Bem
cedo, aqui, falei de como Bolsonaro age como um touro furioso na
tentativa de ter sobrevida como presidente da República.
A
comparação foi imprópria, o animal que se assemelha é o dragão de Komodo,
aquele lagarto gigantesco da Indonésia que tem, em sua saliva, bactérias
letais, capazes de matar apenas pelo contato com esta baba gosmenta.
Hoje,
ao debochar de São Paulo, ao falar do desabamento de pistas da Marginal Tietê,
disse, fazendo piada”, que “semana que vem a gente conclui a transposição do
[rio] São Francisco. Em São Paulo, eu vi a transposição do Tietê”.
Para
quem comemora morte, nem chega a ser tão estranho comemorar desabamentos, de
estradas ou aqueles que mataram 11 pessoas em Franco da Rocha (provavelmente
mais, pois há 7 desaparecidos ainda), dizendo que a gente que morava ali “não
tinha visão de futuro”,
A
saliva mortal de Bolsonaro também estava nas palavras que espalhou na cerimônia
(exagerada e dispensável em meio a uma pandemia) de abertura do ano
legislativo.
Suas
falas transpõe pelo ar matéria infectante que atinge a parte da população que
encontra no ódio o consolo para suas próprias frustrações.
Na
boca de Bolsonaro, defesa da liberdade e imprensa é a das “fakenews” do
Telegram, que se recusa a cumprir a lei brasileira e servir de plataforma de
lançamento de mentiras e agressões, “harmonia entre os poderes” é só com a
submissão completa de asseclas como Arthur Lira na Câmara ou “bananões” como
Rodrigo Pacheco no e Senado e segurança é a liberação geral de armas para a sua
turma.
Tijolaço.
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