terça-feira, 5 de abril de 2011

BURITIENSE CHORA A MORTE DO COMPANHEIRO JACKSON

 Ao receber a notícia da morte de seu amigo, o Governador Jackson Lago, Domingos Dutra enviou votos de pesares a esposa de Jackson, Doutora Cleide e a toda sua família. “Perco um grande amigo e o Brasil perde um homem respeitado e honesto. Um homem que lutou pelo Maranhão e contra a oligarquia Sarney.” Disse Domingos Dutra.

Leia abaixo a nota enviada pelo Deputado Dutra:
Jackson, era médico e foi Prefeito de São Luís por três mandatos e como Governador do Estado, infelizmente teve seu mandato cassado de forma arbitrária, ilegal... Sofreu bastante com as perseguições da família Sarney durante os dois anos e meio de Governo. Havia uma pressão muito grande do Senador Sarney pela presença de Ministros do Governo Lula, que não podiam ir ao Estado, um boicote sistemático a recursos e a programas.

Jackson foi constrangido numa operação da Polícia Federal, que depois soubemos que não passou de uma grande armação, e acabou sendo cassado.

A cassação de Jackson o abateu profundamente, porque foi uma injustiça praticada pelo Tribunal Superior Eleitoral, por pressão da família do Sr. José Sarney, que infelizmente é uma praga, um gafanhoto que não permite que o Estado do Maranhão tenha progresso. Infelizmente Jackson foi cassado.

Depois da eleição em que foi bastante prejudicado, porque o TSE só liberou sua candidatura na quinta-feira antes da eleição, causando-lhe prejuízos eleitorais enormes, ficou em terceiro lugar nas eleições de 2006. Logo em seguida, entrou em depressão e veio a falecer”, disse, muito abatido, o Deputado Domingos Dutra.

Central de Notícias

TERESINA NÃO ATENDE A DOENTES MARANHENSES

A Fundação Municipal de Saúde de Teresina definiu semana passa que não mais irá receber pacientes do estado do Maranhão que vierem encaminhados para realizar tratamento e consultas. A medida não afeta os atendimentos de urgência, mas os demais casos só voltarão quando as prefeituras maranhenses repassarem as verbas referentes a estes pacientes à prefeitura da capital do Piauí.

De acordo com a assessoria da FMS, a Fundação assinou pacto com prefeituras do Maranhão para que elas repassassem o valor para Teresina. Entre os pacientes que ficam prejudicados estão aqueles que precisam de tratamento contra o câncer que não querem buscar atendimento em São Luis. A determinação era que as prefeituras fizessem o reembolso em até três meses.

A FMS informa que a determinação do Ministério da Saúde é que “porta aberta” – ou seja a obrigatoriedade de atendimento não importa o Estado – é apenas aos casos de urgência e emergência. A medida não atinge aos municípios do interior do Piauí, nem os antigos pacientes que já estariam fazendo tratamento, mas grandes cidades do Maranhão como Caxias e Timon, onde havia sido montada uma Central de Regulação para encaminhar os pacientes à Teresina.

Uma reunião entre a FMS e os municípios envolvidos deve acontecer em até 15 dias para discutir e reavaliar a situação.

Com informações da CN e Cidade Verde

VEJA A BIOGRAFIA DO MÉDICO E GOVERNADOR JACKSON LAGO

 Jackson Kléper Lago (Pedreiras, 1 de novembro de 1934 - São Paulo, 4 de abril de 2011) é um médico e político brasileiro filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi governador do estado do Maranhão de 2007 a 2009. Antes disso, havia sido prefeito de São Luís por três ocasiões.

Carreira política
Nascido em Pedreiras, no interior maranhense, Jackson Lago começou sua trajetória política ainda na década de 1960 e morreu no dia 4 de abril de 2011, participando de protestos contra a ditadura militar. Ligado ao sindicato dos médicos, foi pioneiro na realização de cirurgia torácica no sistema de saúde pública do Maranhão e lecionou na Faculdade de Medicina do Estado. Em 1979, ao lado de Leonel Brizola, ajudou a fundar o diretório do Partido Democrático Trabalhista, do qual permaneceu até seu falecimento em 04 de Abril de 2011.

Prefeito de São Luís por três ocasiões (1989-1992, 1997-2000 e 2001-2002, quando foi reeleito), Lago, que conquistou o título de melhor prefeito do Brasil, de acordo com pesquisa do jornal Folha de S. Paulo, considera a ampliação do número de alunos das escolas públicas e a melhoria da capacitação dos professores suas principais realizações à frente do governo da capital maranhense. A gestão Lago em São Luís também foi reconhecida por avanços nas áreas de saúde, geração de emprego e renda, segurança pública, participação popular, infra-estrutura, meio-ambiente e cultura.

Lago renunciou ao último mandato de prefeito de São Luís para concorrer ao governo do estado. Contando inicialmente com a preferência de apenas cerca de 20% do eleitorado, Lago surpreendeu todas as pesquisas de opinião e foi eleito no segundo turno com 51,82% dos votos válidos contra 48,18% de Roseana Sarney. Uma pesquisa do IBOPE contratada pela TV Mirante, indicava que Roseana ganharia o pleito ainda no primeiro turno. Apenas o Instituto Toledo & Associados, contratado pelo jornal O Imparcial, previu a possibilidade de haver um segundo turno no estado. Durante a campanha, Lago apostou no desgaste político da família Sarney, denunciando fortemente casos de corrupções envolvendo o grupo ligado a esta. Lago fez seu material de campanha com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar deste ter declarado apoio público à rival Roseana.

Com apenas cinco meses de governo, em maio de 2007, teve seu nome envolvido na Operação Navalha da Polícia Federal, ocasião em que foi apontado pela PF como beneficiário de vantagem indevida por meio de seus sobrinhos, Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, presos durante a operação. Segundo a PF, o então governador teria recebido R$ 240 mil para permitir o pagamento, pela Secretaria de Infra-Estrutura do Estado, de R$ 2,9 milhões de uma obra da Gautama, empresa sediada em Salvador.[5] Em razão disso, é réu em ação penal que corre no Superior Tribunal de Justiça (STF).

Após sua eleição colocar um fim aos 40 anos de domínio da dinastia Sarney no estado, Lago foi acusado pela campanha da candidata adversária, já no final de 2007.
Em 2 de março de 2009, o TSE julgou ação movida pela coligação da candidata derrotada Roseana Sarney e decidiu, em votação apertada, anular os votos de Lago e de seu vice, Luiz Carlos Porto, do Partido Popular Socialista (PPS). Em razão disso, Roseana Sarney passou a ter mais da metade dos votos válidos, fazendo com que o TSE então a declarasse eleita e determinasse que ela tomasse posse. Jackson e Porto continuaram em seus cargos até o fim do julgamento de recursos.

