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Sputnik V já está em uso na Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai. No
Brasil, a farmacêutica União Química apresentou pedido para uso emergencial
para 10 milhões de doses.
O
ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta
quarta (20) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) preste
informações sobre o andamento do pedido de uso emergencial da vacina Sputnik V,
desenvolvida pela Rússia.
Lewandowski
vai utilizar as informações da agência para decidir sobre um pedido do governo
da Bahia. O Estado requer ao STF autorização para utilizar as vacinas que
contratou (50 milhões de doses) independente da aprovação da Anvisa.
O
pedido tem como respaldo uma medida provisória que prevê uso de vacinas
aprovadas por agências sanitárias estrangeiras e a Organização Panamericana de
Saúde (Opas).
“Considerada
a afirmação do autor [governo da Bahia], feita na petição inicial, de que já
foi requerida a autorização temporária para uso emergencial da vacina Sputnik
V, informe, preliminarmente, a Anvisa, no prazo de até 72 (setenta e duas)
horas, se confirma tal afirmação e, em caso positivo, esclareça qual o estágio
em que se encontra a aprovação do referido imunizante, bem assim eventuais
pendências a serem cumpridas pelo interessado”, escreveu o ministro.
A
Sputnik V já está em uso na Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai. No
Brasil, a farmacêutica União Química apresentou pedido para uso emergencial
para 10 milhões de doses que estão prontas e viriam da Rússia.
A
Anvisa teria alegado que apenas vacinas com estudos clínicos em andamento no
Brasil podem ter essa autorização.
GGN
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