quinta-feira, 23 de abril de 2020

CHINA, HOLANDA E ALEMANHA DESCOBREM QUATRO NOVOS MEDICAMENTOS PARA O NOVO CORONAVÍRUS

Testes realizados projetaram a capacidade de medicamentos de impedir a multiplicação do vírus dentro do corpo humano.
A Academia Chinesa de Ciências (CAS) realizou um estudo que descobriu dois novos medicamentos específicos contra o coronavírus. A pesquisa publicada na revista "Science" indica a capacidade do fármaco de impedir a multiplicação do Sars-CoV-2 (coronavírus causador da Covid-19) dentro do corpo humano. A informação é do jornal O Globo
Testes com os medicamentos projetaram moléculas para bloquear a enzima protease, que por sua vez permitiria que o vírus conseguisse se multiplicar dentro do corpo humano, segundo a agência de notícias Ansa. 
Na Holanda foi descoberto um medicamento que atua contra a mesma enzima. E outra substância na Alemanha, que impede a entrada do vírus nas células do corpo humano.
"Assim, as quatro moléculas tornam-se candidatas a se tornarem os primeiros remédios a serem usados contra a Covid-19, uma doença da qual se sabe ainda muito pouco", afirma a Ansa. 
Do 247

SENADO APROVA LIBERAÇÃO DE AUXÍLIO EMERGENCIAL PARA OUTRAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS

Pescadores artesanais, caminhoneiros, diaristas motoristas de aplicativos e outros agora poderão receber o benefício.
Aprovação de PL 873/2020 se deu em mais uma sessão de votação remota da Casa por conta da pandemia - Waldemir Barreto/Agência Senado
Trabalhadores autônomos e informais que atuam como pescadores artesanais, caminhoneiros, diaristas, garçons, motoristas de aplicativos ou como profissionais de diversas outras categorias nesse âmbito poderão receber o auxílio emergencial de R$ 600 pago pelo governo federal a trabalhadores de baixa renda afetados pela crise do coronavírus. A decisão resulta da aprovação do Projeto de Lei (PL) 873/2020, votado pelo plenário do Senado Federal na noite desta quarta-feira (22), após acordo entre diferentes lideranças da Casa. A medida foi aprovada por unanimidade.
Pelo texto, mães adolescentes (menores de 18 anos) e pais solteiros também terão direito ao benefício. O “coronavoucher”, como vem sendo chamado, foi criado recentemente pela Lei 13.982/2020, após validação do Congresso Nacional, mas ainda não abarcava os segmentos em questão.
O PL 873 é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição, e já havia sido aprovado na Casa por unanimidade, mas, ao passar pela Câmara dos Deputados, sofreu alterações, por isso precisou de nova avaliação dos senadores.  
Agora, o PL precisa ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para começar a valer. Ao final da votação, o autor do projeto cobrou do governo uma rápida chancela do texto. Rodrigues destacou que, à medida que os casos de coronavírus se alastram pelo país, os trabalhadores ficam ainda mais desprotegidos economicamente.  
“É necessário agirmos, porque o que está acontecendo em Manaus pode também vir a acontecer em todo o país, e por isso é necessário defender vidas e proteger os mais pobres”, afirma o parlamentar.
Ao defender a aprovação do parecer, o relator do texto aprovado, o senador Esperidião Amin (PP-SC), destacou o caso dos pescadores artesanais. Pelo texto do parlamentar, terão direito ao benefício aqueles que sejam profissionais informais do ramo e não estejam recebendo o seguro-defeso, cujo período varia de acordo com cada região do país.
“Vou falar aqui de Santa Catarina, por exemplo. Ele [o pescador] recebeu seguro-defeso até 31 de março por causa da pesca da anchova, então, de 1º de abril até junho, ele não vai ter seguro, e ele tem todas as dificuldades de um autônomo informal que perdeu o mercado, porque até pra capturar na praia um produto pra vender e fazê-lo chegar à porta do freguês ele está obstaculizado pelas normas sanitárias”, disse o relator, ao mencionar as medidas de isolamento social por conta do coronavírus. 
Assim como havia sido chancelado pela Câmara, o texto aprovado nesta quarta desobriga os trabalhadores de estarem inscritos no Cadastro de Pessoa Física (CPF). Além disso, enquanto durar a pandemia, o beneficiário somente poderá ter o pagamento interrompido em caso de morte.
Do BdeF

