Pelo
menos 93 milhões de brasileiros passam a receber, este mês, metade do auxílio
que seu núcleo familiar recebia até agora, diz a Pesquisa Nacional por Amostra
Domiciliar, a PNAD Covid, divulgada hoje pelo IBGE. Provavelmente mais que
isso, porque os domicílios mais pobres têm, em geral, um número maior de
residentes que os de renda maior.
No
Norte e no Nordeste começam a perder a ajuda mais de 60% da população.
O
número de 12,9 millhões de desocupados – 13,6% da população economicamente
ativa – seguer caminhando para refletir a realidade, porque o número de pessoas
que não entram nesta conta, por não estarem realizando a busca ativa por uma
ocupação.
Portanto,
há 17,5 milhões que não procuraram trabalho por conta da pandemia e/ou por
falta de trabalho na localidade onde vivem e estes, progressivamente, vão
passar a compor a estatística oficial de desemprego, sobretudo com a redução do
valor do auxílio e, adiante, com a sua extinção.
Mais
uma pitada será dada pelos contratos de trabalho que estavam suspensos e não
serão reativados depois que o governo pare de pagar parte da remuneração do
empregado.
A
verdade é que a economia só se sustenta neste climade “meio barro, meio
tijolo”porque hoje uma injeção brutal de recursos na economia pela ampliação da
dívida pública, o que é um pecado que “o mercado” só tolerou para evitar uma
quebradeira total de empresas e um clima de caos social. Mas, para eles, a
partir de janeiro, deve ser arrocho outra vez.
E
para isso, até agora, não inventaram um remédio.
Do
Tijplaço
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