quinta-feira, 20 de março de 2014

Cidade do Piauí sem nenhum banco cria moeda própria para girar economia


Sem bancos públicos ou privados,  os moradores de São João do Arraial (a 200 km de Teresina, no Piauí) tiveram de improvisar e criar sua própria moeda: o cocal.

Divulgação
 
Notas de Cocal, no Piauí

A pequena cidade, com pouco mais de 7.000 habitantes, foi buscar o sucesso dos bancos comunitários como fórmula para garantir pequenos financiamentos e fazer girar recursos na economia.

Em dezembro de 2008, foi fundado o Banco Comunitário dos Cocais, que criou a moeda a moeda paralela: o cocal.

Tudo começou com R$ 1.500 doados pelo Instituto Palmas (um dos pioneiros e referência em bancos comunitários) para circular na economia. Hoje existem 25 mil cocais circulando em São João do Arraial, que ajudam a aquecer a economia local. 

Uol

A USP desenvolve tomógrafo que ajuda processo de cateterismo em exames

                                                                         Tomógrafo
Uma nova tecnologia de imagem em tomografias pode revolucionar o processo de acompanhamento médico de hipertensão arterial pulmonar (HAP). Em estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o médico André Hovnanian mostrou que a utilização da chamada tomografia de impedância elétrica (TIE) permite detectar a gravidade e o prognóstico da doença de forma não-invasiva.

A tese de doutorado de Hovnanian buscou comparar os resultados de dois processos de diagnóstico de hipertensão arterial pulmonar, o cateterismo e a tomografia de impedância elétrica. Os resultados, ainda não publicados, são inéditos na literatura médica e apontam uma forte correlação entre as medidas obtidas pela TIE e os parâmetros hemodinâmicos coletados nos exames de cateterismo.

Tecnologia pode revolucionar
A grande vantagem da tomografia em questão é sua característica não-invasiva. No cateterismo, exame que hoje fornece os dados mais completos e precisos da doença, um tubo (cateter) é inserido no lado direito do coração, através de uma veia no pescoço, até atingir a circulação pulmonar.

"O cateterismo, apesar de muito eficaz, possui alguns efeitos negativos: por ser invasivo, está associado a riscos, sendo motivo de grande apreensão por parte dos pacientes".

A tomografia de impedância elétrica vem sendo desenvolvida há cerca de dez anos por intermédio de uma parceria entre a disciplina de pneumologia da FMUSP, a Escola Politécnica (EP) e o Instituto de Matemática e Estatística (IME), ambos da USP, sob coordenação do professor Marcelo Amato.

O aparelho, que realiza a medição de um elemento físico chamado impedância, consiste em uma faixa de eletrodos colocada ao redor do peito do paciente que fica acoplada à máquina. "O dispositivo permite, sem usar radiação e sem invasões, mostrar a situação do pulmão em tempo real".

Na pesquisa, 43 pacientes adultos do Ambulatório de Hipertensão Pulmonar do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP, tiveram seus exames de TIE e cateterismo comparados simultaneamente. Desse número, 35 já apresentavam diagnóstico da doença e tiveram piora no quadro, e oito tinham suspeitas de hipertensão arterial pulmonar.

"Os pacientes possuíam o mesmo perfil demográfico e hemodinâmico daqueles encontrados nos registros internacionais, o que trouxe mais consistência e capacidade de generalização ao estudo".

Próximas etapas
 O pesquisador ressalta que a correlação entre o valor de impedância elétrica medido pelo tomógrafo e o desempenho do coração medido pelo cateterismo é muito forte, o que possibilita "uma análise melhorada da gravidade e sobrevida dos pacientes". Para ele, esses resultados podem trazer um avanço na estruturação da abordagem dessa doença, já que "o acompanhamento desses pacientes de forma não-invasiva pode se tornar uma realidade".

Segundo Hovnanian, o próximo passo é melhorar a resolução espacial da imagem e analisar sua capacidade diagnóstica em HAP. "Se conseguirmos tornar a imagem do tomógrafo mais nítida, teremos uma possível alternativa ao cateterismo".