quarta-feira, 22 de abril de 2020

A SAÚDE DO BRASIL ESTÁ MUDA, JÁ É O SÉTIMO DIA DE SILÊNCIO FÚNEBRE DO INTERVENTOR TEICH

Escrevi aqui, há uma semana, quando o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta perdeu o cargo de fato – o enterro seria na quinta-feira, apenas – que o Brasil não tinha mais ministro da Saúde.
E não tem.
Tem um interventor, imobilizado, que não fala à população, nem mesmo aos jornalistas, que só aparece em vídeos pré-gravados devidamente preparados, com a imagem soturna de Jair Bolsonaro às costas, como se o alucinado estivesse (e está) atento a qualquer heresia que vá dizer.
Tudo o que diz é que está “colhendo informações”, enquanto já se semeiam as covas de uma safra macabra de corpos de brasileiros.
Bolsonaro obteve, com Nelson Teich, o que desejava: já ninguém do governo se opõe à sua insânia de impor a volta de uma imaginária normalidade que empurre a tragédia sanitária para o grau de uma hecatombe social, com a qual pretende empurrar-se para um poder totalitário.
O “ungido” crê que a praga é um sinal para sua tribo de fanáticos o leve a submeter tudo e todos.
Assim que o interventor foi nomeado, alguns disseram que ele tinha capacidade e era respeitado por seus pares. Seria um “técnico”, um “gestor”, estas categorias frias que, de tempos para cá, muitos acostumaram-se a tomar por ideais para governar-nos.
Está claro que não são. São úteis, até indispensáveis, mas não se movem por causas, não põe em movimento aquilo que faz, de fato, a vida de um país: o seu povo.
Não se dirá aqui que ele seja responsável pelas mortes que assistimos hoje, mas por quantas será, adiante, ao deixar de liderar, como seria seu dever, as defesas parcas que possuímos, que é nossa perseverança?
Não sabe se fazer uma referência, não se preocupa em estimulá-lo a resistir às dificuldades por que está passando, é incapaz de adverti-lo de que a ânsia em sair à rua é a chance da morte, e que o fim do isolamento é dobrar, triplicar o tamanho das baixas que a população terá.
Sua única missão é desaparecer-se e não atrapalhar o chefe.
Hoje completam-se sete dias do falecimento do Ministério da Saúde, para a desgraça do Brasil.
O que lhe faz de interventor não oculta, nas suas gravações, que a imagem está trocada. É ele quem é apenas um retrato fúnebre e quem manda em tudo é o que está atrás dele, na parede.
Do Tijolaço

