sábado, 6 de agosto de 2011

A FILHA DE SARNEY NÃO ESTÁ FAZENDO NADA, CONFIRA AQUI

É incrível a capacidade do jornal “O Estado do Maranhão” em criar mentiras ou colocar palavras nas bocas dos outros. A matéria de ontem anunciando que João Castelo já demonstra insegurança em manter partidos aliados é um bom exemplo da ficção jornalística praticada por esse jornal.

Se é certo que nos últimos dias o PDT declarou que pretende ter candidato próprio, que Roberto Rocha se filiou ao PSB e que o PPS mantêm a candidatura de Eliziane Gama, certo é também que as eleições só vão acontecer daqui a dois anos e que o prefeito de São Luís se sente seguro pelo trabalho que realiza. Como ele mesmo diz, venceu 10 candidatos nas últimas eleições e pode vencer os trintas da assombrosa lista de Roseana Sarney.

A troca de partidos no Maranhão quase sempre se deu através de negociações às escuras e o pior é que os “negociantes”, via de regra, esquecem que quem decide é o povo. Em suas eleições Roseana Sarney costuma comprar dezenas de siglas de aluguel, apenas para ganhar alguns segundos na televisão ou mostrar força aos financiadores de sua campanhas que mais tarde irão cobrar do sangue e suor dos maranhenses.

No momento, o prefeito João Castelo tem máquinas nas ruas intervindo em 25 avenidas de São Luís. Nem se compara ao desastre do governo Estadual cujos principais adversários são os professores da rede pública, os policiais civis e, agora, também a Polícia Militar que promete uma passeata e, quem sabe, até entrar em greve. Uma coisa é certa. Roseana não está fazendo nada e não vai fazer nada além de comprar partidos até as eleições de 2012.

Do blog do JM Cunha Santos 

O MAPA DO CONSUMO DE COCAINA NO MUNDO, VEJA

Os números do consumo de cocaína no Brasil no mundo são arrasadores: das 600 toneladas de cocaína são consumidas por ano no mundo, os brasileiros consomem 40.

Só em Brasília, a Polícia Federal estima o consumo de duas toneladas/anos, uma média de 7 doses (0,7 grama cada) por habitante. No Rio, não há dados específicos, no geral, são consumidos 103 toneladas de drogas, sendo 90 toneladas de maconha, seguindo-se cocaína e “crack”.

As apreensões de “crack” no Brasil cresceram quase quatro vezes de 2006 para 2007, passando de 145,3 toneladas, para 578 mil.Mesmo com estas retiradas do mercado, dados da UFRJ indicam que entre 2007 e 2008, no universo da pesquisa realizada o número de usuários subiu de 15 para 25%, ou seja a repressão não resolve.

No mundo, cerca de 210 milhões de pessoas usam drogas ilícitas e a cada ano 200 mil usuários morrem. A droga mais consumida é a maconha, com um público usuário estimado entre 125 e 203 milhões, o que representa de 2,8% a 4,5% da população mundial. Em seguida, vêm anfetaminas/ecstasy, ópio/heroína / cocaína e derivados.

O seu tráfico envolve recursos na ordem U$ 80 bilhões/ano em 80% dos Países. Só no Brasil U$5 bilhões.

No que concerne à maconha o Afeganistão e o Paraguai são os maiores produtores mundiais. Ao contrário do observado na América do Norte, foi observado um aumento de consumo em todos os Países na América do Sul, embora a prevalência anual do uso de maconha na área continue sendo consideravelmente inferior ao da América do Norte. Cerca de 3% da população sul-americana, ou algo entre 7,3 e 7,5 milhões de pessoas com idades entre 15 e 64 anos, consumiu maconha pelo menos uma vez no ano de 2008 – o que representa uma diminuição da estimativa de 8,5 milhões para 2007, números atualizados depois pela correção dados informado pela Bolívia e Venezuela.

As maiores prevalências de uso de maconha são encontradas na Argentina (7,2%), no Chile (6,7%) e no Uruguai (6%). O Brasil( 4,3) se coloca entre a Bolívia( 4,3) e a Colômbia( 2,3), seguindo-se o Paraguai (l,6).A Jamaica, em franca decadência caiu em 6 anos de uma produção de 705 toneladas, para 235,Isso posto, vamos ao fato, em que tenho dúvidas e certezas.

A campanha contra o fumo atingiu o fumante por que? Basicamente pela conscientização do dano, pela identificação do usuário e pela rejeição social. Ninguém buscava lugar ermo para fumar tabaco, o ato era, e é explícito.

No uso da cocaína e maconha, também há a consciência do dano, mas o prazer inicial que ela proporciona é indescritível. Depois vem o uso para evitar o inferno da abstenção. Isto nunca foi tomado em consideração, nas campanhas publicitárias, nunca foi dito que a droga proporciona a princípio uma formidável viagem, de ida. Mas cobra pela passagem de volta, passagens de idas cada vez mais onerosas, até transformar o sonho em pesadelo e a viagem, numa jornada só de ida, sem retorno.

Ninguém identifica um viciado em maconha ou coca, no segmento social onde mais se usa. Sabe-se que alguém o faz por informações de terceiros. Usam implicitamente, discretamente, tem vida social e profissional regulares, com drogas muitas vezes entregues na residência, por fornecedores de confiança.

