Confira
seis dados bons sobre o combate ao vírus no Maranhão. 76 pessoas já foram
curadas e taxa de letalidade caiu.
Em
tempos alarmantes e preocupantes de Covid-19 chega até a ser incomum
autoridades oferecerem boas notícias no combate à doença. De forma
institucional ou por meio de seus perfis pessoais, líderes engajadas no combate
ao vírus liberam diariamente informações sobre o avanço da doença e, por vezes,
passam despercebidos sobre dados que se revelam alentadores quando se avalia o
combate ao coronavírus.
No
Maranhão não é diferente. A preocupação com o “fique em casa” impera. E o
secretário de saúde Carlos Lula tem demonstrado até certa impaciência com
maranhenses, sobretudo da capital, que tem furado o isolamento social.
“Infelizmente são 630 casos confirmados no #Maranhão, 533 só em São Luís. Até
quando?? Parem! Fiquem em casa”, comentou na noite de terça, via Twitter, ao
divulgar o novo boletim epidemiológico do COvid-19 no Maranhão.
Infelizmente
são 630 casos confirmados veja no twitter, 533 só
em São Luís. Até quando?? Parem! Fiquem em casa! Boletim epidemiológico completo.
A
preocupação do secretário tem fundamento. Os novos casos no Maranhão saltaram
de 478 para 630 de um dia para o outro – 152 novos casos. O dado é preocupante.
Porém, esperado, já que os testes para detecção da doença se intensificaram no
Maranhão nos últimos dias. E a tendência é avançar mais.
Hoje
começam a ser testados os profissionais de saúde da rede estadual e
profissionais de segurança. As redes privadas já começam a disponibilizar
testes com mais facilidade. O que contribui para o aumento de casos. É o mesmo
movimento que se vê em dezenas de cidades pelo Brasil.
Dados
gerais sobre coronavírus no Maranhão: 76 foram recuperados e óbitos deram
trégua
ÓBITOS IMPORTAM MAIS
Por
isso, na análise sobre o avanço do vírus, especialistas têm orientado para a
importância do dado mais relevante: o número de óbitos. E nesse quesito o
Maranhão tem o que comemorar. Nos últimos três dias os registros vinham caindo
e, pela primeira vez desde o dia 2 de abril, o estado não registrou uma
morte de um dia para o outro. Pelo menos até o fim do dia desta quarta,
quando sai um novo balanço, os óbitos estão estagnados.
A
notícia, porém, não foi celebrada pelo secretário de saúde ao divulgar o
boletim epidemiológico da secretaria. A postura é natural. O governo tem
adotado um tom mais alarmista na intenção de manter a população atenta às
medidas restritivas e de isolamento, visto como alternativa mais eficaz no
combate à doença.
OUTROS DADOS BONS DO MARANHÃO
Curados
Desde
o dia 20 de março, quando se registrou a primeira contaminação no Maranhão, 76
pessoas já se recuperaram. É como se a cada dia mais de três pacientes se
curassem do vírus. E o número tende a aumentar, devido ao tempo de incubação.
Taxa de letalidade
O
mesmo boletim traz ainda outras informações que são alentadoras quando se
avalia a luta contra o coronavírus no Maranhão. Um deles: taxa de letalidade.
Quanto mais testes, mais casos e a taxa de letalidade tende a cair. Do dia 13
para o dia 14 ela caiu de 7,1 para 5,4, abaixo da média brasileira. E ela já
vinha reduzindo desde o dia 11 de abril.
Casos de SRAG
A
evolução do número de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) saiu de
62 ocorrências (dia 13) para 16 casos (dia 14) ontem. Ao lado da síndrome
gripal, são eles os principais sintomas que definem um caso suspeito de
Covid-19.
Leitos
Até
hoje, o Maranhão se mostra preparado para o combate ao Covid-19. Isso se
reflete na quantidade de leitos disponíveis. Em São Luís, a taxa de ocupação de
leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratar infectados
está em 52,5%, índice no limite do aceitável para manter a segurança da rede.
Para leitos clínicos exclusivos, o número sobe para 62,5%. No interior do
estado, porém, a situação é mais tranquila. Apenas 5,77% dos leitos de UTI
estão ocupados e 7,5% dos leitos clínicos.
Taxa de incidência
Quando
se mede a taxa de incidência do coronavírus no Maranhão em relação a média
brasileira, mais um dado alentador. O Maranhão está bem abaixo da média
brasileira, com nove casos para cada 100 mil habitantes.
Do Imparcial
0 comments:
Postar um comentário