terça-feira, 21 de abril de 2020

BRASÍLIA, 60 ANOS: MENOS DE 40 COM DEMOCRACIA, NOVAMENTE ABALADA, E EXPANSÃO CAÓTICA

Com mais de 3 milhões de habitantes, capital do país completa seis décadas como testemunha das transformações e dos problemas do país.
Arquivo Público do Distrito Federal
Na amplidão do planalto, a área onde se ergueria a Esplanada dos Ministérios, em 30 de setembro de 1958.
Pensada ainda no tempo do Império e incluída na Constituição de 1891, a capital federal no Planalto Central só começou a se tornar ideia concreta em 19 de setembro de 1956, quando o presidente Juscelino Kubitschek sancionou a Lei 2.874, depois dos cinco meses de tramitação do Projeto de Lei 1.234 no Congresso. Nesta terça (21), Brasília completa 60 anos, menos de 40 sob regime democrático e com crescimento populacional um tanto caótico: já tem mais de 3 milhões de habitantes e é a terceira capital mais populosa do país.
A jovem capital viveu dias turbulentos praticamente desde o início. Eleito em outubro de 1955 e empossado em janeiro de 1956, JK passou a Presidência em janeiro de 1961 para Jânio Quadros, que renunciou em 25 de agosto, causando convulsão política. Os militares não queriam entregar o poder ao vice-presidente, João Goulart (na época, havia eleições separadas para presidente e vice).
Com o impasse, costurou-se às pressas uma emenda parlamentarista para reduzir a autonomia de Jango, que só conseguiu tomar posse em 7 de setembro. Ele restabeleceu poderes, mas não chegou ao fim do mandato: um golpe o tirou da Presidência, formalmente, em 2 de abril de 1964. O Brasil só voltaria a ter um presidente civil em 15 de março de 1985, quando José Sarney, vice de Tancredo Neves, assumiu (eleito ainda indiretamente, Tancredo morreu sem tomar posse, justamente em 21 de abril daquele ano).
O país passou 29 anos sem eleição direta para presidente – depois de 1960, isso só aconteceu novamente em 1989, quando Fernando Collor de Mello venceu Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno. De lá para cá, não houve interrupção institucional, embora o atual mandatário, Jair Bolsonaro, defensor do golpe de 1964, costume flertar com tentações autoritárias.
População se multiplicou em poucas décadas (Arte RBA)
‘MAR’ DE BRASÍLIA
Aprovado enfim o projeto de construção da nova capital, até então no Rio de Janeiro, começaram a chegar os trabalhadores. Eles ganharam o apelido de candangos. De acordo com um levantamento, eram, principalmente, goianos, mineiros e baianos, nessa ordem, mas o Planalto passaria a atrair gente de toda parte. Atualmente, Brasília tem sua própria geração: mais da metade dos moradores nasceu na capital do país.
Caso da senadora Leila Barros (PSB), a primeira brasiliense eleita para o cargo. “Brasília permanece com seus encantos, o céu, o acervo arquitetônico, mas cresceu de forma desordenada, um pouco descuidada”, disse à Agência Senado. “Meus pais vieram para Brasília embalados pelos sonhos de JK”, disse Leila, ex-jogadora de vôlei, nascida em 1971, filha de cearenses.
O céu da capital já foi chamado de “o mar de Brasília” pelo urbanista Lúcio Costa. Houve até um pedido de tombamento do céu como patrimônio, uma paisagem cultural do país, em uma área a mil metros acima do nível do mar e cujos edifícios, pelo menos em certas áreas, não poderiam passar de seis andares. As construções criadas por Oscar Niemeyer e erguidas pelos candangos também ocuparam o imaginário nacional. Desde o começo, Brasília coleciona admiradores e críticos.
ORIGENS E DESAFIOS