É a classe média, média/alta e alta, que mantém no tráfico, um negócio rentável. O lucro com “crack” é irrisório, a maconha razoável, mas o filé mesmo é a cocaína.

Combater tráfico por ações policiais tem se mostrado ineficaz. Só no primeiro dia de ocupação do Complexo do Alemão, no Rio, foram apreendidas 40 toneladas de drogas.

Quando mais se apreende, mas aparece, o mercado não se abala. Entre 2004/2009 segundo o UNDOC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) , triplicaram-se as apreensões de cocaína no Brasil, subiu de 8 para 24 toneladas. E o custo benefício do esforço, irrisório.

O cel. José Vicente da Silva, ex-Secretário Nacional de Segurança Pública informa que, de cada R$ 1 milhão investidos em repressão, resultam em só 15 quilos a menos de cocaína no mercado. E aí, ele faz uma grande revelação que deveria ser o norte do combate às drogas, “Se o mesmo dinheiro for investido em conscientização de jovens, os potenciais fregueses do tráfico, saem 100 quilos de drogas das ruas”.

Outro dado pertinente neste estudo, apontou para uma relação entre o crescimento econômico( aumento do poder de aquisitivo) e aumento do consumo de drogas. O exemplo mais notório é o da Espanha, que se tornou o maior consumidor “per capita do mundo” após 15 anos de boom econômico, nas décadas de 80 e 90. Hoje a Espanha tem uma média de três consumidores para cada grupo de 100 habitantes entre 15 e 64 anos. No Brasil, o índice já atingiu a 2,6 consumidores para cada grupo de 100, ante 1 para 100 em 2001.

 Para terminar, já que o tema foi posto para objeto de discussão, na Jamaica, onde o uso da maconha é livre 50 usuários em cada 100 se tornam dependentes, contra uma média mundial de 20 em 100. A bebida alcoólica, 7 em 100, a cocaína,o “crack” e a heroína, 95 em 100. O “crack” vicia no primeiro uso, e o usuário só perde o vício, salvo raras exceções, na última tragada antes da morte.

Do blog John Cutrim
Por: Chico Viana

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

ROSEANA E O PIOR GOVERNO DA VIDA DOS MARANHENSES, VEJA

“Farei o melhor governo da minha vida”. Esta foi uma das primeiras fases proferidas por Roseana Sarney logo após a solenidade de diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Passados mais de 200 dias, aos 57 anos e no seu quarto mandato, Roseana tem, até agora, feito o “pior governo da sua vida”. Que as outras administrações da filha do senador José Sarney não foram lá essas coisas, todos sabem. Mas o fato de conseguir ser pior do que as três gestões passadas tem sido uma proeza e tanto.

Pelo menos o mais pessimista dos maranhenses tinha a convicção de que Roseana, dessa vez, conseguiria realizar um governo no mínimo razoável. Com o apoio de todo aparato do governo federal e de outras esferas e um longo tempo para arrumar a Casa, depois de assumir no dia 16 de abril de 2009 após a cassação do ex-governador Jackson Lago, Roseana reuniria todas as condições para, realmente, fazer o melhor governo da sua vida.

No entanto, o que se pode ver, é uma administração totalmente estagnada, inoperante e desastrada. Pela ausências de obras e ações, Roseana faz o pior governo da vida dos maranhenses. O resultado de tamanha letargia é o caos que se instalou em todos os setores.

Na segurança, nunca se viu índices tão alarmantes de violência. O número de rebeliões, assaltos e mortes nunca atingiram patamares tão altos (282 corpos de vítimas de homicídios e latrocínios no primeiro semestre deste ano na região metropolitana de São Luís). Cabeças decepadas em penitenciárias, estrutura precária nas delegacias e greve de policiais são indicadores de que o Maranhão está com seu sistema de segurança vulnerável e fragilizado.

Na área de saúde a realidade também não é diferente. Pacientes com falta de atendimento nos hospitais, filas nos corredores, ausência de médicos e de medicamentos demonstram que a governadora, em sua passagem pelo Palácio dos Leões, nunca teve comprometimento com a causa. É triste, por exemplo, ver milhares de maranhenses sendo diariamente humilhados em Teresina. A capital do Piauí passou a não aceitar mais pacientes vindos do Maranhão sem encaminhamento. Enquanto isso o hospital do IPEM, em uma infinita “reforma”, continua oferecendo um atendimento reduzido, precário e de péssima qualidade à população. Algo lamentável e ao mesmo tempo vergonhoso.

Roseana, caso tivesse cumprido com a promessa feita na campanha de entregar no fim do ano passado os 72 hospitais do programa ‘Saúde é Vida’, a população não estaria passando por tal tipo de constrangimento. No entanto, supostas irregularidades no processo licitatório e fraudes nos repasses feitos a empreiteiras na execução da construção dos 72 hospitais do Programa Saúde é Vida, conforme denunciou a revista IstoÉ desta semana, marcam o Programa.

Na educação a situação se agrava mais ainda. Faltam escolas – as que existem não apresentam condições mínimas de funcionamento – e os professores não ganham o condizente com a carga horária de trabalho. Somados a isso, a inexistência de concurso público para provimento do déficit no quadro e a ausência de incentivo do aluno ir à sala de aula. À atual secretária, afastada do posto, falta-lhe habilidade e condições para solucionar os problemas. Tanto é que uma greve dos profissionais do magistério arrastou-se por mais de 70 dias, prejudicando milhares de alunos sem que o governo conseguisse negociar com os educadores.

