terça-feira, 18 de março de 2014

Buriti de Inacia Vaz na zona dos raios

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam a região norte do Estado com a maior incidência de raios no Maranhão. Dentre os anos de 1998 e 2011, foram 32 mortes por raios em 22 cidades do Maranhão.
Os municípios que mais registraram mortes foram São Luís com seis mortes, Paço do Lumiar com três mortes e Balsas, Viana e Vila Nova dos Martírios com duas mortes cada. Já as cidades de Bacabal, Buriti, Miranda do Norte e Santa Rita foram as que registraram maior densidade de descargas.
Jornal Pequeno

O STF fraudou a lei, diz Carta Capital

Reflexão saudável sobre a possibilidade de impeachment de Joaquim Barbosa, inspirado nas lições de Nilo Batista.

Joaquim Barbosa, presidente do STF
A reflexão em torno de um impeachment do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), não é mera picardia de petistas ou mesmo de advogados dos réus da Ação Penal 470, “o mensalão”, um julgamento no qual valeu tudo para alcançar a condenação dos acusados. É do interesse da própria Justiça.
O que deveria ter sido um processo sério, a Ação Penal 470, em torno de ilícitos flagrantes de alguns dos envolvidos e da ausência de provas contra outros, transformou-se num espetáculo de luta livre, no qual valia de dedo no olho a pontapé no baixo- ventre.
Na última etapa do julgamento, a apreciação dos embargos infringentes em torno do crime de formação de quadrilha, o presidente do Supremo se expôs de forma complicada. No debate que provocou com o ministro Luís Roberto Barroso, quando este apresentava o voto, Barbosa confirmou o que os advogados de defesa, e mesmo alguns leigos, já suspeitavam.
“Da cadeira do mais alto posto do Poder Judiciário brasileiro, o ministro Joaquim Barbosa confessou que fraudara a lei”, afirma o criminalista Rafael Borges.
Segundo Borges, a fixação de penas, por vezes exorbitantes e desalinhadas com a jurisprudência da própria Corte, não se orientou pelos critérios legais estabelecidos, mas “pelo desejo ilegítimo e indecoroso” de evitar a prescrição e, com isso, a extinção da punibilidade de alguns réus condenados (íntegra no site www. Cartacapital. Com. Br).
Esse triste momento para o STF foi praticamente descartado das informações em torno daquela sessão. O criminalista, no entanto, inquietou-se com o silêncio conivente. O ponto máximo do episódio está exatamente aos 3:03 minutos do vídeo disponível no endereço eletrônico http://m.terra.com.br/video/7336925.

Em síntese, conforme explica o criminalista Rafael Borges, o ministro Barroso reiterava que não fazia sentido o aumento das penas do delito de corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta, à razão de 15% a 21%, em contraposição ao aumento de 63% a 75% no delito de formação de quadrilha ou bando, embora “as circunstâncias judiciais fossem rigorosamente as mesmas”.
Com a polidez e a sutileza habituais, escalavrou um ponto obscuro e delicado ao dizer não ser do seu interesse debater “se essa exacerbação tinha sido feita para evitar a prescrição ou para mudar o regime de semiaberto para fechado”.
Perseguido por incômodo e doloroso problema de coluna, o ministro Barbosa tem conduzido as sessões do tribunal alternando sua posição. Ora sentado, ora de pé. Estava recostado no espaldar da cadeira no momento em que interferiu de forma truculenta na fala de Barroso: “Foi feito para isso, sim”.
Borges define a ação intempestiva do presidente do STF como “confissão indecorosa”. Ele a aproxima do delito de prevaricação e cita um argumento do penalista Nilo Batista, várias vezes citado no julgamento: “Uma pena cuja aplicação ingresse (...) o componente de evitar a prescrição é nula na medida em que se vale de um critério que extrapola da lei”.
Para Rafael Borges, até o momento da confissão transmitida pela TV Justiça, a inobservância das normas relativas à fixação das penas não parecia fruto “de uma consciente fraude à lei”.
Ignorado esse problema, como vem ocorrendo, resta lamentar o péssimo exemplo dado pela mais alta Corte da Justiça brasileira.
Carta Capital

sexta-feira, 14 de março de 2014

Roberto Rocha é o candidato único ao Senado pela oposição no Maranhão

Roberto rocha

O vice-prefeito Roberto Rocha (foto) será candidato único ao Senado Federal pela aliança de oposição que apoiará a candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino, ao governo do estado. O anúncio foi feito no início da noite desta quinta-feira em coletiva de imprensa, num hotel da orla, com a presença de representantes de todos os partidos que fizeram parte da aliança que elegeu o prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

A confirmação de Rocha como candidato da oposição foi feito após a costura de um acordo que resultou na desistência de Domingos Dutra da corrida para o Senado, deixando o campo livre para Roberto Rocha iniciar a pré-campanha com o candidato único da coligação que será encabeçada por Dino.

