Foto: Levante Popular
da Juventude
A reportagem do Brasil
de Fato divulgou nesta quinta (8), Dia Internacional da Mulher, que cerca de
800 mulheres de diversos movimentos sociais ocuparam o parque gráfico da Globo
no Rio de Janeiro, em protesto contra o apoio da emissora ao golpe, à retirada
de direitos, à intervenção militar e às tentativas de influenciar a eleição
presidencial.
Ainda de madrugada,
mulheres chegaram no local onde estenderam uma enorme faixa com os dizeres: “A
Globo promove intervenção para dar golpe na eleição”, relatou o Brasil de Fato.
No portal do jornal O
Globo, a emissora disse que o movimento foi organizado por membros do Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), armados com "facas". O
grupo ainda sustentou que a segurança não pôde impedir o protesto por causa do
grande número de pessoas.
Além do MST,
participaram do ato o Levante Popular da Juventude, o Movimento dos Atingidos
por Barragens (MAB) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
Para Ana Carolina
Silva, integrante do Levante Popular da Juventude, "(...) a mídia,
principalmente na figura da Rede Globo, representa um inimigo que sai
extremamente ileso, inclusive porque controla a informação, faz a disputa
ideológica e que hoje é um partido político na condução do golpe", disse
ao Brasil de Fato.
O protesto contra a
Globo integra a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra. Na
quarta-feira (7), o MST ocupou a Fazenda Esmeralda, em São Paulo, que pertence
a Michel Temer (MDB) e que foi citada em delações do inquérito que investiga MP
dos Portos.
"No ano passado,
as sem-terra ocuparam, em Minas Gerais, terras de Eike Batista — o Acampamento
Maria da Conceição completa um ano com produção agroecológica — e paralisaram o
complexo industrial da empresa Vale Fertilizantes, em Cubatão (SP), para
denunciar a dívida da mineradora com a Previdência", lembrou o Brasil de Fato.
GGN
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