domingo, 17 de maio de 2020
sábado, 16 de maio de 2020
BURITI CONTINUA DE LUTO, MORRE O CIDADÃO ABRAÃO RIBEIRO DA SILVA AOS 96 ANOS RECÉM-COMPLETADOS
Abraão
Ribeiro, homem de fibra, religioso, honesto e trabalhador
O
seu Abraão como era conhecido por todos, puxado na idade, e com a saúde
debilitada, contraiu a covid – 19, fora internado no principal centro de saúde
de Buriti, uma clínica de atenção básica, localizada no sopé de um morro, quase
dentro do Riacho Tubi, onde faleceu por volta das 5 horas da manhã de hoje, sábado 16 de maio.
Como
seguem as recomendações das autoridades sanitárias de saúde, não houve velório, ultra-restrito aos poucos familiares, foi sepultado aproximadamente entre às 10 e 11 horas de hoje, no cemitério municipal São José, que por
sinal é vizinho à sua casa, onde viveu grande parte de sua vida regrada, na Rua
inácia Vaz.
Abraão
Ribeiro, nasceu em 15 de maio 1924, no município de Buriti, no lugar São
Francisco, alfabetizado aos sete anos de idade pela professora Tonica Guimarães, com quem aprendeu a ler, escrever e a contar, foi agricultor, comerciante por longos anos, político, religioso e
também era poeta. Casado com Angélica Januário de Aguiar, com quem teve 15 (quinze) filhos, alguns em memória, 29 (vinte e nove) netos, 24 (vinte e
quatro) bisnetos e 2 (dois) tetranetos.
Abraão
Ribeiro da Silva, era filho de Gedeão Ribeiro da Silva e Zulmira Marques da
Costa, ficou órfão de pai aos nove (09) anos, começou a trabalhar muito jovem no
ramo do comércio varejista e da lavoura. Após o casamento, passou dividir as
tarefas de comerciante, quitandeiro com sua esposa Angélica que vendia no balcão. Ele responsável
pelas compras, ou seja, do abastecimento do comércio que eram feitas em
Teresina, Parnaíba, Chapadinha, bem como em Buriti.
Seu
comércio girava em torno da compra da produção de gêneros produzidos nas roças, pelos
moradores da redondeza nas terras arrendadas por ele. Seu Abraão comercializou e em quase todo território buritiense, onde da mesma forma estabelecia residência, foram
inúmeras localidades como, João Lobo, Boa Hora, Sítio Velho, Vargem, Pedras, Barra Nova,
Pé da Ladeira e muitos outros povoados. Armazenava os gêneros comprados, incluindo o
babaçu em Buriti. Abraão era um homem culto, educado, bom pai de família, bom filho, muito religioso e sábio,
quando era bem jovem queria ser padre, mais as dificuldades da época o fizeram
desistir.
Por
toda sua vida, nos lugares que morou, nas terras em que arrendava e montava seu comércio,
trabalhava gratuitamente com muito amor para as comunidades, pregando o evangelho,
alfabetizando os adultos, cuidava da saúde dos moradores e vizinhos, aplicava
injeções e realizava campanha de vacinação, um verdadeiro voluntário. Na década de 70 (setenta), se estabeleceu em Buriti, mais precisamente em 1974, onde morou até seus últimos dias de vida, trabalhou até quando pode na construção das comunidades, tendo criado e presidido a Comunidade Santa Helena, momento em que fora construída a Capela de Santa Helena, na Rua de mesmo Nome.
Abraão
implantou e presidiu as Comunidades Eclesiais de Base na sede municipal e em
vários povoados, participou da criação das Frentes dos Trabalhadores Contra as
Secas, fomentou ativamente o movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais de
Buriti, igualmente fundou a Colônia de Caça e Pesca, participou da criação do Conselho Tutelar e da Pastoral da Criança de
Buriti, colaborou com a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente na
cidade. De modo que criou e presidiu o PDT em Buriti por vários anos, por meio do qual foi
candidato a vereador e vice-prefeito, de forma que participou aguerridamente dos
movimentos sociais de seu tempo, com efeito pelos direitos dos trabalhadores e dos menos favorecidos da sorte, um homem incansável.
Seu a Abraão gostava muito de ler, de
escrever poemas e alem disso recitá-los. Nos anos 80 (oitenta) começou a escrever
poemas, em 1996 lançou o folheto com versos em homenagem a sua terra denominado "Minha Terra", a sua amada Buriti de Inácia Vaz. Aposentado como comerciante, sua
visão já não era aquela de outros tempos, assim como, a audição, mas continuava bem-humorado
e sábio, ora por outra, quando a saúde lhe permitia, ele brindava os visitantes recitando
trechos de algumas de suas poesias. Como poeta participou com destaque no ano
de 2010 e 2016 dos Festivais Buritienses de Poesias promovidos pela AMIB. Um
fragmento das suas obras foram publicadas nos livros "Vozes Poéticas dos Morros Garapenses", 2º edição de 2019, e "Aventuras Literárias", lançado pela AMIB, no ano de 2017.
Seu Abraão e D. Angélica na solenidade de entrega de medalhas na AMIB.
