terça-feira, 12 de outubro de 2010

O MARANHÃO NÃO TEM NEM NOÇÃO DO QUE SEJA DEMOCRACIA


É Democracia ou democracia?

Democracia é coisa séria. Não é brincadeira ou qualquer outra coisa que se deve tratar com desleixo ou despreocupação.

Várias pessoas já morreram pela democracia. Isto mesmo! Se você aí meu caro leitor, que sequer levanta do assento do ônibus para um idoso sentar ou que “fura fila” e ainda se sente orgulhoso, estranhou, é só ler os livrinhos de história do Brasil e verá que houve inúmeras pessoas que deram sua própria vida visando o conforto da nossa vida (minha, sua, e de nossos concidadãos). Ou não vai dizer que viver sob o chicote da ditadura militar é mais confortável??!

É certo que, o povo do maranhão ainda não compreendeu o que é realmente democracia. Quer dizer, o povo do maranhão ainda não compreendeu muita coisa depois da re-democratização brasileira. Talvez nem saiba que vivemos num país democrático.

Enfim!

Desculpem-me!

Mas, pensar democracia como só sendo o governo do povo, como vemos (e se vemos!) lá na escola, não é pensar, é relinchar!, é berrar!, é cacarejar!, é qualquer coisa que beira o irracional.

Essa democracia que alguns (na sua maioria) políticos querem empurrar, a fórceps, em nós, é uma democracia com “d” minúsculo, uma simulação de democracia, uma xérox de 2ª mão de democracia. É uma democracia cujo conceito é aquele que a Tia Célia, na 8ª série do Ensino Fundamental nos ensinou dizendo que demo vem de demos (povo), e cracia de kratein (governo), radicais de origem grega. E nada além disso.

A Democracia que queremos e, que a nossa Constituição de 1988 determina é aquela exercia com “D” maiúsculo, com força e pungência. Onde nela possamos ser livres e iguais. Onde nela os atos dos nossos representantes sejam públicos e transparentes, porque, afinal, os políticos administram o nosso próprio dinheiro.

A Democracia que queremos é aquela onde os cargos públicos não sejam utilizados para beneficiar o próprio ocupante e sua família; onde os nossos representantes exercem os mandatos públicos porque querem administrar fielmente os bens públicos e não se enriquecer em cima disto.

Enfim, essa Democracia requer esforço conjunto de toda a comunidade. Requer compreensão do seu verdadeiro sentido, compreensão essa ainda não concluída por parte do povo maranhense.

Essa Democracia requer para sua implementação a ocorrência de várias condições, sendo as principais a (a) rotatividade do poder e a (b) recíproca fiscalização entre os poderes legislativo, executivo e judiciário.

Rapidamente explicando. (a) Não há Democracia onde haja a perpetuação por vários anos de um mesmo grupo homogêneo de pessoas no poder. Mesmo que seja o povo que os eleja, não haveria democracia, por faltar rotatividade do poder nas mãos de outras pessoas também componentes da mesma comunidade. Na Grécia, por exemplo, um cargo público só poderia ser ocupado por uma mesma pessoa só uma única vez na vida, e só por máximos 2 (dois) anos.

(b) Segundo que, não há Democracia quando os poderes executivos e legislativos estão dominados por um mesmo grupo político. É que, se vocês não sabem, é o Poder Legislativo que fiscaliza os atos do Poder Executivo. Ou seja, no maranhão é a Assembléia Legislativa que fiscaliza os atos e contas do Governador. Quando, por exemplo, há superfaturamento pelo Poder Executivo de obras públicas, o Poder Legislativo pode sustar (parar) os contratos firmados para averiguar o superfaturamento.

Daí que, a Assembléia Legislativa deve estar composta por Deputados de vários grupos políticos, para assim distribuir com igualdade os interesses de todos os cidadãos do Estado. Não há, efetivamente, Democracia, onde a maioria massiva dos Deputados Estaduais é do mesmo grupo político do Governador (a) do Estado, isto porque, por óbvio, não haverá qualquer fiscalização. (E não queira ser ingênuo me dizendo que, mesmo assim, haveria fiscalização...)

Aqui mesmo no maranhão temos prova disso: O título do prédio do Tribunal de Contas do Estado era “Palácio Governadora Roseana Sarney Murad”. Para quem não sabe, o TCE é um órgão público auxiliar da Assembléia Legislativa, que julga e fiscaliza as contas do Governador. Interessante que, nos mandatos anteriores da Governadora Roseana Sarney ela era fiscalizada por um órgão cujo prédio tinha seu próprio nome (será se houve mesmo fiscalização?!).

Certo. Então, averiguando o resultado das eleições, e sem aqui querer medir o mérito de candidato eleito X ou Y, será se é Democracia o que temos ou vamos ter daqui 4(quatro) anos?