Ou seja, não há uma só obra do governo Roseana no Estado e muito menos em São Luís. O que a governadora fez até agora foi inaugurar obras deixadas pelo governador Jackson Lago e tirar proveito de programas do governo federal (como as UPAs), a exemplo também dos sorteios do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Prova de tamanha ingerência é o estádio Castelão e o ginásio Costa Rodrigues que continuam relegados ao descaso. Até os restaurantes populares foram desativados, bem como a Biblioteca Pública Benedito Leite que continua fechada. Como bem disse o ex-deputado federal Flávio Dino no debate da TV Mirante na eleição do ano passado, “o único trabalho da governadora é de cortar as fitas, pois todas as obras aqui no Maranhão são do governo federal”.

Dessa forma, pela falta de capacidade e preparo associado a falta de vontade e compromisso com o bem-estar da população, é que Roseana faz o pior governo da sua vida e também de todos os maranhenses. O que resta apenas é aguardar os 3 anos e 4 meses que faltam para finalizar a pior gestão que já passou pelo governo estadual.

Blog do John Cutrim 

IGOR LAGO PODE POSTULAR A PREFEITURA DE SÃO LUÍS MA

A possível ida do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior para o PDT, conforme ventilam alguns setores da imprensa, a cada dia fica mais distante. Um dos obstáculos para a articulação, que teria Júnior como candidato a prefeito de São Luís pela sigla, é a resistência de alguns dirigentes pedetistas, entre eles o médico Igor Lago, filho do ex-governador Jackson Lago, e o secretário-geral da legenda no Estado Cândido Lima.
Em entrevista concedida à jornalista Kássia Brito, publicada na edição desta quinta-feira (4) de O Imparcial, Cândido Lima praticamente descartou tal possibilidade.

“É um grande nome (referindo-se a Holanda Júnior), mas o PDT não tem, em São Luís, principalmente, esse costume de trazer alguém para ser candidato”, disse Lima, dando a entender que caso se concretize a

Foto acima: Edivaldo Holanda Júnior e Igor Lago

filiação de Edivaldo Júnior no PDT, este seria apenas mais uma opção entre o leque de nomes que a legenda analisaria para concorrer à sucessão municipal de 2012, caso decida lançar candidato próprio na capital.

Mais adiante, Cândido continua: “Os candidatos de São Luís são pessoas históricas do partido, pessoas que já conhecem sua história, compreendem o funcionamento do partido. Isso seria uma experiência nova e o nacional ainda não teve nenhuma discussão sobre isso com o estadual”, pontuou o secretário-geral do PDT. Apesar das declarações, existem, no entanto conversas do ministro do Trabalho e Emprego e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, com Edivaldo Júnior no sentido de trazer o jovem parlamentar para a agremiação.

Em entrevista exclusiva concedida ao blog no dia 18 do mês passado, antes das especulações na imprensa do provável ingresso de Edivaldo Júnior no PDT, Lupi já havia dado a senha do jogo. “O processo político é muito dinâmico. Em agosto teremos novidades, como a entrada de um novo nome no partido. De antemão antecipo que será um nome que vai trazer a unidade e com chances de disputar as eleições com competitividade”, revelou o ministro.

Continuando, ao final da conversa com o Imparcial, Cândido deixa transparecer a repórter que caso o PDT opte por candidatura própria, a opção seria pelo nome de Igor Lago. “…Acreditamos que nesse processo de reorganização o nome do Igor vai fluir naturalmente como candidato, aí não seria o Igor se lançando, mas o partido, a partir de sua base”, disse Lima.

Do blog do John Cutrim

domingo, 31 de julho de 2011

AO GOSTO DOS SARNEY A CENSURA SE ETERNIZA

Uma questão de princípio e uma anomalia institucional aparentemente insanável mantêm este jornal sob censura há dois anos. Em 31 de julho de 2009, o Estado foi proibido de publicar notícias baseadas nas investigações da Polícia Federal sobre denúncias de ilícitos praticados pelo empresário maranhense Fernando Sarney, o filho do ex-presidente da República José Sarney, que toca os negócios do clã. As apurações da operação chamada Boi Barrica levaram ao indiciamento do empresário por lavagem de dinheiro, tráfico de influência, formação de quadrilha e falsidade ideológica. A decisão de amordaçar o jornal foi tomada, a pedido do investigado, pelo desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF). Ex-consultor do Senado, ele é amigo do presidente da Casa, José Sarney.