O médico aponta ainda a diferença de custos entre os dois processos. A tomografia de impedância elétrica (TIE) possui um custo muito menor aos hospitais e clínicas do que as aplicações de cateterismo. "Com estudos mais avançados e após a entrada da tecnologia no mercado, em 5 a 10 anos poderemos ter esse método consolidado na prática médica".

Uol

terça-feira, 18 de março de 2014

Buriti de Inacia Vaz na zona dos raios

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam a região norte do Estado com a maior incidência de raios no Maranhão. Dentre os anos de 1998 e 2011, foram 32 mortes por raios em 22 cidades do Maranhão.
Os municípios que mais registraram mortes foram São Luís com seis mortes, Paço do Lumiar com três mortes e Balsas, Viana e Vila Nova dos Martírios com duas mortes cada. Já as cidades de Bacabal, Buriti, Miranda do Norte e Santa Rita foram as que registraram maior densidade de descargas.
Jornal Pequeno

O STF fraudou a lei, diz Carta Capital

Reflexão saudável sobre a possibilidade de impeachment de Joaquim Barbosa, inspirado nas lições de Nilo Batista.

Joaquim Barbosa, presidente do STF
A reflexão em torno de um impeachment do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), não é mera picardia de petistas ou mesmo de advogados dos réus da Ação Penal 470, “o mensalão”, um julgamento no qual valeu tudo para alcançar a condenação dos acusados. É do interesse da própria Justiça.
O que deveria ter sido um processo sério, a Ação Penal 470, em torno de ilícitos flagrantes de alguns dos envolvidos e da ausência de provas contra outros, transformou-se num espetáculo de luta livre, no qual valia de dedo no olho a pontapé no baixo- ventre.
Na última etapa do julgamento, a apreciação dos embargos infringentes em torno do crime de formação de quadrilha, o presidente do Supremo se expôs de forma complicada. No debate que provocou com o ministro Luís Roberto Barroso, quando este apresentava o voto, Barbosa confirmou o que os advogados de defesa, e mesmo alguns leigos, já suspeitavam.
“Da cadeira do mais alto posto do Poder Judiciário brasileiro, o ministro Joaquim Barbosa confessou que fraudara a lei”, afirma o criminalista Rafael Borges.
Segundo Borges, a fixação de penas, por vezes exorbitantes e desalinhadas com a jurisprudência da própria Corte, não se orientou pelos critérios legais estabelecidos, mas “pelo desejo ilegítimo e indecoroso” de evitar a prescrição e, com isso, a extinção da punibilidade de alguns réus condenados (íntegra no site www. Cartacapital. Com. Br).
Esse triste momento para o STF foi praticamente descartado das informações em torno daquela sessão. O criminalista, no entanto, inquietou-se com o silêncio conivente. O ponto máximo do episódio está exatamente aos 3:03 minutos do vídeo disponível no endereço eletrônico http://m.terra.com.br/video/7336925.

Em síntese, conforme explica o criminalista Rafael Borges, o ministro Barroso reiterava que não fazia sentido o aumento das penas do delito de corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta, à razão de 15% a 21%, em contraposição ao aumento de 63% a 75% no delito de formação de quadrilha ou bando, embora “as circunstâncias judiciais fossem rigorosamente as mesmas”.
Com a polidez e a sutileza habituais, escalavrou um ponto obscuro e delicado ao dizer não ser do seu interesse debater “se essa exacerbação tinha sido feita para evitar a prescrição ou para mudar o regime de semiaberto para fechado”.
Perseguido por incômodo e doloroso problema de coluna, o ministro Barbosa tem conduzido as sessões do tribunal alternando sua posição. Ora sentado, ora de pé. Estava recostado no espaldar da cadeira no momento em que interferiu de forma truculenta na fala de Barroso: “Foi feito para isso, sim”.
Borges define a ação intempestiva do presidente do STF como “confissão indecorosa”. Ele a aproxima do delito de prevaricação e cita um argumento do penalista Nilo Batista, várias vezes citado no julgamento: “Uma pena cuja aplicação ingresse (...) o componente de evitar a prescrição é nula na medida em que se vale de um critério que extrapola da lei”.
Para Rafael Borges, até o momento da confissão transmitida pela TV Justiça, a inobservância das normas relativas à fixação das penas não parecia fruto “de uma consciente fraude à lei”.
Ignorado esse problema, como vem ocorrendo, resta lamentar o péssimo exemplo dado pela mais alta Corte da Justiça brasileira.
Carta Capital