Dutra e Roberto Rocha reivindicavam o direito de disputar a cadeira com o apoio de todos os partidos de oposição que apoiam Flávio Dino, mas chegaram a um acordo e resolveram por fim a qualquer possibilidade de ruptura na oposição por entenderem que a situação poderia gerar uma divisão e favorecer a candidatura do grupo Sarney, provavelmente a governadora Roseana Sarney.

Os dois líderes oposicionistas se reuniram esta semana em Brasília e, após avaliar os diversos cenários da disputa pelo Senado resolveram unir força em torno de uma única candidatura.

Da Central de Notícias

quinta-feira, 13 de março de 2014

Faz 50 anos o comício de Jango na Central do Brasil pelas refomas de base

Jango discursando no comício da Central do Brasil

Há exatamente 50 anos, um episódio que teve importância no golpe de 64 aconteceu no Brasil. No dia 13 de março de 1964, o então presidente João Goulart realizou comício na Central do Brasil, região central do Rio de Janeiro, para defender as reformas de base propostas por seu governo. Cerca de 200 mil pessoas acompanharam o discurso que foi encerrado com as seguintes palavras: "Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributárias, pela reforma eleitoral ampla, pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação, pela justiça social e pelo progresso do Brasil".

À época, um grupo de sindicalistas comunistas e trabalhistas tomou a frente da organização do evento. Entre eles, estavam  o deputado Hércules Corrêa, que foi fundador e dirigente do CGT (Comando Geral dos Trabalhadores) e Paulo Mello Bastos, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos. Bastos também era secretário político do CGT.

O Comício
O evento, que estava sendo anunciado pelo governo desde janeiro de 1964, reuniu cerca de 200 mil pessoas e foi transmitido ao vivo por rádio e TV para todo o país. Por volta das 14h daquele dia 13 de março, cerca de 5 mil pessoas já se concentravam para o comício do presidente João Goulart na Praça Cristiano Ottoni, Rio de Janeiro, nas imediações da Central do Brasil e do Ministério da Guerra.

Antes de seguir para o palanque, João Goulart assinou, no Palácio das Laranjeiras, o decreto da Supra (Superintendência de Reforma Agrária) - que autorizava a desapropriação de áreas ao longo das ferrovias, das rodovias, das zonas de irrigação e dos açudes – e o decreto que encampava as refinarias particulares de petróleo.

O comício teve início às 18h. Jango subiu ao palanque às 19h45 e começou seu discurso exatamente às 20h46 após a fala do então presidente da UNE, José Serra, do governador de Pernambuco na época, Miguel Arraes, e do deputado Leonel Brizola. Tendo ao seu lado direito a esposa Maria Thereza, Jango falou de improviso durante pouco mais de uma hora. Ele fazia algumas pausas no discurso para passar um lenço no rosto. Eram nesses momentos em que o ministro da Casa Civil, Darcy Ribeiro, aproveitava para sussurrar observações e orientações como, por exemplo, “fale mais devagar, presidente”.

Em seu discurso, Jango falou sobre a mensagem que seria encaminhada ao Congresso e explicou os decretos que havia assinado. Confira trechos do discurso

Encampação das refinarias
Mas estaria faltando ao meu dever se não transmitisse, também, em nome do povo brasileiro, em nome destas 150 ou 200 mil pessoas que aqui estão, caloroso apelo ao Congresso Nacional para que venha ao encontro das reinvindicações populares, para que, em seu patriotismo, sinta os anseios da Nação, que quer abrir caminho, pacífica e democraticamente para melhores dias. Mas também, trabalhadores, quero referir-me a um outro ato que acabo de assinar, interpretando os sentimentos nacionalistas destes país.

Acabei de assinar, antes de dirigir-me para esta grande festa cívica, o decreto de encampação de todas as refinarias particulares.

A partir de hoje, trabalhadores brasileiros, a partir deste instante, as refinarias de Capuava, Ipiranga, Manguinhos, Amazonas, e Destilaria Rio Grandense passam a pertencer ao povo, passam a pertencer ao patrimônio nacional.

Procurei, trabalhadores, depois de estudos cuidadosos elaborados por órgãos técnicos, depois de estudos profundos, procurei ser fiel ao espírito da Lei n. 2.004, lei que foi inspirada nos ideais patrióticos e imortais de um brasileiro que também continua imortal em nossa alma e nosso espírito.