Em 18 de dezembro de 2009, o primogênito do senador desistiu da ação. Se o Estado concordasse, ela seria arquivada. Mas isso não impediria o empresário de voltar à carga, com outro pedido idêntico de censura, se o jornal publicasse novas reportagens sobre o inquérito, o que fatalmente faria, quanto mais não fosse, com o material de que já dispunha. Havia ainda outro fator, mais importante, para a recusa: a questão de princípio mencionada na abertura deste editorial. Tratava-se - e continua a se tratar - do imperativo de obter da Justiça um pronunciamento definitivo sobre a aberração da censura prévia, que viola a Constituição, ao atentar contra a liberdade de imprensa e o direito à informação no País.
No seu artigo 220 a Carta sustenta que "a manifestação do pensamento (consagrada no artigo 5.º), a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição" e proíbe "toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística". A evidente intenção dos constituintes, passados apenas três anos do fim da ditadura militar de 1964, era erguer as mais sólidas barreiras possíveis contra iniciativas liberticidas da parte dos poderosos de turno. Aos redatores da Carta decerto não ocorreu que servidores públicos togados da ordem democrática brasileira poderiam, eles próprios, travar o livre curso da informação de interesse público.
Era clamoroso o interesse público, no caso de uma gravação da Polícia Federal, autorizada pela Justiça e reproduzida por este jornal, em que o senador e Fernando Sarney acertam a nomeação do namorado da filha dele para um cargo no Senado. À época, por sinal, o Estado revelou a nomeação de apaniguados na Casa mediante mais de 300 atos secretos. O escândalo derrubou o seu diretor-geral Agaciel Maia, apadrinhado de Sarney e, como ele, pessoa das relações do desembargador Dácio Vieira - cuja imparcialidade não viria a ser reconhecida por seus próprios pares. O juiz entendeu, como pleiteava Fernando, que a divulgação de elementos de um processo protegido pelo segredo de justiça violava a privacidade e manchava a reputação do acusado, protegidas pela Constituição. Mas não é assim.
Em primeiro lugar, o direito à informação prevalece sobre o direito à privacidade. Este preserva a vida particular dos cidadãos, mas não os atos eventualmente praticados em prejuízo dos cofres públicos. Esses, a sociedade tem o inviolável direito de conhecer. A imprensa, de mais a mais, não pode ser responsabilizada por quebra de sigilos de justiça. Se os "donos" dos segredos os repassam a jornalistas, eles podem - ou melhor, devem - compartilhá-los com o público. Se a informação se revelar falsa, o órgão de comunicação responderá por isso. O que é inadmissível é o amordaçamento. "Não há no Brasil", diz o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, "norma ou lei que chancele poder de censura à magistratura".
E há a lentidão da Justiça - a mencionada anomalia institucional. Há 14 meses, para se ter ideia, se espera que um ministro do Superior Tribunal de Justiça decida qual o foro adequado para o processo contra o Estado: a Justiça do Maranhão ou instância equivalente no Distrito Federal. E a Constituição é aviltada a cada edição deste jornal sem notícias sobre o que levou o filho do presidente do Senado a se tornar um caso de polícia. 

O Estado de S.Paulo

sábado, 30 de julho de 2011

VALE AFIRMA QUE INVESTIU US$ 701 MILHÕES NO MA, VEJA

A Vale investiu US$ 701,4 milhões no Maranhão no segundo trimestre de 2011, encerrando o primeiro semestre do ano com um acréscimo de 42% em relação ao mesmo período de 2010. Os investimentos socioambientais somaram US$ 4 milhões.

A Vale tem hoje no Maranhão 10.065 empregados e, em função dos diversos investimentos que a empresa mantém no estado, está gerando mais 11.218 empregos em canteiros de obras dos projetos em andamento.      
Os principais investimentos foram feitos na área de logística. Segudno dados da companhia, foram transportados 26,7 milhões de toneladas de produtos pela Estrada de Ferro Carajás (EFC) sendo que, deste total, 25,4 milhões de toneladas equivalem ao transporte de minério de ferro e 1,39 milhões de toneladas restantes equivalem ao total de carga geral.

Já o Terminal Portuário de Ponta da Madeira (TPPM) - incluindo as operações realizadas no berço 105, operado pela Vale no Porto do Itaqui - foi responsável neste segundo trimestre de 2011 pelo embarque de 24,7 milhões de toneladas de produtos, dos quais 23,2 milhões de toneladas equivalem ao transporte de minério de ferro e os 1,5 milhões de toneladas restantes equivalem ao total de carga geral.

Balanço geral
Ao todo, os serviços de logística da Vale geraram receita de R$ 950 milhões no segundo trimestre de 2011, 32,1% acima dos R$ 719 milhões do primeiro trimestre do ano. A receita de transporte ferroviário de carga geral no segundo trimestre aumentou para R$ 757 milhões ante R$ 588 milhões nos três primeiros meses de 2011, o que foi influenciado pelo início da safra agrícola no Brasil, que se estende pelo segundo e terceiro trimestres.

As ferrovias da Vale - Carajás (EFC), Vitória a Minas (EFVM), Centro Atlântica (FCA) e Norte-Sul (FNS) - bem como a participação proporcional da coligada MRS, transportaram 7,043 bilhões de toneladas por quilômetro útil (tku) de carga geral para clientes no 2T11, 23,8% superior aos 5,687 bilhões tku transportados no 1T11.

Produção de Minério de Ferro:
A produção de minério de ferro alcançou 80,3Mt no segundo trimestre de 2011, se constituindo no melhor  desempenho de um segundo trimestre. Ocorreu aumento de 12,2% sobre o trimestre anterior, tendo havido ganhos em todos os sistemas, Norte, Sudeste, Sul, Centro-Oeste, assim como na Samarco.

O fim do período chuvoso nos Sistemas Sudeste, Sul e Centro-Oeste ajudou a recuperação. A produção de Carajás alcançou 26 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2011, crescendo 14,9% em relação ao trimestre anterior e 16,7% em relação ao mesmo período de 2010.