Por
fim, em 23 de julho de 2017, Abraão Ribeiro da Silva e sua esposa foram homenageados
pela Associação dos Amigos de Buriti - AMIB, com as medalhas de honras, pelo
exemplo de casal e cidadãos, que muitos e relevantes serviços prestaram à comunidade
buritiense. Abraão Ribeiro cumpriu com mérito a sua missão na terra dos homens
vivos, passaporte para ser bem recebido na terra dos homens mortos.
Fonte: Buriti: nosso berço nossa história de Joaquim Pedro Linhares de Aguiar.
sexta-feira, 15 de maio de 2020
PARÁ E MARANHÃO TÊM MAIOR TAXA DE INFORMALIDADE, SEGUNDO PESQUISA DO IBGE
PNAD
Contínua mostra que a média nacional perdeu força no primeiro trimestre, de 41%
para 39,9%; taxa ficou estável em 18 estados.
Foto:
José Cruz/Agência Brasil
A
taxa de informalidade no mercado de trabalho brasileiro passou de 41% para
39,9% durante o primeiro trimestre, segundo dados divulgados pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mostra
que, entre as unidades da federação, as maiores taxas foram registradas no Pará
(61,4%) e Maranhão (61,2%), e as menores variações foram vistas em Santa
Catarina (26,6%) e Distrito Federal (29,8%).
Embora
a taxa de informalidade tenha se mantido estável em 18 estados, ela ficou acima
da taxa média nacional (39,9%) nesses locais, variando de 41,2%, em Goiás, até
61,4% no Pará.
Em
11 desses 18 estados, a informalidade ultrapassou 50% e apenas Distrito Federal
(29,6%) e Santa Catarina (27,3%) tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%.
“A
informalidade teve queda porque houve uma redução das duas populações que a
compõem – empregados sem carteira do setor privado e trabalhadores por conta
própria – devido às dispensas dos contratados no quarto trimestre. Isso
significa que os trabalhadores sem carteira e os que trabalham por conta
própria não estão sendo absorvidos pelo mercado formal”, diz a analista da
pesquisa, Adriana Beringuy.
Para
o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada, a pesquisa considera
como informais os empregados no setor privado sem carteira de trabalho
assinada, empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, empregadores
sem registro no CNPJ, trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e
trabalhadores familiares auxiliares.
Do GGN
BOLSONARO E A LIBERAÇÃO DE SEU PROTOCOLO PARCEIRO DA MORTE, POR FERNANDO BRITO
Não
tem a menor importância quem vá ser nomeado para o lugar de Nelson Teich no
Ministério da Saúde.
O
Ministro da Saúde – ou, dizendo melhor, da Doença e da Morte – é o afamado Dr.
Jair Bolsonaro, formado Psicopatia Clínica.
Qualquer
sujeito que ocupe o cargo, seja general que vigiava Teich seja algum
profissional médico aventureiro, será um carimbador dos diagnósticos e receitas
brotados da cabeça do ex-capitão.
Terá
de seguir o Protocolo da Morte, seja enfiando cloroquina goela abaixo de
pacientes desesperados, capazes de autorizar que lhes administrem até cápsulas
de querosene na esperança de não morrerem aos montes.
É
Jair Bolsonaro que o define, de acordo com seu senso de oportunidade, ao
enxergar na crise de dor e fome que a pandemia pode causar a chance de, em nome
de combater a agitação – que seus próprios apoiadores encarregam-se de
promover, em grupos tão pequenos quanto ruidosos, como as três ou quatro dúzias
de fanáticos nazistas que foram saudá-lo, hoje, no Planalto.
Já
tínhamos um Ministério da Saúde combalido pela primeira mudança de ministro, um
mês atrás, confuso e paralisado pela falta de energia e dinamismo de Teich e
pela ocupação dos cargos intermediários por gente do meio militar. Agora, o que
restava de seu corpo técnico está diante da escolha entre sair dos cargos ou
esperar ser defenestrado por recusarem-se a obedecer ordens estúpidas.
Fala-se
que na segunda-feira Bolsonaro mandará carimbarem sua receita macabra, todos à
rua, com cloroquina à vontade.
Nosso
país passará por um processo de destruição inédito, que farão os 15 mil novos
infectados registrados hoje parecerem um bobagem e as mais de 14.800 mortes se
assemelharem a uma bênção.
Com
ou sem bloqueios, vocês verão as ruas se encherem de gente se expondo,
confundida pela loucura que emana de Brasília, diante da qual as forças
políticas e as instituições titubeiam, transigem e, ao final, se rendem.
É
preciso dizer a verdade, o fascismo não está às portas. Ele já entrou, empalmou
o poder e se dedicará, com ardor mórbido, a matar e destruir.
Do
Tijolaço
quarta-feira, 13 de maio de 2020
JAIR BOLSONARO COMETEU CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA. POR AFRÂNIO SILVA JARDIM
O
PRESIDENTE TERIA PRATICADO UM CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA (falsidade
documental, artigo 299 do Cod.Penal)
CONFORME
TEXTO QUE PUBLIQUEI NA MINHA COLUNA DO SITE EMPÓRIO DO DIREITO, ENTENDO QUE O
PRESIDENTE PRATICOU CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA AO FAZER CONSTAR EM DOCUMENTO
UM NOME NÃO VERDADEIRO.
