A procuradora-geral
da República, Raquel Dodge mandou para o arquivo representação feita pela
“Força Tarefa dao Lava Jato pedindo a suspeição do ministro Gilmar
Mendes, Supremo Tribunal Federal no caso que envolve os
tucanos Aloysio
Nunes Ferreira e o coletor de recursos Paulo Vieira de Souza, o Paulo
Preto.
Era
“pedra cantada”, claro, e até os promotores da República de Curitiba sabiam
disso.
Destinava-se
a “marcar posição”, assinalando Dodge como “cúmplice” de Mendes, detestado pelo
MP.
Mas
não funcionou assim e o motivo é simples: a turma do Deltan está em baixa.
Perderam
seu ícone, Sérgio Moro, rebaixado a dócil auxiliar de Jair Bolsonaro.
Perderam
sua finalidade política, depois da dupla condenação de Lula.
E
perderam sua aura de honestidade acima de suspeitas, com a jogada imoral da
fundação de R$ 2,5 bilhões feita com o dinheiro da Petrobras, em acordo com o
Departamento de Justiça do governo norte-americano.
Não
é possível ter certeza, mas se eu tivesse de apostar, diria que os casos de
caixa 2 serão remetidos para a Justiça Eleitoral no julgamento de quarta-feira
do STF e retirados de sua alçada.
O
Supremo dificilmente perderá a chance de dar “uma enquadrada” na megalomania da
República de Curitiba, agoraque ela está órfã e lambuzada.
Creio
que a “temporada de caça à Lava Jato”, prevista em ótimo artigo de Luís Nassif, já está aberta.
Do Tijolaço
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