quinta-feira, 3 de maio de 2012

Militares da Ditadura tentou matar Brizola e culpar Igreja Católica

Assassinato não aconteceu, mas Cláudio Antônio Guerra revela que se disfarçou de padre durante ação contra ex-líder de esquerda.
Foto: AEBrizola entre Franco Montoro e Ruth Escobar cantam o Hino Nacional no Comício Pró-Diretas, em 1984

O ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Político Social) do Espírito Santo, Cláudio Antônio Guerra, revela no livro “Memórias de uma Guerra Suja” que se disfarçou de padre para tentar assassinar Leonel Brizola, fundador do PDT e um dos líderes da resistência contra a ditadura militar. O disfarce era uma estratégia para responsabilizar a Igreja Católica pelo atentado.

Segundo Guerra, a operação foi comandada pelo coronel de Exército Freddie Perdigão (Serviço Nacional de Informações - SNI) e pelo comandante Antônio Vieira (Centro de Informações da Marinha - Cenimar). “Os militares também andavam muito aborrecidos com a Igreja Católica, que estava se alinhando à esquerda, pela abertura política”, afirma Guerra. Perdigão e Vieira também estavam à frente do atentado ao Riocentro.

Guerra levava também uma pasta com um revólver calibre 45. A arma era a preferida dos cubanos. A intenção também era ligar o governo de Fidel Castro ao assassinato. “Eu me lembro do boato de que Fidel Castro estava aborrecido por Brizola ter ficado com o dinheiro enviado por Cuba para financiar a guerrilha do Caparaó (o primeiro movimento de luta armada contra a ditadura militar). Os militares estimulavam esses boatos nos quartéis e entre nós”, revela Guerra. “Com o retorno de Brizola, os comentários sobre o dinheiro de Fidel apareciam aqui e ali”.

“O objetivo (do atentado) era implicar a Igreja Católica – resolveríamos dois problemas de uma vez só – e envolver os cubanos, insatisfeitos com a suspeita de desvio de verba para a guerrilha do Caparaó; daí a arma calibre 45”, aponta. “O objetivo, como sempre, era tumultuar o processo de redemocratização do Brasil”, reafirma o ex-delegado em depoimento ao jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto no livro que acaba de ser publicado pela editora Topbooks.

Plano
A tentativa de assassinato ocorreu quando Brizola morava em Copacabana, no Rio de Janeiro. A data é incerta. Guerra conta que foi entre “a chegada dele do exílio, em 1979 e antes da demissão do chefe da Casa Civil, Golbery do Couto e Silva” em 1981. O ex-delegado afirma no livro que se hospedou no Hotel Apa, na rua República do Peru. O hotel existe até hoje. Ele se registrou com identidade e CPF falsos, concedidos pela Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro na época. “Quando precisava incorporar um personagem para realizar uma missão, eles forneciam tudo: CPF, identidade, tudo”, relata.

O ex-delegado revela no livro “Memórias de uma Guerra Suja” foi até a porta do prédio onde Brizola montado na garupa de uma moto conduzida pelo tenente Molina, um militar do Cenimar. Normalmente o líder de esquerda saía de casa “um pouco antes do meio-dia”, pelas informações do SNI repassadas ao ex-delegado do DOPS. Naquele dia, Brizola não desceu e o atentado foi abortado. “Havia o interesse da comunidade de informações em eliminar Brizola, só que depois houve um retrocesso, uma mudança”, afirma Guerra.

Brizola sofreu uma tentativa de assassinato no Hotel Everest, no Rio de Janeiro, em 18 de janeiro de 1980, quatro meses depois de chegar do exílio. Uma bomba foi deixada na porta do apartamento do líder de esquerda mas desativada em seguida.

Do IG Brasília

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Processo que aposentou o juiz de Barreirinhas é nulo pelo TJ-MA

Juiz Fernando Barbosa
O plenário do Tribunal de Justiça do Maranhão decidiu, por maioria de votos, nesta quarta-feira (2), pela nulidade de processo administrativo disciplinar contra o juiz Fernando Barbosa de Oliveira Júnior, anteriormente aposentado compulsoriamente pelo TJMA. O juiz foi representado por suposta denunciação caluniosa contra dois funcionários do Ibama que trabalham no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.

