O
anúncio do aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado ontem
à noite (para valer a partir de 2ª-feira) está agitando o mercado financeiro
esta manhã.
O
dólar, agora há pouco, superou os R$ 5,34 , um nível até um pouco maior do que
o do dia 8 de setembro, quando a tesão provocada por Bolsonaro – o “barulho
político ao qual Guedes atribuiu a alta do dólar.
A
Bolsa, em queda de 1,6%, também ultrapassou a mesma cotação em baixa daquele
dia.
O
mercado financeiro parece ter se convencido de que o bolsonarismo, apesar de
jurar de pés juntos que o “teto de gastos” não será violado, prepara-se para
fazê-lo.
Esta
gente não é boba e procura se proteger na moeda norte-americana, porque sabe do
cenário sombrio que temos.
Até
para os leilões de privatização, que são uma bala muito doce, pela necessidade
do governo fazer dinheiro cash a coisa está esquisita e o Valor
Econômico diz que “Instabilidade política pode afugentar novos grupos estrangeiros
dos leilões de infraestrutura“.
Bolsonaro quer, com os R$ 2,4 bilhões que a nova alíquota do IOF vai gerar pagar já em novembro o Bolsa Família de 300 reais, o que será bom para gente que precisa, mas pode, com isso, acelerar a marcha já descontrolada da inflação, que tira de muito mais gente aquilo que o auxílio que o auxílio dará.
Tijolaço.
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