Isto
explica o motivo pelo qual ele se negava a exibir os resultados dos exames.
Agora,
cabe ao Ministro Ricardo Lewandowski aplicar a regra do artigo 40 do
Cod.Proc.Penal que dispõe:
“Art.
40. Quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem
a existência de crime de ação pública, remeterão ao Ministério Público as
cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia”.
A
toda evidência, isto não impede o Ministério Público de agir independentemente
de qualquer provocação – princípio da obrigatoriedade da ação penal pública –
nem impede a aplicação da regra do art.27 do mesmo diploma legal, transcrito no
texto abaixo (notícia de crime de qualquer do povo).
Vejam
o texto abaixo e a matéria jornalistica cujo link forneço ao final.
“MAIS
UM CRIME DE UM PRESIDENTE TOSCO, DESPREPARADO E AUTORITÁRIO.
O
ATUAL PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONFESSA A PRÁTICA DE UM CRIME DE AÇÃO PENAL
PÚBLICA.
Agora,
não tem como deixar de ser processado. O Ministério Público não tem como se
omitir diante de fato tão grave
Na
verdade, o presidente da república CONFESSA claramente que praticou um CRIME DE
FALSIDADE DOCUMENTAL, previsto no artigo 299 do Código Penal, com o “nomen
iuris” de FALSIDADE IDEOLÓGICA.
Ele
confessa que declarou um nome falso nos documentos em que teria solicitado a
realização de teste para constatação ou não de contaminação por Covid-19.
Isto
está noticiado amplamente pelos melhores “sites” e vários meios das redes
sociais (internet). Vejam a matéria constante do link mencionado ao final deste
texto.
Vejam
como tal comportamento encontra tipicidade na citada norma penal incriminadora:
CP
– Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940:
“Artigo
299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia
constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que
devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar
a verdade sobre fato juridicamente relevante:”
“Pena
– reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão
de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o
documento é particular. (Vide Lei nº 7.209, de 1984).
“Parágrafo
único – Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do
cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil,
aumenta-se a pena de sexta parte”.
Evidentemente
o nome correto da pessoa testada é “fato juridicamente relevante”, mormente
tratando de um presidente de república. Tanto é relevante que há decisão
judicial determinando que ele apresente tais documentos em juízo.
Desta
forma, mais um delito é praticado (confessado) pelo autoritário e
desequilibrado presidente da república, cabendo ao Procurador Geral da
República oferecer, contra ele, acusação formal (denúncia) ao Supremo Tribunal
Federal.
Em
princípio, no inquérito policial, autorizado pelo S.T.F., bastaria requisitar o
documento com o nome falso, requisitar o áudio da rádio gaúcha, ouvir os
médicos e os funcionários do governo federal que participaram da burocracia
necessária à remessa do material para o exame. De início, poderia ser ouvido o
presidente, já como indiciado.
Por
outro lado, qualquer pessoa do povo pode provocar o PGR – embora não necessário
– fornecendo “notícia de crime”, nos termos do artigo 27 do Código de Processo
Penal, que dispõe:
“Artigo.
27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público,
nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações
sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de
convicção”.
Julgo
que esta minha “notitia criminis”, que ora torno pública, será suficiente, até
porque é dever do Ministério Público agir independentemente de provocação.
Confiram a publicação no referido site:
Afranio
Silva Jardim, mestre e livre-docente em Direito Processual Penal pela Uerj.
terça-feira, 12 de maio de 2020
NÃO TENHAMOS ILUSÕES, AS FORÇAS ARMADAS APOIARÃO, UM AUTOGOLPE DE BOLSONARO, DIZ ZÉ DIRCEU
Frente
à crescente reprovação de seu governo pela maioria do país e ao aumento do
apoio popular a seu impeachment, Jair Bolsonaro não deixa dúvidas de que
pretende dar um autogolpe de Estado. O militarismo está de volta e a
politização das Forças Armadas será inevitável, se não reagirmos e não dermos
um basta a toda e qualquer ação militar fora dos marcos da Constituição.
Não
há mais dúvidas. De novo nosso Brasil e sua democracia enfrentam o risco e a
ameaça do militarismo. Não se trata apenas de presença de 3 mil militares,
inclusive da ativa, no governo federal, mas da tutela aberta militar sobre o
país, da volta do militarismo, da politização das Forças Armadas.
Não
será a primeira vez. Toda nossa história republicana está marcada pela atuação
dos militares como uma força política — no caso armada —, disputando o poder e
os rumos do país. Foi assim na instauração da República em 1889; nos anos 1920
e 1930 com o tenentismo; em 1937 quando o Estado Maior do Exército apoia o
autogolpe de Getúlio do Estado Novo. Durante toda década de 1950, facções das
Forças Armadas aliadas à direita tentaram dar golpes de Estado: em 1950 para
impedir a posse de Getúlio; em 1955, para impedir a posse de JK; em 1961 para
impedir a posse de Jango como presidente. Se os três primeiros fracassaram, o
quarto golpe, em 1964, foi vitorioso, com a destituição pela força das armas de
um governo constitucional e democrático que contava com o apoio da maioria do
povo.
