segunda-feira, 7 de maio de 2012

Confira todos os efeitos nocivos que o crack causa no usuário, veja tudo aqui

O consumo do crack aumenta progressivamente no Brasil e hoje, a droga já é consumida em escala maior que a maconha e a cocaína. Em São Luís, onde até 2001 não havia incidência da droga, podemos perceber a articulação de duas "crackolândias", caracterizadas pelo consumo ao céu aberto e pela alta incidência de usuários, nas áreas do Retorno da Forquilha e João Paulo.

Além do processo rudimentar de fabricação baratear o custo da droga, a inalação da substância potencializa a absorção da droga e a duração de seus efeitos - que variam em sensações de poder, força e euforia -, causando rápida dependência e efeitos devastadores no organismo do usuário. Essa absorção ocorre instantaneamente após a droga ser tragada: a alta vascularização do pulmão é responsável por acelerar o transporte da substância a corrente sanguínea. Com o consumo, os alvéolos pulmonares são destruídos, facilitando infecções como tuberculose e pneumonia e podendo provocar hemorragia letal.

Os efeitos chegam ao cérebro em menos de 10 segundos: atinge a área responsável pela sensação de prazer, promovendo descarga de neurotransmissores como dopamina e adrenalina. Esse coquetel hormonal, além de causar dependência, acelera os batimentos cardíacos e aumenta a pressão arterial, podendo causar infarto e outras doenças cardíacas. A sensação dura apenas 5 minutos e, em um curto espaço de tempo, o usuário sente vontade de consumir a substância novamente.

Ainda no cérebro, a droga destrói áreas relacionadas ao planejamento, atenção e controle de impulsos, além de inflamar vasos sanguíneos, podendo resultar em acidente vascular cerebral e convulsões. Durante breves períodos de abstinência, a configuração cerebral danificada e desregulada provoca irritação, comportamento violento, insônia e depressão.

Do Imparcial

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