Só para quem não sabe (ou que se faz de sonso), o povo maranhense elegeu o mesmo grupo político para comandar o Poder Executivo (Governadora); o Legislativo (os 3 candidatos mais votados apóiam explicitamente a governadora, sem falar que a maioria dos deputados eleitos a apóiam também); o Senado Federal (os 2 senadores eleitos se juntarão ao outro, totalizando os 3 senadores do mesmo grupo político); e ainda tem a Câmara Federal, onde os 3 deputados federais mais bem votados também são do mesmo grupo político da Governadora, sem falar, é claro, dos outros eleitos.

Portanto, o povo do maranhão outorgou a procuração para um só grupo político dominar o Estado do Maranhão. É perigosa a situação instalada. O poder está concentrado em poucas mãos. A fiscalização deste poder é feita pelos próprios exercentes do poder.

Isto me cheira a um odor semelhante às oligarquias e monarquias, nas quais o exercício do poder é propriedade de poucos, onde esses poucos vão se revezando, à medida que os anos passam.

Enfim, não estou aqui desrespeitando o voto de ninguém. Muito longe disso. Estou só avisando que, o cenário atual da política maranhense está muito longe da Democracia. E isto se deve porque o povo maranhense não sabe o que é Democracia.

O povo vê a Democracia como sendo um pequeno asteróide que passa lá longe a cada certo período de tempo; quando na verdade, a Democracia é uma estrela tal qual o sol, cuja intensidade, cotidiana, podemos sentir...

Márcio Mesquita/ELO Internet

NO MA, LAGO PREGA UNIÃO DE FORÇAS EM PROL DE SERRA

Em campanha pelo presidenciável, pedetista afirma que tucano representa oposição a Sarney no Estado

Terceiro colocado na disputa para governador do último dia 3, o ex-governador Jackson Lago (PDT) afirmou neste final de semana, durante reunião com líderes do PSDB, que o presidenciável José Serra é “o anti-Sarney no Maranhão”. Ele convocou a oposição do Estado a fazer campanha contra a eleição da petista Dilma Rousseff e afirmou que a eleição do tucano seria uma forma de “equilibrar forças” no Maranhão. Essa afirmação foi feita pelo presidente estadual do PSDB, Roberto Rocha, na semana passada.

Apesar do discurso, a oposição ainda não tem uma agenda organizada de atividades políticas em favor de José Serra. No entanto, o comitê de campanha “O Povo é Maior”, de sustentação de Lago, não foi desmontado. A expectativa é que expoentes do PSDB no Estado, como o prefeito de São Luís, João Castelo e o de Imperatriz, Sebastião Madeira, façam campanha em suas cidades em favor de Serra. “Estamos entusiasmados e vamos fazer uma campanha vitoriosa com o envolvimento e a participação de todos nós”, falou Roberto Rocha, presidente da executiva estadual do PSDB no Maranhão.

“O comitê continua funcionando e a oposição do Maranhão é Serra”, complementou Jackson Lago. O ex-governador foi apenas o terceiro mais votado nas eleições de domingo passado com 19,54% dos votos válidos contra 50,08% dos votos de Roseana. Dilma teve, no Maranhão, 70,65% dos votos válidos contra 15,09% de José Serra. Apesar da baixa votação, Serra foi o único presidenciável que visitou o Maranhão durante o primeiro turno das eleições gerais de 2010.

Wilson Lima, iG Maranhão

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

PM RECEBEU ORDEM PARA APERTAR OPOSIÇÃO

Em conversa por telefone ontem à noite, oficial da Polícia Militar do Maranhão contou – sob a promessa de que sua identidade seria preservada na matéria – que o comando da PM queria corpo mole na fiscalização da eleição de três de outubro.
Disse o oficial:
- A ordem era para que a fiscalização fosse rígida sobre a oposição.
Segundo o oficial, a reunião do comando aconteceu na quarta-feira que antecedeu a eleição.
A ordem teria sido dada nos seguintes termos:
- O governo pode tudo e a oposição não pode nada.
O oficial considerou absurda a ordem e chegou a conversar com um colega de farda. Ouviu deste o seguinte:
- Rapaz, procura o Ministério Público reservadamente e repassa o que foi te ordenado.
O blog quis saber se o oficial seguiu o conselho do colega. Desconversou. Mas acrescentou:
- Estranho é que no dia da eleição, no domingo, vários oficiais que haviam sido designados para o interior foram chamados de volta.
E o blog:
- Qual a razão para eles terem sido chamados?
Resposta:
- Não sei, sinceramente. Mas que foi estranho, foi.
FONTE: Blog do Kenard

domingo, 10 de outubro de 2010

MTV: FAZ CHACOTA DO MARANHÃO EM DOMÍNIO DOS SARNEY

Eleição de Roseana é motivo de piada e chacota em programa da MTV: “Maranhão é o único estado brasileiro onde ainda impera a monarquia e a família Sarney vai se alternando no trono”

O Maranhão voltou a ser motivo de chacota da imprensa nacional. Depois dos escândalos dos atos secretos no Senado Federal protagonizados pelo presidente da instituição José Sarney e familiares, a reeleição da governadora Roseana Sarney, ocorrida em primeiro turno no último domingo (3), foi motivo de piada em diversos veículos de comunicação do país.