É
preciso registrar que os dois golpes em que os militares assumiram o poder, de
1937 a 1945, na ditadura do Estado Novo, com Vargas, e de 1964 a 1985, com
militares diretamente no comando do país, foram marcados pela impunidade. São
fatos históricos. Os militares brasileiros que torturaram e assassinaram
durante a ditadura militar jamais reconheceram seus crimes, dos quais, aliás,
foram anistiados, caso único na América Latina.
Não
há uma ala militar ou um núcleo militar no governo Bolsonaro. Seja pela razão
que for, o governo é militar, a presidência e o Palácio do Planalto, oito dos
22 ministérios e cada vez mais militares assumem as secretarias de outros
ministérios como no da Saúde, sem falar das estatais e autarquias. A cada dia
fica evidente que as operações políticas e planos do governo, como o
Pro-Brasil, são realizadas pelos militares. Suas digitais estão em movimentos
como a cooptação do Centrão para a base do governo na Câmara dos Deputados com
distribuição de cargos, ou a guerra política contra a oposição, o STF e a
imprensa. Estão presentes na orientação das políticas indígena, ambiental e
educacional, e na gravíssima rendição total aos Estados Unidos na política
externa, com a alienação de nossa soberania.
Os
militares aderiram e apoiam toda gestão de Paulo Guedes na economia do país,
inclusive o desmonte dos bancos públicos e as privatizações, a entrega das
reservas e da riqueza e renda do Pré-sal, o desmonte da saúde e da educação
pública, das universidades e centros de pesquisa. Mas, cinicamente, salvaram
dos cortes e das reformas as estruturas militares, o orçamento das Forças
Armadas, que não foi contingenciado, e sua Previdência. Enquanto o povo amarga
uma reforma da Previdência que aumenta anos de trabalho, reduz benefícios e
penaliza os pobres, os militares mantiveram seus privilégios: paridade,
integralidade, sem limite de idade para aposentar, gratificações, verbas,
ajudas, aumento real de vencimentos de 45%. Uma casta.
TUTELA MILITAR
Esta
tutela se expressa desde o governo Temer. Quando do julgamento do HC de Lula na
Suprema Corte, o então comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas,
publicou um twitter expressando que as Forças Armadas não o aceitariam e, o
mais grave, publicou a foto da reunião do Estado Maior do Exército para
demonstrar o apoio que tinha para praticar aquele crime constitucional. O mesmo
Villas Boas que, agora na reserva, saiu em defesa da secretária da Cultura,
Regina Duarte, que em entrevista recente defendeu a ditadura.
No
dia 31 de março deste ano, os três comandantes militares assinaram uma nota de
elogio e apoio ao golpe militar de 1964, sem que os poderes e as instituições
se manifestassem ou coibissem essa escalada das Forças Armadas rumo ao poder.
Mesmo na oposição e na mídia, poucas vozes se levantaram para protestar.
Frente
à crescente reprovação de seu governo pela maioria do país e ao aumento do
apoio popular a seu impeachment, Jair Bolsonaro não deixa dúvidas de que
pretende dar um autogolpe de Estado. De novo vemos a ilusão política que não
haverá golpe de Estado. Não é bom acreditar em ilusões, quando já temos um
governo militar e aqui, na vizinha Bolívia, foi dado um violento e covarde golpe
de Estado com a Polícia Militar. Para o Exército sobrou a tarefa de exigir a
renúncia do presidente Evo Morales.
É
certo que razões políticas não bastam e não devem ser a justificativa para o
impedimento constitucional de um presidente. É golpe parlamentar, como foi
contra a presidente Dilma Rousseff, com a anuência e conivência da Suprema
Corte. Mas todos os dias o presidente viola a Constituição e manifesta
publicamente sua disposição rumo ao autoritarismo. Está evidente que ele
capturou os órgãos de fiscalização, investigação, seja o COAF, a Receita
Federal, o Ministério Público e agora a polícia judiciária da União, a Polícia
Federal, para evitar exatamente a apuração e as investigações e processos
contra sua família, filhos, partido, campanha e atuação na presidência,
evitando assim um julgamento judicial ou pelo parlamento.
Se
não encontra reação, sua estratégia, no curto prazo, continua sendo a de
provocar e avançar sobre os outros poderes. A médio é formar uma maioria na
Câmara, eleger em fevereiro do ano que vem um presidente alinhado com o governo
e ao mesmo tempo esperar as aposentadorias na Suprema Corte para tentar anular
sua ação constitucional. Objetivos que podem não ser alcançados e seu governo
se arrastar até 2022, o que não seria um problema não fosse a gravíssima crise
que o mundo e o Brasil vivem. A ação de Bolsonaro contra o isolamento social e
a verdadeira sabotagem que ele e seu governo fazem em plena pandemia que já
matou mais de 11 mil brasileiros já são razões mais do que suficientes para seu
afastamento da presidência.
HORA DE REAGIR
A
oposição liberal de direita, os partidos PSDB-DEM-MDB e a grande mídia – ainda
que aos poucos seus editoriais revelem o temor de um golpe – com exceções, não
apoiam o impeachment do presidente. Evitam também a questão militar, preferindo
apostar que as Forças Armadas como instituição não apoiariam um autogolpe.