sexta-feira, 14 de março de 2014

Roberto Rocha é o candidato único ao Senado pela oposição no Maranhão

Roberto rocha

O vice-prefeito Roberto Rocha (foto) será candidato único ao Senado Federal pela aliança de oposição que apoiará a candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino, ao governo do estado. O anúncio foi feito no início da noite desta quinta-feira em coletiva de imprensa, num hotel da orla, com a presença de representantes de todos os partidos que fizeram parte da aliança que elegeu o prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

A confirmação de Rocha como candidato da oposição foi feito após a costura de um acordo que resultou na desistência de Domingos Dutra da corrida para o Senado, deixando o campo livre para Roberto Rocha iniciar a pré-campanha com o candidato único da coligação que será encabeçada por Dino.

Dutra e Roberto Rocha reivindicavam o direito de disputar a cadeira com o apoio de todos os partidos de oposição que apoiam Flávio Dino, mas chegaram a um acordo e resolveram por fim a qualquer possibilidade de ruptura na oposição por entenderem que a situação poderia gerar uma divisão e favorecer a candidatura do grupo Sarney, provavelmente a governadora Roseana Sarney.

Os dois líderes oposicionistas se reuniram esta semana em Brasília e, após avaliar os diversos cenários da disputa pelo Senado resolveram unir força em torno de uma única candidatura.

Da Central de Notícias

quinta-feira, 13 de março de 2014

Faz 50 anos o comício de Jango na Central do Brasil pelas refomas de base

Jango discursando no comício da Central do Brasil

Há exatamente 50 anos, um episódio que teve importância no golpe de 64 aconteceu no Brasil. No dia 13 de março de 1964, o então presidente João Goulart realizou comício na Central do Brasil, região central do Rio de Janeiro, para defender as reformas de base propostas por seu governo. Cerca de 200 mil pessoas acompanharam o discurso que foi encerrado com as seguintes palavras: "Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributárias, pela reforma eleitoral ampla, pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação, pela justiça social e pelo progresso do Brasil".

À época, um grupo de sindicalistas comunistas e trabalhistas tomou a frente da organização do evento. Entre eles, estavam  o deputado Hércules Corrêa, que foi fundador e dirigente do CGT (Comando Geral dos Trabalhadores) e Paulo Mello Bastos, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos. Bastos também era secretário político do CGT.

O Comício
O evento, que estava sendo anunciado pelo governo desde janeiro de 1964, reuniu cerca de 200 mil pessoas e foi transmitido ao vivo por rádio e TV para todo o país. Por volta das 14h daquele dia 13 de março, cerca de 5 mil pessoas já se concentravam para o comício do presidente João Goulart na Praça Cristiano Ottoni, Rio de Janeiro, nas imediações da Central do Brasil e do Ministério da Guerra.

Antes de seguir para o palanque, João Goulart assinou, no Palácio das Laranjeiras, o decreto da Supra (Superintendência de Reforma Agrária) - que autorizava a desapropriação de áreas ao longo das ferrovias, das rodovias, das zonas de irrigação e dos açudes – e o decreto que encampava as refinarias particulares de petróleo.

O comício teve início às 18h. Jango subiu ao palanque às 19h45 e começou seu discurso exatamente às 20h46 após a fala do então presidente da UNE, José Serra, do governador de Pernambuco na época, Miguel Arraes, e do deputado Leonel Brizola. Tendo ao seu lado direito a esposa Maria Thereza, Jango falou de improviso durante pouco mais de uma hora. Ele fazia algumas pausas no discurso para passar um lenço no rosto. Eram nesses momentos em que o ministro da Casa Civil, Darcy Ribeiro, aproveitava para sussurrar observações e orientações como, por exemplo, “fale mais devagar, presidente”.

