Chegamos
ao primeiro dia dos próximos quatro anos.
Hoje
começam 2023, 2024, 2025 e 2026 e vamos decidir se estes serão anos felizes ou,
de novo, quatro anos de apreensão, sofrimentos e vergonhas como foram os quatro
que vão se encerrando desde o fim de 2018.
Saberemos
se vamos levantar e retomar a caminhada, mesmo sofridos, feridos e mesmo sem
tantos que nos deixaram mais cedo do que deveriam.
Sim,
somos um país mais triste, mais pobre, mais cheio de ódios do que éramos, mas,
ao menos, um Brasil que fez tudo para reagir.
Ou
melhor, de um povo que fez tudo para reagir, porque a sua elite, em especial a
do dinheiro e da mídia, fingia choque e desgosto, mas tergiversava diante do
avanço do mal e dos métodos milicianos das políticas de governo.
Abusou-se
da fé e corromperam-se políticas de Estado como nunca antes na história da
República e a parcela mais pobre e desvalida da população resistiu em sua
lucidez, muitas vezes quase instintiva.
E
contou, para isso, com um líder raro, que tudo suportou nestes longos anos de
martírio e que, ao 77 anos, entregou cada minuto da fase final de sua vida a
montar uma frente política ampla, trocando o ressentimento por disposição e
ação pela concórdia.
Lula
encarnou o Brasil que quer paz para ter justiça no lugar de um país que faz de
sua bandeira a mortalha dos humildes.
E
é com ele que iremos, agora, às urnas para dizer que o mal, embora espalhado
como um vírus entre nós, não vencerá.
Vamos
juntos e vamos vencer, em nome de nossos filhos e nossos netos e até daqueles
que já nos faltará tempo para conhecer, mas que serão a continuidade de nossas
vidas.
Vote,
faça História, liberte o Brasil das correntes do ódio, apanhe de volta nossa
bandeira das forças da escuridão e abra as janelas dos próximos quatro anos e,
certamente , dos outros que nos virão cheios de democracia.
É
hoje que se faz o futuro.
Tijolaço.
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