segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mais uma rabeira para MA é o pior em acesso à Justiça e o DF, o melhor, veja

Símbolo da Justiça (Praça dos Três Poderes)

A população do Maranhão tem o pior acesso à Justiça no país enquanto que os moradores do Distrito Federal (DF) têm as maiores condições de acessar os serviços ligados ao Judiciário, apontou estudo elaborado pelo Ministério da Justiça em parceria com universidades, instituições públicas e entidades. O Índice Nacional de Acesso à Justiça (Inaj), disponível no Atlas do Acesso à Justiça, será lançado nesta segunda-feira (16), às 17h, pelo governo federal.

Índice de Acesso à Justiça*
Distrito Federal
0,41
Rio de Janeiro
0,31
São Paulo
0,25
Rio Grande do Sul
0,24
Santa Catarina
0,20
Mato Grosso do Sul
0,19
Paraná
0,19
Minas Gerais
0,19
Tocantins
0,18
Goiás
0,17
Mato Grosso
0,17
Espírito Santo
0,17
Acre
0,15
Amapá
0,15
Rondônia
0,13
Paraíba
0,12
Roraima
0,12
Rio Grande do Norte
0,12
Piauí
0,11
Sergipe
0,11
Pernambuco
0,10
Bahia
0,09
Alagoas
0,09
Ceará
0,09
Amazonas
0,08
Pará
0,07
Maranhão
0,06
Brasil (média U F)
0,16
(*) Ranking elaborado considerando-se equipamentos judiciais e extrajudiciais

O banco de dados administrado pelo Executivo federal consolida em uma mesma ferramenta informações como número de profissionais e de unidades da Justiça – entre as quais Defensoria Pública, Ministério Público, Procons e instâncias do Judiciário – para quantificar o grau de dificuldade que a população enfrenta ao tentar usar serviços públicos judiciais.

O portal do Atlas do Acesso à Justiça também traz informações sobre os serviços extrajudiciais, como cartórios, delegacias e Procons, e utiliza dados sobre o total da população e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada localidade.

Na versão que considera equipamentos judiciais e extrajudiciais, o Maranhão tem o pior índice entre as 27 unidades da federação. O estado da Região Nordeste somou apenas 0,06. Na sequência, aparece o Pará, com 0,07, e Amazonas, com 0,08.

O melhor índice de acesso à Justiça está no Distrito Federal, com 0,41. A capital federal é seguida nas primeiras posições do ranking por Rio de Janeiro (0,31) e São Paulo (0,25). Na média nacional, o Brasil registra índice de 0,16 – 12 unidades da federação têm indicadores superiores à média nacional.

O governo afirma que o indicador é uma “proposta inicial” que ainda será melhorada com a ajuda da “comunidade científica” e dos órgãos do Sistema de Justiça. A partir do ano que vem, serão realizados debates para melhoria das fórmulas que compõem os indicadores.

‘Mapa da Justiça’

Além dos dados sobre acesso aos serviços judiciais, o atlas que será divulgado nesta segunda pelo governo federal traz ainda o “Mapa da Justiça”. A ferramenta virtual indica quais serviços na área da Justiça estão à disposição em todas as regiões do Brasil e mostra também endereços, telefone e sites para auxiliar os cidadãos.

O portal mostra, por exemplo, o número de magistrados, defensores públicos, promotores, procuradores e advogados do país. A ferramenta revela ainda o número regionalizado desses profissionais a cada 100 mil habitantes, assim como a estrutura desses órgãos em todas as unidades da federação.

Outro serviço disponibilizado pelo Atlas é a seção “ABC dos seus Direitos”, que explica como funciona a Justiça, apresenta os direitos dos cidadãos – considerando todas as leis e códigos – e traz um glossário de termos jurídicos.

O portal Atlas do Acesso à Justiça foi produzido pelo Ministério da Justiça em parceria, entre outros, com a Universidade de Brasília (UnB), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Conforme o governo federal, “trata-se do maior banco de dados sobre a Justiça do Brasil”.

Conforme o governo, o material mostra que não somente os tribunais, mas também outros equipamentos, como cartórios e delegacias, são essenciais para a melhoria do serviço prestado ao cidadão.

“A justiça se realiza não apenas nos tribunais, mas com o apoio de inúmeras instituições essenciais à Justiça – Ministério Público, Defensoria Pública e Advocacia – e iniciativas extrajudiciais, como núcleos de Justiça Comunitária, delegacias de polícia, Procons, cartórios, entre outros”, destacaram os organizadores do Atlas na justificativa do projeto.

