ESTUPROS

A insegurança para esses detentos novatos, na base da hierarquia das facções, se estende às suas mulheres. O documento aponta que, como o ambiente é coletivo, é no mesmo espaço que ocorrem os encontros íntimos.

A livre circulação, diz o documento, “facilita o abuso sexual praticado contra companheiras dos presos sem posto de comando”.

Martins argumenta ainda que o governo do Maranhão “tem se mostrado incapaz de apurar, com o rigor necessário, todos os desvios por abuso de autoridade, tortura, outras formas de violência e corrupção praticadas por agentes públicos”.

Procurado, o governo do Maranhão não se manifestou. Em reportagens anteriores, informou que criou uma direção de segurança dos presídios, sob comando da Polícia Militar, a fim de reforçar a segurança.

O governo já havia afirmado também que sempre agiu em conjunto com setores da defesa dos direitos humanos e que “o agravamento da situação” ocorreu após o Estado ter tomado “medidas saneadoras”, como mudanças de comando e reestruturação dos presídios.

Da Folha de São Paulo

Jornal da Globo indaga porque Roseana devolveu 22 mi que era para presídios

Vídeo, Jornal da Globo enquadra Roseana Sarney: Por quê devolveu 22 milhões que deveriam ser aplicados na construção de presídios?

Novamente o Governo Federal é obrigado sair em defesa da filha de José Sarney, que por irresponsabilidade não usou verba enviada para construção de presídios.

Vejam na reportagem do Jornal da Globo: clique aqui.

Blog Ricardo Santos

Barbárie em Pedrinhas faz Folha de SP escrever um editorial desconcertante

Cenas maranhenses

Barbárie em São Luís leva PGR a estudar intervenção federal nos presídios do Estado, que parece não dar devida atenção ao caso.

Chamar de subumanas as condições da maioria dos presídios brasileiros já se tornou clichê, e as imagens de celas superlotadas, de degradação e desordem que com frequência se divulgam tendem, pela própria repetição, a não mais despertar incredulidade nem repulsa.

O horror segue uma dinâmica própria, todavia --como se empenhado em superar a tendência de banalização. No Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), 59 detentos foram assassinados neste ano, quase o quíntuplo do que ocorreu em 2012.

Na última semana, rivalidades entre membros de uma mesma facção criminosa resultaram em três mortes por decapitação.

Seria suficientemente chocante, mas não é tudo. Há denúncias de que mulheres e namoradas de detentos são estupradas por líderes de facção. Em Pedrinhas, as visitas íntimas se dão nos pavilhões de uso comum. Muitas das visitantes, pelo que se relata, são forçadas a ceder aos ataques sexuais de modo a evitar o assassinato de seus companheiros.

Tal situação não se estabelece sem a complacência de autoridades. Não só os encarregados da disciplina do presídio se mostram destituídos de poder, quando não cúmplices dessas cenas dantescas.

Também a governadora Roseana Sarney (PMDB) e seus auxiliares diretos têm responsabilidade diante desses fatos. Com capacidade para 1.700 detentos, o maior presídio maranhense tornou-se a arena em que 2.500 se engalfinham.

Segundo reportagem do jornal "O Globo", o governo promete para março a inauguração de novo presídio de segurança máxima, mas as obras ainda nem começaram.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, requereu do governo maranhense, sob pena de pedir intervenção no Estado, relatório urgente sobre o caso.

Pode parecer radical a interferência direta dos poderes federais nos assuntos internos do Maranhão. Mais radical, contudo, é o quadro em que decapitações e estupros se tornaram rotina.

No site oficial do governo maranhense, a questão é tratada como se não tivesse importância. Uma pequena nota informa, no início do mês, que a situação em Pedrinhas "é de tranquilidade"; 12 dias depois, fica-se sabendo, de forma sucinta, que um motim foi contido.

Mereceu notícia mais alentada, por outro lado, a homenagem que a Secretaria de Direitos Humanos recebeu pela parceria com a Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário "na implementação de ações de reinserção aos apenados e egressos".

Também teve grande destaque a visita do secretário da Administração Penitenciária e Justiça de Goiás a seu equivalente no Maranhão, para "troca de experiências" e início de "parceria na área de segurança prisional" e reintegração de presos. A conversa haverá de ter sido amena e proveitosa.