Em um deles, na emissora paulista MTV, os apresentadores Bento Ribeiro e Dani Calabresa (esposa do humorista Marcelo Adnet que comanda o sucesso de audiência ‘15 Minutos’ também na MTV), ao comentarem o índice de abstenção no Maranhão (23,97%) – o mais alto do país – classificaram o Maranhão de “Sarneylândia” e disseram que no Estado ainda predomina uma monarquia.

“Sarneylândia, também conhecida como Estado do Maranhão bateu record de eleitores ausentes nessas eleições, que teve Roseana Sarney eleita e no primeiro turno e com uma pequena vantagem. O Maranhão é o único estado brasileiro onde ainda impera a monarquia e a família Sarney vai se alternando no trono”, afirmou Bento Ribeiro.

A comediante Daniella Giusti Barra Adnet, nome artístico Dani Calabresa, não menos irônica que o companheiro de programa, brincou com o nome de pessoas da família Sarney até nos colégios eleitorais, o qual lembrou tinha Roseana Sarney como candidata ao governo do Estado, filha, segundo ela, do “dono do Maranhão José Sarney”.

“Lá quais colégios eleitorais estavam disponíveis para votar? Por exemplo, tinha o berçário Sarney neto, colégio Roseana Sarney, escola técnica Fernando Pinto Sarney, de primeiro e segundo grau, universidade José Sarney, vai direto passando no Sarney burguer. E para votar em outros lugares não dava também já que a ponte Sarney estava quebrada, e você tinha que pegar a linha o ônibus Marly Sarney”, satirizou.

Veja o video no link seguinte:
Publicado por John Cutrim/JP

CASTELO AFIRMA QUE A ELEIÇÃO DE SERRA É UMA CHANCE DE SALVAR O MARANHÃO

PREFEITO DE SÃO LUÍS FAZ DURAS CRÍTICAS AO GRUPO SARNEY

O prefeito de São Luís, João Castelo, fez na manhã de ontem duras críticas ao grupo Sarney e defendeu com ênfase a importância da eleição de José Sarney para a Presidência da República. “Precisamos disseminar a campanha de Serra em todos os municípios do nosso Estado. Nesta luta, precisamos estar todos juntos. Porque se Serra ganhar, o Maranhão vai ser salvo do atraso, e vai ser salvo da corrupção e da vergonha de ser uma das unidades mais pobres da Federação”, ressaltou Castelo.

Acompanhado da primeira dama e ex-prefeita Gardênia Gonçalves, Castelo coordenou um encontro com lideranças e dirigentes do PSDB, durante o qual discutiu estratégias para que os tucanos e seus aliados políticos ajudem a reforçar a campanha de José Serra no Maranhão.

Durante a reunião, realizada no auditório do Hotel Abbeville, Castelo fez um inflamado discurso dizendo que o grupo Sarney, ao longo dos últimos anos, agiu deliberadamente para empobrecer o povo e prejudicar o desenvolvimento econômico do Estado.

Ele lembrou que o então governador Jackson Lago celebrou um convênio no valor de R$ 150 milhões com a Prefeitura de São Luís, para livrar a capital maranhense do caos em que se encontrava. De forma lamentável, após a cassação do mandato de Jackson, o governo de Roseana Sarney seqüestrou tanto os recursos que seriam liberados para São Luís quanto para outros municípios.

“É porque para este grupo só servem os prefeitos subalternos, que se submetem a qualquer tipo de bandalheira”, afirmou Castelo. Com seu discurso, ele defendeu a importância da eleição de Serra para o Brasil e, especialmente, para o Maranhão.

Castelo disse que está convencido de que, neste segundo turno da eleição presidencial, Serra poderá ter a maioria dos votos tanto dos eleitores de São Luís quanto da maioria dos eleitores das demais regiões maranhenses.

Além do presidente do PSDB no Maranhão, o deputado federal Roberto Rocha, o encontro contou também com a presença da deputada estadual Gardênia Castelo, dos vereadores João Batista e José Joaquim, da ex-secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, e de um grande número de militantes da Juventude e do Movimento PSDB Mulher.

Em seu discurso, incisivo e contundente, João Castelo enfatizou o valor do caráter e da experiência administrativa de José Serra. “Não é possível que o Maranhão queira perder o bonde da História. Durante toda a campanha, ele foi o único candidato a presidente que valorizou o Maranhão, e veio a São Luís trazer a sua mensagem. Agora, com esta nova eleição, em segundo turno, não podemos perder a chance de ajudar a salvar o nosso Estado”, enfatizou Castelo.