Uma preocupação concreta e comum a todos é em relação ao aumento de sua população. Em 2019, a cidade ultrapassava a marca dos 3 milhões de habitantes, segundo estimativa do IBGE (3.015.268). Em 2010, eram 2,6 milhões. E o instituto projeta uma população de quase 3,8 milhões daqui a 10 anos.
Isso sem considerar o chamado Entorno do Distrito Federal. A Região Integrada de Desenvolvimento (Ride), que inclui as regiões administrativas (conhecidas como cidades-satélite) e municípios goianos e mineiros próximos, tem aproximadamente 4,5 milhões.
Os primeiros tempos foram de dificuldades de todo o tipo, pela falta de logística e infra-estrutura. Na mudança, bem diferentes dos apartamentos funcionais de hoje, muitos deputados não encontraram seus imóveis mobiliados. Um deles chegou a dizer ao relançado Correio Braziliense que, naquele momento, o objeto mais importante do mundo seria um simples colchão.
MEMÓRIA CANDANGA
As origens também têm histórias trágicas, como a de um dos principais engenheiros da obra, Bernardo Sayão, em uma das frentes para construção da linha Belém-Brasília. Na mata amazônica, parte de uma árvore derrubada cai sobre a barraca onde está Sayão, que morre horas depois, em janeiro de 1959.
Esses 60 anos de Brasília guardam muitas histórias de candangos mortos durante a epopeia. E episódios nebulosos, como o chamado massacre da Pacheco Fernandes, nome de uma construtora, em fevereiro de 1959, no local onde hoje fica a Vila Planalto. Operários protestam contra a comida ruim, há uma confusão, soldados são chamados e um trabalhador morre. Mas a versão oficial até hoje é contestada. Em 1990, foi inaugurado o Museu Vivo da História Candanga.
Naquele mesmo 1959, JK procura a direção do jornal O Estado de S. Paulo e convida para uma visita às obras de Brasília. O periódico é contra a construção. Um grupo viaja, e na volta todos escrevem, entre eles Cláudio Abramo, talvez o único a favor. O texto, chamado “Brasília, flor e bomba”, sai em 21 de junho. Apresentando prós e contras, o jornalista declara-se favorável “no plano irracional”: Como se é a favor de uma flor, de um animal ferido, de uma criança, conclui no texto.
ABERTURA E ROCK
Foi um período de crescente industrialização e urbanização do Brasil. Em 1950, 64% da população estava em áreas rurais. Duas décadas depois, os moradores em área urbana eram 56%.
Nos anos 1980, ainda sob ditadura, mas com um crescente momento pela “abertura” política, a capital vê surgir uma geração de bandas que abalaram o marasmo oficial: Legião Urbana (primeiro como Aborto Elétrico), Capital Inicial, Plebe Rude. Uma adolescente carioca, Cássia Eller, começaria ali a soltar sua voz. Em 1987, Brasília tornou-se Patrimônio Cultural da Humanidade.
Brasília cresceu, criou “bairros” dentro do Plano Piloto, como Sudoeste e Noroeste, para tentar driblar o crescimento incessante. Mesmo planejada, passou a conviver com os problemas típicos das metrópoles, como a violência e a desigualdade.
Levantamento de 2018 da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), por exemplo, mostrou que 69% dos entrevistados na área urbana não tinham plano de saúde, 49% frequentavam escola pública e 36% disseram que o meio de transporte mais comum era “a pé”. O rendimento per capita, na média, ficava em torno de R$ 2.500, mas variava, conforme a região, de menos de R$ 600 a mais de R$ 8.000.
Hoje, devido ao coronavírus, Brasília celebrará seus 60 anos em silêncio, sem manifestações. Talvez como nos primeiros tempos, quando se construía e se imaginava outro tipo de país.
DA RBA