Prevaleceu o entendimento do relator, desembargador José Luiz Almeida, que votou pela anulação, por considerar que a abertura do processo se deu por decisão de apenas nove membros do Pleno, quando o número exigido seria de 13 desembargadores. Anulado o processo, a Corregedoria Geral de Justiça deverá apresentar nova proposta de instauração do procedimento, a ser novamente apreciado pelo plenário do TJMA.

O juiz aposentado havia dado entrada em representação por suposto crime de abuso de autoridade contra Juliana Fukuda e Edson Sousa Santos, funcionários do Ibama, alegando que eles teriam articulada a retirada de cercas irregulares no entorno do Parque dos Lençóis Maranhenses. A ação apontou como irregular a cerca de uma casa pertencente ao então juiz na praia do povoado de Atins, área pertencente à União, no município de Barreirinhas.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o caso, a Procuradoria da República instaurou procedimento administrativo e o juiz federal substituto Neian Milhomem Cruz determinou o arquivamento dos autos por ausência de justa causa, encaminhando cópia integral para a Corregedoria Geral de Justiça adotar providências, diante da existência de indícios do crime de denunciação caluniosa por parte juiz aposentado.

O parecer da Procuradoria Geral de Justiça foi pelo arquivamento do processo, por perda do objeto, já que o juiz já havia sido aposentado compulsoriamente. O relator disse que o processo que aposentou o juiz está sub-júdice, podendo ser anulado. José Luiz Almeida, entretanto, entendeu que a instauração do processo se deu por número de desembargadores inferior ao exigido, motivo pelo qual votou pela anulação.

(Ascom/TJMA) 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Os erros cometidos nos primeiros meses de trabalho são 5, saiba como evitá-los

As vezes o futuro profissional de uma pessoa depende dos primeiros meses de trabalho em uma organização. O chamado período de experiência é utilizado pelas empresas para observar, avaliar e verificar se o trabalhador recém-contratado tem realmente condições de exercer a função para a qual foi admitido.

A consultora de recursos humanos da Luandre, Andrea Bavier, explica que o período de experiência é o período que todos estão em observação. "Neste momento, os holofotes estão direcionados para o novo funcionário. A chefia é a responsável pela avaliação, mas a equipe também participa mesmo que seja de maneira informal" afirma ela.

A especialista apontou os cinco erros mais comuns cometidos pelos recém-contratados e que acabam prejudicando sua avaliação e colocando em "xeque" o futuro na nova empresa. Confira as dicas para não fazer feio:

Desinteresse
Um dos erros cometidos pelos recém contratados é não demonstrar interesse na realização das tarefas. O profissional deve assumir uma postura de aprendiz e buscar informações sobre seu trabalho e normas da empresa. Pergunte, observe e eleja uma pessoa que possa ser seu mentor.

Falta de Integração com a equipe
Lembre-se: você depende da equipe a qual pertence. Utilize a observação a seu favor para conhecer o ambiente comportamental do grupo. Veja como as pessoas se relacionam e tratam umas as outras. Evite agir sem se importar com as regras de conduta da empresa ou da equipe.

Atrasos e faltas
Procure não faltar. Não se atrase ou peça para sair durante o horário de trabalho. Caso tenha questões pessoais a serem resolvidas, é mais saudável negociar a data de sua admissão. Assuntos particulares devem ser resolvidos e tratados fora do horário de trabalho. O uso da internet para assuntos pessoais deve ser evitado.

Individualismo e arrogância
Demonstre suas capacidades e realize tarefas sempre compartilhando com todos, mas tome cuidado para que não seja interpretado como o "sabe tudo". Evite se isolar para que não seja tachado como arrogante. Não desenvolva atividades levando em consideração apenas seu conhecimento ou ponto de vista.

Criticas e fofocas
Não critique métodos, processos ou qualquer outra coisa sem ter embasamento para tal. Falar mal da empresa ou dos colegas de trabalho também não é saudável, afinal de contas, você acabou de chegar e escolheu trabalhar naquela organização. Evite se envolver em conflitos e as famosas fofocas que rodeiam o ambiente de trabalho.

Segundo Cezar Tegon, diretor de novos projetos da ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos) existem dois motivos que levam profissionais a cometerem deslizes durante os três primeiros meses de trabalho.

"O primeiro motivo é a ausência de treinamento em como realizar suas atividades no dia-a-dia e em como lidar com o ambiente, seja com chefes e outros colegas de trabalho. O segundo motivo está ligado a contratações inadequadas, feitas com pressa."