Em tom de desabafo, ele lembrou que há 30 anos enfrenta o grupo Sarney. “Eu sacrifiquei toda a minha juventude; eu sacrifiquei a minha vida, lutando sem medo para enfrentar os desmandos, a irresponsabilidade, a incompetência e a bandidagem dos maus políticos do Maranhão. Portanto, estou há 30 anos na oposição; não oposição ao governo, e sim oposição aos desmandos que empobrecem e infelicitam o nosso povo”.

Sob aplausos, Castelo recordou que a Ilha de São Luís sempre foi rebelde e nunca aceitou cabresto de ninguém. “É por isto que vou continuar resistindo. Porque, abaixo de Deus, só o povo me comanda. Vocês não vão ver nunca João Castelo encabrestado”, enfatizou.

Por Manoel Santos Neto/ JP

DATAFOLHA: SE ELEIÇÃO FOSSE HOJE, DILMA VENCERIA COM 54% DOS VOTOS VÁLIDOS

Mas Serra herdou 51% dos votos verdes.

SÃO PAULO - Se o segundo turno fosse realizado hoje, a ex-ministra Dilma Rousseff, do PT, venceria com 48% dos votos totais, contra 41% de José Serra, do PSDB. Considerando os votos válidos (sem brancos e nulos), o resultado seria 54% a 46%. É o que indica nova pesquisa do Datafolha, encomendada pelo jornal "Folha de S.Paulo" e pela Rede Globo, feita na última sexta-feira com 3.265 eleitores em 201 cidades do país, e publicada neste domingo. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Os dados da pesquisa foram antecipados pelo Blog do Noblat .

O próprio instituto ressalta que a sondagem não mede ainda o impacto completo da reestreia dos programas eleitorais dos dois candidatos, que voltaram a ser exibidos na tarde da sexta-feira. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 35114/2010.

Leia também: Dilma retira temática do aborto do programa de TV; Serra mostra Aécio Neves

O Datafolha comparou esses novos resultados com o cenário que antecedeu o primeiro turno das eleições. Numa simulação de segundo turno feita nos dias 1º e 2 de outubro, Dilma aparecia com 52% das intenções de voto, 12 pontos percentuais à frente do tucano. Existiam ainda 5% de eleitores votando em branco, nulo ou nenhum e outros 3% de indecisos. Nessa comparação, a candidata do PT perdeu quatro pontos, enquanto Serra avançou um ponto. Diz o Datafolha que os pontos perdidos por Dilma foram incorporados ao contingente de votos em branco ou nulo e de indecisos, que chega agora a 11%.

Em 2002 e 2006, o percentual de brancos e nulos foi de 6% e 5,5%, respectivamente. Em avaliação publicada pela "Folha", o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, afirma que se esse mesmo nível de brancos e nulos se repetir nestas eleições, haveria 5% de eleitores que seriam alvos de Dilma e Serra. Nesse cenário, mesmo que todos votassem no tucano, ele ainda ficaria numericamente atrás da petista (46% a 48%).

Voto de Marina migra para tucano

Serra herdou a maioria dos votos declarados no primeiro turno para a candidata do PV, Marina Silva. Pela nova pesquisa do Datafolha, ele ficou com 51% dos quase 20 milhões de votos dados a Marina, enquanto Dilma teve 22%.

A intenção de voto na candidata do PT apresenta tendência de queda. Em levantamento feito nos dias 28 e 29 de setembro passado, a petista tinha 31% dos votos de eleitores da candidata verde. Já na véspera do primeiro turno, esse percentual caiu para 29%. No caso de Serra, o Datafolha aponta para uma estabilidade. Ele tinha 51% da preferência nos dias 28 e 29 de setembro, oscilou para 50% próximo do primeiro turno e agora voltou aos 51%.

Pelo Datafolha, o que aumentou entre os eleitores do PV foi o percentual de indecisos. Eram 4% antes do primeiro turno e agora chegam a 18%. Outros 9% disseram que pretendem anular o voto ou votar em branco.

Maioria no Nordeste assegura vitória de Dilma

A vitória de Dilma apontada pela pesquisa é explicada pela larga margem de votos da petista no Nordeste, que concentra o maior número de beneficiários do Bolsa Família. Dilma aparece com 62% das intenções de voto na região, o dobro dos 31% dados a Serra. Em outras regiões, o tucano está à frente ou empatado com a ex-ministra na margem de erro (de dois pontos para mais ou para menos).

No Sudeste, por exemplo, há empate técnico: Serra tem 44% das intenções de voto, contra 41% de Dilma. Essa situação se repete na combinação das regiões Norte e Centro-Oeste, com Serra registrando 46% e Dilma, 44%.

