Augusto
Aras, procurador-geral da República. Foto: Reprodução
Portaria assinada nesta sexta-feira permite acesso de informações aos integrantes do Ministério Público Federal pelo Brasil.
Uma
portaria assinada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, permite
compartilhamento interno das informações obtidas em investigações realizadas
pelo Ministério Público Federal, incluindo dados sigilosos da operação Lava
Jato.
Apenas
o arquivo da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba (PR) possui um total de 1000
terabytes, que estão em poder da Sppea (Secretaria de Perícia, Pesquisa e
Análise), órgão da PGR (Procuradoria-Geral da República).
No
caso do banco de dados da Lava Jato, estão reunidas informações (parte delas
sigilosa) de pessoas e empresas, incluindo os acordos de delação premiada e de
leniência. O procurador que estiver trabalhando em determinada investigação
poderá acessar os arquivos em busca de elementos.
Para
isso, será necessário formalizar e justificar o pedido e, quando o pedido for
aprovado, a Sppea fará a pesquisa e o encaminhamento de um relatório ao
solicitante. A distribuição também pode ocorrer por iniciativa do procurador
responsável pelo ofício onde os dados estão vinculados.
Segundo
o jornal Folha de São Paulo, a ideia foi anunciada por Aras no final do ano
passado, e assinada nesta sexta-feira (08/12) em conjunto com a
corregedora-geral do MPF, Elizeta Ramos, regulamenta como será o recebimento, o
armazenamento e o compartilhamento das informações.
Do GGN
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