Com informações do Imparcial

ISTO É DIZ QUE OS HOSPITAIS DE ROSEANA ESTÃO NA UTI

Fraudes em licitações colocam sob suspeita programa de construção de unidades de saúde da governadora do Maranhão, em um negócio de quase meio bilhão de reais.

Quem percorre o interior do Maranhão se surpreende com a quantidade de esqueletos de grandes obras abandonadas e expostas ao tempo. Várias delas estão em municípios humildes como Marajá do Sena, Matinha e São João do Paraíso. São hospitais públicos inacabados do programa Saúde é Vida, principal bandeira da campanha de reeleição de Roseana Sarney (PMDB). Com apenas 12% do cronograma cumprido desde que foi lançado há dois anos, o projeto já tem um custo superior a R$ 418 milhões e corre o risco de virar mais um imenso monumento à corrupção. Relatório da Procuradoria de Contas maranhense, obtido com exclusividade por ISTOÉ, acusa o governo de fraudar o processo licitatório, pede a devolução de parte dos repasses e a aplicação de multa ao secretário de Saúde, Ricardo Murad, cunhado da governadora. A investigação dos procuradores Jairo Cavalcanti Vieira e Paulo Henrique Araújo, a partir de representação do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Maranhão, revela um cipoal de irregularidades e mostra como o governo beneficiou empreiteiras que depois abasteceram o caixa de campanha do PMDB com mais de R$ 2 milhões.

Os problemas começaram no segundo semestre de 2009, quando o governo de Roseana resolveu lançar o Saúde é Vida. Mesmo sem previsão orçamentária, a governadora conseguiu incluir o programa no Plano Plurianual e entregou sua execução ao cunhado.
Murad, alegando urgência, contratou sem licitação a empresa Proenge Engenharia Ltda. para a elaboração dos projetos básico e executivo. Os procuradores descobriram que, na verdade, o projeto básico já tinha sido elaborado por técnicos da própria Secretaria de Saúde. A mesma Proenge venceu, logo depois, um dos lotes da concorrência 301/2009 para a construção de 64 hospitais de 20 leitos. O edital da obra indicava que as empreiteiras vencedoras deveriam elaborar o projeto executivo dos hospitais. Ou seja, a empreiteira acabou recebendo duas vezes para prestar o mesmo serviço. No total, a Proenge recebeu R$ 14,5 milhões. Para os procuradores do TCE maranhense, que questionam o caráter emergencial da contratação, “os valores pagos à empresa Proenge constituem lesão ao erário e devem ser objeto de ressarcimento”. Eles calcularam em R$ 3,6 milhões o total que deve ser devolvido.

Claudio Dantas Sequeira
Jornal Pequeno

sexta-feira, 29 de julho de 2011

DELEGAGADOS EM GREVE HÁ 55 DIAS SEM CONTRAPROPOSTA

A greve dos delegados de Polícia Civil do Maranhão completou 55 dias ontem e a categoria informou que não recebeu proposta satisfatória do governo do Estado. Eles reivindicam melhores condições de trabalho e reajuste nas horas extras.
Ontem à tarde, a categoria realizou uma passeata percorrendo a Rua Grande com destino ao Plantão da Beira-Mar, aproveitando o percurso para fazer panfletagem e mostrar à sociedade as dificuldades que eles enfrentam em trabalhar no Maranhão; onde, segundo os delegados, nem sequer a polícia possui prédios próprios e presos de Justiça ainda ficam em celas de delegacias.

“Queremos esclarecer à população as razões pela qual os delegados do Maranhão aderiram ao movimento grevista. Nós queremos melhorias nas condições de trabalho com a retirada completa dos 1.800 presos de Justiça das delegacias, e a contratação de novos delegados; somos apenas 351 em todo o Estado, e tem profissionais que respondem por dois ou três municípios e não ganham nada por isso. Também reivindicamos o reajuste de 10% das horas extras”, disse o presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol), Marconi Lima.

De acordo com a Adepol, 121 municípios não possuem delegado de polícia, o que é prejudicial à população que não pode contar com esse serviço de essencial importância. “É muito difícil trabalhar no Maranhão, pois não temos delegacias com uma boa estrutura física, nem sequer os quatros plantões que existem na capital têm como receber de forma agradável as pessoas que nos procuram”, disse Marconi Lima.

Ele afirmou que a greve, que teve início no dia 2 de junho, não teve avanços, pois o secretário de segurança não teria apresentado proposta alguma aos delegados. O movimento acontece com 50% da categoria trabalhando, como determinou a Justiça. A paralisação continua por tempo indeterminado.

POR VALQUÍRIA FERREIRA DO JP

MA VAI GANHAR UMA USINA DE ENERGIA EÓLICO DE 1.400 MW

A empresa Bioenergy Geradora de Energia abriu estudos visando investir em um parque eólico no Maranhão, nos municípios de Tutóia e Paulino Neves, no litoral leste do estado. O projeto está estimado em cerca de R$ 6 bilhões e deve gerar mais de três mil empregos diretos e 15 mil indiretos, durante a fase de implantação. A Bioenergy é uma empresa especializada em projetos eólicos com forte atuação no Nordeste do Brasil.