Da Folha

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A indenização de seguro DPVAT só com o requerimento administrativo

Logomarca do SDPVAT da Lider

A 15ª Vara Cível de São Luís passou a adotar a uniformização dos juizados especiais para processos relativos a indenizações de seguro DPVAT. A medida visa à exigência de requerimento administrativo prévio para as ações judiciais de cobrança do pagamento das indenizações do benefício.

A uniformização decorre de decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que estabeleceram entendimento quanto ao prazo prescricional – limite de tempo que o requente tem para ajuizar a ação indenizatória –, valor limite da ação em R$ 13.500 e uso da tabela para pagamento da indenização conforme o grau da lesão. O posicionamento do STJ eliminou o conflito de entendimentos nas esferas judicial e administrativa.

Segundo o juiz titular da 15ª Vara Cível, Alexandre Lopes Abreu, a adoção da medida vai contribuir para dar mais celeridade aos 45 processos do seguro que hoje tramitam na unidade judicial.

“O que nos fez aderir a esta uniformização foi a ausência de conflitos entre a posição judicial e a administrativa, que foi pacificada pelo STJ. Como responsável pelo Centro de Conciliação, reconheço que deva ser reservado à apreciação do Judiciário aqueles temas que não podem ser resolvidos por outra via e, no caso do DPVAT, hoje até nos postos dos Correios podem ser formulados pedidos de pagamento”, esclareceu o magistrado.

Com a adesão à uniformização o interessado deverá anexar ao processo o indeferimento do pedido administrativo por parte da seguradora. Também serão aceitas ações em que o requerente não concorda com o valor do pagamento. Caso os documentos não sejam anexados o requerente será chamado para juntá-los, sendo extinto o processo sem resolução se a solicitação não for atendida.

Padronização– Recentemente a Turma de Uniformização de Interpretação das Leis do Sistema de Juizados Especiais do Tribunal de Justiça pacificou entendimento para resolução de processos indenizatórios do Seguro DPVAT, com a finalidade de padronizar e dar mais agilidade na tramitação dessas ações nos juizados.

Naquela oportunidade, além da exigência de documentação que comprove requerimento administrativo junto à operadora do seguro, a Turma também definiu que o prazo prescricional é de três anos a partir da ciência do beneficiário a respeito de sua lesão.

Partes que tenham interesse em obter mais informações devem ligar diretamente para a 15ª Vara Cível (98) 3194-5666.

Do Imparcial

Pescadores desaparecem no mar no município de Raposa próximo a SLZ

Cinco homens desapareceram no mar na madrugada de quinta-feira (26).

Corpo de Bombeiros já iniciou buscas por desaparecidos.

Cinco pescadores estão desaparecidos desde a madrugada de quinta-feira (26) no município de Raposa, na região metropolitana de São Luís. Segundo informações do Tenente Lisboa, do Corpo de Bombeiros, os pescadores saíram durante a madrugada, mas não retornaram.

As buscas foram iniciadas na manhã desta sexta-feira (27), com a ajuda de um helicóptero, mas nenhum dos desaparecidos foi encontrado até o momento. A Marinha confirmou que uma lancha foi enviada ao local para ajudar nas buscas.

Fonte: G1 MA

Colegas matam adolescente e bebem o sangue da vítima, em Nova Venécia ES


Um crime bárbaro em Nova Venécia, Noroeste do Estado do Espírito Santo, ocorrido no dia 22 de dezembro, chocou a própria polícia. Um grupo de amigos matou um adolescente de 14 anos e, em seguida, bebeu o sangue da vítima. O motivo seria ciúme.

Segundo o delegado Jefferson Wagner Gomes da Silva, o jovem Gleyciel Cândido Lusquinho, foi chamado por Andréia Amaro da Silva, 18, até a casa de Jorge Mariano da Silva, 48, no Bairro Altoé. O adolescente foi até o local, onde imaginava que iria se divertir com os amigos, mas por causa de uma briga motivada por ciúme, o garoto foi assassinado.

Gleyciel teria envolvimento amoroso com uma jovem, identificada apenas como Pâmela, e Andréia também demonstrava interesse nele. Insatisfeita com a situação, e sob efeito de bebida alcoólica, Andréia, Jorge, Janine Fantecelle, 26, e outro menor, de 14 anos, executaram Gleyciel.

