Você
lembra? No início da Lava Jato, tentou-se criminalizar as contratações de
palestras e eventos com participação de Lula como forma de “pagar propina” ao
ex-presidente, embora nunca tenha sido feito o mesmo com os eventos e palestras
de muitas figuras públicas, como Bill Clinton e, em escala menor, Deltan
Dalllagnol e Sérgio Moro.
Mas
agora, com seu prestigio em baixa, com a perda de credibilidade, é a isso que
os procuradores de Curitiba se agarram para “dar sinal de vida” e tentarem
adiar o que é inevitável: o fim da Gestapo morista que, hoje, está
plenamente substituída pelo bolsonarismo.
A
denúncia tem um evidente caráter de “bis in idem”, a violaão jurídica que
consiste em você ser processado pela mesma situação a que já respondeu perante
a justiça. As palestras de Lula já foram objeto de uma outra ação, suspensa por
decisão do STF.
Ninguém
mais duvida de que o “lavajatismo” está desesperado do recuperar a legitimidade
perdida desde que se esvaiu o sistema de vasos comunicantes que havia
estabelecido com o governo Bolsonaro.
O
advogado de Lula, Cristiano Zanin, emitiu nota desqualificando o arreganho da
Lava Jato:
“A
denúncia acusa Lula e outras pessoas pela prática de lavagem de dinheiro,
partindo da premissa de que o ex-presidente integraria uma organização
criminosa. No entanto, Lula já foi absolvido de tal acusação pela 12ª. Vara
Federal de Brasília, por meio de decisão que se tornou definitiva (transitada
em julgado) e que apontou fins políticos na formulação da imputação. Nos
contratos da Petrobras referidos na denúncia não há qualquer ato praticado por
Lula (ato de ofício), assim como não há qualquer conduta imputada ao
ex-presidente que tenha sido definida no tempo e no espaço, mesmo após 5 anos
de investigação.”
Nem
os sites da grande mídia deram maior destaque ao estertor lavajatista.
Todos
viram que se trata de uma ação-marmita, aquela que se requenta.
Do
Tijolaço
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