A vantagem do candidato do PSDB é maior no Sul do país, onde 48% dos entrevistados disseram que vão votar no tucano, enquanto Dilma tem 43%.

O Globo

DINO PEDE APURAÇÃO DE INDÍCIOS DE FRAUDES

O candidato ao governo do estado pediu ao MPE e à Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral para que sejam apurados indícios de fraude durante a votação.

A coligação “Muda Maranhão”, que teve como candidato a governador Flávio Dino (PCdoB), deu entrada na tarde de ontem (9) em um pedido de procedimento administrativo ao Ministério Público Eleitoral e à Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão para que sejam apurados indícios de fraude nas eleições ocorridas no último domingo dia 3 de outubro.

Com uma eleição decidida no primeiro turno, com uma diferença de aproximadamente 2,5 mil votos, o segundo e terceiro colocados na disputa (Flávio Dino e o pedetista Jackson Lago, respectivamente) contrataram um grupo de analistas em sistema operacional eleitoral, comandados pelo engenheiro Amílcar Brunazzo, para identificar possíveis problemas na condução do processo eleitoral e na apuração dos votos. Um dos casos de uma urna de São José de Ribamar, que registrou 20 votos sem erros (a tecla “corrige” não foi apertada) entre às 16h30 e 17h, e 26 votos após às 17h, horário de encerramento das sessões eleitorais. Outro aconteceu na cidade de Raposa, que teve 33% de erro na utilização da urna biométrica, muito acima da média nacional foi de 1% por urna.

A representação alega que o relatório feito pelos especialistas contratados pela coligação indica a existência de uma incompatibilidade verificada na ata de Geração de Mídia no que se refere aos Flash cards. Flash Card é um cartão de memória eletrônico, uma espécie de disco rígido das urnas. Cada um possuidois flash cards: um interno cujo acesso é feito somente pela equipe de técnicos que faz o armazenamento de dados no sistema operacional e o externo que tem a função de armazenar informações complementares ao funcionamento do sistema e pelo registro dos votos.

O relatório que embasa a representação dos advogados da coligação de Flávio Dino indica que no caso das eleições do último domingo a ata de Geração de Mídia afirma que teriam sido gerados 694 flashs de carga. Mas posteriormente é informado que teriam sido 931. Os registros logs, (informações técnicas

das urnas) solicitados pela coligação apontam um total de 961 flash cards. “Em tese, essa quantidade de flashs a mais permitiria carregar aproximadamente 10.000 (dez mil) urnas, o que causa estranheza em relação ao destino desse material.

Afinal, o que teria ocorrido com as mais de duas centenas de flashs em excesso?”, diz um trecho da representação. Os advogados da coligação de Flávio Dino argumentam ainda: “Nesse sentido, numa eleição em que o resultado da eleição em 1º turno se decidiu por apenas 0,08% dos votos, qualquer irregularidade, por menor que possa parecer, teria força sufi ciente para alterar o resultado da votação.”

Aline Louise e Francisco Júnior do Imparcial

CIRO GOMES, NOVO COORDENADOR DE DILMA

Ciro diz o que pensa do PMDB de Sarney, Lobão, Roseana: “É um ajuntamento de assaltantes”. E ainda: “Serra é mais preparado”

Ciro Gomes, um dos novos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República, concedeu uma entrevista ao programa “É Notícia”, da RedeTV. Ele foi ao ar na madrugada de 26 de abril, há menos de seis meses. Na entrevista, concedida ao jornalista Kennedy Alencar, Ciro diz que o PMDB de Sarney, Lobão, Roseana é “um ajuntamento de assaltantes”.

Blog do John Cutrim

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A FILHA DO SARNEY TEVE MAIORIA RELATIVA EM 85% DOS MUNICÍPIOS NO MA


Dos 217 colégios eleitorais, a filha do Sarney obteve mais votos em 185 e demais candidatos em 32 municípios

A candidata dos Sarney (PMDB), foi mais votada em um total de 185 dos 217 municípios do Maranhão. Apesar da maioria, a candidata dos Sarney conseguiu fechar a disputa em primeiro turno por uma diferença de apenas 4,8 mil votos ou 50,08% dos votos válidos.
Os demais candidatos ao governo do Estado venceram em 32 municípios. Jackson Lago (PDT), foi o mais votado em 18 colégios eleitorais e Flávio Dino (PCdoB), apesar desta ter sido a sua primeira disputa, foi o vencedor em 14 cidades. Durante a fase de campanha, a coligação “O Maranhão não pode parar”, da base de sustentação de Roseana, divulgou que 93% dos prefeitos declararam apoio à peemedebista.
Apesar de ter sido mais votada em quatro de cada cinco cidades maranhenses, houve uma divisão clara nos maiores colégios eleitorais entre Roseana e os dois candidatos da oposição. Dos 12 maiores colégios, Roseana venceu em seis. Lago em três e Dino e outros três. Roseana foi bem votada em São Luís, Açailândia, Bacabal, Codó, São José de Ribamar e Paço do Lumiar. Lago em Imperatriz, Timon e Pinheiro e Dino em Santa Inês, Balsas e Caxias. A maior vitória de Roseana foi em Santana do Maranhão, onde ela teve 91,62% dos votos. A cidade onde a candidata teve a menor votação foi em Turiaçu, onde ela obteve apenas 13,94% dos votos válidos.