domingo, 19 de abril de 2020

JAIR BOLSONARO AGE COMO “CAVALEIRO DO APOCALIPSE” E “PROFETA DO CAOS”, DIZ FLÁVIO DINO


 Flávio Dino governador do Maranhão disse que o presidente é "perverso" e "desleal" com os gestores estaduais.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, voltou a criticar a postura do presidente Jair Bolsonaro diante da crise do novo coronavírus. Dino lamentou a demissão de Henrique Mandetta do ministério da Saúde e disse que o presidente é “desleal” com governadores.
“Não conheço nenhum caso similar na história brasileira, em que um presidente da República, em vez de mitigar uma crise, ele é o agente catalisador dessa crise, quase como se fosse um cavaleiro do apocalipse, um profeta do caos”, afirmou o governador em entrevista à Agência Efe ao comentar sobre a demissão de Henrique Mandetta.‌
Segundo Dino, o presidente faz uma manobra para jogar a culpa da crise e econômica do país “sobre os ombros dos governadores”. “Isso é perverso, é uma barbaridade, é algo desleal, seja do ponto de vista das relações federativas, seja do ponto de vista das relações políticas. Gostaria muito que houvesse um outro ambiente, em que as diferenças políticas fossem substituídas pela compreensão do papel da união nacional nesse momento tão grave”, disparou.
“Neste momento, precisamos de líderes que coloquem um consenso sobre dissensos. E o Bolsonaro é exatamente o ser antinômico em relação a isso. Além de não buscar a união e o consenso, ele busca exatamente o contrário, ele busca o conflito, ele busca a divergência. Ele toma atitudes inesperadas, intempestivas”, completou.
Dino ainda afirmou que o presidente erra desde o início da crise por partir de uma premissa “negacionista”. “Como ele minimizava o problema por motivos ideológicos, muito singulares e próprios desse ideário de extrema-direita que professa, ele não preparou o Brasil, então não houve a implementação adequada de uma coordenação nacional, não há sequer estabilidade na equipe da saúde”, disse.
Da Forum

sábado, 18 de abril de 2020

O MARANHÃO EM MANCHETES DE HOJE-18/04, ECONOMIA, POLÍTICA E A PESTE DO NOVO CORONAVÍRUS AVANÇANDO

Acompanhe a notícias de hoje, 18/04/2020, por todo Maranhão nos registros dos jornais e mídias como: Jornal Pequeno, O Estado do Maranhão, G1 Maranhão, O Quarto Poder e O Imparcial. Discutindo a pandemia do Novo Coronavírus ou Covid-19, como queiram. Ressaltamos que em alguns casos as notícias ainda são de ontem sexta-feira.
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sexta-feira, 17 de abril de 2020

BRASIL EM MACHETES, DE NORTE A SUL COM NOTÍCIAS DA PESTE QUE ASSOLA O MUNDO, NOVO CORONAVÍRUS APELIDADO PELA CIÊNCIA DE COVID - 19

Notícias de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco, do Brasil como um todo, especialmente sobre a situação da pandemia por Covid - 19 nestas regiões.

Clique ESTADÃO.

Clique FOLHA

Clique O GLOBO

Clique SUL 21


Clique DIARIO DE PERNAMBUCO

Clique DIÁRIO DO AMAZONAS

quinta-feira, 16 de abril de 2020

FLÁVIO DINO MONTA OPERAÇÃO DE GUERRA PARA COMPRAR RESPIRADORES DA CHINA NO COMBATE AO COVID-19 NO MA

A logística incluiu alteração da rota convencional, foi planejada para evitar “atravessadores” externos e possibilidade de confisco pelo governo federal.
​Flávio Dino participa do consórcio de governadores do Nordeste, que vem se desvinculando da ausência de ações do governo de Bolsonaro para enfrentar a pandemia da COVID - 19.
O governador do Maranhão Flávio Dino montou o que foi classificado como uma verdadeira “operação de guerra” para conseguir trazer 107 respiradores e 200 mil máscaras da China para seu estado.
Antes disso, em outras três oportunidades, reservas dos equipamentos haviam sido atravessadas pelos Estados Unidos e Alemanha, que pagaram mais aos fornecedores chineses e ficaram com os respiradores, e pelo governo federal, que confiscou os produtos para distribuir conforme suas próprias prioridades.
A saída encontrada pelo governo maranhense para assegurar a chegada dos equipamentos foi alterar a rota de compra, trazendo as mercadorias pela Etiópia. Após o desembarque em São Paulo, a carga seguiu para o Maranhão e somente no estado passou pela inspeção da Receita Federal, evitando uma possível retenção na chegada do exterior.
De acordo com o governo do Maranhão e matéria do jornal Folha de S. Paulo, parte dos equipamentos foram comprados com recursos doados pela iniciativa privada. A Secretaria Estadual de Saúde informou que empresário locais doaram até o momento mais de R$ 10 milhões para auxiliar no combate ao coronavírus.
“Se não fizéssemos dessa forma, demoraríamos três meses para conseguir essa quantidade de respiradores. Assim que os equipamentos chegaram já os conectamos para ampliar a nossa oferta de leitos de UTI”, disse o secretário estadual de Indústria e Comércio Simplício Araújo ao jornal. De acordo com Araújo, 60% dos leitos de UTIs do estado estão ocupados.
A operação teria custado, segundo o jornal, R$ 6 milhões, envolvendo 30 pessoas. Em vídeo, o governo estadual anuncia que mais 80 respiradores chegarão ao Maranhão nos próximos dias.
RBA/D