Em 16 de abril de 2009, o TSE confirmou o afastamento de Lago e Porto e ordenou a diplomação da segunda colocada no pleito. Entretanto, Lago se recusou a abandonar o Palácio dos Leões, sede do governo. O movimento de resistência ao novo governo recebeu o nome de "balaiada" (em alusão à revolta que ocorreu no estado entre 1838 e 1841) e recebeu apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, da Via Campesina, do deputado federal Domingos Dutra (PT) e do deputado estadual Valdinar Barros. Após a saída do Palácio dos Leões, Jackson prometeu continuar sua vida política em discurso no diretório estadual do PDT.

O afastamento de Jackson Lago rendeu um artigo do músico Zeca Baleiro na revista Istoé com duras críticas à família Sarney. Para o músico, nascido em São Luís no mesmo ano em que José Sarney tomou posse como governador, a medida foi tomada "por meio de manobras politicamente engenhosas e juridicamente questionáveis". Por outro lado, a cantora Alcione apoiou publicamente a volta de Roseana Sarney ao governo do estado.[8]

Eleições 2010
Em 2010, Lago se candidatou novamente ao cargo de governador do Maranhão e perdeu. Houve dúvidas em relação à sua candidatura, uma vez que a recém-promulgada Lei da Ficha Limpa proíbe a candidatura de políticos condenados em tribunal colegiado, mas o TRE-MA deferiu por unanimidade a candidatura de Lago. De acordo com a pesquisa mais recente do IBOPE no estado, está empatado com Flávio Dino, do Partido Comunista do Brasil (PC do B) nas intenções de voto. Com a realização de um segundo turno cada vez mais iminente, ainda não se sabe qual dos dois candidatos enfrentará a atual governadora. Jackson contestou o resultado da pesquisa, apontando que o instituto de pesquisa estaria favorecendo Roseana Sarney.

Família
Lago era casado com a também médica Maria Clay Moreira Lago, com quem tem três filhos. Maria Clay foi secretária de Solidariedade Humana durante o governo de José Reinaldo Tavares, quando do rompimento deste com a família Sarney.

O Imparcial

segunda-feira, 4 de abril de 2011

JACKSON LAGO MORRE EM SP, O MA CHORA SEU FILHO ILUSTRE

Morreu há poucos minutos no Hospital do Coração, em São Paulo, o governador do Maranhão eleito em 2006, Jackson Kepler Lago. Ele estava internado desde quarta-feira (30), depois de uma piora no seu estado de saúde. Jackson sofria de câncer de próstata.

Jackson Kléper Lago, nasceu na cidade de Pedreiras- MA, em 1º de Nobembro de 1934. Foi eleito prefeito de São Luis por três vezes e governador do Maranhão em 2006, sempre pelo Partido Democrático Trabalhista – PDT.

Carreira política
Jackson Lago começou sua trajetória política ainda na década de 1960, participando de protestos contra a ditadura militar. ] Ligado ao sindicato dos médicos, foi pioneiro na realização de cirurgia torácica no sistema de saúde pública do Maranhão e lecionou na Faculdade de Medicina do Estado. Em 1979, ao lado de Leonel Brizola, ajudou a fundar o diretório do Partido Democrático Trabalhista, do qual permaneceu até o final da vida.

Prefeito de São Luís por três ocasiões (1989-1992, 1997-2000 e 2001-2002, quando foi reeleito), Lago, que conquistou o título de melhor prefeito do Brasil, de acordo com pesquisa do jornal Folha de S. Paulo. Uma de sua principais metas frente ao governo, tanto municipal quanto estadual, foi a ampliação do número de vagas nas escolas e a capacitação dos professores como forma de vencer o analfabetismo e combater a miséria no Maranhão. A gestão Lago em São Luís também foi reconhecida por avanços nas áreas de saúde, geração de emprego e renda, segurança pública, participação popular, infra-estrutura, meio-ambiente e cultura.

Lago renunciou ao último mandato de prefeito de São Luís para concorrer ao governo do estado. Contando inicialmente com a preferência de apenas cerca de 20% do eleitorado, Lago surpreendeu todas as pesquisas de opinião e foi eleito no segundo turno com 51,82% dos votos válidos contra 48,18% de Roseana Sarney. Lago foi governador do Maranhão de janeiro de 2007 a abril de 2009. Com apenas cinco meses de governo, em maio de 2007, teve seu nome envolvido na Operação Navalha da Polícia Federal. Era apenas o começo de um processo de desestabilização de seu governo, que culminou com sua saída, em abril de 2009.

Uma das principais justificativas para cassação de seu mandato foi a participação dele no aniversário da cidade de Codó, três meses antes das convenções partidárias que lhe apontou como candidato ao governo. Na época, Jackson Lago não exercia nenhuma função pública. Mesmo assim, foi acusado pelo grupo sarney, de abuso de poder econômico e de compra de votos, uma grande farsa oficial.

Sua eleição havia colocado um fim aos 40 anos de domínio da dinastia Sarney no estado.

A Assembleia Legislativa decretou luto oficial de três dias e disponibilizou a casa para a realização do velório de Jackson. O governo do Estado também lançou nota na qual lamenta a morte do político e decretou luto estadual e ofereceu o Palácio dos Leões para o velório.

Mas segundo, pessoas próxima ao governador revelaram que o desejo de Lago seria ser velado na sede do Partido Democratico Trabalhista (PDT), localizada na Rua dos Afogados, Centro da cidade.

Com informações do CN, JP e outros

DESMATAMENTO DO CERRADO TEM QUEDA DE QUASE 50%

BRASÍLIA. Levantamento inédito do Ibama mostra que caiu quase pela metade o movimento de destruição do cerrado. A taxa anual de desmatamento, que entre 2002 e 2008 era de 14.000 km2 (o dobro do registrado na Amazônia), caiu para 7.637 km2 de 2008 a 2009.

Os dados do Ibama mostram que, por ano, a destruição do bioma equivale a 0,37% dos 2,03 milhões de hectares do cerrado. Antes o percentual era de 0,69%. O bioma ocupa um quarto do país e se espalha por doze unidades da federação. Em extensão e biodiversidade, o cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, perdendo só para a Amazônia. Nele nascem as três principais bacias hidrográficas do país: a Amazônica (Araguaia-Tocantins), a do Paraná-Paraguai e a do São Francisco.

O desmatamento anunciado em setembro de 2009 foi o primeiro divulgado pelo governo fruto de um monitoramento por satélite - o que já é feito na Amazônia há vinte anos. No entanto, o número foi revisado e caiu de 21.260 km2 anuais para 14.000 km2. O estado que mais desmatou entre 2002 e 2008 foi o mesmo que seguiu na liderança no ano seguinte: o Maranhão, que neste último período converteu 2.338 km2 (1,1% do total) de cerrado em carvão. Este é, segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, uma das principais causas da destruição do bioma.

Devastação pode cair em aproximadamente 40% De 2002 a 2008 o Maranhão derrubou 23.144 km2 árvores.