Com informações do iG Maranhão

JACKSON LAGO DIZ QUE SERRA SIMBOLIZA O ANTI-SARNEYSMO NO MARANHÃO


“Serra é o anti-Sarney no Maranhão", definiu o ex-governador do Estado, Jackson Lago (PDT). O comitê do tucano vai funcionar no mesmo local onde foi instalado o comitê de campanha da coligação "O Povo é Maior", que teve Lago como candidato ao governo.
     A campanha do tucano deve ser conduzida pelo pedetista, um dos mais veementes na defesa da candidatura de Serra no Maranhão. NO meio da semana, Jackson Lago reforçou seu interesse em eleger o tucano para a presidência. Provocou a ira da deputada estadual Helena Barros Heluy (PT), ligada ao PT que defende aliança com os Sarney no Maranhão.
     Entre os tucanos, Roberto Rocha e Edson Vidigal, ambos candidatos derrotados na disputa por uma das duas vagas no Senado reservada ao Maranhão, disputam prestígio.
Vidigal, que deixou o PSB e ingressou no PSDB em busca de uma legenda para sua candidatura ao Senado, já demonstrou ter prestígio com o alto tucano. Na reunião da cúpula do partido, Vidigal conduziu Jackson Lago para a liderança da campanha no Maranhão. O pedetista teve até mesmo direito a fala em meio a tantos tucanos eleitos.
     Como presidente regional do PSDB, Roberto Rocha tem despertado suspeitas. Na véspera da realização do pleito, material de propaganda de Rocha, ao lado de Dilma e o bando político ligado ao Sarney, ganhou divulgação privilegiada na seara sarneysta. Dileto amigo do empresário Fernando Sarney, Roberto Rocha tem tratamento especial na mídia dos Sarney. Acredita-se que não será esse prestígio que ele usará na campanha pró-Serra.

BLOG DU BÓIS

FLÁVIO DINO PODE OCUPAR MINISTÉRIO NO GOVERNO DILMA


           De acordo com o jornalista Djalma Rodrigues, em sua coluna no jornal Atos e Fatos, deverá acontecer na próxima semana encontro entre o presidente nacional do PCdoB Aldo  Rebelo, e a coordenação de campanha de Dilma Rousseff para definir a participação dos comunistas no segundo turno presidencial. 

           Uma fonte de Brasília revela que um dos assuntos a ser tratado nessa reunião será a provável indicação do deputado Flávio Dino para um ministério, provavelmente o da Justiça. 

            Dino esteve anteontem em Brasília para uma conversa reservada com Dilma. O teor do diálogo o blog não conseguiu ter acesso, mas obtemos informações que petistas tentarão fazer com que os comunistas no Maranhão ajudem na campanha de Dilma no Estado.

Blog do John Cutrim?JP

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

MARINA DIZ QUE COBRARÁ POSIÇÃO DE CANDIDATOS SOBRE CÓDIGO FLORESTAL

Dilma e Serra terão que negociar tema com candidata verde para obter seu apoio

"Noiva" mais cobiçada do segundo turno da sucessão presidencial, a senadora Marina Silva (PV-AC) sinalizou hoje, três dias após o primeiro turno, que não abrirá mão de pelo menos dois pontos para negociar um possível apoio a Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB): propostas concretas para melhorar a educação no País e a posição dos seus ex-adversários sobre a proposta do novo Código Florestal.

Em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje, em São Paulo, Marina disse que as discussões sobre um possível apoio no segundo turno serão baseados em propostas - já que nem Dilma nem Serra apresentaram uma plataforma de governo até agora - e rechaçou a possibilidade de negociação em torno de cargos. "É preciso traduzir isso (preocupação com educação e meio ambiente) não só em números e palavras de ordem", disse. "Não basta ser algo declaratório."

Segundo Marina, o PV - que vai preparar amanhã um documento com dez propostas que serão encaminhadas ao PT e ao PSDB - não tem a pretensão de que os candidatos assumam um compromisso com todas as suas propostas. "Vamos ver como é que os compromissos serão internalizados (nas plataformas de Dilma e Serra)", afirmou. Ela lamentou que a petista e o tucano não tenham se posicionado sobre o Código Florestal no primeiro turno. "O que foi um retrocesso, no meu entendimento."

Marina disse que, durante o debate interno sobre a posição do partido no segundo turno, o que tem prevalecido é a preocupação de como atender às expectativas e provar estar à altura dos 20 milhões de votos dados à candidatura verde. "O que pesa para mim é a responsabilidade", admitiu.