O adolescente foi enforcado com um fio de antena parabólica até desmaiar. Em seguida, Andréia desferiu um golpe de martelo na cabeça dele, além de coronhadas com uma garrucha. Jorge desferiu vários golpes de marreta na cabeça de Gleyciel. Depois, Andréia deu uma facada na vítima. Antes da morte, Gleyciel disse a última palavra: “Pâmela”.

Jorge irritou-se, e pegou uma faca, abriu o tronco do adolescente, retirou órgãos e vísceras, encheu um copo de sangue e bebeu juntamente com o menor que estava com eles. Logo após, colocaram as vísceras dentro do corpo e todos o enterraram em uma cova rasa no quintal de Jorge.

No dia seguinte, por meio de denúncia anônima, a polícia foi até o local do crime e encontrou o corpo de Gleyciel. Os criminosos também estavam na casa. Segundo a polícia civil, todos confessaram o envolvimento no crime. Pâmela foi a única que não participou do assassinato.

Um fato curioso, e que chamou a atenção até da polícia, é que Pâmela, que teria envolvimento amoroso com Gleyciel, viu toda a cena do crime, e não fez nada para impedir o assassinato. "Ela contou que não pôde fazer nada para impedir o crime, porque eram quatro contra ela. Mas ela garantiu que não teve participação na morte de Gleyciel, e os criminosos confirmam isso", disse o delegado.

Andréia, Jorge e Janine foram presos e encaminhados ao presídio de São Mateus. O menor foi encaminhado ao Instituto de Atendimento Sócio Educativo do Espírito Santo (Iases), de Vitória. Segundo a polícia, Gleyciel tinha cinco passagens por furto. Jorge, Janine e Andréia nunca tinham sido presos. Eles irão responder por homicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menores. O adolescente já foi preso por furto de veículo. Ele responderá pelos dois primeiros crimes. Todos são usuários de droga.

Do Imparcial

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Os shoppings do Brasil têm pior Natal em vendas dos últimos 5 anos, veja

Consumidores nos shoppings do Brasil

Segundo a Alshop, vendas cresceram 5% em relação a 2012 apenas quando considerada a abertura de novas lojas.

Os shoppings do país tiveram em 2013 o pior Natal dos últimos cinco anos, informou nesta quinta-feira o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun. Desconsiderando a abertura de 16.000 lojas no ano, a média das vendas em shoppings não cresceu na comparação com 2012. Alguns setores, disse Sahyoun, reportaram queda na comparação das vendas em mesmas lojas. 

Como exemplo ele cita que o segmento de vestuário, na comparação mesmas lojas, apresentou queda de 2%. "Podemos considerar que este Natal foi o pior dos últimos cinco anos", completou. Segundo a Alshop, as vendas no Natal foram afetadas pelo maior endividamento das famílias, pela menor disponibilidade de crédito e pela alta de inflação. O conjunto de fatores, diz a Associação, fez que os gastos com presentes de Natal em 2013 fosse inferior aos dos anos anteriores.

Considerando, porém, as novas lojas, as vendas no Natal de 2013 cresceram 5% em relação a igual período do ano passado, com destaque para o segmento de Perfumaria e Cosméticos, com expansão de 10%. Em contrapartida, o setor de Vestuário registrou aumento de apenas 2% no período neste tipo de avaliação.

Em todo o ano, as vendas em shoppings subiram 8% na comparação com 2012, motivadas pela abertura de 38 shoppings ao longo do ano e a expansão dos já existentes. As vendas nos centros de compras totalizaram 132,8 bilhões de reais em todo o país em 2013. A quantidade de lojas em shopping ao final de 2013 totalizou 129.900, aumento de 14,6% em relação a 2012.

Mesmo assim, o aumento de 8% ficou abaixo do esperado pela entidade, que no início do ano acreditava em um crescimento de 10% a 11%. Considerando a inflação acumulado no ano, a alta real foi de 2,5%.

Perspectivas para 2014 - A associação estima ainda que as vendas de shoppings em 2014 deverão crescer 3% ante 2013. Assim como neste ano, a projeção de alta é puxada pela expectativa da abertura de 20 a 25 shoppings ao longo do próximo ano. 

