quinta-feira, 4 de junho de 2020
COM 1/4 DOS NOVOS CASOS DE COVID-19 E OS PILATOS QUEREM ABRIR TUDO, POR FERNANDO BRITO
quarta-feira, 3 de junho de 2020
O PACTO NACIONAL, A PONTE PARA O FUTURO, E A RESISTÊNCIA DE LULA, POR LUIS NASSIF
terça-feira, 2 de junho de 2020
MORRE O BURITIENSE VESPA DO DOMICIANO AOS 78 ANOS
A CAVALGADA DA MORTE NÃO É O DESTINO DE UM PAÍS, POR FERNANDO BRITO
segunda-feira, 1 de junho de 2020
XADREZ DA CASSAÇÃO DE BOLSONARO E A INCÓGNITA MILITAR, POR LUIS NASSIF
NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DO COMERCIANTE BURITIENSE ALMIR RAPOSA AOS 66 ANOS
FALTA UM GESTO PARA SERMOS “70%” E ESTARMOS #JUNTOS, POR FERNANDO BRITO
A S TROPAS DE BOLSONARO EM AÇÃO, POR FERNANDO BRITO
domingo, 31 de maio de 2020
ATO ORGANIZADO PELA GAVIÕES DA FIEL UNE TORCEDORES DE TODOS OS TIMES CONTRA FASCISMO DE BOLSONARO
STF E TSE TERÃO QUE ACELERAR A CASSAÇÃO DE BOLSONARO, POR LUIS NASSIF
Por
tudo isso, o STF e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) terão que rever sua
agenda. A demora em decidir sobre os destinos de Bolsonaro servirá para
alimentar ainda mais a serpente da guerra civil.
Por
tudo isso, o STF e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) terão que rever sua
agenda. A demora em decidir sobre os destinos de Bolsonaro servirá para
alimentar ainda mais a serpente da guerra civil.
PREMISSA 1 –
Bolsonaro não vai parar até dar o golpe ou ser deposto.
PREMISSA 2 –
a cada dia que passar, sem reação, as milícias bolsonarianas se tornarão mais
atrevidas. Ontem e hoje as manifestações em frente ao STF (Supremo Tribunal
Federal) foram de ameaças explícitas aos Ministros, especialmente a Alexandre
de Moraes. Ou seja, o inquérito para coibir os abusos digitais está sendo
enfrentado com ampliação da violência presencial. No limite, haverá atentados
por parte de grupos paramilitares. Há pelo menos três manifestações nesse
sentido, o grupo de Sara Winter, os neonazistas reunidos ontem na Paulista e
associações de defensores de armas.
PREMISSA 3 –
até por efeito demonstração dos Estados Unidos, se ampliarão as manifestações
anti-Bolsonaro. Por isso, aumentam as possibilidades de grandes conflitos de
rua, com envolvimento cada vez maior ds batalhões de choque das Polícias
Militares, criando uma simbiose preocupante com os movimentos de ultradireita.
Hoje
foi o ensaio do que virá pela frente. Bolsonaro comparecendo às manifestações,
o Terça Livre dobrando a aposta contra o Supremo, Sara Winter juntando
milicianos na frente da corte.
Por
tudo isso, o STF e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) terão que rever sua
agenda. A demora em decidir sobre os destinos de Bolsonaro servirá para
alimentar ainda mais a serpente da guerra civil.
A
próxima semana mostrará essa mudança no ritmo dos trabalhos.
Do GGN
CELSO DE MELLO ROMPE O ‘MIMIMI’ E ABRE RUPTURA COM BOLSONARO, POR FERNANDO BRITO
Nada
foi mais importante, nos últimos tempos, que a mensagem de Celso de Mello aos
demais ministros do Supremo Tribunal Federal, que mencionei no post anterior,
marca a ruptura total entre o STF e o governo Bolsonaro.
Ao
acusar Jair Bolsonaro de executar um plano de tomada de poder semelhante ao de
Adolf Hitler, o decano da Suprema Corte traçou uma linha de demarcação não só
entre seus colegas como, também, em relação ao Parlamento.
Ao
contrário do mimimi de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, o velho juiz agiu com
altivez e, a meses de deixar a cátedra do Tribunal deu um sinal inequívoco de
que a omissão será igual à cumplicidade com o avanço fascista.
Não
lançou uma luva, deu uma bofetada, como a ocasião exige.
Mello
porta-se como Churchill em lugar de Neville Chamberlain: ambos conservadores,
mas um deixa claro que não há tergiversação ou pacto possível com o nazismo.
Pode,
é certo, haver intuitos provocadores em alguns dos participantes dos atos
antibolsonaro acontecidos hoje, mas eles correspondem nos ao sentimento das
ruas e vão crescer.
A
oposição de esquerda – e agora já existe uma oposição de direita definida –
precisa assumir seu papel neles, com ou sem pandemia.
Porque
eles vão crescer, seja pela rejeição à direita aos propósitos golpistas de
Bolsonaro, seja pelo estresse em que está uma sociedade insegura e amedrontada,
mas é preciso não deixar que descambem para uma violência juvenil, que levem
água ao moinho da repressão.
Neste
sentido, a mensagem de Celso de Mello, direta e inequívoca, mostra que há
espaço para o caminho da legalidade e que ela não protege o golpismo nazista,
mas o condena, inapelavelmente.
Do Tijolaço
UM ASNO A CAVALO EM DISPARADA E A LOCKED DE CELSO DE MELLO, POR FERNANDO BRITO
Jair
Bolsonaro deu hoje mais um passo para o golpe.
