domingo, 22 de dezembro de 2013

"Júnior Bolinha" do caso Décio Sá foge da cadeia e é preso por sequestro, veja

Bolinha com policiais

Foi preso na noite deste sábado (21/12) na Avenida dos Holandeses o empresário Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, após cometer um sequestro nas imediações do bairro do Araçagy, ele é acusado de está envolvido no assassinato do jornalista Décio Sá.

Junior bolinha foi preso na Avenida dos Holandeses, no bairro do Araçagy, em São José de Ribamar, após uma intensa perseguição. Segundo informações, o empresário teve sua fuga facilitada do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Monitorado por policias da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).

Uma coletiva de imprensa foi convocada às 10 horas da manhã deste domingo (22/12) na sede da Secretaria de Segurança Publica, no bairro da Vila Palmeira, em São Luís

Saída facilitada e prisão de Júnior Bolinha repercutem também em O Globo/MA

Júnior Bolinha ainda promoveu uma festa antes de sequestrar empresário

A “fuga” de Júnior Bolinha e a sua prisão após sequestrar um empresário na Av. Dos Holandeses na noite de sábado já ganhou repercussão nacional. Em página online, o jornal O Globo já traz matéria sobre o assunto.

O jornal carioca lembra que na quinta-feira passada, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, estuda a possibilidade de pedir intervenção federal no Maranhão, depois das cinco mortes ocorridas na terça-feira em Pedrinhas. Três presos foram degolados.

Veja a matéria completa:

Preso deixa cadeia à noite e sequestra empresário no Maranhão.

Júnior Bolinha é acusado de ser um dos mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá.

 Acusado de ser um dos mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá no Maranhão, em abril de 2012, Raimundo Sales Silva Júnior, conhecido como Júnior Bolinha, aguarda julgamento na cadeia, mas foi preso novamente na noite de sábado, quando sequestrava um empresário que lhe devia R$ 180 mil. Júnior Bolinha tinha saídas facilitadas durante à noite na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, em São Luís, onde estava preso. Antes de sequestrar o empresário, ele ainda promoveu uma festa com amigos e familiares.

A delegada geral da Polícia Civil do Maranhão, Cristina Menezes, disse na manhã deste domingo que a polícia já estava monitorando as movimentações de Júnior Bolinha, depois que descobriu que ele tinha combinado um encontro para cobrar débitos pendentes.

- Estávamos monitorando as condutas dele e das pessoas que o rodeiam. Estava havendo uma ameaça a um empresário que devia uma quantia em dinheiro a ele por parte do próprio Bolinha, por parte do advogado e de parentes dele – afirmou a delegada.

Cristina Menezes garantiu que Bolinha foi seguido pela polícia desde que deixou a delegacia até o sequestro do empresário, após a festa que realizava em sua residência.

- Nós o seguimos. O empresário foi colocado dentro do veículo. No um momento em que Bolinha parou o carro, os policiais aproveitaram para fazer a abordagem, mas ele arrancou – disse.

Somente após uma longa perseguição é que o Júnior Bolinha resolveu se entregar. A delegada Cristina disse ainda que ele teve a “fuga” facilitada por um policial civil, que deveria estar de plantão na delegacia, e por um guarda que estava em seu lugar e que confessou ter recebido R$ 150 para deixar o preso sair.

Júnior Bolinha é um dos 12 acusados de envolvimento na execução do jornalista Décio Sá, e seria quem intermediou a contratação do pistoleiro Jhonathan Silva, réu confesso. Os outros presos cumprem pena no Quartel da Polícia Militar.

Há denúncias de que não somente Júnior Bolinha, mas também Gláucio Alencar, seu ex-sócio em negócios de agiotagens com prefeitos no Maranhão e um dos acusados do crime, também estaria sendo beneficiado com saídas noturnas, o que não foi confirmado pela delegada geral.

Na última quinta-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ofício à governadora do Maranhão, Roseana Sarney, pedindo informações atualizadas sobre a situação do sistema carcerário do estado.

Janot estuda a possibilidade de pedir a intervenção federal no estado, depois do último conflito na Penitenciária de Pedrinhas, onde cinco pessoas morreram, três delas decaptadas. Somente este ano, 50 pessoas morrerem nas rebeliões de Pedrinhas, várias delas foram degoladas em cenas típicas da Idade Média.

Júnior Bolinha foi transferido na manhã deste domingo para Pedrinhas.

Da Blogosfera do JP

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