Não
é a praia deste blog, mas se tornou público e, portanto, vira relevante para a
política.
E
tudo vai tomando velocidade, porque os grandes jornais estão repercutindo as
denúncias do ex-funcionário dos gabinetes dos filhos de Jair Bolsonaro de que
80% dos seus vencimentos eram apropriados pela família e, agora, com questões
escabrosas envolvendo disputa por bens, com lances rocambolescos de furtos de
cofres e outras, ainda mais baixas.
Tudo
com o glacê do bolo: o envolvimento pessoal da primeira-família com
lobistas que praticaram ou tentaram praticar no Ministério da Saúde.
Mais
importante que as notas, na maioria discretas, que a grande imprensa publica, é
o quanto isso virou “treta” no território predileto do presidente, as redes
sociais.
Nelas,
enquanto o “ultimato” presidencial aos ministros Alexandre de Moares e Luiz
Roberto Barroso tem pouco efeito, rachadinhas, desvios conjugais e até a
“vingança” de João Doria contra as baixarias de Jair chamando-o de “calcinha apertada”,
executada pela boca de seu agora Secretário Rodrigo Maia, duvidando da
heterossexualidade de Bolsonaro.
Absolutamente
irrelevante, mas vejam o nível da “nova política” e da família que se tornou
dona do poder no Brasil para “moralizar” o país.
O
“barraco” bolsonarista, pelo qual não se pode culpar a mídia, porque não são
histórias anônimas, mas declarações de quem privou, durante anos, com a
intimidade da família, atinge em cheio sua a imagem.
O
mundo cão que eles viviam apontando estava também no espelho, como ocorre,
quase sempre, com os moralistas.
Quando
se transforma moral do comportamento privado em argumento político, ela vira
uma bumerangue.
Tijolaço.
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