- A exploração da madeira do cerrado para fabricação de carvão vegetal é um fator importante. O novo dado indica que estamos vivendo uma tendência de contenção do desmatamento no cerrado - diz Bráulio, defendendo que, mantidas as taxas atuais, o governo cumprirá a meta prevista na lei climática de reduzir a devastação do bioma em 40% até 2020.

Depois do Maranhão, os estados que mais contribuíram para este resultado no último período medido foi Tocantins (1.311 km2 destruídos), Bahia (1.000 km2 destruídos) e Mato Grosso (833 km2 destruídos). Com o novo monitoramento feito pelo Ibama é possível identificar desmatamentos acima de dois hectares - uma precisão bem maior do que o sistema que checa a destruição da Amazônia, o Prodes, que so consegue "enxergar" derrubadas superiores a 6,25 hectares. A medição do cerrado também agora passa a ser feita anualmente.

www.oglobo.globo.com

Diminuição esta, vista só pelos olhos do IBAMA, e olhe lá, só se isto ocorreu para as bandas do Brasil central, em Goiás, porque no LESTE DO MARANHÃO, mais precisamente no BAIXO PARNAÍBA, nesta região o desmatamento aumentou a números astronômicos. (grifo nosso)

SEBASTIÃO NERY: SARNEY, A MENTIRA

RIO – Em 622 páginas, o ex-presidente José Sarney contou sua vida oficialmente, através da experiente jornalista Regina Echeverria: “Sarney, a Biografia” (Editora Leya). O título deveria ser: “Sarney, a Mentira”. Regina confessa. É um livro a quatro mãos: “70 horas de depoimento (...) Concordou com minhas exigências: abrir seus arquivos, não ler os originais (...) Praticamente tudo foi cumprido, menos a leitura dos originais”.

E veio um tsunami de mentiras. Sutilmente, Regina abre o livro citando o Padre Antonio Vieira, que viveu no Maranhão de 1652 a 1661:

“Ali ele encontrou o que classificou como a ‘Terra da Mentira’. A verdade que vos digo é que no Maranhão não há verdade (...) É mentir: mentir com as palavras, mentir com as obras, mentir com os pensamentos, que de todos e por todos os modos aqui se mente”. (Pag. 33).

VITORINO
Os primeiros dez capítulos, 157 páginas, Sarney dedica a falsificar, fraudar sua própria biografia, em um comportamento absolutamente inexplicável. Quem tanto recebeu do destino, de Deus, não devia falsear nada. Mas, plagiando Fernando Pessoa, Sarney mente e mente tão completamente que mente até que é mentira a mentira que deveras mente.

Tem a obsessão de tentar mostrar que sua vida nada teve a ver com o mandonismo absoluto de Vitorino Freire no estado. Seu pai era um modesto promotor do interior, que Vitorino levou para a capital, fez juiz, procurador geral, desembargador. Aos 19 anos Sarney já estava nomeado funcionário do Tribunal de Justiça. Por quem? Por Vitorino, dono do estado.

“Arnaldo Ferreira, presidente da Associação Comercial, historiador, homem de grande inteligência – encarnava a figura de mártir para a classe empresarial maranhense. Ferreira havia sido uma das vítimas da ira de Vitorino, chefe de gabinete do interventor Martins de Almeida. Vitorino mandara aplicar na diretoria da Associação Comercial, da qual Ferreira fazia parte, uma sova de chibata” (pág.55). (em toda a diretoria?).
“Lotado no Tribunal, Sarney foi colocado à disposição da Biblioteca Pública pelo governador Sebastião Archer”. (a quem Vitorino pedia).

PSD
“No aeroporto de São Luís, o jornalista Franklin de Oliveira, amigo das rodas literárias, revelou-lhe a intenção de se candidatar a deputado federal pelo PSD – partido de Vitorino Freire – e o convidou para integrar a equipe de campanha. A campanha deu-lhe a oportunidade de se aproximar dos caciques do Maranhão. Em especial do candidato a governador Eugênio Barros” (pág. 66). (o candidato de Vitorino).

“Sarney, que o acompanhara na campanha, foi convidado para seu secretário particular. A experiência durou apenas seis meses. Pediu demissão e foi substituído por seu irmão Evandro (...) Não conseguindo convencer (sic) o governador a romper com o senador Vitorino, Sarney e seu grupo compreenderam que a única saída estava na oposição”. (pág. 72)

DEPUTADO
“Em 1953, foi transferido para a secretaria do Tribunal de Justiça. (por Vitorino). O PSD (de Vitorino) lhe oferecera uma vaga de candidato a deputado federal. Sarney não tinha condições – nem coragem – de enfrentar o cacique” (pág.79). (Sarney diz agora que fazia “oposição” ao dono do PSD e do estado, Vitorino, que mandava no estado e cuidava da vida dele e do pai dele, procurador geral do estado. Ridículo).

“Na eleição de 1954, assegurou uma suplência. Com a doença do eleito Lima Campos (que morreu em março de 1955), Sarney acabou assumindo uma vaga na Câmara, no Rio. Rompido com Vitorino, ingressou na UDN e passou para a oposição”. (Pág. 79). (deslavada mentira).

“Embora já tivesse trocado o PSD pela UDN (mentira), Sarney assumiu a suplência da Câmara em várias oportunidades ao longo de 1957. De 8 a 13 de fevereiro de 1957, na vaga de Pedro Braga; de 14 de maio a 11 de julho, na vaga de Pedro Braga; de 12 a 25 de julho, na vaga de Newton Bello; de 26 de julho a 4 de agosto, na vaga de Costa Rodrigues” (pág. 91).

“Em junho de 58, assumiu no lugar de Lister Caldas” (pág. 93). (todos do PSD. Vitorino os punha no governo para Sarney assumir).

FGV
O DHBB (Dicionário Histórico Biográfico da Fundação Getulio Vargas) desmente e desmoraliza todas essas mentiras de Sarney:

“Ingressou na política ao eleger-se em outubro de 1954 4º (quarto) suplente de deputado federal na legenda do Partido Social Democrático (PSD). Ocupou uma cadeira na Câmara entre agosto e setembro de 1956 e de maio a agosto do ano seguinte, além de outros curtos períodos. Em julho de 1958 (só então!), rompendo com o vitorinismo, ingressou na União Democrática Nacional (UDN), cujo diretório regional presidiria desse ano até 1965. Em outubro de 1958 foi então eleito”. (Vol. V, pág. 5.291).

Haviam aparecido José Aparecido e Magalhães Pinto. (Continua 5ª). (www.sebastiãonery.com.br)

PAULINO NEVES/MA ABRE 316 VAGAS DE CONCURSO

A Prefeitura Municipal de Paulino Neves, lançou concurso público com 316 vagas e cadastro reserva para todos os níveis de escolaridade. As inscrições podem ser feitas pelo site da empresa organizadora, o Instituto Cidades, até as 23h59 do dia 23 de maio. As taxas de participação são de R$ 35 para nível fundamental, de R$ 60 para nível médio/técnico e de R$ 80 para nível superior.