Cezar explica que contratar um funcionário que não pode "entregar" o que precisa para cumprir bem suas obrigações é ruim para a empresa e péssimo para o profissional que, neste caso, acaba perdendo suaauto-estima.

"Hoje com o ritmo quase frenético de crescimento das empresas não sobra tempo para acolher de maneira adequada um novo funcionário e o resultado é catastrófico, pois custa muito caro para a empresa demitir um funcionário além de abalar a moral de toda equipe", conclui o especialista.

Com informações do Imparcial

O apresentador Silvio Santos deixa cair as calças em gravação de programa

Durante a gravação do quadro “Não Erre a Letra”, do programa de Silvio Santos, que foi ao ar neste domingo (29/4), o apresentador e dono do SBT ficou acidentalmente sem calças. Silvio não perdeu o bom humor com o incidente diante das câmeras e da plateia lotada. Assista ao vídeo o momento em que Sílvio Santos perde as calças:
 Sílvio Santos
Ele levou o acidente na brincadeira. “Cai a calça do animador. Quem mandou não segurar?”, disse o apresentador. “O que eu faço agora?”, perguntou. A equipe de produção do programa chegou a sugerir que ele voltasse para o seu camarim.

“Não vou pro camarim, nada. É só apertar o cinto”, afirmou Sílvio, que levantou a calça rapidamente e voltou a gravar. Depois do imprevisto, o apresentador se recompôs no palco mesmo e continuou o programa.

Do JP

Flávio Dino critica o governo do MA e diz, está 'totalmente perdido', confira

O ex-deputado federal e presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), voltou a criticar hoje, por meio de sua página no twitter, o governo do Maranhão.
Flávio Dino
“Está claro que o atual governo do Maranhão está totalmente perdido, em todas as áreas. Crimes de pistolagem são exemplo evidente. Lamentável”, afirmou Dino, que aniversaria nesta segunda-feira.

A execução do jornalista Décio Sá, ocorrida na última segunda-feira e sem solução, até o momento, por parte das autoridades de segurança, também foi alvo das críticas de Flávio Dino.

“Crescimento dos crimes de pistolagem no Maranhão exige atitude do governo, mobilizando todo seu aparato”, cobrou o presidente da Embratur.

Do blog do John Cutrim

Índia Guajajara que era Cacique foi morta a tiros em Barra do Corda

Foi assassinada, na tarde de sábado (28), no município de Grajaú, a indígena Maria Amélia Guajajara, de 52 anos. Segundo a polícia, a vítima era cacique da aldeia Coquinho II, localizada na Terra Indígena Canabrava. Os autores do crime, conforme o que já foi investigado, teriam sido dois homens, que se aproximaram em uma moto e atiraram na cabeça da liderança indígena.

Maria Amélia Guajajara foi executada na frente de familiares, que atribuíram o crime ao fato de a vítima ser atuante nas denúncias contra a prática de assaltos, tráfico de drogas e exploração ilegal de madeira dentro da reserva.

Raimundo Guajajara afirmou que um dos autores do crime seria um homem, identificado na região pelo apelido de Tuntum. “A cacique liderava uma parte da comunidade indígena que defende o policiamento dentro da reserva, e por isso foi covardemente assassinada. Precisamos de mais segurança na BR-226”, pediu o índio Guajajara.

O crime causou revolta entre os indígenas da aldeia Coquinho II, que prometeram bloquear a rodovia, nos próximos dias, para chamar a atenção das autoridades estaduais e federais.

Com informaçõe do Jornal Pequeno

A PF diz que Carlinhos Cachoeira negociou compra de partido político

Gravações feitas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo indicam que o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, negociou a compra do controle de um partido político.

Uma sequência de diálogos ocorrida entre os dias 6 e 16 de maio de 2011 indica que as tratativas envolveram o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz (PT), também é citado nos diálogos.

No dia 5 daquele mês, apontam os grampos, Cachoeira, acusado de corrupção e suspeito de comandar um rede de jogo ilegal, havia jantado com Perillo na casa do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). No dia seguinte, Cachoeira conversa com Edivaldo Cardoso, ex-presidente do Detran-GO, que também participara do encontro.