"No próximo ano, o câmbio é o principal fator que preocupa o setor em relação ao risco inflacionário", explicou Sahyoun. Neste ano, a elevação do dólar, de acordo com a Alshop, gerou o aumento de preços em vários segmentos do varejo, incluindo o de vestuário, que tem grande peso para as vendas em shoppings.

Estadão 

Portar doença grave não isenta de tributo no resgate da previdência, confira aqui

Se uma pessoa se aposentar aos 53 anos, com um valor de R$ 2,4 mil, o fato de recebê-lo por praticamente 12 anos a mais (ou 144 meses, totalizando R$ 345,6 mil) não seria melhor do que esperar até os 65 anos para ter uma quantia maior?

Para termos uma melhor comparação, vamos admitir que você aplique R$ 2,4 mil ao longo de 144 meses, com taxa de 0,5% ao mês: o valor acumulado será de R$ 504.360,39. Mas, se desejar continuar trabalhando, terá de arcar com o desconto da previdência. Então deverá abater do valor mensal o desconto do INSS, que é pelo teto de R$ 457,49. Resultado: o valor líquido será de R$ 1.942,10, o que, aplicado nas mesmas condições, dará R$ 408.218,79.

Agora vamos comparar com algo um pouco diferente, admitindo que você possa esperar mais alguns anos para a aposentadoria efetiva, digamos aos 60 anos. Assim, o valor de R$ 1,9 mil aplicado por 84 meses, com taxa de 0,5% ao mês, traria um saldo de R$ 202 mil. Como o fator previdenciário deve ser próximo a 0,9 – sendo que o benefício será algo como R$ 3,8 mil -, você teria à disposição R$ 1.857,90 mais por mês. Considerando que a sua expectativa de vida seja por mais 20 anos, o valor atualizado seria então de R$ 259 mil – portanto maior que o saldo da aplicação.

Caso considere que a sua expectativa de vida seja maior, obviamente a diferença será superior. Assim, do ponto de vista de cálculo matemático, seria melhor esperar mais alguns anos para sua aposentadoria. Contudo, essa decisão envolve outros aspectos da vida e esses fatores somente a própria pessoa pode considerar para tomar a melhor decisão.

Sou portador de doença grave e tenho isenção de Imposto de Renda. Possuo plano de previdência PGBL e quero sacá-lo. Ao ler a coluna, fiquei com a impressão de que o saque do patrimônio sofrerá incidência de imposto. Gostaria de saber se o meu entendimento é correto.

Sim, o seu entendimento está correto. A isenção do Imposto de Renda para portadores de doença grave ocorre em relação a benefícios recebidos. Em outros termos, sobre o valor recebido mensalmente a título de renda não há incidência de imposto. O manual do Fisco sobre o Imposto de Renda 2013 informa que a pessoa portadora de doença grave é isenta de tributo sobre a renda oriunda de complementação de aposentadoria, reforma ou pensão recebida de Entidade de Previdência Privada, Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) ou Programa Gerador de Benefício Livre (PGBL). Mas no caso de resgate de saldo não há isenção. Como já havia mencionado, os resgates não são assemelhados ao benefício recebido da Previdência Social. Portanto, haverá incidência de imposto.

Tenho 27 anos e deixarei de atuar este ano como CLT e passarei a trabalhar como PJ. Estou com uma dúvida no projeto da minha aposentadoria. Gostaria de saber se vale a pena estipular um pró-labore de R$ 2 mil e pagar menos impostos sobre esse rendimento, e a diferença (na ordem de R$ 800 mensais) aplicar em um plano de previdência PGBL por 30 anos para obter renda vitalícia. Assim, teria uma renda baixa de aposentadoria pelo INSS e um valor maior com a renda da previdência. É vantajosa essa estratégia?

Pode ser uma boa estratégia, mas depende de seus objetivos financeiros para a época da aposentadoria e da sua dedicação em realizar as aplicações. Investir R$ 800 por mês em um PGBL por 30 anos deve proporcionar um saldo acumulado, já descontados Imposto de Renda e custos, da ordem de R$ 700 mil. Por outro lado, você terá um benefício menor do INSS em relação ao que poderia receber caso contribuísse com valor maior. Vamos admitir que a diferença entre o benefício que poderia ser recebido e o efetivo seja de R$ 2 mil. Em um horizonte de 30 anos, o valor que deixará de ser recebido é da ordem de R$ 330 mil.