Ela destacou que neste momento o mais importante é entender o recado das urnas. "Há um recado sendo dado que precisa ser aprendido", disse, referindo-se à posição contrária de seus eleitores ao que vem chamando de "velha política" e à derrota dos senadores tucanos Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio (AM).

Para Marina, além de corresponder aos seus simpatizantes, o PV está tendo a oportunidade agora de falar aos mais de "100 milhões de eleitores". Ela evitou comentar às recentes declarações de Serra de que sempre defendeu a causa ambientalista. "A sociedade vai olhar para atitudes e posturas. Não posso julgar", desconversou.

''Coração sangrando''

Ao recordar sua saída do PT em "nome de seus valores" e comentar sua ligação pessoal com ex-colegas do partido, Marina segurou as lágrimas e se emocionou, admitindo que falava com o "coração sangrando". "O coração está tranquilo", disse, se recompondo em seguida. Ela reforçou que sua ligação com o PT não influirá na decisão que tomará nos próximos dias. "O que vai pesar para mim são os compromissos com a nova postura."

Marina voltou a admitir que poderá, ao final do processo de discussão interna no PV, discordar de seu partido. "Espero que eu possa convergir com o partido."

De acordo com ela, o processo eleitoral mostra que a sociedade amadureceu porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (detentor de 80% de aprovação popular) "não conseguiu fazer com que sua candidata fosse eleita no primeiro turno" e o segundo colocado só foi para o segundo turno graças aos eleitores do PV. "(O segundo turno) é uma bênção, é uma aprendizagem."

Ela lembrou que no sábado, um dia antes do primeiro turno, visitou cinco Estados e se esforçou ao máximo para chegar ao segundo turno. "Eu lutei até o final", comentou, em tom melancólico.

DAIENE CARDOSO - Agência Estado

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

VENDAVAL FAZ ESTRAGO EM BURITI DE INÁCIA VAZ

Ontem por volta das 17 horas, ocorreu um fenômeno jamais visto na cidade, uma tremenda ventania arrancou arvores e os tetos de algumas casas.

Os prédios mais afetados foram a rodoviária  e o armazém do Verediano, que ficou totalmente descoberto, a construção do shopping dos Batista também ficou bastante destruida.

JAKSON: “OPOSIÇÃO DO MA TEM QUE VOTAR COM SERRA”

“O Maranhão não pode votar com Dilma. Só pode votar com Dilma quem está feliz e apoiando o Maranhão contemporâneo. Quem quiser mudança nesse estado tem que votar com Serra, senão querem proteger empregos, sinecuras ou vagas em ministério”, declarou Jackson Lago em entrevista coletiva à imprensa local nesta terça-feira, 5, pela manhã, no comitê de campanha para overnador.

(Foto: Maurício Alexandre)

Acompanhado do ex-candidato ao Senado, Edison Vidigal, e da mulher Clay Lago, além de vários companheiros de partido, Jackson Lago fez uma avaliação sobre o resultado das eleições no estado. No entendimento do ex-candidato ao governo o sentimento de mudança foi expresso através do voto, metade dos válidos optando pela oposição.

Com a eleição do presidenciável tucano, Jackson Lago vislumbra mudanças no controle da estrutura federal no estado, hoje entregue ao grupo Sarney. “Esse grupo controla toda a estrutura federal no estado. Vamos votar nacionalmente pela mudança”, disse o pedetista.

Segundo ele, o Judiciário lhe impôs o terceiro golpe protelando o julgamento de um recurso que transmitiu insegurança jurídica à sua candidatura. O primeiro teria sido em 2002, quando o judiciário suspendeu a realização do segundo turno no Maranhão. Em 2009 foi a vez de cassar-lhe o mandato conquistado com mais de 1,3 milhões de votos.

“É vergonhoso olharmos o desrespeito com que são tratadas as pessoas por parte do poder judiciário. Eles não se incomodam com que milhões de brasileiros fiquem na dependência de suas decisões”, criticou o pedetista. Jackson Lago comparou o tempo que a Justiça eleitoral demorou para julgar o recurso que freou sua candidatura com o dedicado ao processo da adversária Roseana Sarney (PMDB).

O vice-presidente nacional do PDT sugeriu mudanças no judiciário para melhorar a cena política e a sociedade brasileira. ”Tudo isso são formas de manutenção das elites no poder”, disse, apontando o financiamento público das campanhas eleitoras como saída para melhorar a democracia.

Ao encerrar a entrevista Jackson Lago informou que voltará à sede do PDT para dar curso à sua história de luta. Sobre o apoio ausente dos prefeitos filiados ao PDT, Jackson Lago avisou que vai estudar formas de aplicar a lei da fidelidade partidária para depurar o quadro.