Decreto da Supra
O que se pretende com o decreto que considera de interesse social para efeito de desapropriação as terras que ladeiam eixos rodoviários, leitos de ferrovias, açudes públicos federais e terras beneficiadas por obras de saneamento da União, é tornar produtivas áreas inexploradas ou subutilizadas, ainda submetidas a um comércio especulativo, odioso e intolerável.

Não é justo que o benefício de uma estrada, de um açude ou de uma obra de saneamento vá servir aos interesses dos especuladores de terra, quese apoderaram das margens das estradas e dos açudes. A Rio-Bahia, por exemplo, que custou 70 bilhões de dinheiro do povo, não deve beneficiar os latifundiários, pela multiplicação do valor de suas propriedades, mas sim o povo.

Não o podemos fazer, por enquanto, trabalhadores, como é de prática corrente em todos os países do mundo civilizado: pagar a desapropriação de terras abandonadas em títulos de dívida pública e a longo prazo. Reforma agrária com pagamento prévio do latifundio improdutivo, à vista e em dinheiro, não é reforma agrária. É negócio agrário, que interessa apenas ao latifundiário, radicalmente oposto aos interesses do povo brasileiro. Por isso o decreto da Supra não é a reforma agrária.

Sem reforma constitucional, trabalhadores, não há reforma agrária. Sem emendar a Constituição, que tem acima de dela o povo e os interesses da Nação, que a ela cabe assegurar, poderemos ter leis agrárias honestas e bem-intencionadas, mas nenhuma delas capaz de modificações estruturais profundas.

Mensagem ao Congresso
Na mensagem que enviei à consideração do Congresso Nacional, estão igualmente consignadas duas outras reformas que o povo brasileiro reclama, porque é exigência do nosso desenvolvimento e da nossa democracia. Refiro-me à reforma eleitoral, à reforma ampla que permita a todos os brasileiros maiores de 18 anos ajudar a decidir dos seus destinos, que permita a todos os brasileiros que lutam pelo engrandecimento do país a influir nos destinos gloriosos do Brasil. Nesta reforma, pugnamos pelo princípio democrático, princípio democrático fundamental, de que todo alistável deve ser também elegível.

Também está consignada na mensagem ao Congresso a reforma universitária, reclamada pelos estudantes brasileiros. Pelos universitários, classe que sempre tem estado corajosamente na vanguarda de todos os movimentos populares nacionalistas.

Comício fazia parte de nova estratégia
Após tentar implementar sem sucesso as reformas por meio de um acordo entre o seu partido Partido Trabalhistra Brasileiro (PTB) e o Partido Social Democrático (PSD), de Juscelino Kubitschek - de quem foi vice-presidente – Jango decidiu se aliar às esquerdas em uma estratégia de mobilização popular que teria início com o comício da Central no dia 13. Três dias antes do comício, o PSD havia rompido formalmente com o governo.

A nova estratégia consistia na mobilização popular por meio de uma série de comícios que seriam realizados em diferentes regiões do país e que culminariam em uma greve geral no dia 1º de maio, como forma de pressionar o Congresso pela aprovação do projeto de reformas anunciado durante o comício e encaminhado formalmente ao Legislativo dois dias depois.

Para isso, Jango contava com as forças que apoiavam as reformas; o CGT o PCB (Partido Comunista Brasileiro e a Frente de Mobilização Popular (FMP), formando a Frente Única de Mobilização.

Do JB

quarta-feira, 12 de março de 2014

Imprensa veicula que deputado Dutra do MA quer criar cadeia cinco estrelas, veja


Deputado Domingos Dutra

Projeto do deputado Domingos Dutra (PT-MA) institui o Estatuto Penitenciário Nacional e cria a cadeia cinco estrelas. Se aprovado, os presos terão direito a banho quente em locais frios, cela com calefação, academia de ginástica, material de higiene pessoal como desodorante, xampu, condicionador, hidratante de pele e camisinha.
O projeto do deputado também prevê médico residindo no presídio ou próximo. Entre os 119 artigos, chama a atenção o que mantém direitos políticos dos presos e acesso a jornais, rádio, e TV a cabo. O deputado também sugere a criação dia do encarcerado, 25 de junho. Se fosse aplicado hoje, nenhuma cadeia brasileira se enquadraria na lei.

Com informações da mídia eletrônica

quarta-feira, 5 de março de 2014

Distribuição de gasolina turbina eventos de Luis Fernando, diz Estadão

Desgastado, o clã Sarney tenta promover no vale-tudo o “candidato-poste” que vai disputar a sucessão de Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão. O secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, de 58 anos, faz minicomícios no interior animados por claques financiadas por prefeituras dependentes de repasses estaduais e federais.