Portanto, menor do que o valor acumulado das aplicações. Frente a esses cálculos, vale a pena contribuir com um valor menor e aplicar a diferença.

Obviamente que foram realizados cálculos apenas indicativos e a sua decisão depende de outros fatores – principalmente da execução rígida de seu planejamento financeiro. Infelizmente, conheço vários casos de pessoas que se propuseram a esse tipo de estratégia, mas acabaram não aplicando o dinheiro. O resultado é que a vida de aposentado ficou mais difícil, já que a pessoa não pôde contar com um benefício maior do INSS.

Do Estadão

A "pena de morte" no presídio pedrinhas é por exigências não cumpridas, diz juiz

Diretor do CNJ explica que onda de violência no Maranhão começou com ordens de líderes de facções a presos com penas leves; 59 detentos já foram mortos neste ano.

O juiz Douglas Martins, diretor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disse nesta quarta-feira (25) que a violência no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, é uma espécie de “pena de morte” imposta por líderes de facções a presos de baixa periculosidade, condenados por crimes simples e a penas leves.

Clayton Montelles/Divulgação
 
Corredor do presídio de Pedrinhas, no Maranhão; 59 detentos já foram executados neste ano.

As vítimas não teriam conseguido, através de seus familiares, levar para dentro da cadeia nos dias de visita chips de celular, armas, drogas ou deixaram de cumprir acordos impostos pelos mais fortes. O resultado da inspeção ordenada pelo CNJ, segundo ele, não aponta indícios de guerra entre facções e nem acerto de contas entre detentos na motivação dos oito assassinatos ocorridos na última semana. Este ano já foram mortos 59 detentos em Pedrinhas.

“As mortes ocorreram nos dias de visita e as vítimas são detentos sem qualquer poder no sistema”, diz o juiz. Martins lembra que desde outubro deste ano as facções em guerra no complexo foram separadas e nenhuma invadiu mais o espaço da outra, o que praticamente elimina a hipótese de conflito interno.

A falta de comando entre os presos, aliada a ausência de controle por parte dos órgãos públicos, segundo o juiz, teria gerado um quadro de extremo desrespeito aos direitos humanos: esposas e irmãs de detentos foram obrigadas a manter relações sexuais com outros presos ameaçados de morte.

“Não é convencional que o desrespeito aos familiares e as mortes tenham ocorridas em dias de visita, que é data sagrada no sistema. A situação saiu do controle”, afirma o juiz do CNJ. Segundo ele quando o familiar não consegue levar um objeto ilegal ou deixa de cumprir ordens impostas pelos líderes, a pena é “capital” e quem paga é o preso.

Segundo o CNJ, três facções dominam o complexo: Anjos da Morte, Primeiro Comando do Maranhão (PCM) e Bonde dos 40, a mais violenta, suspeita de ter ordenado a maioria das mortes para marcar posição no sistema. Douglas Martins disse que a Secretaria de Justiça do Maranhão se comprometeu a adotar medidas para acabar com as visitas íntimas coletivas em Pedrinhas.

Mutirões judiciários do CNJ realizados em 2010 e 2011 já haviam alertado o governo maranhense para o risco de recrudescimento da violência em Pedrinhas e sugerido o complexo fosse descentralizado através da construção de unidades prisionais no interior do Estado.

Do IG

Ataque de piranhas feriu mais de 40 na Argentina

Mais de 40 pessoas ficaram feridas em um ataque de piranhas em Rosário, na Argentina, segundo notícias publicadas nesta quinta-feira pelos jornais "Clarín" e "La Nación".

A maior parte das pessoas sofreu com mordidas nos braços e pernas, mas uma menina de sete anos de idade teve parte de seu dedo amputado devido ao ataque, e um bebê ficou com uma fratura exposta.

Ambos foram atendidos em hospitais na cidade. As autoridades montaram uma operação para evitar que outros banhistas desavisados entrassem na água ao longo do dia.