Avaliação de Vidigal

“Não há derrota quando da luta se sai com dignidade de lutar”, ponderou o ex-ministro do STJ e ex-candidato ao Senado, Edison Vidigal. Para ele, a legitimidade foi afrontada através de uma boataria insistente de que Jackson Lago não seria candidato.

“Nós não tombamos. Vamos nos manter de pé”, assegurou Vidigal, ressaltando que a resistência virá através da oposição decente e vigilante. “O estado se dividiu ao meio, isso é evidente no resultado das eleições”, avaliou o ex-ministro.
Central de Notícias

A MAIOR FORTUNA DO CERRADO LESTE MARANHENSE

A expectativa quanto ao dia seguinte se desforrara sobre boa parte daquele dia, e, especialmente, sobre a dormida na casa do seu Lourival, na comunidade de São Raimundo, município de Brejo, Baixo Parnaíba maranhense, o qual se eternizou como o seu Loura - a chegada em São Raimundo e as providências para que as dramatizações ensaiadas pelas comunidades de São Raimundo, Santa Teresa, Pacoti, Crioulis e Vila das Almas saíssem dentro dos conformes.

A comunidade de Santa Teresa, recém-criado assentamento pelo INCRA, sediaria o desfecho da pesquisa da doutoranda Silvane Magali na qual ela compassa os impactos da monocultura da soja sobre a vida das mulheres dessas comunidades.

As dramatizações ficaram sob a guarda das mulheres das comunidades e discorreriam sobre o antes e o depois da vinda da soja para aquele pedaço de Cerrado no município de Brejo, mas intervalando parte da Chapada com o município de Buriti de Inácia Vaz. Pagar-se-ia uma fortuna pelo resgate do “antes do boom da soja” no Baixo Parnaíba maranhense e essa fortuna quase todas as comunidades a deixaram escapulir como se fosse um mero devaneio.

O discurso da Embrapa, dos órgãos fundiários e das elites políticas maranhenses categorizou a monocultura da soja como a mais auspiciosa promessa para o Cerrado leste-maranhense e essa promessa valia para todos os municípios do Baixo Parnaíba.

Mais incrível que a “conclusão cientifica” disparada pelos pesquisadores da Embrapa é o que a monocultura da soja acarretou e acarreta para o meio econômico, para o meio social e para o meio ambiente, sobretudo, naqueles municípios onde ela colecionou milhares e milhares de hectares como são os casos de Brejo e de Buriti de Inácia Vaz, municípios pertencentes à bacia do rio Buriti.

Nesses dois municípios, a monocultura da soja amordaçou os últimos dez anos de existência na cumplicidade de elites políticas, órgãos fundiários e Embrapa que, anteriormente, armaram o circo das invencionices e das esquisitices para o e sobre o Baixo Parnaíba.

Eles se fanfarronavam da Chapada, que antes não prestava para nada, como espaço indispensável e insuperável para o plantio de soja e eles desengonçavam o extrativismo de frutas e a criação de animais soltos como práticas de sociedades arcaicas e miseráveis.

Toda e qualquer atividade humana no e toda e qualquer comunidade do Baixo Parnaíba maranhense se sujeitariam ao conhecimento técnico – cientifico para que os moradores da região fossem devidamente recompensados pelos anos que dedicaram à preservação da Chapada.

O conhecimento técnico – cientifico laureou as comunidades tradicionais e agroextrativistas do Baixo Parnaíba com hectares e mais hectares de Chapadas desmatados sem se importar com os bacurizeiros e os pequizeiros arrebentados pelos correntões.

Os anfitriões das comunidades de São Raimundo, Santa Tereza, Pacoti, Crioulis e Vila das Almas em suas dramatizações e em suas redações portavam uma importância para com os bacurizeiros, os pequizeiros e outras espécies da fauna e da flora que se dobram, desdobram-se e se redobram sobre as Chapadas.

Eles reprovaram o “boom da soja”, que data a partir de 2002, ao se parodiarem em seus jeitos de falar, de vestir e de comer tão recônditos que devem ferir os olhos e ouvidos de muita gente que aporta do sul, sudeste e centro-oeste do Brasil na região do Baixo Parnaíba maranhense.

Em São Raimundo, Santa Tereza, Pacoti, Crioulis e Vila das Almas, o “boom da soja” completou em menos da metade a sua pretensão de modernização econômico-ambiental das comunidades tradicionais e extrativistas do município de Brejo. Apreende-se isso pelo simples fato de ouvir o filho do seu Loura pronunciar “posta” em vez porta e comunidade “Boi Mosto” em vez de Boi Morto.

A palavra errada e o trilhar pelas Chapadas em São Raimundo e Santa Tereza, município de Brejo, Baixo Parnaíba maranhense, resgataram a maior fortuna do Cerrado leste maranhense que é a sócio - biodiversidade.

Por: Mayron Régis( Fórum Carajás)