O
dinheiro que o Tribunal de Contas da União mandou que os procuradores da Lava
Jato de Curitiba devolvessem aos cofres públicos ,por diárias falsas recebidas
ao longo de toda a operação é, em grande parte, resultado da atuação do
corajoso jornalista Marcelo Auler, que denuncia, desde 2017, a farra de passagens e diárias a que os
membros do Ministério Público se entregaram à custa do dinheiro público.
Só
de janeiro a agosto daquele ano, informou, quase meio milhão de reais de
diárias foram pagos a vários procuradores que. embora residissem na capital
paranaense recebiam como se estivessem “em viagem”.
Fazem
parte do grupo Antonio Carlos Welter, Carlos Fernando dos Santos Lima, Januário
Paludo, Orlando Martello Junior, e Diogo Castor de Mattos, aquele que foi
demitido por ter se valido de um “laranja” para custear um outdoor de
promoção da trupe.
Deltan
Dalagnol e Rodrigo Janot, que aceitaram montar um esquema de favorecimento dos
colegas.
No
caso de Deltan, porém, há igual farra de outra maneira, que ainda não teria
sido avaliada pelo TCU. Deltan é de Curitiba, mas percorria o Brasil com
passagens subsidiadas pelo Erário, para fazer proselitismo por todas as partes
do Brasil e até do exterior.
A
turma de Moro, em alguns casos, teve diárias em torno de R$ 500 mil, cada, fora
as passagens durante a suposta investigação.
A
teimosia de Marcelo Auler, escavando e insistindo no tema, enquanto a grande
imprensa tratava a Força Tarefa como deuses da moral. Que, como se vê, é
imoral.
Tijolaço.
0 comments:
Postar um comentário