Blog do Cutrim

domingo, 15 de dezembro de 2013

Filhotes de tatu recém-nascidos são amamentados por cadela no Paraná

Mãe de filhotes foi atropelada por um trator em uma plantação de cana.
Cadela amamentando dois taus

Animal adotou tatus após desenvolver gravidez psicológica em Guaporema.

Uma cena curiosa está chamando a atenção de moradores de Guaporema, no noroeste do Paraná. Na cidade com pouco mais de dois mil habitantes, uma cadela está amamentando dois filhotes de tatu há um mês.  De acordo com a dona da cachorra, a cena é ainda mais inusitada, pois a cadela está tendo leite mesmo sem nunca ter engravidado.

Os dois tatus foram levados para a casa de Ortência Regina Alves depois que a mãe dos filhotes foi atropelada por um trator em uma lavoura de cana-de-açúcar. O marido de Ortência trabalhava na hora do acidente e decidiu levar os animais para casa para eles não passarem fome. Os visitantes despertaram o interesse da cadela da família, chamada de Faísca, que não quis mais ficar longe dos tatus. “A reação dela foi instintiva. A Faísca viu o meu marido dando leite para os filhotinhos e, de repente, deitou no chão como se quisesse amamentá-los”, lembra a dona de casa. “Foi então que o meu marido colocou os filhotinhos perto dela, e começaram a sugar o leite direto das tetas dela”, conta.

Por conta da diferença de espécies, a família decidiu devolver os filhotes de tatu para o local onde foram encontrados. Mas, tiveram que voltar atrás da decisão por causa da Faísca. “Um dia depois de termos levado os filhotes, a cachorra ficou muito doente. Levei ela em um veterinário, comprei remédio, troquei de ração e nada de ela melhorar. Somente depois que buscamos os tatuzinhos e deixamos eles na cama dela é que ela melhorou”, diz. Ainda segundo Ortência, o veterinário que atendeu a cachorra ficou impressionado porque, mesmo sem ter dado cria, a cadela tinha leite. Veja vídeo clique aqui.

Pseudogravidez
Conforme o veterinário Maicon Puertas Sorrilha da Silva, Faísca desenvolveu uma pseudogravidez, ou seja, uma gravidez falsa no período que ela estava fértil. “Há uns 70 dias a cadela entrou no cio e com a presença dos filhotes teve uma falsa gestação, desenvolvendo todos os sintomas normais de gravidez, até produzir leite”, explica. “Nessas situações, isso é bem comum de acontecer”, acrescenta o veterinário.

Os tatuzinhos chamados de Pancho e Panda são bem parecidos com a mãe adotiva, conforme Ortência. “Eles estão parecendo uns cachorrinhos agora. Pelo menos estão tendo as mesmas atitudes. Quando eu ou o meu marido chegamos em casa, eles vem correndo cheirar, lamber os nossos pés”, diverte-se. “E claro que todas as ações são vigiadas de perto pela mãe que não deixa ninguém chegar perto deles”.

A família sabe que não poderá manter por muito tempo os animais silvestres em casa, mas acredita que nenhum órgão ambiental vai tirá-los da casa sabendo que eles são bem tratados. “Se eles acharem que há um lugar melhor, onde eles não vão passar fome, a gente não vai ter o que fazer. Mas, se não fosse a gente os filhotinhos teriam morrido de fome”, finaliza.

Do G1

Embrapa desenvolve uma nova semente de arroz para o MA é mais resistente

Após o lançamento da nova variedade, os participantes do evento foram até o campo e acompanharam a abertura da colheita na Fazenda Mamão.

Solenidade

Também em parceria com alguns órgãos, no dia anterior ao lançamento da BRS/MA 357 (13 de dezembro), a Embrapa promoveu um “Dia de Campo” em Arari, que teve o objetivo de levar produtores e visitantes para uma visita à Fazenda Mamão, onde há uma vitrine da nova cultivar plantadas em uma área de aproximadamente 1.000 m².

Após anos de pesquisa, a Embrapa  lançou, no sábado (14), a nova cultivar de arroz desenvolvida principalmente para a Baixada Maranhense, a BRS MA 357. O lançamento, que aconteceu durante a VII Abertura da Colheita de Arroz Irrigado, na Fazenda Mamão, em Arari, contou com a presença do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), Cláudio Azevedo, que fez a entrega simbólica de 100 toneladas de sementes da nova cultivar a produtores maranhenses.