Há chances para assistente social, enfermeiro PSF, enfermeiro, médico cirurgião, médico PSF, psicólogo, professor nível I em diversas disciplinas, agente administrativo, auxiliar de serviços médicos, auxiliar de Informática, auxiliar de secretaria, professor de nível especial, técnico de enfermagem, auxiliar de serviços gerais e vigia. Os salários vão de R$ 545 a 2,8 mil.

O certame será composto de prova objetiva de múltipla escolha com caráter eliminatório e classificatório para todos os inscritos. Quem se candidatar às vagas que exigem ensino superior também serão submetidos também a valoração de título. A data prevista para a realização da primeira etapa é 5 de junho.

O Imparcial Online

domingo, 3 de abril de 2011

DUAS MENTIRAS HISTÓRICAS

João Mendonça Cordeiro*

 O Maranhão, mais uma vez, se afirma e confirma como Terra da Mentira, conforme pregava o grande orador sacro, Padre Antônio Vieira que aqui viveu e durante anos lutou em favor da verdade absoluta de Deus e relativa dos homens.
 As duas mentiras históricas, perpetradas em escritos sobre São Luís e o Maranhão e repetidas continuamente em livros, na imprensa e em outros meios de comunicação de massa, referem-se à fundação da cidade de São Luís pelos franceses, em 8 de setembro de 1612 e o Impeachment do Governador Aquiles de Faria Lisboa, em 2 de julho de 1936.
 Durante três séculos, de 1612 a 1912, nenhum historiador português ou brasileiro considerou como francesa a fundação de São Luís.
Assim, Diogo de Campos Moreno, que, em Jornada do Maranhão, descreve, com pormenores, as batalhas dos portugueses contra os invasores franceses, os seus locais de lutas, inclusive na Ilha do Maranhão, não considera, em qualquer momento, como indícios e/ou inícios da edificação de uma cidade, sede da França Equinocial, os raros pontos da construção frágil, com paus e pindobas, de forte e casebres.
O conceituado historiador João Francisco Lisboa, em Apontamentos, Notícias e Observações para a História do Maranhão, limita-se a comentar a invasão francesa.
Mas Bernardo Pereira de Berredo, em Anais Históricos do Estado do Maranhão, publicados em 1749, informa: “Logo que o General Alexandre de Moura saiu da Baía do Maranhão, aplicou Jerônimo de Albuquerque o principal cuidado à útil fundação de uma cidade naquele mesmo sítio, obra de que também se achava encarregado por disposições da Corte de Madri (...) dentro de pouco tempo adiantou tanto a povoação (...), lhe declarou a invocação de São Luís; ou fosse porque estando tão conhecida já aquela ilha pela natural participação da sua fortaleza, se não atreveu a confundir-lhe o nome com a mudança dele; ou porque quis na conservação desta memória segurar melhor a sua nas recomendações da posteridade”.
Raimundo José de Sousa Gaioso, em Compêndio histórico-político dos princípios da lavoura do Maranhão, publicado em 1818 afirma: ”Sossegado Jerônimo de Albuquerque na força de seus trabalhos com a fundação da cidade do Maranhão, de que tomou o apelido” e “Livre o Maranhão naquele dia de toda a sujeição francesa, aplicou Jerônimo de Albuquerque todo cuidado na fundação de uma cidade naquele mesmo sítio; Barbosa de Godóis, em História do Maranhão para uso dos alunos da Escola Normal, 1904, confirma: “de posse do Governo do Maranhão, Jerônimo de Albuquerque, cumprindo as ordens que recebera da Corte de Madrid,tratou com solicitude da fundação da cidade,dando o nome de São Luís”. César Marques, em seu indispensável Dicionário histórico-geográfico da Província do Maranhão,também registra: “Jerônimo de Albuquerque volveu suas vistas para a fundação e edificação da capital,dando-lhe nova forma e ordem,como tudo lhe foi ordenado pela Corte de Madri”.
Frei Francisco de Nossa Senhora dos Prazeres, em Poranduba Maranhense, escrito em 1819 comenta: “Jerônimo de Albuquerque fundou, logo junto à fortaleza de São Luís uma cidade (debaixo da proteção de Maria Santíssima com o título de Vitória que já lhe tinha decretado em Guaxenduba) com a invocação de São Luís e a fortaleza deste nome teve por diante o de São Felipe”.
O padre jesuíta João Felipe Bettendorff, reportando-se ao livro do capuchinho Cláudio d’Abbeville, acrescenta: “para, pois, dar alguma breve notícia dela (Ilha do Maranhão) digo com o dito autor e pelo que consta por ter morado nela muitos anos, que é a que depois de expulsados os franceses, se edificou a Cidade de São Luís, cabeça de todo o Estado do Maranhão”.
A historiadora ludovicense, professora Maria de Lourdes Lauande Lacroix, com seus livros: A Fundação Francesa de São Luís e seus Mitos e Jerônimo de Albuquerque, vem lutando, parece que em vão, em favor da verdade histórica da fundação não francesa da cidade de São Luís do Maranhão, pois tanto a administração estadual como a municipal prometem obras e comemorações para 2012 e são lançados concursos literários e escritos em jornais sobre os quatrocentos anos da cidade.
Anteriormente, o professor e antropólogo Olavo Correia Lima, em artigo publicado na Revista nº 16, de 1993, do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, já contradizia com argumentos científicos o mito dessa fundação francesa, defendendo a verdade histórica de que a cidade foi fundada “pelo grande mameluco pernambucano, Jerônimo de Albuquerque, em 27 de novembro de 1614,data de assinatura do armistício” com os invasores franceses, derrotados na Batalha de Guaxenduba.
O documento apresentado como prova da fundação francesa da cidade de São Luís, “la petite ville”, capítulo XIII,sob o título: De como se plantou a cruz no Maranhão e foi a terra benzida - do livro: História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e terras circunvizinhas – do frade capuchinho, testemunha pessoal e fidedigna, Cláudio d’Abbeville, descreve,minuciosamente, as solenidades de 8 de setembro de 1612.
O livro do frei Cláudio d’Abbeville é o único que registra esse acontecimento, pois a obra de outro capuchinho, frei Ivo D’Evreux: Viagem ao norte do Brasil, feita nos anos de 1613 a 1614, relata, portanto, fatos posteriores a 1612. O citado capítulo compõe-se de doze parágrafos assim distribuídos:
1º: sermão aos índios: para serem católicos, apostólicos,romanos, deveriam “chantar e arvorar em triunfo o estandarte da Santa Cruz”;
2º: Deliberaram reunir-se em 8 de setembro, dia da Natividade da Santíssima e Imaculada Virgem Maria.Da missa na capela, saíram em procissão até o forte;
3º: fidalgos levavam água benta, incenso e turíbulo e gentil-homem carregava belíssimo crucifixo. Dois jovens índios, filhos do principal da Ilha, conduziam dos lados da Cruz, dois castiçais com círios acesos. Religiosos de sobrepelizes brancas, nobres, plebeus e índios acompanhavam o Senhor de Razilly, loco-tenente – general de Suas Majestades.