MANCHETES DOS JORNAIS E MÍDIAS DO MARANHÃO HOJE, 16/04/2020, DO NOVO CORONAVÍRUS À POLÍTICA

Confira as principais notícia veiculadas pela mídia do Estado do Maranhão, hoje, 16 de abril de 2020, como:  G1 - Maranhão, O Imparcial, O Estado do Maranhão, Jornal Pequeno e o Quarto Poder.

https://g1.globo.com/ma/maranhao/






quarta-feira, 15 de abril de 2020

OS CDBS DE DONA MARISA TÊM VALOR MIL VEZES MENOR QUE A MENTIRA (FAKE NEWS) CRIADA PELA FAMÍLIA BOLSONARO

Os advogados do inventário de Dona Marisa Letícia Lula da Silva responderam hoje pedido de esclarecimento sobre o valor de investimentos em CDBs ao juiz da 1º Comarca de Família e Sucessões de São Bernardo do Campo. O juiz havia perguntado, em documento do dia 6 de abril, sobre o valor dos CDBs com uma suposição equivocada, confundindo o valor unitário de cada certificado com o valor unitário de debêntures de outra natureza, gerando um valor estimado muito acima do valor real dos CDBs de Dona Marisa, que correspondem a pouco mais de 26 mil reais.
Os advogados responderam ao juiz que:
“Não existe qualquer tipo de relação entre os documentos constantes às fls. 394/427 e 428/468 (escrituras de emissão de debêntures) com os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) de titularidade da Sra. Marisa Letícia Lula da Silva, tampouco existe relação entre tais CDBs e o valor nominal de R$ 100,00
Em razão da aplicação automática de valores que estavam disponíveis na conta-corrente que pertencia à D. Marisa e que já haviam sido trazidos a estes autos, foi identifica a existência de CDBs em nome da falecida, os quais, segundo extrato atualizado do Banco Bradesco, correspondem à quantia (líquida) de R$ 26.281,74 (vinte e cinco mil, duzentos e oitenta e um reais e setenta e quatro centos).
O valor real é 1000 inferior ao divulgado pelos parlamentares Carlos e Eduardo Bolsonaro e pela secretária de Cultura Regina Duarte, que divulgaram a fake news da estimativa equivocada nas suas redes sociais para caluniar uma pessoa falecida com fins políticos. Confira a petição aqui.
Do DCM