Esquecem as lições da história e o fato concreto de que Bolsonaro agita os
quartéis, apela aos oficiais com comando e tem nas PMs e empresas de segurança
uma reserva armada à sua disposição, fora suas milícias que hoje ocupam a Praça
do Três Poderes exigindo o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo.
O
militarismo está de volta e a politização das Forças Armadas será inevitável,
quase automática, se não reagirmos e não colocarmos um basta a toda e qualquer
ação militar fora dos marcos da Constituição. E a toda e qualquer ação do
presidente quando viola a Constituição usando as Forças Armadas ou as
invocando.
Espero
que não acreditemos em notas oficiais dos militares que repudiam o golpe ou
reafirmam sua vocação democrática – incompatível com o apoio e a louvação ao
golpe militar de 1964. A tradicional aversão militar ao conflito inerente à
democracia, seu elitismo de achar que o povo não sabe votar, sua convicção
recebida nas escolas militares de que eles são os únicos patriotas, seu
histórico de formação positivista como o déspota esclarecido que Geisel bem
representou, seu corporativismo exibido sem pudor na votação da reforma da
Previdência, são ingredientes que apenas devem aumentar nossa convicção de que
os militares têm que estar fora da política. Não podem ser agentes políticos
pela simples razão que a nação os armou para a defender e não para a tutelar ou
para nos submeter à tirania e à ditadura.
Do Nocaute
segunda-feira, 11 de maio de 2020
NÃO SE FAZ ‘LOCKDOWN’ COM RODÍZIO DE VEÍCULOS
Os
bloqueios de tráfego e os rodízios de veículos, segundo suas placas, não são a
resposta necessária para o chamado lockdown, o trancamento da
circulação de pessoas nos grandes centros assolados pela pandemia do novo coronavírus.
O
potencial de contaminação representado por um aumento de 15% no movimento do
transporte coletivo – ônibus, metrô e trens – é muito maior do que o dos
automóveis – em geral, com uma única pessoa – circulando.
A
questão central é a cessação das atividades que levam as pessoas à rua.
Mas
isso é o contrário do que fazem: travam o trânsito e liberam as atividades que
levam as pessoas a circular.
Jair
Bolsonaro assinou hoje decreto fixando que salões de cabeleireiros são
“atividade essencial”, com seu óbvio ambiente contaminante.
Será
que a economia brasileira depende de escovas progressivas, reflexos, luzes e
tinturas?
Ah,
sim, academias também são: salvaremos com supinos, puxando ferro ou fazendo
modelagem de glúteos.
A
gente vai tocando as coisas assim, fingindo que toma providências, enquanto os
mortos se acumulam.
É
incrível o cinismo nacional.
Parece
não haver mais vida inteligente no Brasil.
Só
há “lockdown” quando se interrompe a atividade econômica. o resto é fantasia.
O
prejuízo que isso trouxer pode ser revertido com auxílio e assistência aos mais
pobres, mas as mortes que a falta destas ações nos trouxerem jamais se
recuperarão.
Do
Tijolaço
domingo, 10 de maio de 2020
O BRASIL NÃO “VAI VIRAR A VENEZUELA”, POR ROBERTO BITENCOURT
Bolsonaro
usa recorrente demonização da Venezuela para criticar as medidas adotadas pelo
governo maranhense no combate ao coronavírus.
Considerando
a polêmica travada por Jair Bolsonaro, nesse domingo, com o governador do
Maranhão, Flávio Dino, vale a pena explorar aspectos do assunto que motiva uma
pseudopreocupação manifestada pelo repugnante e desprezível presidente da
República.
A
sua recorrente demonização da Venezuela agora foi dirigida para criticar as
responsáveis medidas adotadas pelo governo maranhense. Importa, pois,
salientar: o Brasil não “vai virar uma Venezuela”, como a histeria reacionária
e bolsonarista rumina e se opõe. Seguramente, não sob os auspícios do governo
entreguista de Bolsonaro.
Com
uma população de cerca de 30 milhões de pessoas, o país vizinho registra pouco
mais de 400 casos com covid-19 e 10 mortos. Em termos razoavelmente
comparativos, o estado de São Paulo possui 46 milhões de habitantes. Os casos
registrados de coronavírus ultrapassam os 44 mil infectados, com quase 4 mil
mortos.
Números
comparativos bastante alvissareiros e positivos para a Venezuela. Eles são
motivados por uma testagem massiva, bem como a uma oferta de amplo atendimento
médico e às garantias dadas pelo Estado venezuelano para o pagamento dos
salários e rendimentos dos trabalhadores. Isso tudo em meio a sérias sanções e
boicotes internacionais promovidos pelos EUA, que criam muitas dificuldades e
privações no país coirmão.
No
Brasil, que “não vai virar a Venezuela”, os trabalhadores perdem direitos,
salários, empregos e o governo genocida impõe exigências draconianas para
importantes frações da população receberem míseros 600 reais. Filas e mais
filas na Caixa Econômica Federal. Uma deliberada política de genocídio.
A
fome bate na porta e o governo Bolsonaro empurra a nossa gente para o
desespero, a doença e a morte. Quanto ao atendimento médico, o descaso
prevalece em nosso país e os recursos não são destinados onde deveriam chegar.