Na tarde de quinta-feira (28), executivos da empresa reuniram-se, os setores governamentais. De acordo com os investidores, o parque eólico terá capacidade para geração de 1.400 MW de energia. A implantação está prevista para ocorrer em três fases, sendo a primeira em 2013 e a última em 2015. O potencial de ventos foi o fator principal que atraiu os investidores para o estado.

“O Maranhão tem um potencial eólico muito bom”, disse o presidente da Bioenergy, Sérgio Marques. A área total da Bioenergy nos dois municípios para a implantação do parque é de 20 mil hectares. A empresa já possui parques eólicos nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte e há três anos estuda o potencial dos ventos no Maranhão.

Com informações do O Imparcial

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CURANDEIRO DO MA PROMETIA CURA EM TROCA DE SEXO, VEJA

Conhecido como "Deus do Amor", ele convenceu a mulher de 22 anos a transar com ele por dois anos. Questionado sobre a demora, disse que resultado leva tempo

O resultado de uma “cura sentimental” inusitada foi parar na principal delegacia de polícia de São Luís, na manhã desta quinta-feira (28). O curandeiro Memésio da Silva Furtado, de 52 anos, foi denunciado pelos crimes de estelionato e abuso sexual porque não conseguiu reatar o relacionamento amoroso de uma cliente, uma jovem de 22 anos. Segundo a jovem, o curandeiro a obrigava a manter relações sexuais com ele como se fosse parte de um trabalho espiritual para que ela conseguisse seu objetivo. 

A jovem, cujo nome não foi revelado pela polícia, mora no Bairro de Fátima, localidade na periferia de São Luís. Ela namorava com uma pessoa identificada apenas como Ari, por aproximadamente três anos. Após o término do namoro, ela procurou o curandeiro, que é conhecido na região como “Deus do Amor”. Memésio, pela denúncia da jovem, disse que só havia um jeito de ela retomar o namoro com Ari: manter relações sexuais com o curandeiro, mas gritando o nome do ex-namorado durante o sexo.

O “tratamento” durou dois anos. Segundo a jovem, sem ter qualquer tipo de resultado. Ela e o namorado nunca mais se falaram. O curandeiro, pelas informações da vítima, dizia apenas que o “trabalho demandava tempo e paciência”. Ela perdeu a paciência na noite de quarta-feira (27) e nesta quinta-feira (28) fez a denúncia à polícia.

O curandeiro, em entrevista a uma rádio local, confirmou que mantinha relações sexuais com a jovem e que estava fazendo um “trabalho” para que ela voltasse com o ex-namorado. Mas ele negou que relações sexuais estavam incluídas nesse “despacho”. No entanto, o “Deus do Amor” disse que tinha um caso com a jovem e que ela contou essa história porque ele queria o final do relacionamento.

Memésio foi detido e liberado em seguida após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A Polícia Civil do Maranhão ainda não sabe se irá abrir inquérito para apurar a “cura sexual” do “Deus do Amor”.

Wilson Lima, iG Maranhão 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

MA PAGARÁ SEGURO DPVAT NAS AGÊNCIAS DOS CORREIOS, VEJA

O total de indenizações pagas pelo seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) para vítimas de acidentes de trânsito no Brasil aumentou 36,4% no 1º semestre de 2011, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram feitos 165,111 mil pagamentos entre janeiro e junho de 2011, que representaram R$ 1,127 bilhão. No primeiro semestre de 2010, foram 121,80 mil pagamentos, em um total de R$ 977 milhões.Os dados foram divulgados hoje pela Seguradora Líder, administradora do DPVAT.

As indenizações pagas neste ano em decorrência de invalidez permanente corresponderam a 65% (107.403) do total, seguidas pelas despesas médicas, com 19% (30.814), e por morte, com 16% (26.894). São Paulo foi o Estado com a maior parcela de indenizações por morte,com 18%, seguido por Minas Gerais, com 10%, pelo Rio de Janeiro e Paraná, ambos com 7%. A maior parte das mortes resultou de acidentes envolvendo automóveis (49%). No entanto, enquanto os carros correspondem a 61% da frota nacional, as motocicletas, que representam apenas 27%, foram responsáveis por 37% das indenizações pagas por morte. Levando-se em conta todos os tipos de indenização, a maior parte envolveu acidentes com homens (76%).

O total de pagamentos do primeiro semestre não significa que os acidentes tenham ocorrido no período, já que o acidentado ou herdeiro (quando o acidentado morreu) tem até três anos para dar entrada no seguro. No Brasil, todos aqueles que sofrem um acidente de trânsito têm direito a receber o seguro.Nos casos de morte, a indenização é única, no valor de R$ 13.500; vai até R$ 13.500 para invalidez permanente e até R$ 2.700 para reembolso de despesas médicas.

A Seguradora Líder DPVAT assinou hoje um convênio com os Correios para ampliar o atendimento nos Estados do Ceará, Piauí e MARANHÃO. Apesar de o Brasil contar com 5.565 municípios, haverá, mesmo depois do convênio, somente 1.775 pontos de atendimento do seguro DPVAT. Alguns em uma mesma cidade, caso das capitais. Segundo a seguradora, se o projeto-piloto funcionar, poderá ser estendido a outros Estados, nos próximos meses.