BONS RESULTADOS, O MARANHÃO NÃO REGISTRA MORTES POR NOVO CORONAVÍRUS HÁ EXATOS 12 DIAS


Confira seis dados bons sobre o combate ao vírus no Maranhão. 76 pessoas já foram curadas e taxa de letalidade caiu.
Em tempos alarmantes e preocupantes de Covid-19 chega até a ser incomum autoridades oferecerem boas notícias no combate à doença. De forma institucional ou por meio de seus perfis pessoais, líderes engajadas no combate ao vírus liberam diariamente informações sobre o avanço da doença e, por vezes, passam despercebidos sobre dados que se revelam alentadores quando se avalia o combate ao coronavírus.
No Maranhão não é diferente. A preocupação com o “fique em casa” impera. E o secretário de saúde Carlos Lula tem demonstrado até certa impaciência com maranhenses, sobretudo da capital, que tem furado o isolamento social. “Infelizmente são 630 casos confirmados no #Maranhão, 533 só em São Luís. Até quando?? Parem! Fiquem em casa”, comentou na noite de terça, via Twitter, ao divulgar o novo boletim epidemiológico do COvid-19 no Maranhão.
Infelizmente são 630 casos confirmados veja no twitter, 533 só em São Luís. Até quando?? Parem! Fiquem em casa! Boletim epidemiológico completo
A preocupação do secretário tem fundamento. Os novos casos no Maranhão saltaram de 478 para 630 de um dia para o outro – 152 novos casos. O dado é preocupante. Porém, esperado, já que os testes para detecção da doença se intensificaram no Maranhão nos últimos dias. E a tendência é avançar mais.
Hoje começam a ser testados os profissionais de saúde da rede estadual e profissionais de segurança. As redes privadas já começam a disponibilizar testes com mais facilidade. O que contribui para o aumento de casos. É o mesmo movimento que se vê em dezenas de cidades pelo Brasil.
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Dados gerais sobre coronavírus no Maranhão: 76 foram recuperados e óbitos deram trégua

ÓBITOS IMPORTAM MAIS
Por isso, na análise sobre o avanço do vírus, especialistas têm orientado para a importância do dado mais relevante: o número de óbitos. E nesse quesito o Maranhão tem o que comemorar. Nos últimos três dias os registros vinham caindo e, pela primeira vez desde o dia 2 de abril, o estado não registrou uma morte de um dia para o outro. Pelo menos até o fim do dia desta quarta, quando sai um novo balanço, os óbitos estão estagnados.
A notícia, porém, não foi celebrada pelo secretário de saúde ao divulgar o boletim epidemiológico da secretaria. A postura é natural. O governo tem adotado um tom mais alarmista na intenção de manter a população atenta às medidas restritivas e de isolamento, visto como alternativa mais eficaz no combate à doença.
OUTROS DADOS BONS DO MARANHÃO
Curados
Desde o dia 20 de março, quando se registrou a primeira contaminação no Maranhão, 76 pessoas já se recuperaram. É como se a cada dia mais de três pacientes se curassem do vírus. E o número tende a aumentar, devido ao tempo de incubação.
Taxa de letalidade
O mesmo boletim traz ainda outras informações que são alentadoras quando se avalia a luta contra o coronavírus no Maranhão. Um deles: taxa de letalidade. Quanto mais testes, mais casos e a taxa de letalidade tende a cair. Do dia 13 para o dia 14 ela caiu de 7,1 para 5,4, abaixo da média brasileira. E ela já vinha reduzindo desde o dia 11 de abril.
Casos de SRAG
A evolução do número de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) saiu de 62 ocorrências (dia 13) para 16 casos (dia 14) ontem. Ao lado da síndrome gripal, são eles os principais sintomas que definem um caso suspeito de Covid-19.
Leitos
Até hoje, o Maranhão se mostra preparado para o combate ao Covid-19. Isso se reflete na quantidade de leitos disponíveis. Em São Luís, a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratar infectados está em 52,5%, índice no limite do aceitável para manter a segurança da rede. Para leitos clínicos exclusivos, o número sobe para 62,5%. No interior do estado, porém, a situação é mais tranquila. Apenas 5,77% dos leitos de UTI estão ocupados e 7,5% dos leitos clínicos.
Taxa de incidência
Quando se mede a taxa de incidência do coronavírus no Maranhão em relação a média brasileira, mais um dado alentador. O Maranhão está bem abaixo da média brasileira, com nove casos para cada 100 mil habitantes.
Do Imparcial