"O partido que o Marconi falou ontem é o P de pato, R, P de pato?", pergunta Cachoeira. "O cara de Brasília, que eu ajudei muito na campanha, é do partido. Eu tô olhando com ele. Hoje é chefe de gabinete do Agnelo." O tio de Monteiro é presidente do PRP (Partido Republicano Progressista) em Brasília e Claudio Monteiro foi candidato a deputado distrital pela sigla, em 2010.

Cachoeira contou a um aliado que estava "de olho" no PRP e que o objetivo era "tomar o partido".

Da Folha 

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Planejamento abre concurso com 149 vagas e salários de R$ 9.980,25, veja

Estão abertas as inscrições para o concurso público 001/2012 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), destinado ao provimento de 149 vagas para o cargo de Analista de Infraestrutura nas áreas I, II, III, IV, V, VI e VII. Segundo consta em edital, do total de vagas ofertadas, 10 são para candidatos com deficiência.

De acordo com informações contidas no certame, as oportunidades são voltadas a profissionais com formação nas áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia ou Geografia e que tenham disponibilidade para atuar em jornada de 40h semanais.

O salário é de R$ 9.980,25 e entre as atividades a serem desenvolvidas pelos contratados está o planejamento, implementação e execução de projetos e obras de infraestrutura de grande porte.

Segundo o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), responsável pelo concurso, a taxa de participação será de R$ 110 e deve ser paga por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU). Além disso, o candidato deve realizar a inscrição até 11 de maio no endereço eletrônico www.cespe.unb.br até as 23h59.

No cronograma estão previstas prova objetiva dividida em prova de conhecimentos básicos (P1) com 70 questões e prova de conhecimentos específicos (P2) com 80 questões, no dia 17 de junho na parte da manhã; prova discursiva (P3) no mesmo dia, sendo aplicada no período da tarde; e prova de títulos (P4).

Com informações do Imparcial

Neto do governador Leonel Brizola é o mais novo ministro do Trabalho, confira

O Palácio do Planalto confirmou oficialmente nesta segunda-feira (30) a indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) para comandar o Ministério do Trabalho. Ele deve tomar posse na quinta-feira (3), dando fim a um impasse que já durava cinco meses.
Leonardo Carvalho - 28.jan.10/Folhapress
Brizola Neto convidado para assumir o Ministério do Trabalho
A pasta era comandada interinamente por Paulo Roberto Santos Pinto desde dezembro do ano passado, quando o ex-ministro Carlos Lupi deixou o cargo em meio a denúncias de irregularidades.

O convite a Brizola Neto foi feito pessoalmente hoje pela presidente Dilma Rousseff. O deputado e a presidente se reuniram por mais de meia hora.

Ele foi recebido no Planalto logo após reunião da presidente com o próprio Lupi, que é presidente do PDT, e o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).

Apesar de contar com apoio das centrais sindicais, a indicação de Brizola Neto para o cargo ainda enfrentava resistências internas. Questionado sobre a escolha do colega, o líder do PDT na Câmara, Andre Figueiredo (CE), evitou comentar. "É uma escolha pessoal da presidente."

Além de Brizola Neto, o PDT apresentou os nomes do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS) e do secretário-geral do partido, Manoel Dias. O partido controla o ministério desde o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

NOTA
Em nota, a presidente disse que Brizola Neto "prestará grande contribuição ao país" e destacou sua trajetória política como ex-secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, ex-vereador e deputado federal.

Dilma ainda agradeceu o ministro interino. "A presidenta agradeceu a importante colaboração do ex-ministro Carlos Lupi, que esteve à frente do Ministério no primeiro ano de seu governo, e do ministro interino Paulo Roberto dos Santos Pinto na consolidação das conquistas obtidas pelos trabalhadores brasileiros nos últimos anos", diz a nota.

Apesar da resistência de parte da bancada do PDT, o deputado, de 33 anos, conquistou nos últimos meses o aval da Força Sindical e da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Brizola Neto assumirá o posto de ministro mais novo da Esplanada. Neto de Leonel Brizola, fundador do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, o deputado exerce o segundo mandato na Câmara dos Deputados.

Chegou a liderar o PDT em 2009 e teve uma atuação sempre fiel ao governo. Em 2011, se licenciou da Câmara para exercer o cargo de secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro.

Em seu site, ele destaca a ligação com o avô. "O nome que carrego é uma bandeira. É um símbolo para milhões de pessoas que sonham com um Brasil diferente, com um Brasil com justiça, com trabalho,com progresso para nosso povo."