4º- Cantavam litanias à Virgem Maria, como na Ilha Pequena ou Santana. Junto ao Forte entoaram Te Deum Laudamus e outras orações.
5º:- Após o sermão, Des Vaux explicou aos índios que a colocação da Cruz era um testemunho da aliança firmada entre eles e Deus com a promessa de que abraçavam a religião cristã e renunciavam ao maldito Jurupari
6º: - Os índios, emocionados, asseguraram que voluntariamente aceitavam tudo quanto lhes fora proposto.
7º: - Benzida a Cruz, foi por todos adorada,ao som do cântico: Vexilla Regis Prodeunt, repetido o versículo: O Crux, ave spes única.
8º: - Os principais das Aldeias vestiam belos casacos azuis celeste, com cruzes brancas por diante e por trás, doados pelos locos-tenentes-generais e juntamente com os outros índios, anciãos e crianças, adoravam piedosamente a Santa Cruz.
9º:- Assim, fervorosamente, abraçavam a religião cristã.
10º:- Os índios levantaram e chantaram a Cruz, ao cântico de O Crux, ave spes unica, in hac triumphi gloria.
11º: - Dominava a alegria e felicidade de todos por se erguer e chantar a Santa Cruz, entre gentios e arraiais que se julgavam rebeldes às santas leis do cristianismo. “E isso se fez nesse dia notável na Ilha do Maranhão e com geral contentamento”
12º:- Erguida a cruz e benzida a Ilha, enquanto do forte e dos navios muitos canhonaços se disparavam em sinal de regozijo, o Sr. De Razilly deu ao forte o nome de São Luís, em memória eterna de Luis XIII; ao ancoradouro ou porto, junto ao forte,denominou de Santa Maria, em homenagem à Virgem Maria, cuja Natividade se comemorava naquela data.
Assim, as cerimônias realizadas em 8 de setembro de 1612- missa, procissão, colocação e adoração da Santa Cruz, - constituíram-se de pura liturgia católica, ao som de cânticos sacros. Não se revestiram de qualquer intenção política, muito menos de fundação de uma cidade, tanto que La Ravardière, considerado, séculos depois, como fundador da cidade, nessa data, nem ao menos participou dessas solenidades de catequese católica, por ser protestante.
O historiador Antônio Lopes, no artigo reproduzido em Estudos Diversos, sob o título Nossa Cidade, confirma como “religiosa” a cerimônia realizada em 8 de setembro, embora contraditoriamente aceite como data da fundação de São Luís.
Da malograda invasão francesa restou o traço cultural do nome da cidade = São Luís, em homenagem ao rei Luis XIII, mantido pelos portugueses,mas em honra ao santo Luís IX e existia, na época, o núcleo primitivo: forte de pau a pique, denominado, depois, São Felipe, uma capela e armazém,casebres, todos construídos de paus e pindobas e não de pedras ou tijolos, no promontório da atual Avenida Pedro II, convento e capela, próximos, localizados onde hoje se encontra o Colégio Santa Teresa e não no local distante, de acesso, então, quase impossível onde hoje existem a igreja e o seminário Santo Antônio, como provou o historiador Antônio Lopes em artigo publicado na Revista do IHGM, Ano II, nº1, novembro de l948,sob o título: A História de São Luís – Questões e Dúvidas – A residência dos capuchinhos franceses.
Por força da ideologia: conjunto de idéias determinantes de uma sociedade (Comte) ou superestrutura conceitual, produto necessário de uma infra-estrutura econômica (Marx), “atenienses”, alienados, em busca de um presente glorioso como fora no passado a Atenas Brasileira, dominados pelo galicismo, criaram, em 1912,o mito da fundação francesa da cidade de São Luís.
Trocaram o verdadeiro fundador, o mameluco brasileiro, pernambucano, produto de duas etnias que formaram o Brasil- portugueses e índios - Jerônimo de Albuquerque, herói da expulsão gaulesa, o qual acrescentou ao nome o cognome Maranhão de que tanto se orgulhava,por um pirata francês, La Ravardière, pusilânime, que embora dispusesse de imbatível poderio bélico constituído por navios, canoas, soldados bem treinados e alimentados e milhares de índios, foi vergonhosamente, por sua absoluta incapacidade, derrotado na misteriosa Batalha de Guaxenduba, por soldados portugueses, doentes e famintos e alguns índios.
Foram pioneiros dessa mentira histórica o professor e fundador da Academia Maranhense de Letras, José Ribeiro do Amaral, em Fundação do Maranhão, publicado em 1912 e Domingos Perdigão em discurso na abertura da Exposição comemorativa dos 300 anos da pretensa fundação da cidade de São Luís pelos invasores franceses.
Por determinação de Jerônimo de Albuquerque Maranhão, nomeado Capitão-Mor da Província, o Engenheiro-Mor do Reino, Francisco Frias de Mesquita providenciou a planta da cidade de São Luís (MA), partindo do núcleo primitivo francês, atual Avenida Pedro II, continuando pelo Largo do Carmo (Praça João Lisboa), estendendo-se as ruas estreitas, com quadras regulares, em direção à Madre Deus e outros bairros.
No momento, cabe ao Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), em seus gloriosos 85 anos de fundação e instalação, comemorados no final de 2010, como entidade científica e não apenas literária, poético-ficcionista, o qual empreendeu, no passado, campanhas vitoriosas como na definição dos limites do Maranhão, com o Pará (Gurupi), com o Piauí (Delta do Parnaíba) debater e defender a verdade histórica da fundação da cidade de São Luís.
A outra mentira histórica constitui o Impeachment do Governador Aquiles de Faria Lisboa, uma farsa jurídico-política, como já mostrei em artigo publicado em 2006, no ensejo das sete décadas desse acontecimento e será objeto de estudo mais longo e profundo no livro a ser publicado, em 2 de julho próximo,aos 75 anos desse embuste.

*Do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, cadeira 32, e da Academia Vianense de Letra, cadeira nº 4.

Fonte: JP

TV GLOBO MOSTRA O CAOS NA SAÚDE DO MA, VEJA O DESCASO

Doentes do interior não param de chegar à capital; a situação piorou porque o governo do estado desativou para reformas, ao mesmo tempo, um hospital e duas policlínicas

O Globo Repórter de sex-ta-feira (1º) evidenciou o caos da Saúde Pública no Maranhão com a procissão de ambulâncias constante, trazendo centenas de doentes para os Socorrões I e II de São Luís por falta de estrutura dos municípios do Estado. O programa mostrou que o Governo estadual adquiriu um helicóptero [do Grupo Tático Aéreo – GTA] por cerca de R$ 15 milhões, um dos mais modernos do mundo, que pode fazer resgates, transportar policiais ou funcionar como uma unidade de emergência, mas, no entanto, em terra firme a situação é caótica.