Em seu discurso, Jango falou sobre a mensagem que seria encaminhada ao Congresso e explicou os decretos que havia assinado. Confira trechos do discurso

Encampação das refinarias
Mas estaria faltando ao meu dever se não transmitisse, também, em nome do povo brasileiro, em nome destas 150 ou 200 mil pessoas que aqui estão, caloroso apelo ao Congresso Nacional para que venha ao encontro das reinvindicações populares, para que, em seu patriotismo, sinta os anseios da Nação, que quer abrir caminho, pacífica e democraticamente para melhores dias. Mas também, trabalhadores, quero referir-me a um outro ato que acabo de assinar, interpretando os sentimentos nacionalistas destes país.

Acabei de assinar, antes de dirigir-me para esta grande festa cívica, o decreto de encampação de todas as refinarias particulares.

A partir de hoje, trabalhadores brasileiros, a partir deste instante, as refinarias de Capuava, Ipiranga, Manguinhos, Amazonas, e Destilaria Rio Grandense passam a pertencer ao povo, passam a pertencer ao patrimônio nacional.

Procurei, trabalhadores, depois de estudos cuidadosos elaborados por órgãos técnicos, depois de estudos profundos, procurei ser fiel ao espírito da Lei n. 2.004, lei que foi inspirada nos ideais patrióticos e imortais de um brasileiro que também continua imortal em nossa alma e nosso espírito.

Decreto da Supra
O que se pretende com o decreto que considera de interesse social para efeito de desapropriação as terras que ladeiam eixos rodoviários, leitos de ferrovias, açudes públicos federais e terras beneficiadas por obras de saneamento da União, é tornar produtivas áreas inexploradas ou subutilizadas, ainda submetidas a um comércio especulativo, odioso e intolerável.

Não é justo que o benefício de uma estrada, de um açude ou de uma obra de saneamento vá servir aos interesses dos especuladores de terra, quese apoderaram das margens das estradas e dos açudes. A Rio-Bahia, por exemplo, que custou 70 bilhões de dinheiro do povo, não deve beneficiar os latifundiários, pela multiplicação do valor de suas propriedades, mas sim o povo.

Não o podemos fazer, por enquanto, trabalhadores, como é de prática corrente em todos os países do mundo civilizado: pagar a desapropriação de terras abandonadas em títulos de dívida pública e a longo prazo. Reforma agrária com pagamento prévio do latifundio improdutivo, à vista e em dinheiro, não é reforma agrária. É negócio agrário, que interessa apenas ao latifundiário, radicalmente oposto aos interesses do povo brasileiro. Por isso o decreto da Supra não é a reforma agrária.

Sem reforma constitucional, trabalhadores, não há reforma agrária. Sem emendar a Constituição, que tem acima de dela o povo e os interesses da Nação, que a ela cabe assegurar, poderemos ter leis agrárias honestas e bem-intencionadas, mas nenhuma delas capaz de modificações estruturais profundas.

Mensagem ao Congresso
Na mensagem que enviei à consideração do Congresso Nacional, estão igualmente consignadas duas outras reformas que o povo brasileiro reclama, porque é exigência do nosso desenvolvimento e da nossa democracia. Refiro-me à reforma eleitoral, à reforma ampla que permita a todos os brasileiros maiores de 18 anos ajudar a decidir dos seus destinos, que permita a todos os brasileiros que lutam pelo engrandecimento do país a influir nos destinos gloriosos do Brasil. Nesta reforma, pugnamos pelo princípio democrático, princípio democrático fundamental, de que todo alistável deve ser também elegível.

Também está consignada na mensagem ao Congresso a reforma universitária, reclamada pelos estudantes brasileiros. Pelos universitários, classe que sempre tem estado corajosamente na vanguarda de todos os movimentos populares nacionalistas.

Comício fazia parte de nova estratégia
Após tentar implementar sem sucesso as reformas por meio de um acordo entre o seu partido Partido Trabalhistra Brasileiro (PTB) e o Partido Social Democrático (PSD), de Juscelino Kubitschek - de quem foi vice-presidente – Jango decidiu se aliar às esquerdas em uma estratégia de mobilização popular que teria início com o comício da Central no dia 13. Três dias antes do comício, o PSD havia rompido formalmente com o governo.