Também participaram do evento a diretora de Administração e Finanças da Embrapa de Brasília, Vânia Castiglioni, o empresário Benedito Mendes, o diretor regional da Camil Alimentos, André Ziglia – ambos realizadores do evento, o superintendente da Codevasf do Maranhão, João Batista Martins, o deputado federal Carlos Brandão, o prefeito de Arari, Djalma Melo, o chefe geral da Embrapa Cocais, Valdemício Ferreira, além de produtores, empresários, pesquisadores e secretários municipais.

A cultivar BRS -MA 357 proporciona uma planta de baixo porte – que evita o acamamento, alta produtividade e fácil manejo, e ainda voltada para pequenas áreas, facilitando o plantio dos agricultores familiares.

Essa variedade de arroz desenvolvida pela Embrapa é adaptada às condições do solo e clima do Maranhão.Também poderão utilizar essa nova cultivar os produtores que plantam em terras baixas, várzeas úmidas ou sob regime de irrigação. A BRS MA 357 tem uma estimativa de produtividade de 7 toneladas/hectare, bem acima do alcançado atualmente, que é de 5 a 6 toneladas.

O agricultor de Arari, Francisco de Sales Fernandes, foi um dos 3 produtores que receberam, simbolicamente, as sementes da cultivar BRS MA 357. “Ontem (sexta-feira, 13) eu participei do Dia de Campo e o que mais me chamou atenção foi a resistência da planta do arroz ao acamamento, a produtividade e a qualidade do grão”, contou ele. 


O lançamento da nova variedade de arroz faz parte das comemorações dos 40 anos da Embrapa, e está sendo promovido por cinco unidades da Empresa, em parceria com algumas instituições maranhenses. 

Do Imparcial

PT do MA se abraçou com Sarney e para se livrar dele está difícil, confira

Para se livrar de Sarney, direção nacional do PT já admite lançar candidatura própria no Maranhão.

Sarney

A coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo informa que está em fase de gestação uma nova articulação para tentar livrar o PT do Maranhão das garras da oligarquia Sarney e ao mesmo tempo evitar os conflitos entre as correntes que defendem o fim ou a manutenção da aliança com o PMDB no estado.

Para se livrar, principalmente, das pressões do velho oligarca José Sarney, que tenta continuar no poder a qualquer custo no Maranhão, a direção nacional do PT já vê com bons olhos a tese da candidatura própria defendida pelas correntes que apoiaram a candidatura de Henrique Sousa, proclamado vencedor do segundo turno do PED, que está sub judice. Leia abaixo duas notas publicada pelo matutino paulista que está nas bancas.

Plano C Dirigentes do PT passaram a trabalhar com a hipótese de lançar candidato próprio ao governo do Maranhão para escapar da disputa entre o PMDB da família Sarney e o PC do B de Flávio Dino. Nesse cenário, a legenda deixaria para o 2º turno a definição de seu apoio.

Esquiva Os petistas querem evitar pressões que vêm sofrendo dos dois grupos. Parte da sigla foge do PMDB porque julga que já “pagou a fatura” com os Sarney. Esse time também quer distância de Dino, que negocia alianças com Eduardo Campos e com o PSDB, rivais de Dilma na eleição presidencial.

Do Blog do JP

sábado, 14 de dezembro de 2013

MA ocupa lanterna no indicador de iniquidade Gini, diz Carta Capital

O Estado Maranhão é citado outra vez de forma negativa no noticiário nacional. A Revista Carta Capital desta semana elenca o estado governado por Roseana Sarney e sua família, há mais de quatro décadas, na rabeira dos indicadores sociais, entre os quais o índice de Gini. De acordo com a publicação, passamos a ser o último também.
Apresentadora comentando o assunto 

“Enquanto o Brasil e 24 estados reduziam suas desigualdades entre 2000 e 2010, o Distrito Federal as elevava, na companhia de Roraima e Amazonas. Esteve na rabeira do ranking durante toda a década. A tendência de queda do DF no chamado índice de Gini só foi revertida em 2012. A lanterna no tradicional indicador de iniquidades agora pertence ao Maranhão da família Sarney”, diz trecho da reportagem da Carta Capital.