“A saúde pública no Maranhão é um grande caos. A primeira escala, o atendimento básico, deveria ser assegurado logo no começo, mas ele não acontece na grande maioria dos municípios”, criticou João Maria Van Damme, do Conselho de Saúde de São Luís.

O padre belga, que há 20 anos batalha nas pastorais e conselhos de saúde maranhenses, fez o alerta à reportagem da rede Globo, denunciando que doentes do interior não param de chegar à capital em ambulâncias que vêm do interior do Estado. Segundo a reportagem, a situação fica ainda mais grave, porque um hospital e duas policlínicas do Estado [PAM (Pronto Atendimento Médico) Cidade Operária e PAM Diamante] entraram em reforma ao mesmo tempo em São Luís. O que já não era bom ficou pior para os Socorrões da capital que estão superlotados com a grande demanda.

“A gente fica entre a cruz e a espada. O que nós vamos fazer? Deixar esses pacientes nos corredores, deixar esses pacientes em macas ou devolver esses pacientes?”, questiona o secretário de Saúde de São Luís, Gutemberg Araújo.

“Hospital não é como hotel. Hotel na hora em que lotou você bota uma placa ‘lotado’. Hospital, não. Mesmo lotado, você tem que atender as pessoas”, lembrou o secretário municipal de Saúde, Gutemberg Araújo.

Socorrões acolhem pacientes do interior - Com a microcâmera, o Globo Repórter registrou cenas da superlotação dos hospitais de São Luís. As duas emergências, conhecidas como Socorrão 1 e Socorrão 2, operam com dificuldade para atender a demanda. Nos corredores lotados, a angústia de quem espera por cirurgias, por exames, por um leito. O Ministério da Saúde não paga por internações em macas e cadeiras.

Mas, segundo mostrou o Globo Repórter, o simples fato de estar dentro de um hospital já é motivo de algum alento. “Mesmo assim, do jeito que você está vendo, a gente deve agradecer muito, porque se você vai a outro hospital, tem gente que está em pé no soro”, disse uma senhora à reportagem.

“A maioria desse pessoal que ficou aqui é do interior do Estado. Eu acho esse hospital aqui (o Socorrão) uma mãe, porque ele acolhe todo mundo que vem”, comentou um rapaz ao Globo Repórter.

Em entrevista ao Jornal Pequeno, Gutemberg Araújo disse que os hospitais Socorrão I e II são estruturados e equipados com laboratório de análises clínicas, radiologia, ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética, entre outros, e equipe médica em todas as especialidades.

Demanda excessiva - “O problema crucial, e que foi mostrado no programa Globo Repórter, é que a nossa capacidade de atendimento não comporta a demanda excessiva de pacientes do interior do Estado. A consequência é a superlotação que, obviamente, compromete a qualidade do serviço prestado. Apesar das dificuldades, nossa rede está de portas abertas. E o problema da saúde em São Luís e no Maranhão precisa de um esforço conjunto para ter solução”, afirmou Gutemberg.

Gutemberg explicou ainda que a explicação para tudo isso é o não funcionamento da atenção básica. Segundo ele, o próprio secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, admite que o sistema não funciona e, na semana passada, afirmou que o Estado vai propor um novo modelo de Programa Saúde da Família.

“A equação é simples: o problema da saúde no Estado cresce e vai desaguar nas unidades de urgência e emergências da capital. Essa realidade da urgência e emergência de São Luís é consequência desse problema e não a causa”, disse Gutemberg.

JP com informações do O Globo Repórter

sábado, 2 de abril de 2011

DILMA QUER ''ÁGUA PARA TODOS'' NO NE, CONFIRA

Dilma diz a ministros que vai criar programa de construção de 800 mil cisternas para ancorar plano antimiséria e atender 5 milhões de famílias

O governo vai lançar o programa Água para Todos, voltado para o semiárido nordestino, como uma das âncoras do plano de erradicação da miséria. Apesar do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, a presidente Dilma Rousseff garantiu aos ministros da área social que o governo investirá na construção de 800 mil cisternas, além de adutoras e pequenos reservatórios para atender 5 milhões de famílias até 2014.
 Andre Dusek/AE
Em estudo. Novas propostas do governo Dilma Rousseff focam a melhoria da qualidade de vida da população carente "Depois do Luz para Todos, vamos ter o Água para Todos", afirmou a presidente, numa referência ao programa de energia elétrica lançado em novembro de 2003, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia também foi exposta por Dilma em conversa com dirigentes de seis centrais sindicais, no último dia 11, no Palácio do Planalto.

Com lançamento previsto para maio, o Água para Todos é inspirado no programa de mesmo nome, adotado pelo governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). "É uma coisa fantástica. Conseguimos levar água para mais de 2 milhões de pessoas", disse Wagner. "A presidente conversou comigo sobre o projeto e nossos técnicos estão trabalhando com o Ministério da Integração Nacional."

Atualmente, diversas organizações não governamentais (ONGs) já investem na construção de cisternas no Brasil, principalmente na Região Nordeste, mas Dilma quer ampliar o trabalho. O projeto Um Milhão de Cisternas, por exemplo, é uma iniciativa adotada pela Articulação do Semiárido (ASA), ONG que reúne 700 entidades da sociedade civil. "Não podemos depender apenas da iniciativa dessas entidades", insistiu Dilma, segundo relato de um ministro. "O governo precisa entrar nisso."

Dilma quer transformar o Água para Todos em marca de seu governo.

Plano. Depois do reajuste de até 45,5% nos benefícios pagos pelo Bolsa Família - a média de aumento ficou em 19,4% -, o foco das propostas em estudo na Esplanada é a qualidade de vida da população carente.

Na prática, o plano de erradicação da miséria será a sistematização de programas já existentes, lançados no governo Lula, com algumas "cerejas" no bolo. Uma delas é o sistema de abastecimento de água, que, por enquanto, não está integrado à polêmica transposição das águas do rio São Francisco.

O novo projeto tem a ambição de criar um círculo virtuoso, associado a ações de saneamento - até hoje a grande dor de cabeça do governo, apesar das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - para atrair investimentos, melhorar a produção e gerar renda. Dados do Ministério da Integração Nacional indicam que 58% da pobreza no Brasil está espalhada pelo semiárido, grande parte na zona rural.

A região abrange os sertões da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e uma fatia do sudeste do Maranhão, além do norte de Minas Gerais e Espírito Santo. Trata-se de uma área de 868 mil quilômetros castigada pela seca.

