O
pronunciamento de Joe Biden na Casa Branca, para anunciar novas medidas – e,
sobretudo uma nova atitude – do governo norte-americano contra a Covid-19.
Biden
não pintou um quadro cor-de-rosa, ao contrário: destacou que os EUA, apesar de
terem apenas 4% da população mundial, respondem por 25% dos casos da doença e
por mais de 20% das mortes registradas no planeta e que estas 400 mil mortos
são mais que as vidas perdidas na 2ª Guerra Mundial.
Nada
de “a pandemia está no finzinho”: Biden antecipou que a marca de meio milhão de
mortos será alcançada no mês que vem.
Ao
contrário do que ocorre hoje – e do que é a tradição federalista dos EUA –
anunciou a presença direta do Governo Federal na execução da vacinação, com a
abertura de centros de vacinação e acompanhamento direto da União no andamento
das iniciativas dos estados em matéria de imunização.
Disse,
ainda, que vai usar a legislação que permite ao governo requisitar ou reter em
território nacional de insumos e equipamentosv- materiais de testes, seringas e
vacinas – necessários a cumprir a meta vacinal.
Foi
impossível não sentir vergonha de não termos aqui um governante capaz de chamar
a si a responsabilidade do combate à pandemia e que, avisando que “as coisas
vão piorar antes de melhorar”, mas que sem um “esforço de guerra” não se
vencerá a doença.
O
plano federal de enfrentamento da pandemia, que Biden lançou hoje pode ser lido
no site da Casa Branca.
Tijolaço.
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