segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Operação policial prende dez pessoas envolvidas com tráfico de drogas e venda ilegal de armas

Uma grande operação deflagrada pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), com o apoio de equipes das delegacias regionais das cidades de Pinheiro, Santa Inês e Itapecuru-Mirim e dos distritos de Cururupu, Penalva e Guimarães, além do Grupo Tático Aéreo (GTA) do Maranhão, resultou na prisão de dez pessoas envolvidas com o tráfico de drogas e vendas ilegal de armas em vários municípios da Baixada Maranhense.

A ação deu cumprimento a seis mandados de prisões, busca e apreensões, expedidos pela juíza Sheila Silva Cunha da Comarca de Cururupu, em diversos endereços no município.

Ao todo mais de 70 policiais, entre delegados e investigadores foram empregados na operação, que apreendeu também um forte armamento e cerca de R$ 50 mil em dinheiro. Foram detidos, Venilton Silva Maia, conhecido como "Negão", 39 anos; Rosiléia Lopes Serra, a "Lea", de 31 anos; Isael Louzeiro Pereira, o "Varmey", 35 anos; Fábio Chaves Machado, o "Breno", 28 anos; Edenilson Silva, o "André", 33 anos; Carlos Jorge Pestana, conhecido como "Jorginho", 32 anos, que é apontando como o chefe do tráfico na região.

O núcleo de Inteligência da SPCI passou três meses fazendo o levantamento de provas e indícios criminosos de atuação desses elementos.

"Nesse período ficamos de vigilância, acompanhando cada integrante do grupo, montamos campana e após comprovar o envolvimento de cada um, representamos junto a Justiça pelas prisões preventivas dos envolvidos", detalhou o superintendente de Polícia Civil do Interior, delegado Jair Lima de Paiva.

Segundo o superintendente, Carlos Jorge era quem exercia a função de químico dentro do bando. Era ele ainda que fazia o preparo do entorpecente e a distribuição da droga.

"Temos informações que ele abastecia as cidades de Cururupu, Guimarães, Mirinzal, Turiaçu, Bacuri, Apicum-Açu. Ele tinha toda uma teia que o auxiliava neste tipo de prática", disse.

Além dos detidos pelos mandados de prisão, foram presos ainda em flagrante delito, resultante do cumprimento de mandados de busca e apreensão, Maria Dolores da Conceição 34 anos, autuada por Associação ao Tráfico; Inaldo Marques Cadete, conhecido como "Naldinho", 31 anos, autuado por posse ilegal de arma de fogo; Richarlison Pinto Monteiro, o "Beto", cunhando de Carlos Jorge, era quem guardava todo o armamento e o dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Ele foi autuado também por posse ilegal de arma de fogo. Na casa do Beto foi apreendida a quantia de R$ 31.155 mil.

Fornecedor

Na operação, as equipes localizaram a residência de Douglas dos Santos, conforme investigações policiais, ele era fornecedor de armas para vários municípios da Baixada. Douglas e foi autuado pelo crime de venda clandestina de munições e armas de fogo, previsto pelo Artigo 17 da Lei 10.826/03. A pena para quem comete este tipo de crime é de 4 a 8 anos de reclusão.

Durante as incursões, as equipes policiais localizaram na residência de Douglas dos Santos, uma quantia de R$ 7.950, que seria fruto da venda de armas; um revólver calibre 38; 24 espingardas tipo "bate bucha"; um total de 372 munições de diversos calibres, sendo 102 calibre 32, 159 para espingardas, 54 calibre 16, 50 calibre 22 e ainda duas de uso registro das forças de segurança, uma munição calibre ponto 40 e seis munições calibre 9 mm, e diversos estojos.

Além das munições, foram apreendidos 131 cartuchos de munições, sendo 45 de calibre 20; 47 de munições calibre 36 e 39 cartuchos de calibre 28. Foram localizadas ainda quatro motocicletas, sendo uma Broz cor preta de placa NXN 3838; uma YBR de placa NXB-1420 e duas Titan Fan pretas sem placas.

"Em todas as prisões e apreensões de armas que a Polícia fazia naquela região começamos a verificar que os revólveres apreendidos e usados nos crimes eram sempre novos. A partir disso, buscamos identificar a procedência de cada arma e tivemos êxito em localizar os fornecedores. Vamos agora localizar as ramificações desta quadrilha", afirmou o delegado Jair Lima de Paiva.

Fonte: O Imparcial

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