O Índice de Gini é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. É uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Conrado Gini. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem).

Mais adiante, ao abordar o número de imigrantes na Ceilândia (Distrito Federal), cidade onde se localiza o Sol Nascente, favela que conta com 56 mil habitantes (Censo de 2010) e é a segunda maior do País, só atrás da Rocinha, no Rio, e seus 69 mil moradores – a Carta Capital aborda que no movimento de entrada da favela, a maioria veio do Nordeste, sobretudo do Maranhão e Piauí, os dois estados com o pior índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil.

Ao ler matéria sobre mais esse vergonhoso descalabro para o estado, o presidente da Embratur, Flávio Dino disse que o Maranhão está em ultimo/penúltimo nos principais indicadores sociais: PIB per capita, IDH e GINI. ”E o grupo Sarney ainda quer mais 4 anos. Realmente me impressiono como o grupo Sarney conseguiu essa “obra administrativa”: concentrar tanta injustiça e violência em um território”, revoltou-se Dino.

Mais detalhes da reportagem, na edição do fim de semana da Carta Capital que já está disponível nas bancas.

Do Blog do Cutrim - JP

Homem mata a própria mãe e enterra-a no quintal, em Itapecuru Mirim

Um crime bárbaro chocou a população do município de Itapecuru Mirim (a 108 km de capital). A lavradora Maria da Luz Ribeiro de Abreu, 55 anos, foi assassinada a pauladas e enterrada em uma cova rasa, no quintal de casa, pelo próprio filho, Antônio Abreu Santos, de 27 anos. Ele foi encontrado em um matagal no povoado Sobradinho, a aproximadamente 13 km do centro da cidade, nesta sexta-feira (13).

Antônio Abreu, 27 anos, confessou ter assassinado a mãe (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

O crime ocorreu na madrugada de terça-feira (10). Segundo informações policiais, Antônio Santos manteve um relacionamento amoroso com a própria irmã, que à época tinha 14 anos. Da relação surgiu uma engravidez. Inconformada com a situação, a mãe auxiliou a adolescente a abortar.

Por causa da situação, a lavradora passou a responder por facilitação de aborto, e o homem por estupro de vulnerável. “Devido a isso, eles dois não se davam bem. Na delegacia, ele confessou o crime e afirmou que não gostava da mãe. Ele é um homem aparentemente muito frio”, descreveu o delegado regional George Marques.

A irmã, que hoje tem 18 anos, foi conduzida para a Delegacia Regional de Itapecuru Mirim, no mesmo dia do achado do cadáver. Em seguida, encaminhada para Vargem Grande, onde vai responder por ocultação de cadáver. “Ela sabia que ele tinha cometido o homicídio. É de se estranhar que a mãe estava desaparecida há quatro dias e ela, que morava com a mãe, não procurou a delegacia para registrar ocorrência. Além das duas, morava ainda um outro filho da lavradora, que é adolescente. A história caiu por terra porque esse irmão viu o Antônio cavar um buraco no quintal”, relatou o delegado.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Instito Méidco Legal (IML), em São Luís.


Fonte: Retirado do G1 MA

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Governo do Amazonas tem melhor avaliação e do RN, a pior, diz Ibope

Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria.

Avaliação positiva de Omar Aziz (AM) é de 74%; Rosalba (RN) tem 7%.

Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (13) indica que o governo estadual com melhor avaliação entre os eleitores é o de Omar Aziz (PSD), do Amazonas, com 74% de aprovação (entrevistados que julgam o governo "ótimo" ou "bom"). A pior avaliação é a do governo de Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, com 7% de aprovação.

O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Ibope ouviu 15.414 eleitores em 727 municípios de todas as unidades da federação entre 23 de novembro e 2 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

É a primeira vez que a pesquisa Ibope encomendada pela CNI avalia todos os governadores. Em julho, o levantamento verificou a situação de 11 governadores, de Pernambuco, Paraná, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro - veja abaixo a evolução de cada estado.

O governo de Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco é o segundo mais bem avaliado, sendo considerado "ótimo" ou "bom" por 58%. A segunda pior avaliação é a do Distrito Federal, onde 9% avaliam positivamente o governo Agnelo Queiroz (PT).

Considerando a aprovação pessoal dos governadores, Omar Aziz também tem o maior percentual (84%). Eduardo Campos aparece com 76%. Rosalba Ciarlini tem 13% de aprovação e Agnelo Queiroz, 16%.