TIAGO ROGERO - Agencia Estado

terça-feira, 26 de julho de 2011

MA DE SARNEY É O ESTADO COM MAIS MISERÁVEIS DO BRASIL

Apesar de ter tirado cerca de 600 mil pessoas da pobreza extrema na última década, o Maranhão ainda é o Estado que tem maior parcela da população vivendo com até R$ 70 mensais. É 1,7 milhão, de acordo com o último Censo, o que representa 25% dos 6,5 milhões de maranhenses.
Outro lado: Segundo Sarney, terras do Estado não são boas
A pobreza é evidenciada pela infraestrutura deficiente. O esgotamento sanitário, por exemplo, cobre só 12% dos domicílios e a coleta de lixo alcança só 25% deles.

Veja especial Brasil com Miséria
O desenvolvimento econômico do Maranhão se sustentou em atividades concentradoras de riqueza, por isso os baixos níveis de renda, avaliaram especialistas ouvidos pela Folha. As suas bases são o agronegócio (baseado na soja), a pecuária bovina e a indústria de ferro.

Roseana Sarney (PMDB), filha de José Sarney (PMDB). Ela está em sua quarta gestão no Estado, que também foi governado pelo próprio Sarney de 1966 a 1971. Os governadores seguintes foram eleitos com seu apoio, à exceção de Nunes Freire (1975-1979). A maioria deles, porém, rompeu com Sarney ao longo de suas gestões, mas foram sucedidos por aliados da família do senador.

Acusado de comandar a política no Estado, Sarney afirma não ter mais influência. A atual governadora diz que está investindo em infraestrutura para desenvolver o Maranhão.

Os pesquisadores avaliam que a melhoria de renda obtida na última década deve-se, em boa parte, às políticas do governo federal, como as transferências de renda e os ganhos do salário mínimo.

A retomada do crescimento maranhense após uma estagnação na década de 90 também ajudou. O PIB estadual cresceu a altas taxas, mas a distribuição dessa riqueza é o principal gargalo.

"Nosso mercado de trabalho é muito precário, não insere a população e os rendimentos são baixos", diz Maria Ozanira, coordenadora de grupo de pesquisa sobre pobreza na Ufma (Universidade Federal do Maranhão).

INFORMALIDADE
Dados de 2009 do IBGE mostram que 45% dos trabalhadores maranhenses são informais ou não têm a carteira de trabalho assinada.

Em estudo de 2008 no qual analisa a economia do Estado, o economista Benjamin de Mesquita, da Ufma, afirma que falta "comprometimento com o desenvolvimento local dos governos que se sucedem".

Um dos exemplos citados pelos estudiosos para ilustrar a questão é a Lei de Terras, aprovada em 1969, durante o governo Sarney, que alavancou o agronegócio, mas limitou a agricultura familiar. "A lei vendeu terras do Estado para grandes projetos agropecuários e causou uma concentração fundiária", diz o historiador Wagner Cabral, da Ufma.

A pobreza também é uma herança histórica: existem 527 comunidades remanescentes de quilombos no Maranhão, totalizando 1,3 milhão de pessoas, e 35 mil indígenas. Os quilombolas ainda lutam pela posse de seus territórios, mas é um processo demorado no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

O agronegócio já ocupa quase o dobro do espaço da agricultura familiar: 8,4 milhões de hectares contra 4,5 milhões de hectares, respectivamente, de acordo com o Censo Agropecuário do IBGE (2006). No entanto, a agricultura familiar é a fonte de renda de 850 mil pessoas, enquanto o agronegócio emprega apenas 133 mil.

Tampouco a indústria é intensiva em mão de obra: são 332 mil empregados, de acordo com a Federação das Indústrias do Maranhão.

O resultado desse cenário todo é que, dos 20 municípios com menor renda média do Brasil, 14 são maranhenses. No Estado, o rendimento médio mensal domiciliar, por pessoa, é de R$ 404,99, o menor do Brasil.

AGUIRRE TALENTO DA FOLHA 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

DILMA ANUNCIA CONSTRUÇÃO DE 750 MIL CISTERNAS ATÉ 2014

Em discurso para os governadores do Nordeste e sete ministros, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira, em Arapiraca (120 km de Maceió, AL), a construção de 750 mil cisternas no Nordeste até o fim de 2014.

De acordo com a presidente, as obras de combate à seca fazem parte do programa Água para Todos, que complementa o plano Brasil Sem Miséria na região.

"Se nós quisermos que o Brasil dê um salto significativo, precisamos fazer com que esse salto comece aqui em Arapiraca, aqui em Alagoas, aqui no Nordeste", afirmou Dilma.

Segundo a presidente, o Nordeste foi escolhido como palco de lançamento do plano Brasil Sem Miséria pois 60% (9,6 milhões) das 16 milhões de pessoas que vivem em condições de extrema pobreza estão na região.

O Banco do Nordeste e o Banco do Brasil vão financiar parte do Água para Todos, que prevê investimento de R$ 756 milhões, afirmou Dilma.

A presidente lembrou que 39,5 milhões de brasileiros ascenderam à classe média durante os oito do governo Lula, "o que equivale a uma Argentina". "Apesar de ter sido uma grande vitória nossa, ainda restam 16 milhões. Não é uma Argentina, mas é um Chile", disse Dilma.

Após o discurso da presidente, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Teresa Campello, anunciou que o governo pretende incluir mais 800 mil famílias no programa Bolsa Família. Ela acrescentou que o governo federal irá firmar um pacto com os Estados para buscar novos beneficiados pelo programa em áreas isoladas e violentas.

