sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CÂMARA DO DF ARQUIVA PEDIDOS DE IMPEACHMENT DE AGNELO

Procuradoria da Câmara apontou erros jurídicos em três dos cinco pedidos.

Os outros dois pedidos foram rejeitados pelo presidente da Câmara.

Os cinco pedidos de impeachment protocolados contra o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, nesta quarta-feira (9) foram arquivados nesta quinta (10) pela Câmara Legislativa do DF.

De acordo com a procuradoria da Câmara, três pedidos tinham problemas jurídicos: o advogado Rogério Dias, autor de um dos pedidos, não apresentou o título de eleitor, documento obrigatório.

O PSDB e o Democratas não poderiam entrar com os pedidos de afastamento. Apesar de a Lei Orgânica do DF autorizar que partidos façam isso, o que vale é a lei federal, que determina que apenas cidadãos podem protocolar pedidos de impeachment. A procuradoria também afirmou que os fatos devem ser apurados, mas em outras esferas.

Já os documentos apresentados pelos presidentes regionais dos partidos, Alberto Fraga (DEM) e Raimundo Ribeiro (PSDB), cumpriram a parte técnica, mas foram rejeitados pelo presidente da Casa, Patrício (PT), que entendeu que não há fatos novos nem consistentes para embasar o pedido de afastamento.

O governador foi acusado pelo ex-funcionário de uma empresa farmacêutica de receber propina. A denúncia foi gravada pelas deputadas distritais Celina Leão e Eliana Pedrosa, ambas do PSD, e apresentadas na última segunda-feira (7).

Nesta quarta, Agnelo voltou a negar seu envolvimento em esquema de corrupção e disse que as provas apresentadas na segunda são "montadas".

Na terça, um vídeo apresentado pelo líder do PT na Câmara Legislativa, Chico Vigilante (PT), mostra Tavares mudando sua versão. No vídeo, ele diz que o dinheiro que depositou na conta de Agnelo, R$ 5 mil, foi a restituição de um empréstimo feito pelo governador.

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