Na segunda-feira, Dilma admitiu que os quatro anos de seu mandato podem não ser suficientes para erradicar a miséria no País. "Mas vou insistir tanto nisso que esse objetivo ficará selado nas nossas consciências", ressalvou ela, em Belo Horizonte.

Outro foco do plano para acabar com a pobreza está concentrado na preparação das chamadas "portas de saída" do Bolsa Família. Até agora, a concessão de microcrédito e programas de capacitação voltados para as classes D e E não foram considerados suficientes. Hoje, a maior preocupação da presidente reside no combate ao analfabetismo.

Nas conversas com auxiliares, Dilma sempre define o Luz para Todos - que tem o desafio de acabar com a exclusão elétrica do País - como "um dos maiores programas" do governo Lula. "Quando eu era ministra de Minas e Energia, fui com o presidente Lula à casa de uma senhora, em Tocantins. A mão dela tremia na hora de acender a luz. Foi uma cena comovente", lembra Dilma. Agora, ela quer repetir a dose com o Água para Todos.

 Vera Rosa - O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PROFESSORES EM GREVE REALIZAM GRANDE MANIFESTAÇÃO EM FRENTE AO PALÁCIO E ENCENAM ‘ROSENGANA EDUCAÇÃO”

 Mais um grande ato público, realizado nesta quinta-feira (31), que reuniu cerca de cinco mil trabalhadores de educação da rede estadual de ensino, marcou a greve da categoria que já dura mais de trinta dias e conta com a adesão maciça de educadores de todos os municípios do Maranhão.
Com a participação de profissionais da capital e do interior do estado, além de centenas de estudantes, a grande marcha pelo Estatuto do Educador iniciou na Praça da Igreja de São Francisco, atravessou a ponte José Sarney e encerrou em frente ao Palácio dos Leões, onde os trabalhadores, mais uma vez, denunciaram as atitudes que o governo vem tomando com relação à greve e a situação em que se encontra a educação em todo o estado.
“A governadora continua brincando de cão e gato e se escondendo atrás da mídia. Ela quer nos cansar, mas nós estamos aqui, incansáveis, firmes e fortes para dizer que continuamos na luta por nossos direitos”, exclamou bravamente a professora Inaura, de Rosário, que veio se juntar aos trabalhadores da capital para mais esse ato público pela aprovação imediata do Estatuto do Educador.
Participação de todas as regiões do estado
Participaram da marcha, caravanas de educadores dos municípios de Imperatriz, Bacabal, Chapadinha, Viana, Vargem Grande, Santa Inês, Barreirinhas, Pinheiro, São João Batista, Igarapé Grande, São Benedito, Presidente Vargas, São Bento, Pio XII, Arari, Codó, São Mateus, Rosário, Matinha, Axixá, Monção, Vitória do Mearim, Nina Rodrigues, Esperantinópolis, São Luiz Gonzaga, Anapurus, Pedreiras, Timbiras, Tuntum, Presidente Dutra, Itapecuru-Mirim, Balsas, Caxias, Timon, Zé Doca, Barra do Corda e ainda o município de Penalva, o único da Baixada Maranhense que ainda não havia aderido ao movimento, mas recentemente também decidiu fortalecer a luta dos educadores.
Durante o ato público, vários representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) se manifestaram denunciando a situação em que se encontram as escolas estaduais no interior. O professor Jerry, de São João Batista, por exemplo, denunciou que as escolas estaduais localizadas no município são constantemente arrombadas porque não tem vigias para proteger o patrimônio público.
Já na área de Santa Inês, a professora Zuila, que representa o Sindicato na região, denunciou que em Alto Alegre do Pindaré faltam cadeiras para os estudantes. Em Monção, as instalações elétricas precárias põem em risco a vida dos estudantes e que muitos alunos, ainda crianças, estudam à noite por falta de espaço nas salas de aula nos turnos da manhã e da tarde.
“Há muito tempo a educação nesse estado pede socorro. Essa é a greve da educação mais justa e mais digna da história do Maranhão. Um professor de nível 1 ganha R$ 880,00 e a governadora ainda divulga na mídia que ganhamos bem. Se estivéssemos bem não estaríamos aqui cobrando”, frisou a professora.
Os representantes das regionais de Bacabal, Viana e Presidente Dutra informaram que todos os municípios que fazem partes dessas regiões aderiram ao movimento e que só retornarão às suas atividades depois que a governadora retornar o diálogo.
O presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, enfatizou que a categoria está com disposição para dar continuidade ao movimento se não houver negociação: “Não estamos aqui com medo, pois temos clareza dos nossos objetivos. Estamos aqui para exigir direitos que nos são negados ao longo da história, como as nossas progressões, titulações e promoções. Mas é a educação da opressão que o governo nos garante”, protestou Pinheiro.
Apoios dos estudantes
Os estudantes também deram uma grande contribuição ao ato público realizado nesta quinta-feira. Representantes da UBES, UNE e MEI foram unânimes em dizer que desejam o mesmo que os professores: educação de qualidade. Além de somar forças com os educadores na passeata, eles fizeram uma encenação, simulando a entrega do Estatuto do Educador aprovado, aos professores, por uma personagem à qual deram o nome de “Rosengana Educação”.
Além dos estudantes, o movimento dos educadores do Maranhão conta com o apoio de várias entidades sindicais como a Conlutas, a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Do Blog do john Cutrim

NADA DEU CERTO NESTE GOVERNO, CUNHA SANTOS

Uma simples passagem de olhos pelo site da Assembléia Legislativa e concluímos que nada ainda deu certo neste governo.

O Poder Legislativo está às voltas com greves de professores, greve de policiais, reivindicações dos agentes comunitários de saúde e dos servidores da Justiça. Ninguém, absolutamente ninguém parece estar contente com essa administração.

Os professores querem a implantação do Estatuto do Educador que alguns mal educados insistem em não implantar; os agentes comunitários querem melhorias para a categoria e um reforço no combate às endemias que atacam o Maranhão. E os policiais... Bom, estes, junto com todo o Sistema Estadual de Segurança, parece que foram esquecidos no meio do caminho, como aquela pedra de que falava o poeta.

Há poucos dias o deputado Bira do Pindaré recebeu uma comitiva de profissionais de segurança. Parece incrível que isso aconteça em pleno século 21, mas eles não têm Plano de Cargos, Carreiras e Salários, vivem sob o peso de uma carga de trabalho insuportável e apesar da missão que lhes é dada, não ganham insalubridade nem adicional noturno a seu contento.

Seguindo o presidente da Comissão de Obras, deputado Raimundo Louro, os parlamentares resolveram inspecionar as casas falsas que dizem ter construído na Trizidela e rodovias que estariam sendo construídas e recuperadas no Estado. E já faz muito tempo que elas se recuperam para continuar do mesmo jeito que estão.

O Caso Tamires chama a atenção para a violência oficial em contraste com a falta de segurança pública no Estado, conforme descrito pelos deputados Eliziane Gama e Carlinhos Amorim na Assembléia Legislativa. E esse caso, para manchar mais uma vez o nome do Maranhão, já se tornou uma preocupação real da Secretaria Geral da Presidência da República.

