O
lobista Marconny Faria, investigado pela CPI da Covid como um dos
intermediários da Precisa Medicamentos na venda frustrada das vacinas indianas
Covaxin, dizem as repórteres Constança Rezende e Raquel Lopes, da Folha, atuou para ajudar o filho mais novo do presidente,
Jair Renan Bolsonaro, a registrar a marca empresarial e a abrir a Bolsonaro
Jr Eventos e Mídia, com capital social de R$ 105 mil e dedicada, em tese,
a organizar “feiras e congressos”, com sede no Estádio Mané Garrincha, em
Brasília.
Os
diálogos entre Jairzinho e Marconny foram obtidos pela Polícia
Federal, em investigação aberta há meses no Pará, para apurar irregularidades
na nomeação da direção do Instituto Evandro Chagas, do Ministério da Saúde. Das
negociações participou também Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente e mãe
de Renan, com o qual divide uma mansão no Lago Sul, em Brasília.
Marconny
diz ao filho do presidente que vai resolver “as questões dos seus contratos” e
usa seu advogado, William de Araújo Falcomer dos Santos, o mesmo que defende o
lobista na CPI.
Já
há um inquérito na Polícia Federal para apurar possível tráfico de influência e
lavagem de dinheiro da empresa do “Filho 04”.
E
a ligação Renan-Marconny reacendeu as especulações de que ambos estiveram num
churrasco na casa da advogada eleitoral do presiedente da República e mais um
lobista da empresa, José Ricardo Santana, comemorando o fechamento do contrato
com o ministério, à época dirigido por Eduardo Pazuello.
Onde
há uma maracutaias acaba aparecendo um dos filhos numerados…
Tijolaço.
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