1º DE MAIO
A escolha ocorre um dia antes das comemorações do Dia do Trabalho, nesta terça-feira (1º), e após Dilma se encontrar com Lula na semana passada em Brasília.

A presidente não deve participar das comemorações do Primeiro de Maio em São Paulo, onde as centrais sindicais realizam grandes eventos. Enviará Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) em seu lugar e fará pronunciamento em rede nacional de rádio e TV.

Da Folha

No Piauí uma vereadora que obteve apenas um voto assume mandato

A professora aposentada Constança Melo de Carvalho (PMDB), 80 anos, foi empossada na Câmara Municipal de Coivaras. Ela teve apenas um voto nas eleições de 2008. A solenidade de posse aconteceu no dia 23, em conseqüência da cassação do mandato da vereadora Raimunda Costa dos Santos, pelo TRE/PI, acusada de infidelidade partidária. 

Raimunda Costa dos Santos foi eleita pelo PSDB, mas ela migrou para o PSB em 2011. Todos os suplentes do da coligação também mudaram de partido.

Constança estava afastada da política desde 2008 e se mostrou surpresa com a decisão de assumir o mandato. 

Ela foi a única a votar em si. "Votei em meu número por respeito à coligação e ao PMDB", conta. Constança disse que os familiares foram liberados para votar em quem quisessem. 

"Estou pensando em me candidatar no pleito deste ano, mas depende muito da minha família.", comentou a vereadora.

Com informações do AZ

domingo, 29 de abril de 2012

IBGE aponta que mais de 960 mil crianças não vão à escola, confira

No ano de 2010, 8,3% da população concluiu pelo menos o curso superior, enquanto 50,2% da população é considerada sem instrução ou com o fundamental incompleto.

No Brasil, o percentual de crianças  na faixa etária de 6 a 14 anos que não frequentavam a escola, em 2010, foi de 3,3%. Isso significa que cerca de 966 mil crianças dessa idade foram excluídas do ensino formal. O dado, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), integra o Censo Demográfico 2010. De acordo com o Censo, três estados (Acre, Roraima e Amazonas) tinham mais de 8% das crianças fora da escola. No outro extremo, a Unidade da Federação em que este indicador apresentou o menor valor foi Santa Catarina (2,2%). O Distrito Federal é uma das quatro unidades da federação nas quais o percentual não ultrapassou 2,5%. Se consideradas as crianças entre 7 e 14 anos, o percentual delas fora da escola diminuiu de 5,5% para 3,1%, em 10 anos.

Ao se considerar os adolescentes de 15 a 17 anos de idade do país, 16,7% não frequentavam escola em 2010. O estado com o maior percentual de adolescentes for a das carteiras foi o Acre (22,2%), que apresentou quase o dobro do percentual encontrado para o Distrito Federal (11,6%), o menor do país. De 2000 para 2010, a quantidade de pessoas na faixa de 15 a 17 anos fora da escola diminuiu de 22,6% para 16,7% no País.

O Censo 2010 apresentou ainda dados relativos ao nível de instrução do país: 8,3% da população concluiu pelo menos o curso superior, enquanto 50,2% da população é considerada sem instrução ou com o fundamental incompleto. O Distrito Federal deteve o mais alto nível de instrução, ficando com o menor percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto (34,9%) e o maior de pessoas com pelo menos o superior completo (17,6%).

Fonte: O Imparcial

sábado, 28 de abril de 2012

O Estado do MA á a unidade brasileira com menos internet em domicílios

No mundo atual, ter um computador em casa é de suma importância para que as pessoas possam está conectadas e bem informadas, ou até mesmo se comunicar através de e-mail e redes sociais. tendo em vista que o Brasil é composto de 26 estados e um Distrito Federal, a capital brasileira, muitas cidades ficam de fora da inclusão digital.

De acordo com o censo do IBGE 2010, o Maranhão ocupa a última posição no ranking de computadores ligados em domicílios. Os cinco primeiros são: Distrito Federal (55,06%), São Paulo (44,58%), Rio de Janeiro (40,28%), Santa Catarina (38,57%) e Paraná (35,46%). O Maranhão tem apenas 9,75%.

No estado, a capital do Maranhão, a cidade de São Luís lidera o raking de casas com internet. Atrás de São Luís estão: Imperatriz, Paço do Lumiar, Açailândia e São José de Ribamar.