Os médicos, enfermeiros e demais trabalhadores da saúde estão mergulhados em
péssimas e perigosas condições de trabalho.
Perdura
o criminoso congelamento constitucional dos investimentos públicos nas áreas
sociais, sem nada no horizonte que indique a derrogação da nefasta lei. Mais de
150 mil casos e de 10 mil mortes no Brasil. Ocorrências decorrentes de uma
deliberada decisão política. Sem dúvida, o Brasil “não vai virar uma Venezuela”.
Ademais,
não temos militares patriotas, nem camadas trabalhadoras e populares
organizadas, menos ainda lideranças políticas de proa, detentoras de notória
capacidade de defesa da soberania nacional e dos direitos coletivos.
Não
possuímos uma mídia diversificada, para incentivar e dar corpo ao pluralismo da
opinião. Para que se permita a irradiação de ideias, assuntos e categorias de
percepção da realidade que sejam plurais, em que todas as vozes sejam ouvidas,
todos os olhares vistos. Muito menos
temos efetivos instrumentos de participação popular nos processos decisórios do
país, como o recall, que impõe controle sobre os atos dos governantes.
O
Brasil, por ora, tem, isso sim e em grande medida, militares que são serviçais
dos interesses americanos e massas amorfas e desorganizadas, a cada dia mais
desapossadas de direitos. Um país sem soberania. Eis o que temos.
Uma
pálida imagem de democracia representativa é o que o nosso país possui. Temos o
crime organizado no governo e em outras instituições, com o propósito de
defender os interesses dos EUA, de assegurar a hiperexploração dos
trabalhadores e de transferir riquezas nacionais para fora.
Parabéns,
presidente. Nós “não vamos virar a Venezuela”. Na contramão, cada vez mais nos
parecemos com a Colômbia. Lugar que mais exporta cocaína no mundo. O pior país
em relação à proteção dos direitos humanos.
Na
Colômbia, nação também coirmã, proliferam os grupos armados paramilitares e os
esquadrões da morte. Todos com força de incidência na vida política,
aterrorizando ativistas políticos e movimentos sociais. Um obscuro satélite
sul-americano tutelado pelos EUA.
Estamos
muito semelhantes desse modelo de sociedade e regime político. Você tem
responsabilidade direta nessa desgraça, presidente. Somos um lastimável pária
no mundo, em que a morte é exaltada e converte-se em eixo das instituições e da
sociabilidade cotidiana.
Roberto
Bitencourt da Silva – historiador e cientista político.
Do
GGN
sábado, 9 de maio de 2020
VIDAS SALVAS PELO ISOLAMENTO SOCIAL, ISTO É FATO NÃO SE DISCUTE
Portanto
é falso e temerário dizer que não é necessário manter ou aumentar o isolamento
social.
A
pandemia da Covid-19 é acompanhada de muitos boatos e poucos dados, formando
posições contraditórias ao bom enfrentamento da crise. Uma das posições mais
alarmantes é de que o isolamento social seria inútil, porque o número de novos
casos continua aumentando. Outra versão dessa posição é de que o isolamento
social é de apenas 30 e tantos por cento (cidade do interior do estado de São
Paulo) e o número de casos novos diários está estável ou tendendo a diminuir.
Ambas
percepções estão erradas. O isolamento social não elimina de pronto novos
casos, mas diminui a taxa de crescimento do número de novos casos. Sem
isolamento teríamos muito mais casos. Portanto, é falso afirmar que o
isolamento social é inútil porque aparecem novos casos.
Por
outro lado, em determinadas situações, mesmo um isolamento pequeno já pode ter
efeitos perceptíveis. É o que mostram todas as simulações epidemiológicas.
Portanto é falso e temerário dizer que não é necessário manter ou aumentar o
isolamento social.
A
plataforma “Vidas salvas pelo isolamento social”, organizada pelo Prof. Paulo
J. S. da Silva e pela pesquisadora Sagastizábal do Instituto de Matemática,
Estatística e Computação Científica da Unicamp, evidenciam com simulações
matemáticas, a partir dos dados disponíveis, a importância do isolamento social
e o perigo de seu relaxamento.
A
página atualizada diariamente, mostra a evolução da Covid-19 no Brasil como um
todo, por regiões e alguns estados mais afetados.
Do
GGN
quinta-feira, 7 de maio de 2020
AÉCIO É INDICIADO POR CORRUPÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA SEDE DO GOVERNO MINEIRO
Polícia
federal também aponta o desvio de R$ 232 milhões de recursos públicos por meio
de contratos de prestação de serviços falsos.
Foto:
AFP/ANDRESSA ANHOLETE
O
deputado federal Aécio Neves (PSDB) foi indiciado pela Polícia Federal nesta
quinta-feira, 7 de maio, pelos crimes de corrupção passiva e ativa, peculato e
falsidade ideológica, na construção da Cidade Administrativa, sede do governo
de Minas Gerais.
A
investigação teve como base a delação premiada de diretores e executivos da
Odebrecht ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a PF, a fraude aconteceu
por meio de cláusulas restritivas à competitividade, que entregou à construtora
a licitação das obras, entre 2007 e 2010, quando Aécio estava à frente do
governo do Estado de Minas.
