As
relações entre o Judiciário brasileiro e o Departamento de Justiça resultou na
Lava Jato, conforme já mostramos aqui, inclusive mencionando documentos do
Wikileaks.
Desde
2015 havia indícios claros dessa cooperação e da maneira como juízes e
procuradores do Paraná se valeram do álibi do combate à corrupção para destruir
a engenharia nacional, especialmente as empresas que competiam com grupos
americanos na América Latina e África.
No
Rio, a Lava Jato teve igualmente um viés econômico nítido, que não pode ser
atribuído unicamente à ignorância e exibicionismo de procuradores e juiz
despreparados. A maneira como investiram contra o BNDES, contra o financiamento
da exportação de serviços, seguiu a mesma lógica de desmonte da economia do
grupo do Paraná.
Agora,
documentos divulgados mostram que o juiz Marcelo Bretas – o Sérgio Moro do Rio
de Janeiro – participou de cursos nos Estados Unidos, inclusive no FBI, nas
vésperas de estourar a Lava Jato no Rio de Janeiro.
De
janeiro a março de 2105, Bretas frequentou o programa Visiting Foreign Judicial
Fellows do Centro Judiciário Federal. Teria trabalhado em um artigo sobre o
sistema legal dos EUA, e a maneira como equilibra as necessidades da aplicação
da lei com os direitos individuais de privacidade.
Pouco
depois, explodia a Lava Jato carioca.
https://www.fjc.gov/sites/default/files/2014/About_FJC_Portuguese_2007_Aug.pdf
Confira AQUI.
Do
GGN
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