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O
momento delicado pelo qual atravessa a nação brasileira, definitivamente não é
uma situação simplória, pelo contrário, merece análises mais aprofundadas, a
princípio identifica-se uma profunda indiferença, algo que beira a
irresponsabilidade, porque não dizer omissão de parte dos poderes que institucionalmente
fundaram a República brasileira (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Não
desprezível também é o estrago causado, diuturnamente, pelo bastardo intitulado
de quarto poder, a mídia, enfeixada em mãos inescrupulosas, fabrica, envenena e
dissemina um bombardeio de informações por todo o Brasil, isto acontece desde
as eleições de 2014. Com um tiroteio incessante destes não há economia, nem política
e nem boa governança que resista, na maior parte das vezes levianas, como o caso
do senador Romário (1). E prossegue ofertando ainda, vida as lamúrias de Aécio
Neves que não se conforma com a derrota das urnas. Continua a forçar um
terceiro turno.
O
Legislativo na pessoa de seu presidente Eduardo Cunha e sua turba celerada
estão sempre a postos, a pautar votações “bombas” impactantes na já frágil economia
brasileira, deixando a Republica ingovernável (2). Fazem isto em nome de uma certa
independência da casa legislativa ou mesmo por se declararem de oposição, ou
por picuinhas menores contra a presidente Dilma, ou ainda para se protegerem de
denúncias do Ministério Público Federal - MPF, que têm como seu principal
desafeto Rodrigo Janot, que para tais quer vê-los fora de combate. Isto ocorre num
gesto irresponsável, antipatriótico e desumano de Cunha que se elegeu no
guarda-chuva largo do governo.
O
Executivo com o ministro José Eduardo Cardozo, muito bem falante, mas que não
chefia seus subordinados, permitindo por sua vez que agentes da Polícia Federal
– PF, identificados com partidos de oposição ao governo faça escolhas idênticas
nas investigações, preferencialmente a personagens ligadas ao governo,
oferecendo munição letal a oposição, em que, delegados realizam monitoramento
de presos sem autorização judicial, como tem sido amplamente divulgado pela
imprensa, a exemplo do que ocorrera com o delator Yussef (3 e 4), entre outras
questões.
O
MPF tendo a frente Rodrigo Janot exercendo pouca liderança entre seus quadros permitindo
desarmonia e dissenso (5), tem pouca noção de nacionalismo à medida em que faz
parceria com organismos estrangeiros para investigar o patrimônio nacional
empresarial, deixando nocauteada, destroçada a iniciativa privada brasileira,
ante a concorrência do capital megalomaníaco internacional, quiçá o americano,
recém saído de uma grave crise, sedento de novas oportunidades (6).
O
Judiciário detentor de um Supremo Tribunal Federal – STF, apático, permitindo o
juiz Mouro rasgar a Constituição Federal, ao tempo em que decreta prisão de
suspeitos como forma de tortura psicológica para obter confissão (delação
premiada). Condenando-os mesmo antes de serem julgados, detonando o princípio da
Presunção de Inocência, uma importante garantia constitucional. Magistrado que
se dar o luxo de impedir advogados de visitar seus patrocinados. Permite
vazamentos selecionados de informações e investigados. Concede entrevistas
valorativas sobre o caso em que ora atua sem o menor pudor (7).
E
por fim os conglomerados de mídia, escrita, digital e televisada, com ênfase nos
grupos Globo, Folha, Estadão, Veja, Época etc., com raros lampejos de cidadania
de alguns jornalistas mais coerentes. Estes veículos de comunicação citados fazem
juras de terra arrasada, torcem de manhã, à tarde e à noite pelo pior. Um bom
exemplo disto estão nos links a seguir (8 e 9).
Estas
facções de mídia despejam a cada segundo do noticiário nacional uma montanha de
maledicências contra o Executivo, contra a economia (porque ela se retrai e
dificulta o crédito) e contra os nacionais (porque são os mais prejudicados),
principalmente contra o povo mais humilde que não tem como filtrar este
bombardeio de lixo, ruminado por uma imprensa revanchista e com tendência a
influenciar golpes de estados, ditaduras e o que lhe mais aprouver.
Ao
assistir o Jornal Nacional da Rede Globo veiculado no chamado horário nobre,
causa espécie, ao telespectador esclarecido, ver-se claramente que o âncora da
principal televisão do país se compraz e parece se deliciar ao anunciar com
muita ênfase o pacote de maldades, ou seja, as notícias ruins das últimas 24
(vinte e quatro) horas, principalmente as que dizem respeito ao governo, à
política e a economia. Isto é deprimente, desnacionalizante e com uma carga
semântica pesada de antibrasilidade.
Veja-se
que este é só um exemplo, horrível para um governo que quer acertar, mas é
quase impossível com um obstáculo desta envergadura para remover segundo a
segundo do caminho. Tudo isso vindo de setores poderosos que deveriam vestir o
manto da responsabilidade e compartilha-los com os demais poderes republicanos,
ajudando o país buscar a estabilidade econômica, seguindo nos trilhos
democráticos e não conspirando pelo quanto pior melhor.
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