À espera do início oficial da campanha e do reforço das estrelas petistas Lula e Dilma Rousseff no palanque – um trauma para a esquerda -, ele percorre povoados pobres para anunciar asfalto e tentar melhorar nas pesquisas, lideradas pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PC do B).

Do fim de janeiro para cá, Luis Fernando esteve em 41 municípios para assinar ordem de serviço de obras de pavimentação de um programa financiado pelo BNDES, com meta de asfaltar 1.100 quilômetros. Na manhã de 25 de fevereiro, mulheres e crianças carregavam baldes de água retirada de uma bica em Icatu, a 133 km de São Luís, no momento em que funcionários da prefeitura soltavam fogos para anunciar a chegada do secretário. A moradora Maria José Silva, de 49 anos, não se animou com a promessa de quatro quilômetros de asfalto. “Vou continuar carregando água na cabeça cinco vezes por dia”, disse.

Combustível. Luis Fernando chegou num Toyota Hilux escoltado por 200 motociclistas. “O prefeito (José Ribamar Moreira, do DEM) vai pagar 3 litros de gasolina para cada um”, admitiu Pedro Henrique da Silva, presidente do sindicato dos mototaxistas do município.

A prefeita Roberta Barreto (PMDB), de Axixá, foi mais generosa. Após Luis Fernando anunciar quatro quilômetros de asfalto, os motociclistas tumultuaram o posto de gasolina na entrada da cidade para receber 4 litros de gasolina cada.

Na tarde de sol do dia 26, a prefeita de Rosário, Irlahi Moraes (PMDB), mandou um grupo de idosos fazer ginástica no povoado de São Miguel. Ali, Luis Fernando anunciaria três quilômetros de asfalto. “Só não sei o que a prefeita mandou a gente fazer aqui”, disse a aposentada Dayse Teixeira Frazão.

Luis Fernando afirma que as visitas fazem parte do programa de governo itinerante e foram agendadas há tempos. A assessoria do secretário afirma que eventos costumam ser cancelados quando há exageros.


“Aqui, minha agenda é só de secretário”, disse ele em Cachoeira Grande, onde poucos atenderam ao apelo do prefeito Francivaldo Vasconcelos (PSD) para prestigiar outra assinatura de ordem de serviço. O evento foi transferido de uma área aberta para um jardim de infância.

terça-feira, 4 de março de 2014

331 vagas em concursos públicos no MA

O início do mês de março marca os últimos dias de inscrição para 16 editais de concursos públicos no estado do Maranhão. Ao todo são 331 vagas disponíveis para cargos em todos os níveis de formação. As remunerações variam entre R$ 724,00 para a prefeitura de Barão do Grajaú e R$ 10 mil para a Universidade Estadual do Maranhão.

As prefeituras de Barão do Grajaú, Lagoa Grande do Maranhão, São Félix de Balsas e São João dos Patos concentram o maior número de vagas disponíveis. Ao todo são 226 vagas para cargos efetivos, sendo 47 em Barão do Grajaú, 61 em Lagoa Grande do Maranhão, 42 em São Félix de Balsas e 112 em São João dos Patos.

As outras seleções ocorrem para a Universidade Estadual do Maranhão, Universidade Federal do Maranhão e Tribunal Regional do Trabalho – 16ª Região.

Confira a lista completa dos concursos no Estado:

Tribunal Regional do Trabalho – 16ª Região (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 21 vagas|R$ 9.118,90,00
Inscrições até 18/03/2014

Prefeitura de Barão do Grajaú (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 47 vagas | Até R$ 1.700,00
Inscrições até 12/03/2014

Instituto Federal do Maranhão (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 1 vaga| Até R$ 2.714,89
Inscrições até 14/03/2014

Prefeitura de Lagoa Grande do Maranhão (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 61 vagas | Até R$ 1.500,00
Inscrições até 06/03/2014

Prefeitura de São Félix de Balsas (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 42 vagas | Até R$ 2.500,00
Inscrições até 10/03/2014

Prefeitura de São João dos Patos (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 112 vagas | Até R$ 3.500,00
Inscrições até 06/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor Adjunto (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 2 vagas | Não informado
Inscrições até 14/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 4 vagas| Não informado
Inscrições até 14/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 2 vagas| Não informado
Inscrições até 14/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 2 vagas | Não informado
Inscrições até 14/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor Ajunto (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 1 vaga | Não informado
Inscrições até 11/04/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor Ajunto(EDITAL)
Vagas e Remuneração:3 vagas| Até R$ 10.000,00
Inscrições até 10/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor Ajunto (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 10 vagas| Não Informado
Inscrições até 13/03/2014

Universidade Federal do Maranhão – Professor Assistente (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 5 vagas | Até R$ 5.736,27
Inscrições até 10/03/2014

Universidade Federal do Maranhão – Professor Doutor (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 7 vagas | Até R$ 8.344,64
Inscrições até 14/03/2014

Universidade Federal do Maranhão – Professor Substituto (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 13 vagas | Até R$ 4.649,65
Inscrições até 18/03/2014


Fonte: O Imparcial

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O Estado do Maranhão está proibido de cobrar ICMS em compras pela internet

O ministro Fux afirma que os estados não podem simplesmente instituir novas regras de cobrança de ICMS.

