Nem
a crise hídrica explica que haja tão pouca luz na cabeça dos empresários
brasileiros que, além de tudo o mais que representa internamente (elevação de
renda e do consumo), Luís Inácio Lula da Silva é um bom negócio para as
raquíticas incursões das empresas brasileiras nos mercados mundiais?
Bolsonaro,
com todo o poder e protocolos que reúne como presidente, passou como um anão
pela mesma Europa onde, todo dia, o ex-presidente Lula dá demonstrações
seguidas de prestígio e relacionamento, mesmo tendo deixado o cargo há 11 anos
e sido alvejado por uma intensa campanha judicial de acusações.
Conversou
durante uma hora com o futuro chanceler alemão, Olaf Scholz, que Bolsonaro
ignorou ao encontrar no G-20 porque, simplesmente, nem sabia quem era.
Foi
aplaudido de pé no Parlamento Europeu, enquanto Bolsonaro era deixado de lado
pelos líderes europeus reunidos em Roma,
Hoje,
terá audiência com Emmanuel Macron, presidente da França; amanhã, com o
primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, conversar sobre os empecilhos aos
acordos econômicos com a União Europeia.
Enquanto
isso o outro se move, visivelmente apatetado, nos salões dos emires e sultões
e, na falta de assuntos concretos para comentar, vai anunciando aumentos não se
sabe de quando e não se sabe para quando.
É
o que se escreveu aqui sobre “fazer diferença”.
Mas
a nossa classe dirigente parece preferir vender o país no sentido literal,
mesmo.
Tijolaço.
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