O ataque de piranhas-vermelhas (espécie Pygocentrus nattereri) e piranhas da espécie Serrasalmus spilopleura aconteceu ao meio dia em uma praia no rio Paraná, ao longo de um calçadão em Rosário.

Segundo especialistas, as piranhas são bastante comuns no rio Paraná, mas costumam ficar mais agressivas durante períodos de altas temperaturas.

A Argentina está enfrentando uma onda de calor. Em Rosário, na hora do ataque, a temperatura registrada era de 38º C.

As piranhas são carnívoras e costumam ser atraídas por sangue ou ferimentos. Algumas chegam a atacar outras da própria espécie. Segundo pescadores, alguns peixes possuem dentes fortes suficientes para romper redes de pesca.


Fonte: BBC BRASIL

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Foi encontrado em latino-americanos gene que predispõe ao diabetes tipo 2

Variante está presente em apenas 10% dos asiáticos e é incomum em europeus e africanos.

LONDRES - Cientistas dos Estados Unidos descobriram uma variante genética comum entre mexicanos e outros latino-americanos que parece aumentar o risco de ter diabetes de tipo 2, informou nesta quarta-feira a revista Nature.

A equipe liderada por David Altshuler, do Broad Institute, filiado às universidades de Harvard e Massachusetts Institute of Technology, se centrou pela primeira vez em estudar este grupo da população, depois que estudos comparativos anteriores de maior extensão geográfica não tivessem resultados claros.

Ao examinar unicamente latino-americanos, os pesquisadores observaram que metade deles apresenta uma variação genética associada ao maior risco de contrair diabetes tipo 2, enquanto esta variante só está presente em 10% dos asiáticos orientais e é incomum em europeus e africanos.

Acredita-se que esta mutação causa uma alteração no metabolismo dos lipídios e explicaria pelo menos um quarto das disparidades no risco de adquirir diabetes 2 entre essa população.

Além disso, explicaram à Nature, a variante coincide com uma sequência genética achada no genoma de um neandertal, o que sugere que foi transferida dos antigos humanos aos modernos. De acordo com a revista britânica, a descoberta "reforça nossa compreensão desta doença tão comum e sugere que os genomas neandertais podem ser a raiz deste legado genético".

O diabetes tipo 2, mais comum que a do tipo 1, é uma doença crônica que costuma surgir na idade adulta. A doença se caracteriza por uma resistência à insulina, responsável por quebrar as moléculas de glicose, o que provoca um excesso de açúcar não metabolizado no organismo. Em geral a doença se desenvolve lentamente e a maioria das pessoas que têm a doença diagnosticada tem também sobrepeso, pois o aumento do gordura dificulta ainda mais a produção de energia pela quebra da insulina.

Estadão

Terapia com oxigênio pode curar úlcera de varizes e pés diabéticos, diz estudos

Aparelho

Sem oxigênio, não há vida. E isso ninguém questiona. Mas o ar que respiramos também pode ser terapêutico. Está nas câmaras hiperbáricas — um equipamento totalmente fechado em que é possível insuflar oxigênio puro e atingir uma pressão acima da ambiente — a esperança de tratamento para uma série de doenças, como o pé diabético. Estudos científicos já indicaram que até 85% das amputações em decorrência dessa complicação foram precedidas por úlceras que poderiam ter sido tratadas com a oxigenoterapia hiperbárica, ainda não disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

O tratamento consiste na inalação de oxigênio a 100%, a uma pressão no mínimo duas vezes e meia maior que a atmosférica. Segundo a enfermeira Carla Teixeira Silva, mestre em ciências  da enfermagem com ênfase em oxigenoterapia hiperbárica pela Universidade do Porto (Portugal), essas condições só podem ser atingidas dentro das câmaras, onde os pacientes realizam de 15 a 40 sessões, dependendo da gravidade do caso e da resposta. A pessoa submetida ao tratamento fica no local em repouso, respirando normalmente, enquanto oxigênio em grande quantidade vai se dissolvendo no sangue dela até chegar aos locais menos oxigenados.

Do Imparcial

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Veja os 10 cargos com os maiores salários pagos em 2013 no Brasil

Gerentes de negócios

Com a necessidade crescente de cortar custos, profissionais da área financeira estão entre os que mais se destacaram.