O Maranhão e mais 17 estados e o Distrito Federal estão proibidos de cobrar o Imposto por Circulação de Mercadorias (ICMS) em compras realizadas pela internet em outros estados.

Luiz Fux

A decisão do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF) em razão de ação ajuizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Em sua decisão, o ministro Fux afirma que os estados não podem, diante de um cenário que lhes seja desfavorável, simplesmente instituir novas regras de cobrança de ICMS, desconsiderando a repartição estabelecida pelo texto constitucional, sob pena de gerar um ambiente de “anarquia normativa”.

“Daí por que a correção da engenharia constitucional de repartição de competências tributárias somente pode ocorrer legitimamente mediante manifestação do constituinte reformador, por meio da promulgação de emendas constitucionais, e não pela edição de outras espécies normativas”, ressaltou o ministro.

Além do Maranhão, a norma agora suspensa foi assinada pelos Estados de Alagoas, Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Sergipe e pelo Distrito Federal, que se dizem prejudicados com a substituição do comércio convencional pelo crescimento das compras realizadas de forma remota.

Esses Estados alegam que essa modalidade de aquisição privilegia os estados mais industrializados, localizados nas Regiões Sudeste e Sul do país, onde estão instaladas as sedes das principais empresas de vendas pela internet.

O Imparcial

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Iniciou a desocupação das terras Awa-Guajá nas áreas definidas pelo Incra

Índios Awa Guaja

Famílias ocupantes das terras indígenas Awá-Guajá se reúnem com a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra-MA), hoje, às 14h, no município de São João do Caru. Na reunião, o órgão vai apresentar as áreas já definidas para realocamento destas pessoas e as políticas públicas a que terão acesso.

 A Fundação Nacional do Índio (Funai) aponta cerca de 300 famílias de não índios na área Awá-Guajá – 265 procuraram o Incra e 224 estão cadastradas e com seus dados em análise. A retirada dos não índios tem início a partir de hoje, 24, conforme determinação da Justiça Federal. Estas famílias serão realocadas em áreas definidas pelo Incra-MA. Hoje vence também o prazo de 40 dias da primeira notificação de retirada dada pela justiça.

As áreas garantidas pelo Incra-MA são lotes em dois projetos de assentamento nos municípios de Coroatá e Parnarama. Cabe às famílias definir em qual destes pretendem habitar e, chegando a consenso, terão direito a usufruir programas sociais do Governo Federal como o Minha Casa, Minha Vida. Também serão inseridas em programas de créditos e reforma agrária, segundo explicou a assessoria do Incra-MA. Durante a reunião as famílias poderão se informar sobre as condições do assentamento e conhecer os benefícios que podem ter acesso, explica a assessoria do órgão. Todo o processo de retirada das famílias – notificação, definição de áreas e realocação - deve levar cerca de 90 dias, segundo Incra-MA e Funai. Os incluídos no programa de reforma agrária do Governo Federal terão até dia 9 de março para serem retirados do local.

 O plano de reassentamento do Incra-MA inclui mapeamento de terras dentro das áreas de assentamento próprias onde pretende identificar lotes vagos para a inclusão das famílias; avaliação de 15 áreas da União decretadas para reforma agrária; e de terras públicas sob a responsabilidade do Programa Terra Legal. O Incra-MA também dará suporte para a construção das moradias por meio do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, do Governo Federal; infraestrutura de água, luz e estradas, a partir de convênios com prefeituras das áreas atingidas; e créditos para estimular a produção e assistência técnica por meio de programas federais.

 A área de 116 mil hectares abrange os municípios de maranhenses de Zé Doca, Centro Novo, Nova Olinda, Governador Newton Belo e São João do Caru. A ação para a retirada dos ocupantes foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF), em 2005.

  Do Imparcial

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O bispo Dom Orani Tempesta do Rio vira Cardeal pela mão de Francisco

Tempesta e Francisco

O pastor do Rio ascende a cardeal e ganha o hábito que nunca precisou, por ter sido sempre o pastor do povo, sem precisar do título de cardeal.

Nos últimos cinco anos, Dom Orani Tempesta faz um pastoreio que há muitos anos, desde o tempo de Dom Helder Câmara, o Rio não via.