A MÍDIA TEM QUE FUGIR DA ARMADILHA DA POLARIZAÇÃO CRIADA PELO BOLSONARISMO, POR LUÍS NASSIF

Há que se ter compromisso com a qualidade das informações, mas não o de tomar partido sem analisar todos os argumentos.
Nas grandes discussões públicas, uma das maiores dificuldades é escapar da armadilha da primeira versão, do consenso do grupo. Abandona-se a riqueza do contraditório, da análise e sopesamento das diversas opiniões por uma espécie de MMA intelectual.
Minha caçula, a Dora, descobriu esse viés quando tinha pouco mais de 16 anos. Entrou em um grupo de feministas no Facebook. Quando descobriram sua capacidade de argumentação, passaram a encaminhar para ela textos para serem desconstruídos.
Dora se tornou popular no grupo, recebia likes. Ate que largou tudo, saiu do grupo e fechou seu Face apenas para convidados.
Explicou-me claramente:
– Papai, discussão é para os dois lados aprenderem um com o outro. Aqui, só querem saber de lacrar, lacrar.
Continuou uma ardorosa feminista, mas não mais da turma das “feministas de Facebook”, como se referia ao grupo.
Invisto contra esse efeito manada há muito tempo. Insurgi-me contra a cobertura totalmente enviesada no impeachment de Fernando Collor, apesar de ter sido vítima de suas investidas. Reagi, sozinho em um primeiro momento, contra os massacres na Escola Base e no Bar Bodega. Passei os anos 90 dividido entre a análise econômica e a reação contra as unanimidades da mídia – especialmente nos linchamentos públicos.
Hoje em dia a mídia está disposta a recuperar sua imagem, depois de mais de uma década de discurso de ódio que pavimentou o sucesso do bolsonarismo. Mas continua presa ao mesmo movimento de efeito-manada de outros tempos.
O efeito-manada atual é legitimador. Com respaldo da ciência, enfrenta a besta-fera do bolsonarismo e seus micos amestrados. Mas continua manada. Se a manada caminha para blindar o Ministro da Saúde Luiz Fernando Mandetta, todos blindam. Se o boi condutor muda de direção, todos mudam.
Digo isso a respeito de duas teses centrais: o isolamento social e o uso da cloroquina. Aqui no GGN somos a favor do isolamento, por não enxergar outra alternativa; e – até informar sobre as pesquisas da Prevent Senior – céticos em relação à cloroquina.
Mas como formamos nossa opinião, não sendo especialistas? Lendo os estudos e as declarações dos especialistas e, a partir daí, nos guiando pela lógica dos argumentos e pelo bom senso.
Mas para tanto, tem que se apresentar todos os argumentos consistentes, contra e a favor. Não pode haver uma seleção apriorística da informação, de acordo com os critérios de manada.
Se há argumentos consistentes contra o isolamento, o público tem que ser informado, ao lado dos argumentos a favor do isolamento. Se há pesquisas comprovando a eficácia da cloroquina, não podem ser ignoradas, e têm que ser confrontadas com as pesquisas questionando sua eficácia – desde que ambas estejam respaldadas por estudos sérios.
Se a modelagem estatística do Imperial College estima os mortos na casa dos milhões, em países maiores, há que se abrir espaço para os estudos que questionem a modelagem, para não correr o risco das previsões serem atropeladas pelos fatos desmoralizando a ciência.
Sei que é difícil, ainda mais com a polarização e os fake News do bolsonarismo. Mas se a imprensa endossar o caminho da polarização, não estará cumprindo com sua obrigação de levar todas as informações ao público. Há que se ter compromisso com a qualidade das informações, mas não o de tomar partido sem analisar todos os argumentos.
Se não, corre-se o risco de tornar o bolsonarismo vitorioso, se uma só de suas apostas se revelar correta.
Do GGN

MANCHETES DOS JORNAIS DO MUNDO EUROPEU

CORONAVIRUS
ECONOMIA DE GUERRA
ECONOMIA
FMI GD ÓTIMO 3% 2020
MERCADOS
POLÍTICA
GEOPOLÍTICA
COMPORTAMENTO
Do GGN