Também
foram apontados o desvio de R$ 232 milhões de recursos públicos por meio de
contratos de prestação de serviços falsos. Com isso, segundo a investigação, o
prejuízo aos cofres públicos mineiro chega a R$ 747 milhões.
Além
de Aécio, outras 11 pessoas foram acusadas pelos mesmos crimes. Cabe agora ao
Ministério Público do Estado de Minas Gerais decidir sobre a denúncia oferecida
pela PF.
Do
GGN
quarta-feira, 6 de maio de 2020
ESTOU CONVENCIDO DE QUE O EX-JUIZ SÉRGIO MORO VENDEU O BRASIL PARA O FBI/EUA, DIZ LULA
Em
debate nesta quarta-feira, o ex-presidente Lula também disse que não sabe quem
mente mais, se Moro ou Bolsonaro. "A montanha pariu um camundongo. Ele
gerou expectativa na população sobre o Bolsonaro e não falou nada. Sabia que
estaria prevaricando. Um dia a casa vai cair", afirmou.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou o ex-ministro da Justiça Sérgio
Moro de ter atuado contra os interesses do Brasil junto aos Estados
Unidos.
"Eu
estou convencido que o Moro vendeu o Brasil para o FBI, para a CIA, para ao
Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Ele e o Ministério Público da Lava
Jato", afirmou Lula durante debate com as jornalistas Helena Chagas e
Tereza Cruvinel e com o ex-ministro da Casa Civil Alozio Mercadante. "A
história vai provar. Estou convencido de que eles mentiram tanto que não tem
como voltar", acrescentou.
Reportagem da Agência Pública, publicada nessa terça-feira,
5, mostra que ao assumir o Ministério da Justiça, o ex-juiz da Lava Jato e o
ex-diretor da PF Maurício Valeixo assinaram acordos com o FBI, ampliando a
influência americana em diferentes áreas de combate ao crime, incluindo a presença
dos agentes estrangeiros em um centro de inteligência na fronteira,
investigações sobre corrupção e acesso a dados biométricos brasileiros.
"Não
sei quem mente mais o Bolsonaro ou o Moro. O Moro não tem caráter. Até hoje não
provou as acusações que me fez. A montanha pariu um camundongo. Ele gerou
expectativa na população sobre o Bolsonaro e não falou nada. Sabia que estaria
prevaricando. Um dia a casa vai cair", disse Lula.
O
ex-presidente disse também que Moro nunca teve empenho em combater a corrupção no
governo Jair Bolsonaro e citou o caso do ex-assessor do clã Fabrício Queiroz.
"A PF do Moro também nunca quis investigar o dinheiro do Queiroz para a
mulher do Bolsonaro", disse Lula.
Lula
também defendeu "radicalizar um pouco mais" para fazer a democracia
funcionar. "Acho que minha autocrítica é que fui republicano demais",
disse ele. "'Ah, mas o Lula tá mais radical...' Eu não tô. Eu tô é
mais consciente. E não vou deixar mais ninguém pisar em cima da gente",
acrescentou.
Do
247
terça-feira, 5 de maio de 2020
CIENTISTAS IDENTIFICAM ANTICORPO QUE NEUTRALIZA O CORONAVÍRUS
SARS-CoV-2,
o novo coronavírus, responsável por causar a Covid-19. — Foto: Scientific
Animations/Wikimedia Commons/Divulgação.
Cientistas
da Universidade de Utrecht, do Erasmus Medical Center e do Harbor BioMed
publicaram nesta segunda-feira (4) a descoberta de um anticorpo capaz de
neutralizar o Sars CoV-2, coronavírus responsável pela Covid-19.
Os
anticorpos são proteínas produzidas pelo próprio corpo humano capazes de
reconhecer e neutralizar micro-organismos, como vírus e bactérias. Eles são
produzidos pelos linfócitos B, células do sistema imunológico. São eles que
lutam contra invasores como o novo coronavírus.
A
equipe de pesquisadores estrangeiros já estudava anticorpos direcionados ao
Sars CoV, vírus da mesma família que causou uma epidemia na China em 2002. E,
assim, o grupo pensou em testar o painel de opções descoberto também para o
novo coronavírus, o Sars CoV-2, responsável pela atual pandemia em 2020.
“É
um trabalho muito preliminar. Mas é o primeiro publicado, eu sei que tem outros
que estão até mais adiantados. Eles [pesquisadores] já trabalhavam com
anticorpos, e tinham esse que era metade humano e metade rato. Eles imunizaram
os ratos, e tinham esse painel de anticorpos. Adaptaram em uma versão para os
humanos”, disse a pesquisadora Ana Maria Moro, do Instituto Butantan, que
também pesquisa a produção de anticorpos monoclonais neutralizantes no Brasil.
Do
DCM
sábado, 2 de maio de 2020
GILMAR MENDES DIZ QUE MORO VAZOU DELAÇÃO DE PALOCCI PARA FAVORECER BOLSONARO E PREJUDICAR HADDAD
Ministro
do STF diz que Sergio Moro vazou propositalmente a delação do ex-ministro do PT
Antonio Palocci no segundo turno das eleições de 2018 com o propósito de
favorecer Jair Bolsonaro.