O pior são os municípios sem internet, pois acreditem, no Maranhão tem várias cidades sem um computador conectado à internet, são elas: Cachoeira Grande, Feira Nova do Maranhão, Paulino Neves, santo Amaro do Maranhão, são Félix de Balsas e São Roberto.

Cerca de 90 municípios do Maranhão (41,5% do total) têm menos de 2% dos domicílios com computador ligado à internet, incluindo os seis onde não foi detectada a presença de computador integrada à web.

Veja o percentual de domicílios do Brasil ligado à internet:
Com informações do Imparcial

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Confira as taxas dos 57 bancos que têm consignado do INSS, veja tudo aqui

Os maiores bancos do país anunciaram redução na taxa de juros do crédito consignado do INSS. Esse tipo do de empréstimo, com desconto direto no benefício previdenciário, pode ser tomado por aposentados e pensionistas do INSS.

No Banco do Brasil, as taxas oferecidas têm juros a partir de 0,79% ao mês. A Caixa Econômica Federal oferece juros de 0,75% a 1,77% ao mês. No Itaú, variam de 0,89% a 2,2%, e no Bradesco, de 0,90% a 0,79% ao mês.

Entretanto, não são apenas esses os bancos que têm essa modalidade. Ao todo, 57 bancos estão autorizados pelo INSS a operar o consignado, que tem juros limitados a 2,34% ao mês.

Reportagem publicada na Folha desta sexta-feira mostra que o governo prepara nova ofensiva para pressionar a redução dos juros do crédito consignado do INSS, uma das modalidades mais seguras de empréstimo para os bancos.

O risco é baixo porque, antes de o aposentado receber o benefício, o banco faz o desconto na folha da Previdência. O consignado representa um quinto do crédito pessoal disponível no mercado.

Apesar de bancos públicos e privados terem reduzido o consignado nas últimas três semanas, o corte foi considerado tímido para atender as necessidades dos 29 milhões de beneficiários do INSS. Tem de ser maior, na avaliação de especialistas em crédito, direito bancário e sindicalistas.


 Com informações da Folha de São Paulo

Carlinhos Cachoeira financia pesquisa para deputado federal Sandes Júnior

Parlamentar recorre ao contraventor para obter patrocínio de R$ 7 mil para uma sondagem de intenções de votos à Prefeitura de Goiânia.

O deputado federal Sandes Júnior (PP-GO) pediu ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ajuda financeira para bancar pesquisa eleitoral. Numa conversa gravada pela Polícia Federal, o parlamentar recorre ao contraventor para obter patrocínio de R$ 7 mil para uma sondagem de intenções de votos à Prefeitura de Goiânia.

Dida Sampaio/AE
O deputado Sandes Junior pedia patrocínio de R$ 7 mil para a sondagem

O inquérito da Operação Monte Carlo mostra que a quadrilha de Cachoeira, com interesse em contratos no município, trabalhava para emplacar a candidatura do senador Demóstenes Torres (sem partido, GO) nas eleições deste ano. Sandes fazia lobby para ser vice do parlamentar, apontado como favorito em levantamentos internos de partidos aliados.

"Cê não arruma um patrocinador pra uma pesquisa do Serpes (instituto de pesquisas que atua em Goiás), não? É R$ 7 mil", diz o deputado ao contraventor, num telefonema de 22 de agosto de 2011, interceptado pela PF. "Vê se fala com uns amigos seus lá de Anápolis. Sete mil conto, bem feita. Mil e cem entrevistados. Margem de erro é (de) dois por cento", explica.

Sandes informa a Cachoeira que a pesquisa simularia dois cenários, um com e outro sem Demóstenes. Consegue do contraventor uma promessa: "Tá, eu vou olhar, tá bom?"

Os dois falam sobre a possibilidade de Demóstenes ser candidato e o interesse de Sandes de compor a chapa. "Eu quero ser o vice dele, a não ser que ele não queira", avisa o deputado. " Ele quer ocê de vice, rapaz!", emenda Cachoeira. "Melhor do que eu não tem, não", gaba-se o parlamentar.

