O
dossiê dos Jornalistas Livres sobre Rodolfo Hickel do Prado, o corregedor que
levou o reitor Luiz Carlos Cancellier ao suicídio, é o mais contundente libelo
contra o estado de exceção em vigor no país.
A
reportagem mostra o corregedor como uma pessoa totalmente desequilibrada, com
uma extensa capivara de abusos, contra condôminos do seu prédio, contra
ex-esposas, contra funcionários e alunos da UFSC, um doente social que se valia
do fato de ser filho de um oficial da Polícia Militar para toda sorte de
abusos.
Não se trata apenas de um sujeito truculento,
mas de um desequilibrado perigoso, que arruinou gratuitamente a vida de
inúmeras pessoas. Com diferentes graus de desequilíbrio, não foge muito do
arquétipo do moralista revestido de poder de Estado.
No
entanto, essa tendência animalesca à destruição de pessoas foi valorizada pela
Controladoria Geral da União, e apoiada por uma juíza e uma delegada inebriadas
pelo orgasmo da violência de Estado.
Todos
aqueles que defendem a universalização da condução coercitiva, que admitem a
publicidade de qualquer ato policial, aqueles que, como Luís Roberto Barroso,
aderem ao assassinato de reputações para preservar a sua própria reputação, que
meditem sobre o Estado que estão criando.
Hickel
do Prado seria apenas um truculento a mais, não fosse o poder de Estado do qual
foi revestido pelos defensores da exceção.
Confira
a matéria completa em Jornalistas Livres
GGN
0 comments:
Postar um comentário