Sérgio
Moro e Gilmar Mendes (Foto: ABr | STF)
O
ministro do Superior Tribunal Federal, Gilmar Medes, concedeu entrevista ao portal Época e acusa Sergio Moro de
vazar propositalmente a delação do ex-ministro do PT Antonio Palocci no segundo
turno de 2018 com o propósito de favorecer Jair Bolsonaro e prejudicar Fernando
Haddad.
“Ele
(Moro) estava muito próximo desse movimento político, tanto que no segundo
turno ele faz aquele vazamento da delação do Palocci. A quem interessava isso?
Ao adversário do PT. Depois, ele aceita o convite, que é muito criticado, para
ser ministro deste governo Bolsonaro, cujo adversário ele tinha prendido. Ficou
uma situação muito delicada, se discute a correição ética desse gesto”.
Perguntado
se houve uma intenção política premeditada por parte de Moro ao publicar a
delação, respondeu Mendes: “A mim me bastam os fatos. O vazamento desta delação
naquele momento tinha o intuito que se pode atribuir”.
Do
247
sexta-feira, 1 de maio de 2020
A CULPA QUE OS GENERAIS CARREGARÃO PARO O RESTO DA HISTÓRIA, POR FERNANDO BRITO
Na TV
Afiada, esta semana, trato das culpas que carregarão os militares metidos neste
governo pelo mal que estão causando pela sua cumplicidade com a criminosa
postura de Jair Bolsonaro diante do que já está se tornando a hecatombe do
corona vírus.
Sim,
porque sem esta associação que Bolsonaro se sentiria autorizado a sair pelas
ruas, incitando o povo a sair à rua, os comerciantes a exigirem a abertura das
lojas, os loucos a pretenderem que a loucura impere. Tudo no momento que, de
mil em mil ao dia, os brasileiros vão caindo doentes e já atingem os 6 mil as
vítimas fatais desta tragédia.
Sim,
tragédia, guerra cruel onde a coragem é comandar o entrincheiramento, a defesa,
onde a valentia é a responsabilidade, onde a ousadia é lançar fora tudo o que
possa por em risco a vida dos indefesos. Que somos todos, nós, diante do
inimigo avassalador, ao qual esta gente se aliou, mandando os brasileiros
morrerem na rua.
Quem
deserta deste dever, é fraco. Quem dá suporte à loucura, é mais que isso, é
cúmplice de uma insanidade que se espalha em tosse, em sangue , em morte.
E DISSO SAIRÁ
INDELEVELMENTE MANCHADO.
Há
uma camada de generais, alojados em cargos, famintos de pequenos poderes e de
grandes ambições, que é uma desonra aos brasileiros que deram suas vidas na
Itália contra o nazismo. Esta entrega a vida de seu próprio povo, indefesa, aos
delírios de poder de um psicopata, do qual creem estar se servindo, mas que de
quem se tornaram, afinal, as babás de suas traquinagens mortais.
Confira o vídeo:
Confira o vídeo:
quinta-feira, 30 de abril de 2020
FLÁVIO DINO LANÇA PERFIL DE CHECAGEM DE FAKE NEWS SOBRE EPIDEMIA E PEGA WELIGTON DO CURSO.
Governo
do Maranhão parte para o combate a fakenews, em meio a pandemia, no perfil
Verdade Covid MA.
Frente
à crescente avalanche de fake news que inundam as redes dos maranhenses em meio
a crise sanitária que o país atravessa, o Governo do Maranhão lançou, na última
quarta-feira (29), o perfil “Verdade Covid MA” nas redes sociais, com checagem
de notícias falsas e publicação de informações corretas sobre o coronavírus no
estado.
No
Instagram, o perfil é @verdadecovidma e no Twitter as publicações estão na
página @VerdadeCovidMA. A intenção é que os maranhenses possam conferir e
compartilhar o que é verdade e o que é mentira, formando uma corrente do bem.
As
fake news já prestam desserviço em condições de normalidade, e nos dias atuais,
de luta para combater a proliferação do vírus, tem sido ainda pior. Informações
corretas são fundamentais para salvar vidas.
Além
dos perfis “Verdade Covid MA”, o cidadão deve ficar atento às páginas do
Governo do Estado, sempre com notícias oficiais e recentes das ações executadas
no Maranhão.
Dicas
para identificar notícias falsas
As
fake news têm grande capacidade de viralização, são facilmente compartilhadas,
o que é um grande desafio. No entanto, notícias falsas costumam ter um padrão
que podem ajudar na identificação. Podem conter informações desencontradas;
números sem fontes oficiais ou não comprovados; conteúdos antigos
compartilhados fora de contexto; vídeos ou áudios muito apelativos ou
sensacionalistas; podem conter erros gramaticais e excesso de adjetivos.
Para
averiguar, é possível dar uma conferida nos canais oficias do Governo do Estado
(site e redes sociais). Verifique também a data de publicação da mensagem, já
que notícias antigas servem de inspiração para fake news. Uma conferida em
sites de pesquisa pode ajuda a decifrar.
Além
disso, leia o texto completo, já que geralmente lançam mão de título apelativo
ou fora de contexto. E diante áudios e vídeos, verifique se a imprensa
institucional e os canais oficiais abordam o tema.
Do
DCM