Não
é preciso ser Sherlock Holmes para saber como Jair Bolsonaro foi o nome mais
votado na enquete promovida pela revista norte-americana Time: certamente
suas falanges cibernéticas trabalharam duro para entupir de votos o site de
votação.
Faz
lembrar aqueles antigos concursos de “Sinhazinha e Sinhozinho” das festas
juninas, que eram ganhos pela criança que mais arrecadasse vendendo “votos”,
naturalmente pelas mãos de mães, madrinhas e tias pressurosas em fazer do
queridinho ou da queridinha uma “personalidade do arraial”.
Evidente
que não será a escolha dos editores, ainda mais se derem a eles as planilhas de
votação indicando o “esquema” promocional em seu favor, mas fica a ideia de,
quem sabe, fazer um concurso de bocó do século ou de “Meu Malvado Favorito”
para ser ganho por quem se tornou uma abominação global.
Este
troço é uma ideia fixa da turma e já fizeram circular, até, uma falsa capa da Time com o “Mito” como Person of the
Year”.
Vai
ser ególatra e provinciano assim lá longe, Bolsonaro.
Devia
ter mandado o pessoal ter dado uns votinhos para o Donald Trump, também, porque
fica feio com o “chefe” você aparecer com quase o triplo dos votos, justo lá na
casa dele.
E,
depois, ainda quer tirar onda com a armação no Twitter: “agradeço aos 2.160.000
eleitores que votaram em mim. Esperamos que revista Time nos conceda, de fato,
o título respeitando o resultado das eleições”, escreveu.
Não,
Bolsonaro, os editores da Time vão exigir voto impresso.
Tijolaço.
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