O Jornal do Brasil agradece ao Sumo Pontífice pela indicação de Dom Orani Tempesta, que ora recebe o título de cardeal.

Em toda a sua trajetória, a discrição foi marca registrada. Avesso a publicidade, Dom Orani Tempesta administra a cúria metropolitana do Rio  com simplicidade e humildade. Vem evangelizando há anos em silêncio e pregando os princípios que Papa Francisco adota.

Dom Orani uniu a Igreja do Rio, sempre esteve ao lado do povo em todos os momentos difíceis, e durante a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, conduziu com equilíbrio e modéstia aquela que foi a maior celebração católica do mundo nos últimos tempos.

Dom Orani chega ao cardinalato como o pastor do Rio e com as credenciais que há muito tempo o JB  já vinha enaltecendo. Temos a certeza de que esta nova missão será cumprida com a mesma serenidade, simplicidade e humildade com que Dom Orani vem conduzindo suamagnífica trajetória. 

Do JB

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O Estado do Maranhão contesta reajuste a servidores concedido pelo TJ/MA, veja

STF ao fundo

Está muito bem explicado e fundamentado o porque do tamanho do reajuste dado por Roseaqna aos servidores públicos estaduais, leia a matéria que você vai entender, mas adiantamos, é que justiça estadual já havia autorizado um reajuste amior ainda, cerca de 21%, pois o reajuste de 18% do governo não tem nada de bondade, na verdade é uma estratégia eleitoreira para se passar por boazinha. Antes já havia entrado com ação no STF para suspender liminarmente o reajuste da justiça maranhense.

Na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF nº 317), ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF), o governo do Maranhão pede liminar para que sejam suspensos todos os processos em curso na Justiça daquele Estado, inclusive tutelas antecipadas, que concederam reajuste linear de 21,7% a todos os servidores públicos estaduais.

Nas ações propostas na Justiça local, parte delas já com decisão confirmada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), alega-se que a Lei Estadual nº 8.369/06, apesar de tratar de revisão geral anual de vencimento dos servidores, adotou índices diferenciados, beneficiando apenas uma parte dos servidores. 

Com isso, teria contrariado o princípio constitucional da isonomia e o disposto no inciso X do art. 37 da Constituição Federal (CF), que assegura aos servidores revisão geral anual dos seus vencimentos. E o reajuste de 21,7% reclamado por servidores e concedido pela Justiça maranhense resultaria da diferença do reajuste concedido à maioria das categorias (8,3%), enquanto a lei mencionada concedeu 30% a apenas algumas categorias.

Alegações
O governo maranhense alega que a lei contestada pelos servidores não concedeu índice único de revisão geral anual a todas as categorias, mas reajustes setoriais a parte dos servidores. Tanto que excluiu o magistério de primeiro e segundo graus, além do ensino superior, o Ministério Público, a Magistratura e os servidores do Tribunal de Contas do Estado, a eles concedendo reajuste diferenciado.

Sustenta ainda que, a prevalecerem as decisões já proferidas nos mencionados processos, o impacto anual nas contas do governo estadual será de R$ 953,888 milhões, e o das decisões com caráter retroativo, de R$ 4,769 bilhões – aproximadamente dois terços de toda a despesa anual do estado com pessoal, que é de R$ 6,24 bilhões. Relata, ainda, que a arrecadação tributária mensal do Maranhão é, em média, R$ 400 milhões. Por isso, sustenta, os valores reclamados “representam despesa insuportável para os cofres públicos”.

Preceitos violados
O governo maranhense sustenta que as decisões contestadas ofendem o princípio da separação dos Poderes (art. 2º da Constituição Federal – CF) e a Súmula nº 339 do STF, segundo o qual  “não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia”. Violam também o princípio da legalidade (art. 5º, II, da CF) e o da reserva legal (art. 37, X, primeira parte, CF), uma vez que os vencimentos dos servidores só podem ser aumentados por lei específica. Por fim, representam agressão à Lei de Responsabilidade Fiscal, por criarem despesa incompatível com os limites de gastos fixados por tal lei para os órgãos públicos.

O relator do processo é o Ministro Celso de Mello.

Fonte: STF/Agência Brasil
20/2/2014 

Anatel decide que créditos de celulares terão validade mínima de 30 dias, veja

 
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que os créditos de celulares pré-pagos tenham validade mínima de 30 dias. A obrigação está em um regulamento aprovado hoje (20) pela agência reguladora.

De acordo com o relator da matéria, conselheiro Rodrigo Zerbone, a facilidade de compra de créditos de pré-pago faz com que, muitas vezes, o consumidor não seja informado sobre a validade do serviço, que, em alguns casos, expira em sete ou dez dias. “É difícil exigir que o atendente da padaria, da banca de jornal ou da farmácia saiba qual a validade desse crédito”, disse Zerbone. A empresa também terá que comunicar ao consumidor quando os créditos estiverem na iminência de expirar ou acabar e comercializar créditos com validade de 90 e de 180 dias.