O Serpes informou ao Grupo Estado que Sandes Júnior costuma encomendar levantamentos, mas, no ano passado, nenhum foi feito. "Ele faz orçamentos, solicita relatórios. Mas não houve nenhuma em 2011. Em março, abril deste ano é que fizemos uma para ele. Foi sondagem para a prefeitura", explicou Antônio Lorenzo, um dos responsáveis pela empresa, sem dar detalhes sobre o pagamento. Segundo ele, a pesquisa não foi divulgada ou registrada na Justiça Eleitoral.

Em laudo da PF, uma das sócias da Serpes, Ana Cardoso de Lorenzo, aparece como beneficiária de um repasse de R$ 56 mil da Alberto e Pantoja Construções, empresa acusada de lavar dinheiro no esquema do contraventor, como revelou o Estado este mês.

Lorenzo disse nesta sexta-feira, 27, que o valor consta do extrato bancário de Ana, que é sua mulher, mas não soube explicar o motivo: "Encontrei um depósito da Pantoja. O que pode ter sido, não tenho a mais mínima certeza. Naquela época, vendi lotes, mas não foi por R$ 56 mil".

Sandes diz ter recorrido a Cachoeira por causa da proximidade do contraventor com empresários de Anápolis, importante centro financeiro de Goiás, mas, por fim, o patrocínio não teria se concretizado. Segundo ele, o contraventor seria apenas um intermediário, por causa da sua proximidade com empresários: "Sou de Goiânia e ele é um cara que nasceu em Anápolis, conhece todas as pessoas, os industriais. Mas encontrei com ele depois, num restaurante, e ele falou que estava muito cedo para a pesquisa", explicou.

"Poder na mão". A PF também fez gravações que mostram que as articulações de Cachoeira em favor da candidatura de Demóstenes acontecem desde o início do ano passado. Em registro do dia 13 de março de 2011, o contraventor conversa com o vereador Santana Gomes (PSD), que propõe um café da manhã para o dia seguinte, a fim de combinar "estratégia beleza" para estruturar a candidatura do senador.

O vereador, que chama Cachoeira de "chefe", é objetivo em relação ao propósito da candidatura do senador: "O Demóstenes vai ser nosso prefeito, não vai? Nós temos que ter alguém com o poder na mão, chefe", diz o vereador.

Com informações do Estadão

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dilma deverá vetar o Código Florestal aprovado pelo Congresso diz: Ideli

A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) sinalizou nesta quinta-feira (26) que a presidente Dilma Rousseff vai vetar no Código Florestal aprovado ontem pela Câmara a anistia concedida aos desmatadores. Segundo Ideli, a presidente vai avaliar o texto mos próximos 15 dias para dar a palavra final sobre o possível veto.

"Aquilo que representar anistia não terá respaldo do governo. Qualquer questão que signifique anistia tem grandes chances de sofrer o veto", afirmou.

Outro ponto que deve ser vetado, segundo Ideli, são os artigos que prejudicam os pequenos agricultores. "Eles representam a grande maioria dos empregos rurais", afirmou.

A ministra disse que a decisão será "soberana" da presidente Dilma, mas não escondeu a insatisfação com o fato da Câmara ter modificado o texto aprovado pelo Senado. Mesmo afirmando que o projeto dos senadores não era "perfeito", Ideli disse que ele reunia avanços para a legislação ambiental do país.

"O Senado produziu um texto equilibrado, buscando equacionar divergências entre a produção e a preservação. A gente lamenta porque em muitas reuniões tivemos a participação de deputados", afirmou.

A ministra negou falhas na articulação política que resultaram na aprovação do texto da Câmara. "Fizemos muitas reuniões, inclusive na secretaria. Fizemos apelo aos líderes porque era mais adequado o que foi aprovado no Senado. O que estava ao nosso alcance temos convencimento que foi feito."

CÓDIGO
Por 274 votos a favor, 184 contrários e 2 abstenções, os deputados acolheram ontem o relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) com 21 modificações no texto aprovado pelo Senado em dezembro, que era defendido pelo Palácio do Planalto.

Apesar da derrota e com uma manobra regimental, o governo conseguiu devolver ao texto a exigência de recomposição de 15 metros de APPs (Áreas de Preservação Permanente) em beira de rios pequenos. Os ruralistas rejeitavam qualquer obrigação de recuperação dessas áreas.

O relator também suprimiu do projeto partes que obrigam a ocupação urbana em margens de rios a respeitar as regras gerais para APPs. A definição dos casos nas cidades ficará a cargo de planos diretores.

Com informações da Folha