A
onda de histeria, que garante lugar de “herói da mídia” a qualquer um que adira
a irracional campanha de punição aos russos , importe ou não a evitar o avanço
da guerra na Ucrânia ganhou um marco do ridículo na notícia publicada à tarde
pela rede de televisão NBC, norte-americana: a proibição da
inscrição de qualquer gato russo nos livros da Fédération Internationale
Féline, na França.
Os
gatos azuis da Rússia são um dos tipos preferidos de criadores mas, ao que se
saiba, não são um item relevante na pauta de exportações russas, nem têm
orientações ideológicas pró ou anti-Putin.
Como
é ridículo o boicote às vodcas que se iniciou nos Estados Unidos. Segundo a Folha, “para as autoridades e empresas americanas e canadenses,
retirar as marcas russas das prateleiras e dos cardápios é um símbolo valioso
de apoio à Ucrânia e uma forma visível de rejeição internacional a Moscou pela
invasão”, atendendo a “apelos” de políticos demagogos.
Outras
notícias, claramente propaganda de guerra, são transmitidas com foros de
verdade, como esta de que a Ucrânia está convidando mães russas a irem ao país buscarem
filhos prisioneiros. Imaginem só as senhorinhas viajando milhares de
quilômetros, atravessando fronteiras altamente vigiadas, chegando a Kiev,
pegando o rebento e fazendo a viagem de volta, de novo passando em dúzias de
barreiras e ponto de controle militares dos dois países…
Bem,
mas sempre dá para pedir à produção para arranjar uma velhinha simpática, com
direito a cenas de choro e “ai, ai, ai”, se aproveitando do drama humano que é
cair prisioneiro de um inimigo de guerra.
Logo
poderemos parar de falar em fake news, porque fake e news serão
pleonasmo…
Tijolaço.
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