“Nem Lula, nem Bolsonaro”.
As
faixas, cartazes, bonecos e gritos de manifestantes da dos atos meia-boca de
hoje são, para quem quiser ver, onde está a mira dos grupos de direita que
foram a lenha que alimentou o caldeirão de onde nos veio a monstruosidade que
nos governa.
Só
mesmo a recaída da antiga musa da “massa cheirosa”, Eliane Catanhede para,
diante disso, ainda acusar PT e PSOL de “dividirem” a oposição Aguarda-se dela,
mais tarde, o comentário sobre a dancinha tipo ilariê do governador
de São Paulo como símbolo da seriedade de nossas preocupações com Bolsonaro.
Mas,
aos fatos.
Exceto
por vaias de um pequeno grupo de integrantes do PCO, nas várias manifestações
antibolsonaro, algum cartaz contra Ciro Gomes, ou debochando do MBL, ou
criticando Mandetta, ou com qualquer agressão aos “arrependidos” que delas
participaram ou desejaram participar?
Buscaram
comparações com as diretas-já, mas alguém pode imaginar a Candelária
com um boneco de Tancredo como presidiário ou um “Nem Ulysses, nem Figueiredo”?
Até o Quércia, flor difícil de cheirar, era tratado com urbanidade por todos.
Nas diretas,
a eleição direta e livre do presidente estava em primeiro lugar, divergências e
embates, depois. Não é o que se viu e ceder a estas agressões explícitas e
gratuitas seria indigno de quem precisa presidir o Brasil.
A
parcela mais politizada do povo brasileiro percebe isso e explica, em grande
parte, a baixa adesão aos atos.
Apesar
disso, esta baixa adesão vai refrear este tipo de atitude, exceto nos suicidas
políticos.
E
não por generosidade ou lucidez, mas porque Bolsonaro permanece, apesar dos
muxoxos de alguns de seus seguidores, no controle da direita.
Os
votos arrependidos não os levarão a lugar algum.
Tijolaço.
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