O deputado Marcelo Tavares denuncia a existência de uma indústria das enchentes no Maranhão e descobre que somente o Ministério da Integração Nacional já repassou R$ 100 milhões para ajudar os desabrigados da chuva. A ajuda não chegou aos ribeirinhos, a chuva é que voltou para aumentar a destruição.

O deputado Stênio Rezende, líder do Governo, anuncia que o Porto do Itaqui precisa de investimentos. E já faz muito tempo que precisa. E, interditado, o principal Aeroporto do Maranhão, o aeroporto Cunha Machado, aos poucos se transforma em campo de pouso de urubus.

Além de tudo isso, não há obras do governo. Nem no interior, nem na capital, em nenhuma das grandes cidades do Estado. Mais de dois anos depois da queda do ex-governador Jackson Lago, podemos dizer que este é um governo que inevitavelmente não deu certo e que nada deu certo neste governo.

Todo mundo precisa de alguma coisa que qualquer outro governo já teria feito. Mas este não faz. Não quer fazer. Não vai fazer nunca.

Eu canso de olhar a derrocada do Maranhão no site da Assembléia Legislativa e, mais uma vez, tento dormir.

Do Blog do JM Cunha Santos/JP

CIVIS FECHAM ACORDO E ENCERRAM GREVE NO MA

Encerrada, nesta sexta-feira (1º), a greve dos policiais civis, após acordo entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) e o Sindicato da Polícia Civil do Maranhão (Sinpol). Numa reunião na sede da SSP, entre o diretor-geral da Polícia Civil, Nordman Ribeiro, e o comando do Sinpol-MA foram acertados os últimos itens do acordo que pôs fim a paralisação.

Segundo adiantou Nordman Ribeiro, no encontro foram definidos os pontos da pauta e entregue ao secretário de Segurança, Aluísio Mendes e que contou com o aval da  Roseana Sarney.

“O governo nunca fechou as portas para o diálogo com os trabalhadores da Polícia Civil. Esta foi uma vitória do bom senso e que vai beneficiar a sociedade maranhense”, afirmou o diretor-geral da Polícia Civil.

Os itens que foram acordados entre a SSP e o Sinpol e aprovados pela categoria em Assembléia foram os de manter o reajuste de 5% em abril e mais 5% em julho; a incorporação no subsídio, em janeiro de 2012, dos 10% para todas as categorias, inclusive os aposentados; e a criação na próxima segunda-feira (4) de uma comissão (composta por dois integrantes da Sinpol), junto a Secretaria de Planejamento e Orçamento para trabalharem o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR), observando a reposição dos policiais civis nos próximos três anos.

O presidente do Sinpol, Amon Jessen, disse que a composição foi feita para um acordo satisfatório para a categoria dos policiais civis. “Fazemos greves para que nossas reivindicações sejam aceitas. Neste aspecto houve os avanços necessários, pois também sabemos que nem tudo é aquilo que nós queremos. Mas, a categoria decidiu pelo fim do movimento”, ressaltou.

O Maranhão tem atualmente cerca de 1.100 agentes, cujo piso salarial é de R$ 2.195,78, e conforme dados do governo os policiais maranhenses receberam aumentos salariais de 79% nos últimos cinco anos, contra um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado da ordem de 33%. Sendo esse reajuste superior ao dado a outros grupos de servidores públicos como auditores fiscais, atividades de defesa agropecuária e de atividades artísticas e culturais. 

Com informações da Central de Notícias

MARANHÃO TEM MAIS DE 350 VAGAS EM CONCURSOS, VEJA

Os Correios estão disponibilizando 282 vagas de nível médio para o Maranhão em seu seletivo, sendo estas vagas divididas em: atendente comercial, 81 vagas; carteiro, 192 vagas; operador de triagem e transbordo, 9 vagas. O salário base é de R$ 807,29, além de vários benefícios  como vale-alimentação, vale-transporte, assistência médica e odontológica, entre outros. As inscrições podem ser feitas até o dia 5 de abril através do site www.cespe.unb.br/concursos/correiosagente2011. A taxa de inscrição é de R$ 32,00. A prova está datada para o dia 15 de maio.

Dia 8 de abril finaliza o prazo para inscrições do concurso do Tribunal de Justiça do Maranhão. São 58 vagas imediatas e formação de cadastro reserva em cargos de todos os níveis de escolaridade. O TJ-MA ainda não informou quais serão os salários. Técnico judiciário nas áreas de apoio técnico administrativo, contabilidade, hardware, software e técnico em edificações, além de comissário de justiça da infância e juventude são as vagas para níveis médio e técnico. De nível fundamental o cargo oferecido é de auxiliar judiciário, apoio administrativo. As inscrições devem ser feitas até 8 de abril nos sites www.servidor.tjma.ieses.org e www.tjma.jus.br. As taxas variam de R$ 45 a R$ 75. A avaliação acontecerá dia 15 de maio.

O Serviço Social da Indústria – SESI, Departamento Regional do Maranhão, lançou edital para a realização do Processo Seletivo para contratação de Colaboradores para o Quadro Efetivo e Cadastro de Reserva. O concurso SESI 2011 visa o preenchimento de 32 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. O salário é de até R$ 5.546,21. As inscrições serão de 04 de abril a 08 de maio pela Internet, através dos sites www.fsadu.org.br e www.sousandrade.org.br. A taxa de inscrição será de R$ 30,00 para nível fundamental, R$ 35,00 para nível médio e R$ 55,00 para nível superior. As provas de Múltipla Escolha serão aplicadas no dia 05 de junho de 2011, nas cidades de Bacabal/MA, Caxias/MA, Imperatriz/MA e São Luís/MA. O Período de realização da Prova Didática, da Prova Prática e do Estudo de Caso, será nos dias 24 a 30 de junho de 2011.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Departamento Regional do Maranhão, publicou edital para realização de Processo Seletivo. O concurso é para contratação de Colaboradores para o Quadro Efetivo e Cadastro de Reserva do SENAI/MA. As inscrições poderão ser efetuadas no período de 04 de abril à 08 de maio de 2011, através dos sites www.fsadu.org.br e www.sousandrade.org.br. A taxa de inscrição irá variar de R$ 30,00 a R$ 55,00 e a prova será realizada no dia 5 de junho.

Imperatriz notícias

BURITI DE INÁCIA VAZ SEM TELEFONES E INTERNET

A Comarca de Buriti (330 km de São Luís) enfrenta problemas com telefonia e internet desde a tarde de segunda-feira, 28, em razão do rompimento de cabos da empresa telefônica que atende o município.

“Não há previsão de conserto”, informou ao corregedor Antonio Guerreiro Júnior a juíza Vanessa Ferreira Pereira Lopes, titular da comarca.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Corregedoria