A nova estratégia consistia na mobilização popular por meio de uma série de comícios que seriam realizados em diferentes regiões do país e que culminariam em uma greve geral no dia 1º de maio, como forma de pressionar o Congresso pela aprovação do projeto de reformas anunciado durante o comício e encaminhado formalmente ao Legislativo dois dias depois.

Para isso, Jango contava com as forças que apoiavam as reformas; o CGT o PCB (Partido Comunista Brasileiro e a Frente de Mobilização Popular (FMP), formando a Frente Única de Mobilização.

Do JB

quarta-feira, 12 de março de 2014

Imprensa veicula que deputado Dutra do MA quer criar cadeia cinco estrelas, veja


Deputado Domingos Dutra

Projeto do deputado Domingos Dutra (PT-MA) institui o Estatuto Penitenciário Nacional e cria a cadeia cinco estrelas. Se aprovado, os presos terão direito a banho quente em locais frios, cela com calefação, academia de ginástica, material de higiene pessoal como desodorante, xampu, condicionador, hidratante de pele e camisinha.
O projeto do deputado também prevê médico residindo no presídio ou próximo. Entre os 119 artigos, chama a atenção o que mantém direitos políticos dos presos e acesso a jornais, rádio, e TV a cabo. O deputado também sugere a criação dia do encarcerado, 25 de junho. Se fosse aplicado hoje, nenhuma cadeia brasileira se enquadraria na lei.

Com informações da mídia eletrônica

quarta-feira, 5 de março de 2014

Distribuição de gasolina turbina eventos de Luis Fernando, diz Estadão

Desgastado, o clã Sarney tenta promover no vale-tudo o “candidato-poste” que vai disputar a sucessão de Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão. O secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, de 58 anos, faz minicomícios no interior animados por claques financiadas por prefeituras dependentes de repasses estaduais e federais.

À espera do início oficial da campanha e do reforço das estrelas petistas Lula e Dilma Rousseff no palanque – um trauma para a esquerda -, ele percorre povoados pobres para anunciar asfalto e tentar melhorar nas pesquisas, lideradas pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PC do B).

Do fim de janeiro para cá, Luis Fernando esteve em 41 municípios para assinar ordem de serviço de obras de pavimentação de um programa financiado pelo BNDES, com meta de asfaltar 1.100 quilômetros. Na manhã de 25 de fevereiro, mulheres e crianças carregavam baldes de água retirada de uma bica em Icatu, a 133 km de São Luís, no momento em que funcionários da prefeitura soltavam fogos para anunciar a chegada do secretário. A moradora Maria José Silva, de 49 anos, não se animou com a promessa de quatro quilômetros de asfalto. “Vou continuar carregando água na cabeça cinco vezes por dia”, disse.

Combustível. Luis Fernando chegou num Toyota Hilux escoltado por 200 motociclistas. “O prefeito (José Ribamar Moreira, do DEM) vai pagar 3 litros de gasolina para cada um”, admitiu Pedro Henrique da Silva, presidente do sindicato dos mototaxistas do município.

A prefeita Roberta Barreto (PMDB), de Axixá, foi mais generosa. Após Luis Fernando anunciar quatro quilômetros de asfalto, os motociclistas tumultuaram o posto de gasolina na entrada da cidade para receber 4 litros de gasolina cada.

Na tarde de sol do dia 26, a prefeita de Rosário, Irlahi Moraes (PMDB), mandou um grupo de idosos fazer ginástica no povoado de São Miguel. Ali, Luis Fernando anunciaria três quilômetros de asfalto. “Só não sei o que a prefeita mandou a gente fazer aqui”, disse a aposentada Dayse Teixeira Frazão.

Luis Fernando afirma que as visitas fazem parte do programa de governo itinerante e foram agendadas há tempos. A assessoria do secretário afirma que eventos costumam ser cancelados quando há exageros.


“Aqui, minha agenda é só de secretário”, disse ele em Cachoeira Grande, onde poucos atenderam ao apelo do prefeito Francivaldo Vasconcelos (PSD) para prestigiar outra assinatura de ordem de serviço. O evento foi transferido de uma área aberta para um jardim de infância.

terça-feira, 4 de março de 2014

331 vagas em concursos públicos no MA

O início do mês de março marca os últimos dias de inscrição para 16 editais de concursos públicos no estado do Maranhão. Ao todo são 331 vagas disponíveis para cargos em todos os níveis de formação. As remunerações variam entre R$ 724,00 para a prefeitura de Barão do Grajaú e R$ 10 mil para a Universidade Estadual do Maranhão.