Ainda que 2013 tenha sido um ano estável para o Brasil do ponto de vista do desemprego, com a taxa de população desocupada atingindo 4,6% em novembro, o menor nível desde o início da série histórica, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os trabalhadores não receberam grandes incrementos salariais de uma maneira geral. O rendimento médio dos brasileiros cresceu apenas 2% nos primeiros 11 meses do ano em comparação com o mesmo período de 2012, passando de R$ 1887,70 para R$ 1910,20, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada neste mês pelo instituto.

No entanto, alguns cargos foram mais valorizados pelas organizações, como o de Controlador Regional, da área de finanças, que teve faixa salarial de aproximadamente R$ 35 mil neste ano, segundo pesquisa da empresa de recrutamento Michael Page feita com profissionais de São Paulo. O montante é cerca de 44% maior do que o salário da presidente Dilma Rousseff, de R$ 19.833,17 (após descontos).

Para Marcelo de Lucca, diretor da Michael Page no Brasil, como o cenário macroeconômico do País em 2013 não teve o desempenho esperado, as empresas reforçaram a estrutura financeira a fim de controlar e gerenciar os custos da produção visando um resultado melhor. “Você tem uma dúvida sobre o potencial de alavancar receita, então controla custos. Isso gera mais exposição ao setor financeiro [dentro da empresa]”, avalia o executivo, que aponta que a área financeira tem se tornado o “braço direito” dos CEOs das organizações.

De acordo com o levantamento, outras duas funções ligadas ao departamento de finanças estão entre os cargos melhores remunerados em 2013: a de Superintendente Comercial, do setor de seguros, com faixa salarial de R$ 25 mil, e a de Gerente Tributário Sênior, com salário de R$ 30 mil.

Confira abaixo os 10 cargos com os maiores salários do ano:
  • 1.      Gerente nacional de vendas (Telecomunicação) - Salário de RS 25 mil;
  • 2.      Gerente executivo de tecnologia (Tecnologia da Informação) - Salário de R$ 26 mil;
  • 3.      Gerente tributário sênior (Finanças) - Salário de R$ 30 mil;
  • 4.      Superintendente comercial (Seguros) - Salário de R$ 25 mil;
  • 5.      Gerente nacional de vendas (Saúde) - Salário de R$ 29 mil;
  • 6.      Consultor sênior (Recursos Humanos) - Salário de R$ 25 mil;
  • 7.      Gerente regional (Varejo, em especial de Shopping Centers) - Salário de R$ 25 mil;
  • 8.      Gerente de comunicação ou marketing (Marketing) - Salário de R$ 25 mil;
  • 9.      Controlador Regional (Finanças) - Salário de R$ 35 mil;
  • 10.  Gerente industrial (Engenharia) - Salário de R$ 25 mil;
  • 11.  Gerente de contratos (Construção, em especial setor de obras pesadas) - Salário de R$ 30 mil.
Gerente nacional de vendas (Telecomunicação) - Salário de RS 25 mil. Outras profissões que também se destacaram são as ligadas aos setores de consumo – como Marketing, Vendas e Varejo –, que continuaram se beneficiando com o aumento do poder de compra da população da classe C. Os executivos com os cargos de Gerente Nacional de Vendas, Gerente de Comunicação ou Marketing e Gerente Regional (com destaque para o setor de shopping centers) tiveram remuneração média de R$ 25 mil. “É consequência clara do aumento da capacidade de consumo. Independente das dúvidas macroeconômicas, alguns setores têm sofrido menos”, aponta de Lucca. “A gente sabe que aquele crescimento de gente consumindo não é mais igual. Hoje é muito mais orgânico do que há três anos atrás, mas ainda assim essas pessoas têm refinado o hábito de compra”, completa.

Construção e RH em alta
Executivos do setor de construção podem esperar um 2014, ainda melhor em termos de remuneração. Segundo a pesquisa, um Gerente de Contratos do setor de obras pesadas teve salário médio de R$ 30 mil em 2013. Para Marcelo de Lucca, apesar de certa frustração do setor com os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as obras de preparação para a Copa do Mundo e Olimpíada do Rio alavancaram a remuneração dos profissionais ligados a este mercado. Além disso, a recente investida do governo em obras de infraestrutura e leilões de concessões podem garantir uma faixa salarial maior para os trabalhadores no próximo ano. “É um mercado que muito provavelmente permanecerá aquecido”, observa o executivo.

