Rafael Mesquita de camisa amarela
A audiência do processo
que pede a cassação do prefeito Rafael Mesquita, marcada para hoje terça-feira (06),
às 14h, foi adiada para 05 de setembro pelo juiz eleitoral Mário Henrique
Mesquita Reis.
Ontem, segunda-feira (05),
o prefeito Rafael protocolou no Fórum da cidade um atestado alegando
problemas respiratórios que, pedia o adiamento da audiência, em razão de um quadro de pneumonia grave, e que, por isso,
não poderia comparecer a dita audiência.
Em sede de decisão interlocutória
o juiz acolheu o pedido de adiamento em decorrência da suposta saúde debilitada
do prefeito, o Dr. Mário Reis afirma ter acatado por “se tratar de motivo
imprevisível e justificado”. Desta forma, fica adiada o julgamento.
Apavorados, os aliados do
prefeito passaram todo o dia de ontem, reunidos discutindo estratégias para
ganhar tempo. De acordo com populares, discutiu-se a possível renúncia do atual
prefeito para que houvesse convocação de novas eleições, caso se confirmasse a
cassação, com o lançamento do nome de Zuca Marques para representar o grupo do
Neném Mourão.
Tudo isso, porque Rafael
Mesquita (PRB) foi eleito com apenas 46,86% dos votos válidos, 804 votos a mais que
Naldo Batista (PHS), que ficou com 40,95% dos votos válidos. Na interpretação
de alguns juristas, como Mesquita não atingiu o percentual de mais de 50% dos
votos válidos, assumiria, em caso de cassação, o segundo colocado, Naldo
Batista, afastando a possibilidade de realizar novas eleições no município.
Contudo, os aliados do
prefeito negam quaisquer manobras e garantem que o prefeito foi mesmo acometido
por uma crise respiratória grave e necessitaria de repouso. A base
aliada do prefeito também afirma que a oposição quer chegar à prefeitura na valsa e não no voto.