As prefeituras de Barão do Grajaú, Lagoa Grande do Maranhão, São Félix de Balsas e São João dos Patos concentram o maior número de vagas disponíveis. Ao todo são 226 vagas para cargos efetivos, sendo 47 em Barão do Grajaú, 61 em Lagoa Grande do Maranhão, 42 em São Félix de Balsas e 112 em São João dos Patos.

As outras seleções ocorrem para a Universidade Estadual do Maranhão, Universidade Federal do Maranhão e Tribunal Regional do Trabalho – 16ª Região.

Confira a lista completa dos concursos no Estado:

Tribunal Regional do Trabalho – 16ª Região (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 21 vagas|R$ 9.118,90,00
Inscrições até 18/03/2014

Prefeitura de Barão do Grajaú (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 47 vagas | Até R$ 1.700,00
Inscrições até 12/03/2014

Instituto Federal do Maranhão (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 1 vaga| Até R$ 2.714,89
Inscrições até 14/03/2014

Prefeitura de Lagoa Grande do Maranhão (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 61 vagas | Até R$ 1.500,00
Inscrições até 06/03/2014

Prefeitura de São Félix de Balsas (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 42 vagas | Até R$ 2.500,00
Inscrições até 10/03/2014

Prefeitura de São João dos Patos (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 112 vagas | Até R$ 3.500,00
Inscrições até 06/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor Adjunto (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 2 vagas | Não informado
Inscrições até 14/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 4 vagas| Não informado
Inscrições até 14/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 2 vagas| Não informado
Inscrições até 14/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 2 vagas | Não informado
Inscrições até 14/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor Ajunto (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 1 vaga | Não informado
Inscrições até 11/04/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor Ajunto(EDITAL)
Vagas e Remuneração:3 vagas| Até R$ 10.000,00
Inscrições até 10/03/2014

Universidade Estadual do Maranhão – Professor Ajunto (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 10 vagas| Não Informado
Inscrições até 13/03/2014

Universidade Federal do Maranhão – Professor Assistente (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 5 vagas | Até R$ 5.736,27
Inscrições até 10/03/2014

Universidade Federal do Maranhão – Professor Doutor (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 7 vagas | Até R$ 8.344,64
Inscrições até 14/03/2014

Universidade Federal do Maranhão – Professor Substituto (EDITAL)
Vagas e Remuneração: 13 vagas | Até R$ 4.649,65
Inscrições até 18/03/2014


Fonte: O Imparcial

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O Estado do Maranhão está proibido de cobrar ICMS em compras pela internet

O ministro Fux afirma que os estados não podem simplesmente instituir novas regras de cobrança de ICMS.

O Maranhão e mais 17 estados e o Distrito Federal estão proibidos de cobrar o Imposto por Circulação de Mercadorias (ICMS) em compras realizadas pela internet em outros estados.

Luiz Fux

A decisão do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF) em razão de ação ajuizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Em sua decisão, o ministro Fux afirma que os estados não podem, diante de um cenário que lhes seja desfavorável, simplesmente instituir novas regras de cobrança de ICMS, desconsiderando a repartição estabelecida pelo texto constitucional, sob pena de gerar um ambiente de “anarquia normativa”.

“Daí por que a correção da engenharia constitucional de repartição de competências tributárias somente pode ocorrer legitimamente mediante manifestação do constituinte reformador, por meio da promulgação de emendas constitucionais, e não pela edição de outras espécies normativas”, ressaltou o ministro.

Além do Maranhão, a norma agora suspensa foi assinada pelos Estados de Alagoas, Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Sergipe e pelo Distrito Federal, que se dizem prejudicados com a substituição do comércio convencional pelo crescimento das compras realizadas de forma remota.

Esses Estados alegam que essa modalidade de aquisição privilegia os estados mais industrializados, localizados nas Regiões Sudeste e Sul do país, onde estão instaladas as sedes das principais empresas de vendas pela internet.

O Imparcial