Eduardo Cunha
São
visíveis os sinais de descontrole de Eduardo Cunha, por enquanto presidente da
Câmara Federal.
Não
se avalie apenas pelo olhar alucinado, que não consegue se fixar em nenhum
ponto, pela fala descontrolada, pelos tiros que dispara a esmo, contra qualquer
alvo que o descontente. Ele está clara e ostensivamente desequilibrado.
Fosse
um piloto de avião, seria interditado. Se policial, tirariam suas armas até se
submeter a um teste psicotécnico. Estivesse internado, seria confinado em uma
área reservada a pacientes de alto risco.
Esse
descontrole não recomenda que seja mantido à frente da Câmara, principalmente
depois que for denunciado pelo Procurador Geral da República.
No
cargo, ele pode armar barganhas, inclusive atropelando o regimento, como se
observou no caso da votação da Lei da Maioridade Penal. Além disso,
possui poder de retaliação e já demonstrou pretender utilizar as
instituições públicas para livrar-se da denúncia.
Testemunhas
apontam-no como um sujeito perigoso – daí a importância de ser apeado do cargo,
inclusive para que a Polícia Federal possa monitorá-lo, impedindo ações
de retaliação contra testemunhas.
Não
se trata de um parlamentar comum, mas de uma ameaça pública – e ameaça
individual aos seus adversários.
Do
GGN
0 comments:
Postar um comentário