E
o tucano virou mico nas prévias – “pausadas” ou adiada, vai-se lá saber – high
tech do PSDB.
O
problema tecnológico, se houve, é indesculpável num processo que teve meses de
preparação e nem sequer envolvia números de milhão, nem de centenas de
milhares: eram apenas 40 mil votos remotos, ou , se quisermos comparar, os de
uma cidade de 100 mil habitantes.
Mas
não é o essencial: é que se trava uma guerra pelas ruínas do tucanato em São
Paulo, pois fora dali não há o que justifique um conflito de vida ou morte como
o que se travou.
É
lá, como em nenhum outro lugar, que se imaginou que se poderia ter um Brasil
rico e moderno ainda que em quase todas as outras partes do Brasil as
estruturas arcaicas fossem o suficiente para sustentar as elites que que se
alimentam de um modelo excludente e as classe médias que bicam, vorazes, seus
farelos.
Ao
longo desta semana, seja lá como for, o a Batalha de Itararé do Aplicativo terá
uma solução e tudo indica que terá de ver a “vitória” de João Dória porque,
sendo posto como “perdedor”, as confusões do processo eleitoral já lha dão a
condição de recusar um resultado adverso e, como no capitalismo atual, buscar
uma fusão ou incorporação – destas, com “acordo de acionistas” – com outra
força política, possivelmente Sergio Moro, com quem afetos pregressos não foram
raros.
O
outro lado tenderá para Bolsonaro, a depender de Aécio Neves e, ao que parece,
é de Aécio de quem dependerá, pois Eduardo Leite não tem apoio próprio que lhe
permita manter seu lado unido.
Ao
partido – ou ex-partido partido – nem sequer resta um posicionamento firme de
seus “pais fundadores” ainda vivos: FHC e Serra escafederam-se do processo.
Como
na letra do carioquíssimo Noel Rosa, o paulistíssimo PSDB morre hoje “morre
hoje sem foguete/Sem retrato e sem bilhete/Sem luar, sem violão”.
Tijolaço.
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