Confira abaixo a avaliação positiva de cada governo e a aprovação pessoal de cada governador:

Amazonas (Omar Aziz, PSD)

Avaliação positiva do governo: 74%
Aprovação pessoal do governador: 84%

Pernambuco (Eduardo Campos, PSB)
Avaliação positiva do governo: 58% em novembro ante 58% em setembro
Aprovação pessoal do governador: 76% em novembro ante 76% em setembro

Acre (Tião Viana, PT)
Avaliação positiva do governo: 55%
Aprovação pessoal do governador: 70%

Mato Grosso do Sul (André Puccinelli, PMDB)
Avaliação positiva do governo: 49%
Aprovação pessoal do governador: 66%

Minas Gerais (Antonio Anastasia, PSDB)
Avaliação positiva do governo: 49% em novembro ante 36% em setembro
Aprovação pessoal do governador: 63% em novembro ante 50% em setembro

Espírito Santo (Renato Casagrande, PSB)
Avaliação positiva do governo: 49% em novembro ante 29% em setembro
Aprovação pessoal do governador: 63% em novembro ante 47% em setembro

Paraná (Beto Richa, PSDB)
Avaliação positiva do governo: 45% em novembro ante 41% em setembro
Aprovação pessoal: 54% em novembro ante 52% em setembro

Paraíba (Ricardo Coutinho, PSB)
Avaliação positiva do governo: 39%
Aprovação pessoal do governador: 54%

Santa Catarina (Raimundo Colombo, PSD)
Avaliação positiva do governo: 38% em novembro ante 30% em setembro
Aprovação pessoal: 50% em novembro ante 49% em setembro

Ceará (Cid Gomes, PROS)
Avaliação positiva do governo: 38% em novembro ante 40% em setembro
Aprovação pessoal do governador: 52% em novembro ante 54% em setembro

Rondônia (Confúcio Moura, PMDB)
Avaliação positiva do governo: 35%
Aprovação pessoal: 52%

Rio Grande do SuL (Tarso Genro, PT)
Avaliação positiva do governo: 34% em novembro ante 25% em setembro
Aprovação pessoal do governador: 50% em novembro ante 46% em setembro

Piauí (Wilson Martins, PSB)
Avaliação positiva do governo: 32%
Aprovação pessoal: 47%

São Paulo (Geraldo Alckmin, PSDB)
Avaliação positiva do governo: 31% em novembro ante 26% em setembro
Aprovação pessoal: 41% em novembro ante 40% em setembro

Maranhão (Roseana Sarney, PMDB)
Avaliação positiva do governo: 29%
Aprovação pessoal do governador: 45%

Goiás (Marconi Perillo, PSDB)
Avaliação positiva do governo: 29% em novembro ante 21% em setembro
Aprovação pessoal do governador: 48% em novembro ante 34% em setembro

Sergipe (Jackson Barreto, PMDB)
Avaliação positiva do governo: 27%
Aprovação pessoal do governador: 46%

Roraima (José de Anchieta Júnior, PSDB)
Avaliação positiva do governo: 26%
Aprovação pessoal do governador: 31%

Bahia (Jaques Wagner, PT)
Avaliação positiva do governo: 26% em novembro ante 28% em setembro
Aprovação pessoal do governador: 50% em novembro ante 45% em setembro

Tocantins (Siqueira Campos, PSDB)
Avaliação positiva do governo: 25%
Aprovação pessoal do governador: 34%

Alagoas (Teotônio Vilela Filho, PSDB)
Avaliação positiva do governo: 24%
Aprovação pessoal do governador: 35%

Mato Grosso (Silval Barbosa, PMDB)
Avaliação positiva do governo: 23%
Aprovação pessoal do governador: 37%

Pará (Simão Jatene, PSDB)
Avaliação positiva do governo: 22%
Aprovação pessoal do governador: 39%

Rio de Janeiro (Sérgio Cabral, PMDB)
Avaliação positiva do governo: 18% em novembro ante 12% em setembro
Aprovação pessoal do governador: 32% em novembro ante 29% em setembro

Amapá (Camilo Capiberibe, PSB)
Avaliação positiva do governo: 18%
Aprovação pessoal do governador: 26%

Distrito Federal (Agnelo Queiroz, PT)
Avaliação positiva do governo: 9%
Aprovação pessoal do governador: 16%

Rio Grande do Norte (Rosalba Ciarlini, DEM)
Avaliação positiva do governo: 7%
Aprovação pessoal do governador: 13%

Do G 1

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Energia ficará mais cara no horário de pico e divide opiniões do setor,confira

Cobrança diferenciada pelo uso de energia elétrica por horários, chamada de tarifa branca, coloca em xeque o real benefício da medida às distribuidoras e ao consumidor.