O momento também é bom para o profissional que pretende fazer carreira no setor de Recursos Humanos, pela constante valorização do setor dentro das empresas. “Felizmente, está mais do que claro para qualquer companhia que, por mais mecanizada e industrializada, o que de fato vai fazer a diferença são as pessoas. É difícil você atrair os melhores, reter os melhores e desenvolvê-los”, diz de Lucca. O executivo destaca a importância do Consultor Sênior em RH, que teve remuneração salarial média de R$ 25 mil em 2013. “Ele auxilia a operação na estratégia de pessoas. Essa é uma cadeira muito demandada e que inevitavelmente vai continuar a crescer nos próximos anos”, conta ele.

Apesar da expectativa de que a economia do País em 2014 mantenha o mesmo ritmo de crescimento deste ano, algumas profissões devem continuar tendo remuneração acima da média. “O Brasil é complexo e grande. Você tem dinâmicas muito diferentes, sejam regionais ou setoriais. Por mais que a gente entenda que 2014 vai ser um ano de dúvidas, vão ter estruturas que irão se beneficiar com demandas acima da média e, consequentemente, vão ter profissionais valorizados”, comenta de Lucca.

Do IG

Somam 14 o número de mortos com chuvas no ES, Dilma inspeciona a área

Chuva no Espírito Santo

Subiu para 14 o número de pessoas que morreram soterradas ou arrastadas pela enxurrada em decorrência das chuvas no Espírito Santo.

A cidade com mais vítimas, oito, é Itaguaçu, a pouco mais de 100 km de Vitória. As outras mortes foram registradas em Colatina e Baixo Guandu (2 em cada uma), Nova Venécia e Domingos Martins (1 em cada uma).

Em Itaguaçu, uma mulher morreu soterrada no bairro rural de Laranjal –no sábado, outra mulher já havia morrido da mesma forma no local. No distrito de Itaimbé, um homem morreu eletrocutado. O prefeito da cidade, Darly Dettman (PSB), ainda não sabe se essa morte tem relação com o temporal, mas é provável que sim, já que a cidade inteira está inundada.

Na madrugada desta terça, um bebê de um ano de idade e duas mulheres, uma delas grávida, morreram soterrados no bairro Barro Preto. Segundo o prefeito, duas casas instaladas na encosta desabaram, e eles ficaram presos sob os escombros.

Só depois da tragédia as poucas famílias que insistiam em não deixar suas casas cederam ao apelo dos bombeiros. Em um caso, um idoso de 80 anos foi forçado por policiais militares a abandonar sua casa, a pedido dos familiares.

Até segunda-feira (23), a Defesa Civil Estadual contabilizava seis mortos, sendo dois em Itaguaçu. O número, porém, foi corrigido, porque no município uma vítima, que morreu soterrada no sábado em Laranjal, foi contada duas vezes.

O Estado está em situação de emergência. A presidente Dilma Rousseff está no Espírito Santo e sobrevoa nesta manhã os municípios mais atingidos.

Dilma sobrevoando a érea afetada pelas chuvas 

Dilma sobrevoa as principais áreas atingidas pela chuva no Espírito Santo; Estado já registrou dez mortes.

2º Batalhão da Polícia Militar: av. Guanabara, 40, Bairro Iolanda - Nova Venécia - telefone: 0/xx/27/3752-4200;

4º Batalhão da Polícia Militar: av. Nossa Senhora da Penha, 118 Ibes - Vila Velha - - telefone: 0/xx/27/3636-0400;

11º Batalhão da Polícia Militar: rua Vereador Antonio Roas Ruebra, 293 - Centro - Barra de São Francisco - telefone: 0/xx/27/3756-8400;

12º Batalhão da Polícia Militar: rua Washington Luiz, 599 - Bairro José Rodrigues Maciel - Linhares - telefone: 0/xx/27/3372-7853;

Escola Honório Fraga: rua Nossa Senhora Aparecida, 204 - São Silvano - Colatina - telefone: 0/xx/27/3722-3247.

Da Folha