Talvez,
porém, um passo em falso, porque está evidente que Bolsonaro está provocando o
confronto, bem simbolizado na entrada a cavalo na Praça dos Três Poderes.
É
evidente para todos que Bolsonaro tem consigo uma minoria. Expressiva,
aguerrida, fanática, mas ainda assim uma minoria.
Contra
ele, uma oposição que, até aqui, vinha tímida, clara e que, neste final de
semana , colocou a cara com vários movimentos.
Que,
nos dois últimos dias, se excitou com as imensas manifestações antirracistas
nos Estados Unidos e acabou mostrando que, mesmo em meio à pandemia, a rua é o
único lugar da política.
Preparem-se
porque, em poucos dias, elas voltarão, mesmo com a flagrante opção da polícia –
bolsonaristíssima – de reprimir as manifestações antigoverno, enquanto organiza
e apoia as marchas fascistas, sem que elas tenham – ainda- nenhum .
De
seu lado, a conversa fiada de Bolsonaro de dar “passos atrás”, se ainda
convencia alguém, mostrou-se totalmente mentirosa.
Ele
quer o confronto violento e, ao que parece, o terá.
Não
adianta que Bolsonaro avance a cavalo seguido por sua tropa de zumbis, haverá
resistência, e crescente.
A
declaração do decano do STF, Celso de Mello, indica que será feita em nome da
Justiça, com toda a legitimação que isso traz.
Sem
meias palavras quanto à natureza nazista do que estamos vivendo:
“Guardadas
as devidas proporções, o ‘ovo da serpente’, à semelhança do que ocorreu na República
de Weimar (1919-1933) parece estar prestes a eclodir no Brasil”, diz ele. “É
preciso resistir à destruição da ordem democrática, para evitar o que ocorreu
na República de Weimar quando Hitler, após eleito pelo voto popular e
posteriormente nomeado pelo presidente Paul von Hindenburg como chanceler da
Alemanha, não hesitou em romper e em nulificar a progressista, democrática e
inovadora Constituição de Weimar, impondo ao país um sistema totalitário de
Poder”
É
disso que se trata: da implantação de uma ditadura nazista.
Em
plena epidemia, não demora que as ruas se encham.
Até
agora, era apenas a legião de zumbis.
Não será mais ela, apenas.
Do Tijolaço
sábado, 30 de maio de 2020
A PÓS-HISTÓRIA É O RETORNO A PRÉ-HISTÓRIA, POR FERNANDO BRITO
Ao
final da era Reagan-Tatcher e do aparente triunfo final do liberalismo, vestido
de neo, um de seus ideólogos, o norte-americano Francis Fukuyama, lançou a
“obra magna” daquele período: O Fim da História.
O
mundo, agora, era unipolar: caíra a União Soviética, o socialismo passara a ser
unanimemente aceito como arcaico, o modo de produzir e de viver era o da
democracia formal e o da tecnologia, suficientes para garantir bens e direitos
em abundância e abolir as disputas sociais.
Em
consequência, abolir as disputas políticas e os instrumentos pelos quais, até
ali, elas se expressavam, os partidos e ideologias. Um e outro foram expurgados
como velharias e progressivamente perdendo o sentido que tiveram, ao longo do
século 20, como molas propulsoras do desenvolvimento social. O grito de Cazuza,
em seu clássico Ideologia, eu quero uma pra viver é, com a
sensibilidade dos poetas, o grito desesperado de uma geração – a minha – que
assistiu ao enterro do que passou a ser quimera.
A
história, porém, é como a Hidra grega, rebrota. A noite que passou, nos Estados
Unidos assolados pela dor, pelo desemprego, pela súbita evidência de que o
passado, de outras formas e com outras gerações, ressurge para que siga em
frente a longa marcha da civilização.
Ou
os protestos que percorreram, como um rastilho de pólvora, os Estados Unidos
não são netos das marchas pelos direitos civis dos anos 60, que projetaram a
figura heroica de Martin Luther King como símbolo da luta contra o racismo?
Mas,
como o neoliberalismo e e seu ferramental de mídia destruíram partidos,
ideologias e política, esta erupção explode sem direção, confusa, pronta para
ser instrumentalizada contra seu próprio sentido, como ocorreu aqui, anos
atrás.
Trump,
não se iludam, vai agarrar-se à bandeira do restaurador “de lei e da ordem”,
como aqui se agarram os defensores da “ordem sem progresso”.
A
ânsia por civilização tem de ser combustível para a mudança, não desculpa para
a barbárie.
PS:
Não tinha visto ao escrever, mas a capa da Time é simplesmente o resumo da
história, veja:
Do Tijolaço
quinta-feira, 28 de maio de 2020
SAIBA COMO CONTESTAR RESULTADO DO CADASTRO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL
Caso o aplicativo ou o site informem outro motivo, a contestação ou a retificação de dados num novo cadastro não poderá ser feita. A vice-presidente da Caixa explicou que os dados informados pelo cidadão para iniciar o novo cadastro deverão ser iguais aos da Receita Federal. As últimas versões do aplicativo permitem o uso de documentos como carteira de motorista, carteira de trabalho e passaporte para o cadastro. Nas primeiras versões, só era possível apresentar a carteira de identidade.
A tela de abertura do aplicativo exige CPF, nome completo, data de nascimento e nome da mãe. Caso o usuário tenha mãe desconhecida nos dados da Receita, deverá marcar a opção, que aparece no aplicativo. As regras de pedido e de contestação são definidas pelo Ministério da Cidadania. A Caixa apenas executa o pagamento.