A ministra disse ainda que o governo pretende realizar esforços para que as pessoas já beneficiadas pelo programa --que morem em áreas rurais-- tenham acesso ao serviço público, como Saúde e Educação.

Estados e municípios também serão chamados para participar da elaboração de "mapas de oportunidade" para a realização de cursos de qualificação "casados com as possibilidades reais de emprego".

Durante o evento, Dilma também anunciou uma parceria do governo federal com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) para a compra de produtos cultivados por agricultores familiares pobres. Os primeiros produtos comercializados pela parceria serão: farinha produzida em Alagoas, laranja de Sergipe e geleia e doces da Bahia.

FÁBIO GUIBU DE ARAPIRACA (AL)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

SETE MEDIDAS SIMPLES PARA EVITAR ALZHEIMER, CONFIRA

Hábitos que você pode adotar desde jovem e que poderiam evitar três milhões de casos anuais de Alzheimer
 Foto: Getty Images
Alimentação saudável é um dos passos para evitar essa doença
De acordo com o estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, a metade dos casos da doença no mundo se devem a falta de medidas de saúde e basta uma redução de 25% nos sete fatores de risco para evitar até 3 milhões de casos.

Os sete fatores são ligados a estilo de vida: 1 não fumar, 2 ter uma dieta saudável, 3 prevenir o diabetes, 4 controlar a pressão arterial, 5 combater a depressão, 6 fazer mais atividades físicas e 7 aumentar o nível de educação.

Conheça os sintomas da Doença de Alzheimer na Enciclopédia da Saúde

Os detalhes da investigação foram divulgados na revista científica The Lancet e apresentados na Conferência Internacional da Associação deAlzheimer, que ocorre em Paris.

Causas 
As causas do mal de Alzheimer, forma mais comum de demência, ainda não são totalmente conhecidas. Mas, os estudos demonstraram que vários fatores estão ligados à doença, incluindo fatores genéticos, idade e estilo de vida. Pesquisas já realizadas mostraram que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta. Mas, até o momento, não estava claro até que ponto uma pessoa poderia evitar o Alzheimer modificando algum destes fatores de risco. 

Para conseguir esta resposta, os pesquisadores usaram um modelo matemático sobre os riscos do Alzheimer no mundo todo. Com este modelo, os cientistas calcularam a porcentagem global de casos de Alzheimer que poderiam ser atribuídos a diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, baixo nível de educação e falta de atividade física.

Os resultados mostraram que a metade dos casos da doença no mundo parecem ser causados por estes fatores, que estão ligados ao estilo de vida e podem ser modificados.

Educação 
O fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%).

Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença. "Nos surpreendeu descobrir em nosso modelo que os fatores de estilo de vida, como o baixo nível educacional, falta de atividade física e tabagismo parecem contribuir para um número maior de casos de Alzheimer do que as doenças cardiovasculares", disse Deborah Barnes, que liderou o estudo.

"Mas isto sugere que mudanças relativamente simples no estilo de vida podem ter um impacto dramático no número de casos de Alzheimer no decorrer do tempo", acrescentou. A pesquisadora destacou, no entanto, que estes são apenas cálculos matemáticos e serão necessários estudos mais amplos em várias populações para comprovar estes dados. Mesmo assim, segundo os pesquisadores, estes cálculos são uma "suposição importante " e qualquer coisa que ajude a evitar a grande carga que esta doença significa para os serviços de saúde é positiva.

Com infrmações do IG

quarta-feira, 20 de julho de 2011

JOVENS SÃO PAGOS PARA POSAR COM SARNEY EM AUTÓGRAFO

O jornal O Estado do Maranhão diz hoje (20), na coluna ‘Estado Maior’, que a juventude maranhense marcou presença maciça durante o lançamento da biografia do senador José Sarney, ocorrida nesta segunda-feira em um shopping da capital.

O matutino da família Sarney não informa, entretanto, que os adolescentes que compareceram ao lançamento do livro “Sarney, a Biografia”, escrito pela jornalista Regina Echeverria, foram arregimentados pelo deputado Roberto Costa (PMDB).

Para aumentar o público da festa, já que os únicos asseclas e súditos esperados para prestigiar o senador eram políticos e amigos pessoais da família, Roberto Costa destacou uma turma de jovens “inocentes” ligados a grêmios de escolas controlados por partidários do parlamentar.

Além de receberem um exemplar do livro para ser autografado por Sarney, os jovens, segundo informações, foram agraciados com uma ajuda financeira extra no final do evento.

Na foto acima, é possível ver o secretário adjunto de Juventude do governo, Ruy Pires, e a liderança estudantil e ex-presidente da UMES Wellington Gouveia. Em contrapartida, nenhum estudante da UFMA ou da UEMA e dos DCEs das duas instituições foram vistos no lançamento.

Vale lembrar ainda que Ruy e Wellington estiveram por trás do quebra-quebra e tumulto no lançamento em São Luís e Imperatriz do livro “Honoráveis Bandidos”, que, ao contrário da biografia do presidente do Senado, narra escândalos e falcatruas da família Sarney.

Veja ainda na imagem a cara de satisfação de ‘dever cumprido’ de Roberto Costa (criatura) logo atrás de Sarney (criador). Dois Honoráveis que se merecem.

Com informações do Blog do John Cutrim