Jair
Bolsonaro, em meio ao cercadinho de fanáticos que todos os dias se monta no
Palácio da Alvorada, disse hoje que “nos próximos dias vai acontecer algo que
vai nos salvar no Brasil”.
Não
disse o que nem o porquê, exceto que “acredita em Deus”, o que não se sabe o
que tem ver com isso.
Mas
a frase anterior, que a ditadura “das canetas” é igual à ditadura das baionetas
sugere que está certo meu bom amigo Tales Faria quando disse, no UOL, que, embora sem apoio para virar a mesa institucional,
“a ameaça de que venha a promover um golpe ajuda a manter a solidez do núcleo
de seu eleitorado -esse bolsonarismo mais raivoso – iludido de que um dia as
instituições democráticas acabem fraquejando diante do “Mito”, que é como o
chefe é chamado.”
Isso
é o “lógico” da falta de lógica presidencial, a de alimentar crises
permanentemente.
O
problema é que Bolsonaro assume cada vez mais esta personalidade de líder
fanático, uma espécie de Jim Jones que ninguém sabe até onde pode
chegar, ainda mais que se encontra blindado por uma maioria parlamentar e um
Ministério Público que lhe garante a impunidade.
Bolsonaro
tornou o Brasil inteiro uma área de risco para seus cidadãos.
Tijolaço.
0 comments:
Postar um comentário