Jair
Bolsonaro disse que o escolhido para compor a Corte Suprema no lugar de Celso
de Mello deve preencher um requisito essencial, além dos previstos da
Constituição de possuir “notável saber jurídico e reputação ilibada”. Tem dito
a seus interlocutores, segundo informa a coluna de Mônica Bergamo, na Folha, que dever ser alguém
que ““toma cerveja comigo no fim de semana”.
O
Supremo Tribunal Federal, na visão bolsonarista, deve transformar-se num
botequim, onde “a galera” leva tudo no papo e qualquer inconstitucionalidade
“sai na urina”.
Passa-se
a ter um “relacionamento harmônico entre os poderes” assim, nas libações alcóolicas.
Mas
todos sabem que não é raro que conversas ssim terminem com alguém “pagando uma
geral”, talvez na base do “acabou, porra!” que já não ficou assim tão para
trás. Ou que apareçam um cabo e um soldado para fechar logo a vendinha.
E
como fica o país com uma briga de bar, apesar de – solícito como um garçom pela
gorgeta – o novo ministro se apresse em passar o pano na mesa onde a cerveja
entornou?
Que
nada, é só descer mais uma, ou mais duas ou três, que tudo se acalma.
Não
tem problema, o povo é quem paga a conta.
A
república tornou-se mesmo uma espelunca, não é, Ministro Fux?
Do Tijolaço
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