A
repórter Julia Chaib, da Folha, publica que “o presidente da Petrobras, general
Joaquim Silva e Luna, recebeu nesta segunda-feira (28) a comunicação de que
deixará o comando da estatal”.
Não
é inesperado, embora deva levar ainda alguns dias, para que o cadáver político
do general não se amontoe ao de Milton Ribeiro, o ex-ministro da Educação.
Mas
a informação que vem em sua reportagem é de apavorar: “Em seu lugar, deve
assumir Adriano Pires, atual diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura”.
Pires
é um dos mais ferrenhos inimigos da ideia do controle estatal sobre o petróleo
e, há poucos dias, escreveu, no Poder360, que “Solução final para preços dos combustíveis é
privatizar a Petrobras.”
Ele
é um sujeito reacionaríssimo, participa do malsinado Instituto Millenium e
esteve na Agência Nacional do Petróleo no período em que, durante o governo FHC
e fez campanha aberta para abolir a lei da partilha do pré-sal e
a obrigatoriedade de 30% da participação da empresa brasileira na exploração
daquelas jazidas ultraprofundas.
Mesmo
apenas por alguns meses, Pires é uma ameaça para a sobrevivência da grande
empresa brasileira e para sua recuperação para o povo brasileiro.
Tijolaço.
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