No ano passado, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região chegou a proibir o estabelecimento de créditos na modalidade pré-paga, mas a decisão foi derrubada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O regulamento traz também outras regras que devem ser cumpridas pelas operadoras de telefonia fixa, móvel, internet e TV por assinatura. No caso do celular pós-pago, a fatura terá de detalhar o valor dos tributos por serviço e a operadora deverá comunicar quando o consumo se aproximar da franquia contratada.

A Anatel também determinou que as operadoras não podem enviar mensagens de texto para os clientes com publicidade, a não ser que o consumidor peça para receber os anúncios. Em 2012, a Anatel já tinha determinado que as prestadoras fizessem uma consulta aos assinantes sobre o interesse em continuar recebendo mensagens publicitárias.

As empresas deverão disponibilizar aos clientes um sumário com as informações da oferta antes da contratação, principalmente as que impactem custos para o usuário. Segundo Zerbone, isso vai ajudar a resolver problemas de falhas de comunicação na hora da contratação do serviço. “Percebemos que parte das reclamações é referente a falhas na comunicação durante a contratação. Ou o usuário não entendeu, ou alguma restrição não estava clara, ou algum valor não foi bem apresentado pelo vendedor. Depois, na hora de pagar a conta, o consumidor percebe isso."

Outra garantia prevista no regulamento é que o consumidor que for cliente de uma empresa e queira aderir a um plano ou promoção não poderá sofrer discriminação. “O usuário que já seja assinante e queira ter acesso a qualquer plano disponibilizado no mercado e tem essa garantia”, ressaltou Zerbone. Além disso, todos os planos da operadora devem estar disponíveis no site da empresa.

O regulamento também traz mudanças nas regras de atendimento ao consumidor. Uma das exigências é que todos os contatos com o consumidor sejam gravados, inclusive os fetos pela operadora. “Muitos problemas que temos são relativos à contratação de um serviço: é passado pra o cliente algum benefício ou vantagem e, quando ele vai ver na fatura, isso não é prestado pela operadora. O consumidor fica, então, sem meio de provar que isso foi prometido a ele”, disse Zerbone. Atualmente, a gravação só é obrigatória quando o cliente entrar em contato com a empresa.

Segundo o regulamento da Anatel, as empresas deverão oferecer atendimento em lojas que fazem apenas a venda de planos ou aparelhos. O objetivo é que os consumidores que adquiriram o produto naquela loja possa retornar a ela e ter atendimento pós-venda.

A rescisão de contrato poderá ser feita pelo atendente da operadora e terá efeito imediato. Se for feito de forma automática, por telefone, internet e por terminais de autoatendimento, será efetivada em até dois dias úteis, período no qual o consumidor poderá desistir do cancelamento. As empresas também terão que disponibilizar na internet um espaço no qual o consumidor possa ter uma cópia do seu contrato, plano de serviços, histórico de demandas e solicitação de gravações no call center.

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) informou que vai aguardar publicação do regulamento para analisar as novas regras. 

Do Imparcial

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Parlamento brasileiro adia decisão sobre criação de municípios, confira tudo aqui

 
Congresso Nacional brasileiro
Diante da decisão do Congresso Nacional de adiar a votação do veto total ao projeto que estipula novas regras para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios, o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE) informou que o momento agora é de busca de consenso.

 Eunício disse que está aberta a negociação entre o Congresso Nacional e o governo federal quanto a uma proposta alternativa encaminhada nesta terça-feira (18) pelo Palácio do Planalto e que também trata da criação de municípios.

"Esta é a Casa da negociação. Há um projeto já apresentado, que não atende, em grande parte, aos desejos do Nordeste, mas obviamente é um primeiro passo", disse.

O líder do PMDB vislumbra até a possibilidade de a proposta do Executivo ser incorporada a uma medida provisória, se isso for um entendimento entre os líderes no Congresso e a Casa Civil.

"O radicalismo e o radicalismo na base do governo não interessam a todos nós. O que interessa é o resultado final. Se tivermos a condição de fazer algo negociado, sem o enfrentamento e que atenda à grande maioria dos desejos neste momento, acho que não há por que a gente radicalizar", disse.

Em entrevista mais cedo à Agência Senado, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que o novo texto respeita as diferenças no país. De acordo com ele, a proposta do Executivo é mais adequada à realidade de cada uma das cinco regiões brasileiras quanto à criação de novos municípios.

