Manaus,
o fim do auxílio-emergencial e a novela das vacinas fizeram a aprovação a Jair
Bolsonaro despencar, diz a pesquisa feita pelo Instituto Ideia por encomenda da
revista Exame.
Em
uma semana, de 14 a 21 de janeiro, o presidente perdeu onze pontos de aprovação
( queda de 37% para 26%) e ganhou sete em reprovação, passando de 37% para 45%.
Ninguém
procure outra razão para a aparente conversão do governo à preocupação com
vacinar a população.
Nos
próximos dias, outras pesquisas devem confirmar agravar este quadro negativo
para o bolsonarismo. E, agravar muito, a confirmarem-se as perspectivas de
agravamento da pandemia, as interrupções no programa de vacinação e com o
inevitável declínio das atividades econômicas.
A
pesquisa também dissipa a ilusão de que João Doria, por conta da inegável
vitória que obteve com a Coronavac, única em condições de atender, ainda que
embrionariamente, as necessidades. De acordo com o levantamento, 8% atribuem a
ele o mérito pela vacinação, mesmo percentual que o atribuem, somados, a
Bolsonaro (3%) e a Eduardo Pazuello (5%).
59%
dão este mérito a quem o merece: a comunidade científica (32%), ao Butantan e
Fiocruz (24%) e ao povo brasileiro (13%).
A
situação do governo, em franca deterioração, certamente não vai deixar
acomodados os agentes políticos.
Bolsonaro
está espremido e covardes e loucos, nesta situação, costumam afundar quando o
mar fica revolto.
Tijolaço.
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