Horário de pico de energia ocorre entre 18h e 21h

A conta de luz do brasileiro vai mudar a partir de janeiro de 2014, quando passa a valer a chamada tarifa branca. Embora o objetivo seja diminuir o valor da fatura no fim do mês – segundo informou a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) –, especialistas do setor energético divergem quanto ao verdadeiro benefício da medida ao consumidor. A mudança vai afetar não só residências, como também estabelecimentos comerciais, indústriais e rurais.


Quem optar pelo novo modelo de cobrança vai pagar menos se consumir energia elétrica fora do horário de pico (entre 18 horas e 21 horas) – e vai desembolsar bem mais durante esse período. Com isso, espera-se que a sobrecarga das distribuidoras de eletricidade nos momentos de maior demanda diminua com o modelo, semelhante ao já praticado pelo sistema de telefonia fixa.

A redução da tarifa poderá chegar a 45% se a energia for consumida fora dos momentos de pico, segundo o diretor-presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), Alexei Macorin. “A adesão parece bastante vantajosa ao consumidor, contanto que haja uma reeducação dos hábitos para realocar os horários de consumo”, considera.

 Helio Scalambrini, professor da UFPE: tarifa branca vai onerar o consumidor

Já na opinião do professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutor em energética, Heitor Scalambrini Costa, a medida vai onerar ainda mais o bolso do consumidor, que não vai ter condições de ter controle sobre o uso do serviço. As empresas de distribuição de energia, acredita o docente, serão as maiores beneficiadas pela tarifa branca.

“O que estão propondo é uma tentativa não só de culpabilizar o consumidor, mas cobrar dele uma gestão que não é de sua responsabilidade, a do sistema elétrico”, afirma. Na visão do professor, o usuário vai pagar mais caro pelo mau gerenciamento das reservas hidráulicas.

Medidores eletrônicos
A adoção da nova cobrança exigirá a troca dos medidores tradicionais (analógicos) pelos eletrônicos. A Aneel informou ao iG, em nota, que até o próximo ano haverá estrutura necessária para a implantação do sistema.

Segundo o presidente da ABCE, o medidor será bem mais preciso que os atuais, mas o custo do novo aparelho terá de ser arcado pelo consumidor em sua próxima conta de energia. “Tudo indica que o preço será acessível”, acredita Macorin.

O novo medidor exigirá mais atenção do consumidor quanto ao estado da rede elétrica, alerta o professor da UFPE, Scalambrini. “A sensibilidade do aparelho poderá influir drasticamente e negativamente se houver vazamento de energia, muito comum com fiação antiga, descampada ou com pequenos curtos-circuitos na rede”.

Em princípio, o equipamento será instalado nos postes de iluminação das ruas, e não dentro casa do usuário, dificultando o controle do consumidor quanto ao montante que foi consumido, observa o professor. “Minha recomendação é ter prudência ao adotar a nova modalidade tarifária”.

Scalambrini definiu o novo regime de cobrança como mais um incentivo para as distribuidoras de energia viverem um capitalismo sem risco. “É o que chamo de ‘negócio da China’. As mudanças sugeridas caminham para aprofundar o modelo mercantil adotado no setor energético”, diz.

Como vai funcionar
O novo modelo de cobrança, popularmente chamado de tarifa branca, vai funcionar com três bandeiras tarifárias: verde, amarela e vermelha, como no semáforo de trânsito. A verde indicará que o custo da energia é baixo, a amarela apontará um aumento gradual da cobrança e a vermelha mostrará um custo mais elevado no horário de pico, entre 18h e 21h, de segunda-feira a sexta-feira.

Já os horários com tarifa moderada devem ficar entre 17h e 18h e entre 21h e 22h. Nas horas restantes, será feita a cobrança mais barata. Segundo informou a Aneel, os três patamares serão válidos nos dias úteis. Nos fins de semana e feriados será empregada a tarifa mais barata para todos os horários do dia, de acordo com a agência.

Do IG