Oposição
Para o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), o adiamento da votação do veto ao PLS 98/2002 ocorreu porque o governo federal temia uma derrota, uma vez que havia um movimento forte na Câmara dos Deputados pela derrubada do veto.

"Certamente o governo vai ganhar tempo para negociar com os parlamentares que estão resistindo aos apelos", comentou.

Apesar de considerar legítimo o uso do Regimento do Congresso Nacional para adiar o exame dos vetos, Alvaro Dias está preocupado com os rumos das negociações.

"O que condenamos sempre é o método de convencimento. Usar o regimento para ganhar tempo é legítimo. O que não é legítimo é barganhar com recursos públicos, com cargos públicos e o nosso receio é que o governo tenha tempo para isso", completou.

Agêcia Senado

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Estádios da copa faz trabalho escravo na área urbana superar a do campo, confira

Dados da CPT mostram que construção civil encabeça ranking de resgates.
São 2.208 libertados de condições análogas à de escravos em 2013.



Pela primeira vez no país, o número de trabalhadores libertados em condições análogas à de escravos na área urbana supera o de resgatados no campo, de acordo com dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT). O balanço de 2013 da entidade contabiliza 2.208 trabalhadores libertados no Brasil – 56% nas cidades (1.228).

O dado é representativo, já que, em 2012, menos de um terço (30%) dos resgatados estava na área urbana. A construção civil encabeça o ranking de setores com mais libertações no ano passado: 914 (41% do total).

Para o frei Xavier Plassat, coordenador do programa de combate ao trabalho escravo da CPT, o boom de grandes obras no país ajuda a explicar o dado. “Era previsível que houvesse situações críticas na construção civil com grandes eventos, o que gerou uma intensificação da fiscalização no setor.”

Segundo ele, no entanto, não se pode dizer que o trabalho escravo "acabou" no meio rural. “O que começou na zona urbana foi uma atenção maior da fiscalização a diferentes cadeias produtivas críticas, um investimento e um olhar mais aguçado para identificar as condições degradantes do trabalho”, diz.

São Paulo
Os dados da CPT revelam que uma em cada quatro libertações ocorreu em São Paulo (24%). São 538 pessoas resgatadas, o que representa um aumento de 125% no estado em comparação com 2012. Logo atrás estão Minas Gerais (440), Bahia (149) e Pará (141).

Plassat chama a atenção para as blitzes nas confecções na capital. “Há tempos que existem problemas, mas a gente vê que as primeiras fiscalizações, que vêm aumentando, ocorreram três anos atrás. Havia uma resistência de que a gente pudesse regularizar a situação trabalhista desses imigrantes irregulares. Isso foi superado. Hoje o Ministério do Trabalho sabe que não tem papel de polícia de fronteira, e sim de polícia das condições de trabalho e do respeito à dignidade humana do trabalhador.”

Em relação às regiões, o Sudeste lidera, com 1.147 libertações. O Nordeste (com 330) e o Centro-Oeste (309) aparecem em seguida.

Fiscais fazem operação em carvoarias de SP
(Foto: Thiago Reis/G1)

A Região Norte, a campeã de casos ao longo dos anos, teve 274 resgates (contra 1.054 em 2012). Para Plassat, isso não significa necessariamente uma diminuição da exploração. ”A escravidão acontece mais em áreas de fronteira agrícola, que está em contínua expansão. E hoje ela está mais além, onde há poucas bases. Será que os trabalhadores que estão lá têm condição de alertar, denunciar?”, questiona. “Mas é preciso dizer também que talvez a gente tenha começado a colher um pouco dos 25 anos de trabalho, tanto preventivo quanto repressivo”, afirma.

Em relação a 2012, a CPT registra uma diminuição no número de libertados. Naquele ano, foram feitos 2.730 resgates.

As libertações no Brasil ocorrem após denúncias que são fiscalizadas in loco por grupos móveis do Ministério do Trabalho e Emprego. Os grupos são compostos de auditores fiscais, procuradores do Trabalho e policiais federais ou rodoviários. O trabalho escravo é configurado quando a pessoa é submetida a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quando está sujeita a condições degradantes de trabalho e alojamento ou quando tem sua liberdade restringida em razão de dívida contraída com o empregador.

Dados compilados
A CPT compila os dados desde 2003. Em dez anos, a entidade registra 42.476 libertações no país. Apesar do alto número de resgates na construção civil no ano passado, a atividade não aparece como uma das líderes no período. A pecuária responde por 27% do total de libertações de 2003 a 2013, seguida pela cana-de-açúcar (23%).

O perfil médio do resgatado é um homem (95%), de 25 a 34 anos (33%), que tem até o 5º ano incompleto (38%) e proveniente do Maranhão (26%).

Do G1